sábado, 24 de março de 2007

AMORES EXPRESSOS

Mais uma polêmica no mundo das letras verde-e-amarelas.
Ainda estou me divertindo com toda a pancadaria verbal a respeito desse assunto, que começou aqui, num post que alcançou a mastodôntica marca de quatrocentos e poucos comentários, seguidos por mais duas centenas em dois subsequentes. Cecília Gianetti, uma das contempladas, já se manifestou aqui e aqui. Daniel Galera, bem mais subjetivo, também o fez, aqui. Santiago Nazarian, que, segundo alguns, deveria estar na lista, deu seus dois centavos aqui. Sérgio Santana, que vai, e Marcelo Mirisola, que não, também, aqui e aqui, respectivamente. E basta consultar nosso oráculo digital para ver que a discussão já se espalhou por aí.
Meu pitaco:
Achei o maior barato. O projeto, digo. Nem entro no mérito da escolha dos participantes. Há gente ali de quem não gosto (literariamente falando, claro), há gente ali que admiro e há gente que desconheço. Mas, como em toda seleção feita por outra pessoa, seja ela um time, seja ela uma coletânea, haverá pontos de discordância.
E, é dinheiro público? Sim, uma parte pelo menos é. Mas, e daí? Será que se esse dinheiro não fosse mesmo "desperdiçado" com a Liga Extraordinária (que é como o grupo dos 16 já foi apelidado) iria reverter à população de alguma maneira? De verdade? Porque sinceramente, como pagador de impostos, não tenho visto isso acontecendo, e prefiro que meu dinheiro ajude a bancar a viagem de 16 artistas, de onde pode sair alguma coisa que preste, e - como bem observou alguém em meio àquela caralhada de comentários - acione a máquina editorial, gerando outros impostos, do que vê-lo, mais uma vez, indo parar dentro de alguma cueca sebosa em Brasília.
Que se dê uma chance ao projeto. Se de lá não sair nada que preste, paciência, e que não se faça mais outro. Mas prefiro esperar pelo que virá, antes de sair esperneando por aí porque roubaram meu dinheiro (mais uma vez).

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