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terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Problemas na atualização do Ubuntu 16.04 para 16.10 (em máquinas virtuais)

Até alguns meses atrás, usei um computador bem surrado, rodando Mint Linux 13.

Ele ainda está vivo e passa bem.

Agora minha máquina atual está com dual boot entre o Windows 10 (que veio com ela) e o Ubuntu 16.04.

Estive muito tempo afastado do Ubuntu, mas o tempo está fazendo eu me acostumar ao Unity, então voltei a investigar o que se passa na distro GNU/Linux mais famosa do pedaço e que, verdade seja dita, me trouxe de volta ao mundo do Linux, já há alguns anos.

No geral, uso as versões LTS até que o suporte expire. Daí troco para a LTS mais nova, e assim por diante.

Mas como não sou de ferro, gosto de saber das novidades. Então mantenho algumas máquinas virtuais por perto, com as versões mais atuais do sistema.

O Ubuntu é uma das poucas distros que tem uma ferramenta de atualização automática (deixo de fora distros que são atualizadas no esquema rolling release).

Tentei atualizar algumas dessas máquinas virtuais, utilizando a ferramenta padrão do Ubuntu, e tive diversos problemas.

Tentei atualizar máquinas criadas usando tanto o VirtualBox como o VMware Player, mas acabei me concentrando no primeiro, visto que a minha ferramenta preferida.

Relato abaixo os passos que tive que dar para que essa máquina voltasse a funcionar. Talvez ajude alguém.

Todas as máquinas virtuais foram criadas com a ISO do Ubuntu 16.04.
  1. Iniciei a atualização da máquina através da ferramenta padrão do Ubuntu.
  2. O processo corre normalmente, até que a tela congela, durante a instalação dos pacotes.
  3. Forcei um reboot.
  4. Unity parou de funcionar.
  5. Descartei a máquina
  6. Fiz um novo clone da original, e reiniciei o processo, mas dessa vez não usei a interface gráfica. em vez disso, fiz a atualização pelo terminal.
    1. sudo apt-get update && upgrade
    2. sudo apt-get dist-upgrade
    3. sudo do-release-upgrade
  7. As coisas correram bem, mas lá nos finalmentes, o processo travou de novo, na descompactação do pacote libpoppler61:amd64 (0.44.0-3ubuntu2).
  8. Cancelei o processo com um Ctrl+C.
  9. Reiniciei.
  10. Embora meu papel de parede não estivesse aparecendo ao fundo. Até a tela de login, tudo ok. Mas após o login, o Unity se recusava a funcionar, e eu fiquei com uma tela que se limitava a piscar alguma coisa, de vez em quando.
  11. Reiniciei o Ubuntu, e antes de me logar, abri um console (Ctrl+Alt+1).
  12. Fiz o login, e através do comando lsb_release -a, pude confirmar que o Ubuntu já tinha sido atualizado para a versão 16.10, mas havia alguma coisa havia quebrado a interface gráfica.
  13. Forcei as atualizações novamente, através dos comandos listados no item 5 (com a exceção óbvia do do-release-upgrade).
  14. O sistema me informou que havia alguns pacotes quebrados, e que as dependências não poderiam ser baixadas. Forcei o update com o parâmetro -f.
  15. Os pacotes remanescentes foram baixados.
  16. Em certa parte dessa segunda atualização, a tela ficou toda preta. Um Ctrl+C me levou a tela de configuração da nova instalação do GRUB. Não entendi o motivo. Dei ok na opção padrão e a instalação prosseguiu de acordo com o esperado.
  17. Reiniciei o Ubuntu, e dessa vez meu papel de parede apareceu na tela de login. Bom sinal.
  18. Fiz o login. Fui recebido por uma tela negra, por alguns intermináveis segundos. Depois surgiu o desktop, normalmente.
  19. Usei a ferramenta padrão para verificar por alguma atualização remanescente. Fui informado de que ainda havia algumas atualizações quebradas.
  20. Pedi que o sistema instalasse esses pacotes remanescentes.
  21. Reiniciei, e por enquanto, está tudo bem.
Mesmo que o Ubuntu ofereça essa possibilidade de atualização automática, o consenso geral é que uma instalação limpa seja a escolha mais segura.

Eu tive problemas para atualizar uma máquina vitual que uso basicamente para testes, mas imagino as histórias de terror de usuários que passaram pela mesma situação em máquinas reais.

A título de observação, também tive problemas para atualizar outras versões do Ubuntu (Ubuntu Mate e Lubuntu), no mesmo esquema 16.04 => 16.10.

Então, o único conselho que posso lhe dar é: evite atualizar o sistema automaticamente. E poupe seu tempo atualizando entre versões LTS. Esse esquema de atualizações semestrais é intrépido demais para o meu gosto.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

UBUNTU OS X

No UDS de Orlando foi anunciado que, a partir da versão 11.04, o Ubuntu Desktop virá com a interface Unity, por padrão.

Quando houve a polêmica dos botões alguns meses atrás, não dei muita bola pro assunto e achei que os ânimos se exacerbaram à toa. Sou um keyboard cat, digo, guy, e posso ficar o dia inteiro me relacionando com o computador através do GNOME Do e de atalhos de teclado já incrustados em meu cérebro. Mesmo assim, aquilo não me parecia... certo. Os botões, naquela posição #Macbukakeska acabavam tirando minha atenção, e aquilo me incomodava. Além disso, quando que eu queria clicar num daqueles botões, ele não estava onde eu esperava. Mas um scriptzinho shell levou os danadinhos pra onde eles deveriam ficar, e costuma resolver minha vida quando eles teimam em voltar para o lado sinistro do monitor.

Acho o Unity é uma idéia muito boa para dispositivos com telas pequenas e/ou touchscreen. Contudo, não penso o mesmo em relação aos notebooks e desktops, e prevejo que o menu global à la Mac OS X vai me incomodar bem mais do que os botões canhotos. E claro, à medida em que a idade avança, minha paciência com tweaks diminui, na mesma proporção. Já estamos em 2010 e quero um sistema operacional que não me deixe notar sua presença. Só isso.

Tudo bem, vou esperar para ver. De repente, posso me surpreender. E, se não gostar, pulo fora do barco e cato outra distro que esteja mais de acordo com os meus preceitos estéticos e funcionais.

Quando Lord Shuttleworth disse que queria ultrapassar o Mac OS X em termos de eye candura, achei legal pra caramba. Porém, não sei se Canonical vai suplantar a Apple  - em termos de experiência de usuário - lançando mão das mesmas ferramentas da concorrência.

E, se for pra ficar igual ao OS X, é melhor partir direto pro Mac4Lin, não? }:)

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

OCTOMAG_MICROROBÔS_UBUNTU!

A tecnologia é pra lá de interessante: robôs cirurgiões micrométricos comandados magneticamente por um dispositivo que parece algo *bastante* AMEAÇADOR.

Agora, como todo bom devoto do pinguim, não pude deixar de reparar que a interface para essas traquitanas roda em uma versão outdated do bom e velho Ubuntu (dá pra ver lá pelos 00:57).



Sim, sim, não é nenhuma novidade o fato de utilizarem sistemas baseados em Linux em aplicações desse tipo, mas, bom, você sabe, né?

(via BotJunkie)

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

GEDIT

Nunca fui muito com a cara do gedit (assim, com minúsculas mesmo), pelo fato dele não estar nem lá, nem cá: acho ele pesado demais para trabalhos leves, e leve demais para trabalhos pesados.

Até que numa instalação limpa, funciona a contento, mas basta habilitar alguns plugins, que na minha opinião já deviam ser features, e o negócio desanda.

[Se você não faz a mínima idéia do que estou falando, imagine que o gedit é uma versão anabolizada do Bloco de Notas, do Windows]

Para muita gente essas diferenças de performance não fazem, hmmm..., diferença, mas, para mim, que passo boa parte do dia editando textos, tanto em casa quanto no trabalho, o buraco é mais embaixo.

Tudo o que eu escrevo nasce em arquivos .txt (achou que a epígrafe do blog fosse só pedantismo barato, né?), que depois é finalizado em outro programa/webapp. Emails, tópicos em fóruns, posts para blogs, roteiros, contos, relatórios, números de telefone, notas e seja lá mais o que for.

Talvez seja um resquício pavloviano de uma época em que a internet era bem mais instável, e uma conexão perdida era igual a um monte de trabalho perdido.

Pode parecer contraproducente para alguns, mas para mim é assim que funciona.

E me dá uma certa agonia clicar em um arquivo que não tem nem 1KB e esperar alguns segundos até que seu conteúdo surja na minha frente.

Então, no Ubuntu, que é onde passo a maior parte do tempo, uso o Leafpad para coisas rápidas e o Geany (substituído recentemente pelo UEX) para o trabalho pesado. No Windows, o arranjo é parecido, só que com o Bloco de Notas e o PSPad, respectivamente.

[Embora eu até seja capaz de passar uns minutos sem ouvir os beeps malditos do VIM, não conseguiria passar o dia inteiro trabalhando nele. Já tentei, sério. E o Emacs, pelo menos para mim, é carta fora do baralho]

Mas dia desses, olhando mais de perto, vi que, apesar da relativa lentidão, o gedit tem me parecido bem apetitoso quando o assunto é escrever prosa.

Gosto da visualização de impressão dele. Também há um corretor gramatical (meia-boca, mas vá lá). Interface com abas (item que devia ser obrigatório em TODOS os software do universo), snippets, contagem de caracteres e um modo fullscreen, que cai como uma luva para as viúvas do PyRoom (que se recusa a funcionar em máquinas com processadores de 64 bits).

Enfim, achei uma utilidade pra ele e vou experimentar.

Se funcionar, melhor, porque o gedit também está disponível para o Windows, e ferramenta multiplataforma é o que há.

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

DOSBOX 0.72 NO UBUNTU

O DOSBox, como o próprio nome já indica, é um emulador do DOS.

No Windows nunca tive problemas, mas no Ubuntu (uso a versão 0.72) havia um porém: as teclas direcionais não funcionavam, além dele não reconhecer o teclado comoABNT-2.

Para contornar isso no Ubuntu, acabei ficando com o DOSEmu. Mas o DOSEmu tem alguns problemas de performance com determinadas aplicações. E eu queria usar a mesma ferramenta nos dois sistemas operacionais.

Pesquisando na internet, descobri que bastava criar um arquivo .dosboxrc na Home do Ubuntu e inserir as instruções:

[sdl]
usescancodes=false

Não funcionou. Acabei deixando essa idéia de lado e continuei como DOSEmu.

Dia desses resolvi retomar esse assunto e então descobri qual foi o meu erro.

Por default, o DOSBox *não* cria o arquivo "dosbox.conf" na Home do usuário. Mas, por questões de praticidade, eu o criei.

Pois bem. Dentro do "dosbox.conf" também existe a variável usescancodes, e, por default, ela vem como true. E o "dosbox.conf" sobrescreve qualquer coisa que esteja configurada no ".dosboxrc".

Então bastou setar a variável como false no "dosbox.conf" e o problema foi resolvido.

Agora sou um feliz usuário do Visicalc e do Word 5.5.

(é brincadeira, pessoal)

P.S.: Dizem as lendas que na versão 0.73, a mais atual, esse problema já não existe mais.

sábado, 12 de setembro de 2009

VRMS

O Virtual Richard M.  Stallman é um meme/piada que só vai ter graça para determinados tipos de geeks.

Cheguei atrasado, mas eis minha, ahã, contribuição.

domingo, 2 de agosto de 2009

UBUNTU SATANIC EDITION

No início dessa semana tomei conhecimento de um assunto através dos meus feeds. Como todo bom leitor de feeds, leio os assuntos em ordem cronologicamente inversa, ou seja, notícia nova antes, notícia velha depois.

Por isso fiquei sabendo antes da retratação do site Ubuntu Brasil e só depois descobri a causa dela, um post que já foi retirado do ar, aliás, mas que consegui ler justamente por estar estocado no meu leitor de feeds.

Não vou repostar o texto para respeitar a vontade do pessoal do Ubuntu Brasil, mas não consegui enxergar nenhum conteúdo ofensivo.

O Satanic Edition já não é bem novidade. Pelo que me lembro, está na ativa desde 2006. E pelos comentários que li na época, mais os que li recentemente, presumo que, como eu, a grande maioria dos usuários do Ubuntu veja isso como uma grande piada. De mau gosto, para alguns, mas ainda sim, uma piada.

Na verdade, o UES nem chega a ser uma distro "de verdade", visto que as únicas diferenças em relação ao Ubuntu original é a sua coleção de temas e algumas músicas licenciadas sob licenças Creative Commons.

Por questões de espaço, essas músicas tomaram o lugar de algumas aplicações como o F-Spot, o Tomboy [para a alegria do movimento anti-mono], o Evolution e o OpenOffice.org.

Além disso a versão atual, batizada de 666.4, Jesus Jugular (para manter a tradição de nomes aliterados), é baseada no Ubuntu 8.04, uma versão estável (e LTS) mas, de acordo com o ciclo vital das versões do Ubuntu, já antiga. Após o 8.04 já saíram as versões 8.10 e a mais atual, a 9.04.

Ou seja, pra quem quiser, é mais prático baixar os temas e instalá-los numa versão mais recente Ubuntu do que baixar o UES e instalar essas aplicações.

Por isso achei a reação do pessoal do Ubuntu Br meio exagerada.

Na página do USE existem links para o Sabily (antigo Ubuntu Muslim Edition), e um link desatualizado que deveria cair na página do UCE (Ubuntu Christian Edition).

Ao que parece, eles pelo menos sabem seu lugar na ordem das coisas.

P.S.: O que o pessoal parece ter esquecido, tanto os "satanistas" do UES quanto os que se sentiram ofendidos, é que, apesar de (quase) todo o software que compõe o sistema operacional ser livre/open-source, o Ubuntu é uma MARCA REGISTRADA da Canonical, a empresa que fundou o projeto Ubuntu e que hoje é sua principal patrocinadora.

E assim como aconteceu com o antigo Ubuntu Muslim Edition - hoje Sabily - presumo que, caso o assunto ganhe proporções incômodas (o que parece não ter acontecido até hoje) a Canonical vá tomar alguma providência para desvincular a sua marca da distro em questão.

P.P.S.: O engraçado é que o imbróglio com o atual Sabily nem foi por causa da palavra Ubuntu", mas sim da palavra "Edition".

sexta-feira, 17 de abril de 2009

UBUNTU 9.04

Só para você não esquecer:

domingo, 5 de abril de 2009

PORTABLE UBUNTU




Fiquei meio sem entender qual seria a verdadeira utilidade disso, além, é claro, de servir como mais uma vitrine para o Ubuntu.

Mas achei a idéia simpática. Só não testei por aqui porque, ao que parece, o arquivo que baixei estava corrompido. Depois tento novamente.

sábado, 8 de novembro de 2008

PIDA



A gente vai ficando velho e começa a achar graça em cada bobagem...

E, antes que me perguntem, o PIDA é isso aqui.

sexta-feira, 5 de setembro de 2008

INCLUSÃO DIGITAL

(Estou na minha linux-vibe sazonal, então não reparem se ficar muito repetitivo, certo?)

O lance é que a minha esposa comprou um computador novo uns tempos atrás. Sempre temos dois desktops em casa. O dela, e o que costumava ser meu, e que agora é do meu filho. De anos em anos a gente compra um novo, que fica com ela, e o dela passa para mim (agora meu filho), e a gente sempre doa o mais antigo.

A bola da vez foi um Pentium 4 com 512 de RAM e sei-lá quanto de HD. Uma configuração que vai atender a maioria das necessidades de qualquer um que use um computador. E quem recebeu o computador foi uma pessoa que trabalha conosco.

Antes disso, tive que, obviamente, formatar a máquina. Pelo pouco que conversamos, tanto ela quanto os filhos não têm muito contato com computadores. E foi aí que me deu o estalo: por que não?

Uma das maiores barreiras em relação ao Linux são justamente os velhos hábitos dos usuários-padrão, que, até por já terem se habituado com o Windows por anos e anos, não se sentem seguros nem motivados a trocar uma ferramenta que já conhecem relativamente bem por uma na qual terão que aprender bastante coisa.

Enfim, instalei o Ubuntu 8.04, fiz as configurações necessárias: instalei o Flash para que eles pudessm ver vídeos na internet, jogar, etc; troquei o OpenOffice default (em inglês) pelo BrOffice, instalei as fontes default da Microsoft e fiz mais alguns ajustes. A única coisa que não funcionou a contento foi o Compiz. Infelizmente não tive tempo para checar isso, mas do jeito que o micro ficou já estava de bom tamanho.

Detalhe: eu não falei absolutamente nada sobre o sistema operacional. Simplesmente entreguei a máquina.

Como praticamente não fiquei em casa desde que fiz isso, não sei se eles gostaram ou se alguém já arrancou o Ubuntu fora. Na verdade, estou bem curioso. Dentro em breve pergunto e descubro.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

DE VOLTA AO DUAL-BOOT

Pois é. Quase um mês depois de dar início ao meu “Experimento U”, me vi sem saída e acabei tendo que retornar ao bom e velho XP. Ou melhor, ao bom e velho dual-boot.

Como já disse antes, não partilho do mesmo ódio patológico que certos usuários têm por programas pagos. Num caso como esse, costumo ver as coisas de maneira mais pragmática. Há sim um componente ideológico na minha predileção por programas de código aberto, mas ela se deve muito mais à praticidade da coisa toda. Posso instalar, desinstalar e fazer o diabo sem ter que me preocupar com chaves de autorização, validações pela internet e por aí vai. Posso distribuir para amigos e colegas de trabalho. Além disso, o desenvolvimento dos programas é mais rápido. E, normalmente, eles fazem tudo o que eu preciso.

Contudo, a minha área de trabalho exige uma grande quantidade de programas que são concebidos para trabalharem exclusivamente no Windows. Alguns rodaram bem no Wine, outros não. No caso desses que não rodaram, consegui fazer algumas substituições com soluções “de próprio punho”, mas elas não me atenderam a contento.

Então resolvi voltar ao dual-boot. Se vocês leram o post que linkei no primeiro parágrafo, devemter percebido que a intenção não era largar do Windows de vez, mas apenas ter uma idéia de como seria a experiência. Particularmente, eu gostei. Mas, afinal, ainda há meu ganha-pão.

Antes de voltar ao dual-boot, tentei a virtualização, mas o VirtualBox (que tem versão nova sendo lançada hoje, aliás) não funcionou tão redondinho quanto imaginei e não tenho o tempo necessário para vasculhar fóruns e site em busca das resoluções dos meus problemas com ele. Prefiro tentar resolver esse assunto com calma, sem pressão.

Obviamente, não sou tão trouxa para queimar meu filme com um cliente por causa das minhas preferências pessoais, então fiz isso sabendo que:

a) havia um velho desktop no meu local de trabalho atual que poderia me ajudar – e ajudaram - nesses dias.

b) havia amigos com laptops com Windows, que poderiam me ajudar – e ajudaram - nesses dias.

O Ubuntu não se mostrou adequado para algumas atividades do meu trabalho, mas de maneira alguma eu penso em largá-lo, muito pelo contrário, mesmo porque, uma coisa não exclui a outra. Ter o Windows instalado no computador não significa que ele é mais ou menos importante que outros SO's que estejam lá. É simplesmente uma questão de necessidade. Para uma situação específica, eu tenho o SO e as ferramentas específicas, para outra, tenho outros. Ponto.

Então as coisa ficaram assim: XP e Ubuntu para o trabalho, numa proporção de 70/30, e Ubuntu para todo o resto.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

PREPARANDO A MIGRAÇÃO, OU AINDA, O “EXPERIMENTO U”.

Sempre fui entusiasta do Software de Código Aberto (porque sabemos, o termo “Livre” dá muito o que falar), e sempre brinquei o Linux, mas a verdade é que só comecei a considerar a adoção *definitiva* dele como meu sistema operacional principal de uns meses para cá.
A barreira é, evidentemente, o trabalho. Muitos softwares que uso são bastante específicos, não tendo versões open-source ou mesmo compatíveis com outros sistemas operacionais que não o próprio Windows. E antes que algum engraçadinho tenha a idéia: não, eu não vou mudar de profissão.
Numa migração, a primeira coisa a se levar em conta é a real necessidade do computador. Para que ele serve? Quais são os programas realmente necessários?
O primeiro passo que dei foi avaliar outras distros que poderiam atender aos meus objetivos. Passei semanas baixando live-cds e testando várias delas, desde as mais famosas, até as mais obscuras. Mas já uso o Ubuntu há um bom tempo, e sempre tive uma queda por ele. Acabei achando melhor não mexer em time que está ganhando. A título de curiosidade, também uso o Slax num pen-drive/canivete-suíço de 8Gb que azeitei com outros aplicativos. Mais sobre isso depois.
No meu caso, mesmo utilizando o Windows, costumo, sempre que possível, dar preferência a softwares livres. Então meu pacote de escritório é o OpenOffice (na verdade, o Go-OO, uma versão com algumas - poucas - melhorias), meu browser é o Firefox, meu editor de textos é o Notepad++ e assim por diante. A grande maioria dos programas tem versões funcionais para o Ubuntu. E alguns, como o Notepad++, que são exclusivos para Windows, rodam facilmente via Wine.
Os programas de uso “normal” são seriam problema. Também conheço um bom número de programas específicos que têm seus equivalentes no Linux. De qualquer maneira, preparei uma lista para confrontar os programas que uso no Janelas e os que eu vou usar no Ubuntu.
Contudo, isso ainda não resolveria meu problema, que é o de poder continuar utilizando os programas de trabalho, e que costumam mudar de projeto para projeto.
Notem que estou evitando a todo custo o dual-boot (que já uso, a propósito), por ser contraproducente na hora do trabalho. Se eu tiver que ficar reiniciando o micro 20 vezes por dia, deixo as coisas como estão.
Mais uma vez, recorri ao Wine. Obtive bons resultados com alguns programas, resultados medianos com outros e há um terceiro grupo que simplesmente não funcionou. Nesse caso, a opção seria apelar para a virtualização. Particularmente, gosto da VirtualBox, que também já utilizei no Windows. Mas o problema de máquinas virtuais é que, a menos que haja uma boa quantidade de memória RAM (2Gb ou mais, que não é o meu caso.) o desempenho - tanto do sistema hospedeiro como do sistema virtualizado - costuma despencar. E voltamos ao ponto exposto na última frase do parágrafo anterior. Se eu tiver que continuar usando o Windows, deixo as coisas como estão.
Então resolvi fazer um experimento. Semana que vem formato meu laptop, e vou tentar ficar 20 dias sem o Windows, aconteça o que acontecer. Tenho plena ciência de que as coisas vão se complicar vez ou outra. Mas a verdadeira questão é: vão se complicar quanto?
E, na pior das hipóteses, há um plano de contingência, que envolve aquele pen-drive sobre o qual falei lá em cima.