sexta-feira, 30 de março de 2007

O GRALHA EM: MACHINA EX DEUS


(ato falho: me esqueci de indicar a url do autor da imagem acima, Alan Bariani. É aqui, ó)

Bom, eu ia esperar para anunciar, mas fui no site agora há pouco vi que já colocaram a "capa" da história, então não vejo motivos para segurar a notícia.
Dentro em breve deve começar a ser publicada no site do Gralha uma aventura dele escrita por mim (clique em MACHINA EX DEUS).
Escrevi esse roteiro há uns bons cinco anos, quando me convidaram para escrever algo para o Gralha pela primeira vez. Escrevi alguns roteiros e uma história chegou mesmo a ser desenhada, mas, por motivos que me fogem à memória, o destino desse material acabou sendo a gaveta.
No começo dessa semana, o Antonio me enviou uma mensagem e perguntou se eu não estaria a fim de escrever uma hq para o site. Nem preciso dizer que topei, né?
Por alguns minutos fiquei matutando sobre o assunto, à cata de alguma idéia boa o suficiente para martelar o meu tecladinho e então me ocorreu que, num diretório que eu batizei carinhosamente de "Velharia", havia uns três ou quatro roteiros inéditos do Gralha, remanescentes daquela época. Dei uma olhada rápida e entre aquele material, o que estava mais fácil de ser recuperado - e que tem mais a ver com meu estado de espírito atual - seria MACHINA EX DEUS.
Originalmente, MACHINA era uma hq de três páginas, mas no site do Gralha, as histórias vão sendo publicadas painel a painel, ou seja, fogem um pouco do esquema narrativo tradicional.
O primeiro passo seria adequar a minha história ao novo esquema de publicação. Quando escrevi o roteiro, lancei mão de alguns recursos narrativos (como balões de fala que atravessavam páginas, ou tiras fracionadas, por exemplo) que não poderia ser utilizados no site, então, tive que redimensionar a hq, que agora terá 16 painéis. Acabei achando a experiência interessante e, caso venha a surgir outra oportunidade, quero ver se consigo criar algo direto para esse formato.
Outra providência foi cortar do texto toda a gordura que pudesse, uma reminiscência da época em que eu achava que todo roteirista de quadrinhos tinha que descrever as cenas com as mesmas quantidades industriais de palavras que Alan Moore. E, se naquele momento cheguei perto das quantidades, passei longe da verve do Maconheiro Mágicko (não que tenha me aproximado muito mais, vejam bem...).
Bom agora resta esperar. Eu estou roendo as unhas para ver como isso ficará ilustrado. Fiquei mais ansioso ainda sabendo que serão vários ilustradores, entre eles o próprio Antonio e Tako X, outro dos pais do Gralha.
Agora é esperar.

segunda-feira, 26 de março de 2007

AMORES EXPRESSOS 2

Uma coisa que esqueci de observar, mas que, pelo que andei lendo por aí, se confirma é que, Lourenço Mutarelli, aquele que mais me deixa curioso com o trabalho vindouro, vai trazer, embaixo do braço, uma hq. Até cheguei a plantar a questão numa das comunidades do Orkut que frequento.
Tipo assim, se o livro que ele escrever continuar no mesmo nível dos que já vieram, será um barato, mas eu ainda preferiria ver uma hq, que pode bem ser seu canto do cisne na fina arte de espalhar tinta pelo papel.
E agora vi que Joca Terron, outro viajante, também se manifestou.

PLANO SEQUÊNCIA EM THE PROTECTOR

Mais uma que surrupio do Blogacine, meu blog de cinema preferido.
Já que o vídeo foi disponibilizado, não há muito o que falar sobre este plano-sequência ininterrupto de quase de quatro minutos, onde o ator sobe diversos lances de escada, espanca várias pessoas enquanto outras passam correndo pra lá e pra cá, filmado com UMA steadicam. Fodido. O filme pode não parecer dos mais apetitosos (embora eu seja chegado numa pancadaria), mas o trabalho ficou muito bom.
Agora, veja.

sábado, 24 de março de 2007

O MEME DO MOMENTO

O post do Galera que acabei citando em minha entrada anterior acabou me levando para isto, o que me fez dar boas risadas.
300. Pode clicar que desta vez não aparecem pintos putrefatos.

AMORES EXPRESSOS

Mais uma polêmica no mundo das letras verde-e-amarelas.
Ainda estou me divertindo com toda a pancadaria verbal a respeito desse assunto, que começou aqui, num post que alcançou a mastodôntica marca de quatrocentos e poucos comentários, seguidos por mais duas centenas em dois subsequentes. Cecília Gianetti, uma das contempladas, já se manifestou aqui e aqui. Daniel Galera, bem mais subjetivo, também o fez, aqui. Santiago Nazarian, que, segundo alguns, deveria estar na lista, deu seus dois centavos aqui. Sérgio Santana, que vai, e Marcelo Mirisola, que não, também, aqui e aqui, respectivamente. E basta consultar nosso oráculo digital para ver que a discussão já se espalhou por aí.
Meu pitaco:
Achei o maior barato. O projeto, digo. Nem entro no mérito da escolha dos participantes. Há gente ali de quem não gosto (literariamente falando, claro), há gente ali que admiro e há gente que desconheço. Mas, como em toda seleção feita por outra pessoa, seja ela um time, seja ela uma coletânea, haverá pontos de discordância.
E, é dinheiro público? Sim, uma parte pelo menos é. Mas, e daí? Será que se esse dinheiro não fosse mesmo "desperdiçado" com a Liga Extraordinária (que é como o grupo dos 16 já foi apelidado) iria reverter à população de alguma maneira? De verdade? Porque sinceramente, como pagador de impostos, não tenho visto isso acontecendo, e prefiro que meu dinheiro ajude a bancar a viagem de 16 artistas, de onde pode sair alguma coisa que preste, e - como bem observou alguém em meio àquela caralhada de comentários - acione a máquina editorial, gerando outros impostos, do que vê-lo, mais uma vez, indo parar dentro de alguma cueca sebosa em Brasília.
Que se dê uma chance ao projeto. Se de lá não sair nada que preste, paciência, e que não se faça mais outro. Mas prefiro esperar pelo que virá, antes de sair esperneando por aí porque roubaram meu dinheiro (mais uma vez).

sexta-feira, 23 de março de 2007

ASS

Tô achando um barato só.
Quando saiu nos States, All-Star Superman (ASS, para os íntimos), me deixou curioso para saber o que a dupla Morrison e Quitely iria aprontar com o maior ícone da DC, mas preferi não importar porque na época tinha quase certeza de que a revista seria lançada por aqui (e, antes que me perguntem, não tenho tanta paciência assim pra ler na tela).
Agora que chegou a terras tupiniquins sob o título GRANDES ASTROS DC - SUPERMAN, minha espera foi recompensada.
Morrison já disse que queria fazer sua própria versão de OS 12 TRABALHOS DE HÉRCULES, e, ao que parece, tá conseguindo. A idéia básica por trás do gibi (e de toda a série All Star) é focar os elementos atemporais dos personagens, ignorando a cronologia decrépita e confusa em que por vezes o pessoal veio metendo o personagem ao longo dos anos.
A dupla lança um punhado de idéias insanas a cada edição e é o único gibi que acompanho regularmente que me faz ficar com vontade de ver o que rola no próximo capítulo. Recomendado a toda família.

HEROES

Na semana passada finalmente conseguir assistir dois episódios de HEROES, seriado televisivo do qual todos vocês devem saber do que se trata e, sim, tenho que concordar: é tudo isso que falam mesmo.
O pessoal da NBC não reinventou a roda, mas souberam beber nas fontes certas, e, se o seriado continuar seguindo o rumo dos dois capítulos que assisti, vai ser muito foda.
Como é de praxe, saí à cata de mais informações a respeito e não é que, para minha surpresa, descubro que existe uma série de hqs online sendo publicadas?

quinta-feira, 22 de março de 2007

VERMES NO PAU

Parabéns tio Ellis e BMEZine. Agora sim vocês conseguiram me deixar com nojinho.
Clique aqui por sua própria conta e risco.

quarta-feira, 21 de março de 2007

DOIS FORMATADORES DE ROTEIRO, "DE GRÁTIS"! (E UM, NEM TANTO)

Se liga macacada!
Tava dando uma bandeada por aí, fazendo uma pesquisazinha para um post vindouro e percebi que dois programas para formatação de roteiro que antes eram pagos agora estão sendo disponibilizados gratuitamente.
O primeiro é o Blyte, da Oskusoft. Ele é bem simples e não possui a maioria das funções agregadas que os outros programas deste tipo têm, mas, além de salvar o roteiro em seu formato específico, exporta para .txt (com formatação), .rtf e .pdf e importa em .txt.
A outra opção é o Page 2 Stage, da Winward, mais completo que o primeiro. Ele também exporta os roteiros para .rtf ou .txt e está disponível em português.
Ainda continuo preferindo o Celtx, mas vale a pena dar uma olhada nessas duas opções.
E ainda falando em softwares para cinema, mas desta vez pagos, o Sophocles, agora em sua versão 2007, está na fase dos "beta tests", portanto, tão liberando o programa em sua versão PM (a mais completa) na faixa. Presumo que dentro em breve, quando começarem a comercializá-lo, vão arrumar um jeito de travá-lo, mas por enquanto, tá funcionando perfeitamente. É uma boa oportunidade para avaliá-lo. Eu tô gostando.
P.S.: Esqueci de dizer que criei uma comunidade para o Sophocles no Orkut. Caso o assunto te interesse, dá uma passada lá.

segunda-feira, 19 de março de 2007

DOMINGO DE CHUVA

O clima aqui em Taubaté finalmente resolveu arrefecer e a chuvinha que agora goteja do lado de fora é bem vinda.
Estou aqui tentando iniciar um roteirito de cinco páginas que tem grandes chances de ser desenhado e, quiçá, publicado, mas, como sempre, essa coisa chamada internet conspira com meu já conhecido pendor à procrastinação em frente ao monitor e, além de umas poucas linhas, não saiu mais nada, e acho também hoje nada mais sairá.
Esta semana fomos à capital para que eu tratasse de assuntos profissionais e, como calhou de ser no mesmo dia do aniversário do pequeno, aproveitamos para fazer uma comemoração em família, já que o clã da patroa está sediado por aquelas bandas. Aos três aninhos, o bicho está simplesmente impossível e nos rende muitas risadas, mesmo em situações onde não deveríamos dá-las.
A partir dessa semana as coisas engrenam no mundo real, então aproveitei o que me restava de tempo livre para encadear algumas leituras, principalmente quadrinhos, que já estavam atrasadas. Se tiver gás, em algum momento vindouro, comento aqui.
Começamos uma brincadeira com fins didáticos na comunidade do Celtx, então, caso você seja usuário do software e tenha perfil no orkut, junte-se aos bons!
Hoje também acabei encontrando o dvd de GHOST DOG por um preço ridículo demais para deixar passar batido.
Embora não esteja dentro das possibilidades mais imediatas ir ao cinema para ver filmes que não sejam infantis, queria muito assistir BABEL (mesmo tendo ouvido todos os comentários que o acusam de ser um filme bem cagalhão) e PERFUME (baseado num dos meu livros preferidos).
Também me diverti, a meu modo, com o debate gerado por um post do TODO PROSA (Bukowski, alguém? - publicada no dia 15/03/07), que faz referência ao fato do velho safado ter ganho um destaque, segundo a opinião de alguns, desmedido num periódico espanhol. Meu ponto de vista é muito parecido com o de algumas pessoas ali. Num passado não muito remoto, eu gostei muito do Bukowski. Depois, enjoei. Não que eu odeie, ache bobo, adolescente e quejandos. Nada disso. O negócio é que meu paladar literário ultimamente tem preferido outros sabores, mas recentemente pensei ter feito as pazes com o gajo. Até comprei as ediçõezinhas de MISTO QUENTE e O CAPITÃO SAIU PARA O ALMOÇO... que saíram pela LP&M tempos atrás, mas não tive muito ânimo para iniciá-las.
Outra coisa que chamou minha atenção na orbe brasileira dos livros foi o, hmmm..., ligeiro desentendimento entre os escritores Luiz Ruffato, Santiago Nazarian e Marcelino Freire (em post do dia 16/03/07) a respeito das coletâneas de contos com temática gay que o primeiro e os dois últimos estão lançandob.
Pronto. Agora que passou a vontade de sapecar um pouquinho o teclado, vou-me embora.

terça-feira, 13 de março de 2007

HOMEM DUPLO NO (meu) SCPRIPTORIUM

Ontem passei em frente a uma livraria e acabei quebrando meus votos de não comprar mais nenhum livro até consumir boa parte do que já tenho estocado em casa, mas acabei cedendo à tentação e trazendo para casa O HOMEM DUPLO e VIAGENS NO SCRIPTORIUM.
O que serve de atenuante é que tanto K. Dick quanto Auster estão entre meus escribas padroeiros, então, no fundo, foi por uma boa causa.

PERDAS E DANOS

Ok.
Além dos móveis, as vítimas usuais de uma mudança, só notei, até agora, um outro pequeno detalhe que me desagradou na transferência da Maison dos Massula para Taubaté: o meu exemplar de RECONHECIMENTO DE PADRÕES, que desapareceu, assim como o pai de Cayce Pollard.
Estranho, porque aqui em casa somos nós que embalamos nossos objetos pessoais (onde, no meu caso, costumo incluir livros e cds, entre outros) e me lembro de ter colocado este livro numa caixa.
Enfim.

segunda-feira, 12 de março de 2007

SAVIN’ ME (,THE MUSIC)

Esqueça a música.
Pare de torcer o nariz e apenas veja esse clipe do Nickelback.
Viu?
(provavelmente, porque o clipe nem é tão novo assim. Eu é que sou desligado mesmo)
Tem gente que não gosta, mas eu sou daqueles que adoram videoclipes com historinha.
E essa pecinha que assisti pela primeira vez ontem, me chamou muito a atenção.
O que faz minha cabeça derivar para uma thread antigo em uma das zilhares de listas de discussão das quais costumava participar, que tinha justamente como tema a questão dos videos musicais estarem se tornando uma linguagem à parte, ultrapassando a função primordial de servirem apenas de suporte à música.
Neste caso, por exemplo, não me lembro da música, mas consigo me recordar perfeitamente da história, que, aliás, é digna de rechear uma boa hq, se querem saber.
Mas, então, não seria um simplesmente um curta?
É, talvez.
Outro dia dou sequência no assunto.

sábado, 10 de março de 2007

300

Só fui ver o trailer de 300 ontem (sexta), contrariando todas as minhas expectativas, achei do grandecíssimo caralho.
Interessante notar que, ao modo de Sin City, tentaram manter a fotografia do filme o mais próximo possível da (na falta de um termo melhor) “textura” da hq.
TRAILER PARA ADULTOS.
Tem mulher pelada e violência.
Não diga que não avisei.
(a propósito, este é o tal trailer que tem o framezinho do Roscharch. Tá mais pro final)

FONTE "TYPEWRITER"

Amiguinhos, por um acaso algum de vocês saberia me indicar uma fonte no estilo typewriter (máquina de escrever) que - detalhe mais importante de todos - contivesse a acentuação brasileira? Serve qualquer uma, mas se alguém conhecer alguma que se aproxime da Junkos Typewriter, seria melhor ainda.

Agradeço de antemão.

O CAPITÃO AMÉRICA MORREU

Antes ele do que eu.



Roubei a imagem no Hector

quarta-feira, 7 de março de 2007

FRACTAIS

Nem comentei isso antes porque tão rápido quanto começou, terminou, mas em fins do ano passado o Leal recebeu um convite para fazer quadrinhos para um jornal de Limeira, a cidade onde ele vive atualmente, e me convidou a participar da brincadeira.
Botei os miolos na frigideira e o que saiu foi o conceito para uma série que se chamaria FRACTAIS. Teríamos apenas uma página para contarmos nossas histórias, contudo, o pulo-do-gato é que seria uma página em formato tablóide, onde seria possível colocar uns 20 painéis fácil, fácil, o que equivaleria a umas quatro páginas de hq feitas em um formato mais convencional.
O recurso narrativo que tinha em mente não é bem novidade e já foi explorado com maestria tanto nos quadrinhos como na literatura e no cinema, mas nem por isso deixa de me agradar: as conexões entre as vidas de pessoas que, aparentemente, nada tem a ver umas com as outras.
Cheguei a esboçar o primeiro roteiro, mas antes da coisa tomar forma, fiquei sabendo que o negócio não ia rolar, então, como de praxe, engavetei.
Nâo é algo que esteja entre minhas prioridades ultimamente, mas seria uma experiência narrativa interessante.

LUCIANO LEAL PEDIU PARA AVISAR


QUADRINHÓPOLE 3



Esse pessoal da QUADRINHÓPOLE não é brinquedo não.
Pra quem achava que seria mais um projeto a morrer na praia (e confesso aqui que a idéia me passou pela cabeça algumas vezes), a edição 3 já está aí para provar o contrário. Ainda não li (e acabei de me lembrar que em algum momento do ano passado prometi uma resenha da edição 2), mas pelo menos uma história já tive oportunidade de ler (literalmente, visto que só li o roteiro). História, aliás, produzida pela dupla Absma e Jean Ok, que JÁ deveria estar dando muito o que falar.
Mais uma a ir para a lista (ai, que saudades de morar numa cidade com loja de quadrinhos...)

quinta-feira, 1 de março de 2007

O TROCO

Terminei ontem o roteiro de O TROCO, hqzinha da qual falei poucos posts atrás e que deveria ter terminado originalmente na 4° página, mas que acabou ficando com nove.
Agora, a pergunta de um milhão de euros: quem vai desenhar?
(antes que me perguntem: eu também não sei)

CROOKED LITTLE VEIN


Vovô Ellis resolveu se arriscar nas letras. Gosto muito de algumas coisas que ele escreveu, e odeio outras, o que o deixa, para meu gosto pessoal, na média. De qualquer maneira, gostaria de saber como ele se sai sozinho. E ele já anunciou uma segunda novela.