Não é segredo pra ninguém que as HQs são ótimas ferramentas para a divulgação de conteúdos institucionais* e vêm sendo utilizadas há tempos no lugar das apostilas. É um meio extremamente vantajoso pelo fato de poder condensar-se muita informação em espaços relativamente pequenos.
Dia desses ganhei uma HQ na empresa, que falava sobre o 5S. Isso não é novidade. Eu já conhecia outros trabalhos dessa editora, que é especializada em transformar material relativo à metodologias de qualidade industrial em histórias em quadrinhos. Mas o que me surpreendeu é que as pessoas que fizeram a parada tinham um certo conhecimento da LINGUAGEM, além, óbvio, do CONTEÚDO. Quando a história começa, antes da implementação do 5S, os painéis são apertados e fica tudo espremido; existe um personagem que se modifica ao longo da história após conhecer o programa, etc et al.
Fiquei com medo.
* engraçado como o potencial dos quadrinhos é vislumbrado por todo o tipo de empresa, menos as editoras. O que nos leva a outra questão: tem muita gente que afirma não gostar de quadrinhos, mas a afirmação correta seria não “consome” quadrinhos, já que uma revistinha que lhe chega às mãos gratuitamente é devorada em questão de minutos.
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