Causa mortis = aqua salinae + proprietarium idioticus
Que você seja recebido no Valhöll dos smartphones por um bando de valkyrjas peitudas, meu bom amigo.
domingo, 27 de dezembro de 2009
GUIA DOS QUADRINHOS
O GUIA DOS QUADRINHOS é uma biblioteca virtual cujo tema - já denunciado pelo sugestivo nome - é HQ.
Um camarada tinha me indicado o serviço logo em seu lançamento, que, creio, foi há dois anos atrás. Na época dei uma olhada rápida mas acabei me esquecendo do assunto, e só voltei a visitar o site pouco tempo atrás, porque queria uma maneira mais prática de catalogar minhas revistas.
O GdQ funciona, guardadas as devidas proporções, como sites de catalogação de livros à la Goodreads, LibraryThing ou Shelfari. Os próprios usuários vão criando o conteúdo. No caso do GdQ, à exceção é feita às capas das revistas, que são tratadas pelo pessoal do site após o upload feito pelos usuários.
Acho a idéia fantástica. Mas, até momentos atrás, eu tinha uma pulga atrás da orelha, que me impedia de usar o serviço: não há maneira de exportar os dados.
Como um dos mantras da casa é que web apps que não permitam a exportação dos dados gerados nelas são a MAIS PURA PERDA DE TEMPO, mantive distância, mas fiquei aqui me remoendo e hoje tomei vergonha na cara e resolvi escrever um email ao site sugerindo tal recurso.
Mas, já que gato escaldado tem medo de água fria, resolvi dar uma última checada e não é que o recurso está lá?
Sim, é possível exportar os dados da coleção num txtzinho maneiro, inclusive em dois modos (compacto e completo). Senti falta de alguns dados adicionais, como os títulos das histórias e, principalmente, os autores. Mas tá valendo.
Só não sei se o recurso foi adicionado recentemente ou passou batido pelo meu escrutínio anterior.
De qualquer maneira, o GUIA DOS QUADRINHOS tá mais que recomendado agora.
Um camarada tinha me indicado o serviço logo em seu lançamento, que, creio, foi há dois anos atrás. Na época dei uma olhada rápida mas acabei me esquecendo do assunto, e só voltei a visitar o site pouco tempo atrás, porque queria uma maneira mais prática de catalogar minhas revistas.
O GdQ funciona, guardadas as devidas proporções, como sites de catalogação de livros à la Goodreads, LibraryThing ou Shelfari. Os próprios usuários vão criando o conteúdo. No caso do GdQ, à exceção é feita às capas das revistas, que são tratadas pelo pessoal do site após o upload feito pelos usuários.
Acho a idéia fantástica. Mas, até momentos atrás, eu tinha uma pulga atrás da orelha, que me impedia de usar o serviço: não há maneira de exportar os dados.
Como um dos mantras da casa é que web apps que não permitam a exportação dos dados gerados nelas são a MAIS PURA PERDA DE TEMPO, mantive distância, mas fiquei aqui me remoendo e hoje tomei vergonha na cara e resolvi escrever um email ao site sugerindo tal recurso.
Mas, já que gato escaldado tem medo de água fria, resolvi dar uma última checada e não é que o recurso está lá?
Sim, é possível exportar os dados da coleção num txtzinho maneiro, inclusive em dois modos (compacto e completo). Senti falta de alguns dados adicionais, como os títulos das histórias e, principalmente, os autores. Mas tá valendo.
Só não sei se o recurso foi adicionado recentemente ou passou batido pelo meu escrutínio anterior.
De qualquer maneira, o GUIA DOS QUADRINHOS tá mais que recomendado agora.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
AS ALEGRIAS QUE O GOOGLE TAMBÉM ME DÁ
Tentar extrair algum significado das buscas que levam as pessoas a seus sites/blogs já é um passatempo antigo de quem tem domínios internéticos.
Rafael Galvão, por exemplo, tem uma categoria em seu blog só para comentar isso.
Já os meus blogs não são exatamente hits internéticos, então o tráfego de visitantes por aqui fica entre o nulo e o inexistente.
Mesmo assim, costumo monitorar o fluxo de visitas e vez ou outra me surpreendo com as buscas que soltam os paraquedistas em meu reino virtual.
Mas o report dessa semana foi especialmente sui generis. E o pior é que é do TXT, um blog que não atualizo há mais de um ano.
Abaixo, alguns exemplos, exatamente como foram grafados nas caixinhas de busca:
síndrome de Lynn-Miller
Bacana saber que tem gente se interessando por essa nova mazela da humanidade, principalmente porque fui eu quem a inventou.
quero saber se o planeta libra possui habitantes
Já eu, quero saber que diabo de planeta é esse.
abrir pasta com cenas de filmes de zoofilia com animaes
?
porque e tao dificil conseguir encontrar um vampiro
Por que eles não existem?
como a carne era conservada antes do surgimento da geladeira
Também não sei.
pegadinhas de susto agencia de emprego
Passo.
existe alguma lingua morta emtre elas
Acho que sim.
ten HQ de zoofilia
Há um padrão se formando aqui...
alt+tab o que significa quando as pessoas gesticulam isso com as maos?
A cereja do bolo. Fiquei sem palavras.
Rafael Galvão, por exemplo, tem uma categoria em seu blog só para comentar isso.
Já os meus blogs não são exatamente hits internéticos, então o tráfego de visitantes por aqui fica entre o nulo e o inexistente.
Mesmo assim, costumo monitorar o fluxo de visitas e vez ou outra me surpreendo com as buscas que soltam os paraquedistas em meu reino virtual.
Mas o report dessa semana foi especialmente sui generis. E o pior é que é do TXT, um blog que não atualizo há mais de um ano.
Abaixo, alguns exemplos, exatamente como foram grafados nas caixinhas de busca:
síndrome de Lynn-Miller
Bacana saber que tem gente se interessando por essa nova mazela da humanidade, principalmente porque fui eu quem a inventou.
quero saber se o planeta libra possui habitantes
Já eu, quero saber que diabo de planeta é esse.
abrir pasta com cenas de filmes de zoofilia com animaes
?
porque e tao dificil conseguir encontrar um vampiro
Por que eles não existem?
como a carne era conservada antes do surgimento da geladeira
Também não sei.
pegadinhas de susto agencia de emprego
Passo.
existe alguma lingua morta emtre elas
Acho que sim.
ten HQ de zoofilia
Há um padrão se formando aqui...
alt+tab o que significa quando as pessoas gesticulam isso com as maos?
A cereja do bolo. Fiquei sem palavras.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
...
Deixa eu ver se entendi: uma ENFERMEIRA, que ESTAVA SAINDO DO TRABALHO, PERDE TRÊS DEDOS porque um bando de CORNOS MANSOS sobe nas tamancas, dessa vez porque O TIMECO DE MERDA foi rebaixado?
É isso mesmo?
Senhores vândalos do Couto Pereira: MORRAM!
É isso mesmo?
Senhores vândalos do Couto Pereira: MORRAM!
sábado, 5 de dezembro de 2009
UN TAL DANERI
(publicado originalmente em Julho de 2006 no OROBORO, no meu finado blog de quadrinhos)
Impressa num formatão pra lá de grande, em p&b com uns tons de cinza que achei cabulosos (e que até agora não sei se foram retículas bem vanguardistas para a época, ou se foi o bom e velho Photoshop), UN TAL DANERI, primeira colaboração entre o roteirista Carlos Trillo e a lenda argentina Alberto Breccia, “El Viejo”, já começa desconcertante por toda a expectativa que provoca.
São 8 histórias curtas, variando de 4 a 8 páginas, que contam a história de do tal Daneri (acharam que eu ia deixar passar essa, hein?), um gângster portenho que parece ser muito mais do que aparenta. Daneri, anagrama para Dante Alighieri, tem um faro especial para se meter em enrascadas e tragédias dignas de letras de tango. E os autores não negam que Borges foi a principal influência na hora de compor o personagem. Aí, já viu, né?
Das seis hqs, duas em especial (NÉLIDA e OJO POR OJO) são do tipo tapa no ouvido. Mas, apesar de eu ser fanzaço do Trillo, tenho que admitir que quem conduz tudo é mesmo Breccia. O palco principal é Mataderos, bairro de Buenos Aires muito caro a Breccia, e as histórias se passam numa época indeterminada.
O personagem só tem essas histórias, publicadas aos pouco, originalmente entre 1974 e 1978, em diversas revistas, argentinas e italianas, e esse álbum é a primeira reunião de todo o material no mesmo lugar. Segundo os autores, só não houve continuidade porque ninguém se interessou em continuar publicando. Mas todas as histórias são autocontidas.
A edição conta ainda com uma matéria introdutória e alguns esboços. Vale a pena.
O único senão fica pela curiosidade de saber até onde os dois autores teriam levado o personagem, caso tivessem seguido com ela.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DOCE
DOCE é um dos vários roteiros curtinhos que escrevi no meu período Taubateano (2007/2008), e que resolvi chamar coletivamente de O CICLO DA PÓLVORA.
Apesar do nome sugerir, não havia armas de fogo em todos eles. Mas a violência aleatória e a queda eram temas constantes. Meu humor não era dos melhores naquela época.
Outras histórias dessa leva foram:
IMPROVÁVEL, cujo resultado filmado ficaria com cerca de vinte minutos. Resolvi esticar o conceito e tentei encarar a tarefa de transformar aquilo num longa, mas acabou ficando só na escaleta.
SEM FUNDO, uma versão classe-média de DOCE.
ROLETA, que, sim, é sobre isso mesmo que você está pensando.
E por fim CAETANA, que surgiu muito tempo antes, como roteiro de hq.
Num certo momento pensei em embolar esses roteiros numa coisa maior, mas acabei deixando a idéia de lado.
De todos, DOCE é o único que considero apresentável. Sei que tá facinho dele ficar lá na seção de "pequenas tragédias suburbanas que não me importam" mas, ok, gostei de escrevê-lo.
O roteiro pode ser lido aqui.
DOCE
Apesar do nome sugerir, não havia armas de fogo em todos eles. Mas a violência aleatória e a queda eram temas constantes. Meu humor não era dos melhores naquela época.
Outras histórias dessa leva foram:
IMPROVÁVEL, cujo resultado filmado ficaria com cerca de vinte minutos. Resolvi esticar o conceito e tentei encarar a tarefa de transformar aquilo num longa, mas acabou ficando só na escaleta.
SEM FUNDO, uma versão classe-média de DOCE.
ROLETA, que, sim, é sobre isso mesmo que você está pensando.
E por fim CAETANA, que surgiu muito tempo antes, como roteiro de hq.
Num certo momento pensei em embolar esses roteiros numa coisa maior, mas acabei deixando a idéia de lado.
De todos, DOCE é o único que considero apresentável. Sei que tá facinho dele ficar lá na seção de "pequenas tragédias suburbanas que não me importam" mas, ok, gostei de escrevê-lo.
O roteiro pode ser lido aqui.
DOCE
domingo, 29 de novembro de 2009
CELTX 2.5 NO ROTEIRO DE CINEMA
O Fernando Marés publicou no blog do Roteiro de Cinema um artigo que (re)escrevi sobre o Celtx.
(A versão original pode se lida aqui)
UPDATE 18/06/10:
A César o que é de César: só agora notei que um detalhe na bio publicada no artigo merece uma retificação.
Não fui eu quem fundou a comunidade do Celtx no Orkut.
Assumi a moderação quando a comunidade estava engatinhando e o número de usuários era ainda bem pequeno, mas quem de fato criou a comunidade foi o Fagner [nick?], um outro cara.
(A versão original pode se lida aqui)
UPDATE 18/06/10:
A César o que é de César: só agora notei que um detalhe na bio publicada no artigo merece uma retificação.
Não fui eu quem fundou a comunidade do Celtx no Orkut.
Assumi a moderação quando a comunidade estava engatinhando e o número de usuários era ainda bem pequeno, mas quem de fato criou a comunidade foi o Fagner [nick?], um outro cara.
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
PÁSSAROS ARTIFICIAIS
O Diego, apesar da pouca idade, já deixa muito escritor grisalho no chinelo.
Junte isso ao traço pra lá de singular do Antonio e teremos uma hq que tem tudo pra dar muito o que falar num futuro próximo.
No blog do Antônio há uma prévia de quatro páginas, e a própria página quatro, que pode não ser, afinal, quatro), dá uma idéia do que vem por aí.
Quero muito ver isso pronto. Sério.
Junte isso ao traço pra lá de singular do Antonio e teremos uma hq que tem tudo pra dar muito o que falar num futuro próximo.
No blog do Antônio há uma prévia de quatro páginas, e a própria página quatro, que pode não ser, afinal, quatro), dá uma idéia do que vem por aí.
Quero muito ver isso pronto. Sério.
sábado, 21 de novembro de 2009
GOOGLE CHROME OS
O mundo tremeu tempos atrás quando o Grande Irmão anunciou que estaria entrando no jogo dos meninos grandes.
Primeiro: por mais que muita gente esperneie (e, até certo ponto, tenha razão), a Cloud Computing veio para ficar. E o jornalista Nicholas Carr estava certo em THE BIG SWITCH (publicado por aqui como A GRANDE MUDANÇA): dentro em breve, a computação será como energia elétrica. Ninguém sabe de onde ela vem, mas ela está lá (quase) sempre que precisamos.
De qualquer maneira, na última quinta-feira, dia 19, o Google mostrou pela primeira vez os protótipos do que virá a ser seu novo sistema operacional.
Como muita gente já teorizava (eu, inclusive) o Chrome OS não passa de um browser anabolizado, montado sobre um kernel Linux. Todas as informações serão armazenadas nas nuvens.
Isso, claro, limita um pouco o espectro de atuação do sistema operacional. Mas a proposta é justamente essa. O alvo inicial do COS são os netbooks, máquinas baratas (hoje em dia, nem tanto assim), leves, com longa duração de bateria, extremamente portáteis e que as pessoas usam para coisas mais mundanas, como surfar na internet, criar documentos, ouvir música e ver vídeos.
O Rodrigo Ghedin, do Meio Bit, fez uma observação interessante: o modelo de funcionamento do COS torna o netbook praticamente descartável.
E daí, eu puxo a idéia um pouco mais: lembra lááááá nos primórdios dos netbooks (tipo, em 2007), quando a proposta era ter uma máquina muito barata que serviria de *complemento* ao computador principal da pessoa? Pois é.
Esse conceito meio que se deturpou de uns tempos pra cá, embora os netbooks ainda sejam definidos por suas limitações: processadores ATOM, no máximo 1GB de RAM, sistemas operacionais fuleiros (seja o XP Home, sejam essas distros Linux ridículas). Contudo, eles estão cada vez mais caros, os mais sofisticados custando o mesmo preço de um notebook com configuração bem mais atraente.
Um sistema muito mais rápido e que não vai armazenar nada localmente não vai exigir um hardware tão parrudo. Saem HD e desperdício de RAM, entram velocidade, boot quase instantâneo e duração maior de bateria.
Contudo, há um detalhe: o Chrome OS só vai rodar no hardware de determinados fabricantes escolhidos pelo Google. Talvez seja uma maneira do Google fidelizar os parceiros, afinal de contas, para usar o sistema, você vai ter que comprar o netbook.
Já é possível ter um gostinho disso, através de iniciativas como o Splashtop e o Hyperspace, que são mini-distros Linux otimizadas para um boot super-veloz. Elas servem, basicamente, para que o usuário acesse uns poucos serviços sem a necessidade de aguardar o tempo necessário para que sistema operacional principal da máquina (Windows) esteja pronto para uso. O LG X120, comercializado no Brasil, já vem equipado com o Smart ON, que é desenvolvido sobre a tecnologia Splashtop.
No blog OMG!UBUNTU! há uma transcrição da apresentação do dia 19, com alguns screenshots e um Q&A.
Já é possível, inclusive, baixar o código fonte do Chromium OS, seu irmãozinho open source, aqui. Detalhe: para compilá-lo, você vai precisar de um GNU/Linux. De preferência, o Ubuntu. Hihihi... Aliás, a própria Canonical está trabalhando, sob contrato, no desenvolvimento do Chrome.
Para quem usa o VMWare, também já há uma imagem disponíve aqui. Não testei. Ainda.
Aqui, um vídeo do próprio Google
E aqui, um vídeo mostrando alguns dos recursos (lembrando que o Chrome OS não foi finalizado):
MAS...
A) veja bem: basear o funcionamento de um dispositivo numa conexão com a internet, por mais ubíquas que essas sejam hoje em dia, me parece um pouco arriscado. Atualmente, passo muito tempo fora de casa e meu acesso à internet se dá através de uma conexão 3G, muito, muito instável. E basta dar uma surfadinha internet afora para ver que esse problema não é exclusivamente meu. Isso reforça o lado "computador para happy-hour" desses netbooks.
B) tudo ok com a Cloud Computing, mas confiar apenas na rede me parece meio arriscado. De tempos pra cá temos visto cada vez mais histórias de terror, como o que aconteceu com o Ma.gnolia no início do ano, com o Sidekick mais recentemente, com várias outras emprezinhas que oferecem serviços online, ou com o próprio Google Docs num passado não muito remoto. Eu mesmo já tive um pouco de dor de cabeça por ter confiado demais no Dropbox.
A verdade é que, assim como fez com o Wave, o Google está tentando bater mais um prego no caixão dos paradigmas existentes na computação, mas não vai dar pra saber o peso que a vinda do COS vai ter até que ele seja realmente disponibilizado, o que ainda vai demorar um pouco.
Primeiro: por mais que muita gente esperneie (e, até certo ponto, tenha razão), a Cloud Computing veio para ficar. E o jornalista Nicholas Carr estava certo em THE BIG SWITCH (publicado por aqui como A GRANDE MUDANÇA): dentro em breve, a computação será como energia elétrica. Ninguém sabe de onde ela vem, mas ela está lá (quase) sempre que precisamos.
De qualquer maneira, na última quinta-feira, dia 19, o Google mostrou pela primeira vez os protótipos do que virá a ser seu novo sistema operacional.
Como muita gente já teorizava (eu, inclusive) o Chrome OS não passa de um browser anabolizado, montado sobre um kernel Linux. Todas as informações serão armazenadas nas nuvens.
Isso, claro, limita um pouco o espectro de atuação do sistema operacional. Mas a proposta é justamente essa. O alvo inicial do COS são os netbooks, máquinas baratas (hoje em dia, nem tanto assim), leves, com longa duração de bateria, extremamente portáteis e que as pessoas usam para coisas mais mundanas, como surfar na internet, criar documentos, ouvir música e ver vídeos.
O Rodrigo Ghedin, do Meio Bit, fez uma observação interessante: o modelo de funcionamento do COS torna o netbook praticamente descartável.
E daí, eu puxo a idéia um pouco mais: lembra lááááá nos primórdios dos netbooks (tipo, em 2007), quando a proposta era ter uma máquina muito barata que serviria de *complemento* ao computador principal da pessoa? Pois é.
Esse conceito meio que se deturpou de uns tempos pra cá, embora os netbooks ainda sejam definidos por suas limitações: processadores ATOM, no máximo 1GB de RAM, sistemas operacionais fuleiros (seja o XP Home, sejam essas distros Linux ridículas). Contudo, eles estão cada vez mais caros, os mais sofisticados custando o mesmo preço de um notebook com configuração bem mais atraente.
Um sistema muito mais rápido e que não vai armazenar nada localmente não vai exigir um hardware tão parrudo. Saem HD e desperdício de RAM, entram velocidade, boot quase instantâneo e duração maior de bateria.
Contudo, há um detalhe: o Chrome OS só vai rodar no hardware de determinados fabricantes escolhidos pelo Google. Talvez seja uma maneira do Google fidelizar os parceiros, afinal de contas, para usar o sistema, você vai ter que comprar o netbook.
Já é possível ter um gostinho disso, através de iniciativas como o Splashtop e o Hyperspace, que são mini-distros Linux otimizadas para um boot super-veloz. Elas servem, basicamente, para que o usuário acesse uns poucos serviços sem a necessidade de aguardar o tempo necessário para que sistema operacional principal da máquina (Windows) esteja pronto para uso. O LG X120, comercializado no Brasil, já vem equipado com o Smart ON, que é desenvolvido sobre a tecnologia Splashtop.
No blog OMG!UBUNTU! há uma transcrição da apresentação do dia 19, com alguns screenshots e um Q&A.
Já é possível, inclusive, baixar o código fonte do Chromium OS, seu irmãozinho open source, aqui. Detalhe: para compilá-lo, você vai precisar de um GNU/Linux. De preferência, o Ubuntu. Hihihi... Aliás, a própria Canonical está trabalhando, sob contrato, no desenvolvimento do Chrome.
Para quem usa o VMWare, também já há uma imagem disponíve aqui. Não testei. Ainda.
Aqui, um vídeo do próprio Google
E aqui, um vídeo mostrando alguns dos recursos (lembrando que o Chrome OS não foi finalizado):
MAS...
A) veja bem: basear o funcionamento de um dispositivo numa conexão com a internet, por mais ubíquas que essas sejam hoje em dia, me parece um pouco arriscado. Atualmente, passo muito tempo fora de casa e meu acesso à internet se dá através de uma conexão 3G, muito, muito instável. E basta dar uma surfadinha internet afora para ver que esse problema não é exclusivamente meu. Isso reforça o lado "computador para happy-hour" desses netbooks.
B) tudo ok com a Cloud Computing, mas confiar apenas na rede me parece meio arriscado. De tempos pra cá temos visto cada vez mais histórias de terror, como o que aconteceu com o Ma.gnolia no início do ano, com o Sidekick mais recentemente, com várias outras emprezinhas que oferecem serviços online, ou com o próprio Google Docs num passado não muito remoto. Eu mesmo já tive um pouco de dor de cabeça por ter confiado demais no Dropbox.
A verdade é que, assim como fez com o Wave, o Google está tentando bater mais um prego no caixão dos paradigmas existentes na computação, mas não vai dar pra saber o peso que a vinda do COS vai ter até que ele seja realmente disponibilizado, o que ainda vai demorar um pouco.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
CELTX 2.5
Acabou de sair do forno a mais nova encarnação do meu formatador de roteiros preferido.
A quantidade de novos features é pequena e não pude testá-lo ainda.
Talvez eu faça um review mais elaborado na próxima semana.
De qualquer maneira, o programa pode ser baixado gratuitamente (e, por enquanto, só em inlgês) aqui .
Divirtam-se!
A quantidade de novos features é pequena e não pude testá-lo ainda.
Talvez eu faça um review mais elaborado na próxima semana.
De qualquer maneira, o programa pode ser baixado gratuitamente (e, por enquanto, só em inlgês) aqui .
Divirtam-se!
terça-feira, 27 de outubro de 2009
VIRTOBOT
Num artigo recente do site da revista inglesa New Scientist, li sobre o Virtobot (que, sabe-se lá porque, é chamado de VirtIbot durante todo o texto).
O Virtobot é um dos alicerces de uma técnica que vem sendo paulatinamente adotada na medicina legal de alguns países: as virtópsias.
A virtópsia consiste em três etapas:
Primeiro, um robô industrial escaneia o corpo da vítima com uma câmera capaz de gerar um modelo 3D da superfície do mesmo.
Depois, o corpo é posto dentro de um tomógrafo computadorizado, que, através de raios-X, gera imagens do interior.
Por fim, amostras de tecido e fluídos são coletadas através de biópsias feitas com agulha.
Isso evita que o corpo sofra maiores danos - o que pode ser desconcertante para algumas famílias (obviamente, isso se aplica apenas a mortes não violentas). Também há um ganho de precisão no processo. Por último - e, talvez, o motivo mais importante - avirtópsia é gravada e pode ser consultada o número de vezes que for necessário, por diversos patologistas diferentes.
A princípio, não há diferença gritante entre o Virtobot e algumas aplicações utilizadas na indústria, como medição a laser ou sistemas de visão.
O texto deixa bem claro, mas é sempre bom lembrar: o Virtobot é um robô industrial normal, e não um desses robôs-cirurgiões que estamos cada vez mais acostumados a ver por aí.
Um robô-cirurgião é uma extensão das mãos do médico que o opera. Ele não trabalha através de programas ou rotinas, ou seja, ele só se movimenta quando o médico ordena. É uma ferramenta para dar mais precisão às mãos do cirurgião.
Já o Virtobot, após ter definidos alguns pontos de calibração, trabalha sozinho, executando trabalhos repetitivos, como seus primos da indústria.
De qualquer forma, fiquei curioso para saber mais detalhes sobre o robô utilizado.
Abaixo há um vídeo de 30 segundos - que pode ser desconcertante para alguns - onde se mostra a virtópsia do crânio de uma vítima de suicídio.
terça-feira, 20 de outubro de 2009
COMO OS CHINESES MULTIPLICAM
Roubei até o título do Trabalho Sujo, mas, tendo fundamento científico ou não, o método não deixa de impressionar.
sexta-feira, 16 de outubro de 2009
DOSBOX 0.72 NO UBUNTU
O DOSBox, como o próprio nome já indica, é um emulador do DOS.
No Windows nunca tive problemas, mas no Ubuntu (uso a versão 0.72) havia um porém: as teclas direcionais não funcionavam, além dele não reconhecer o teclado comoABNT-2.
Para contornar isso no Ubuntu, acabei ficando com o DOSEmu. Mas o DOSEmu tem alguns problemas de performance com determinadas aplicações. E eu queria usar a mesma ferramenta nos dois sistemas operacionais.
Pesquisando na internet, descobri que bastava criar um arquivo .dosboxrc na Home do Ubuntu e inserir as instruções:
[sdl]
usescancodes=false
Não funcionou. Acabei deixando essa idéia de lado e continuei como DOSEmu.
Dia desses resolvi retomar esse assunto e então descobri qual foi o meu erro.
Por default, o DOSBox *não* cria o arquivo "dosbox.conf" na Home do usuário. Mas, por questões de praticidade, eu o criei.
Pois bem. Dentro do "dosbox.conf" também existe a variável usescancodes, e, por default, ela vem como true. E o "dosbox.conf" sobrescreve qualquer coisa que esteja configurada no ".dosboxrc".
Então bastou setar a variável como false no "dosbox.conf" e o problema foi resolvido.
Agora sou um feliz usuário do Visicalc e do Word 5.5.
(é brincadeira, pessoal)
P.S.: Dizem as lendas que na versão 0.73, a mais atual, esse problema já não existe mais.
No Windows nunca tive problemas, mas no Ubuntu (uso a versão 0.72) havia um porém: as teclas direcionais não funcionavam, além dele não reconhecer o teclado comoABNT-2.
Para contornar isso no Ubuntu, acabei ficando com o DOSEmu. Mas o DOSEmu tem alguns problemas de performance com determinadas aplicações. E eu queria usar a mesma ferramenta nos dois sistemas operacionais.
Pesquisando na internet, descobri que bastava criar um arquivo .dosboxrc na Home do Ubuntu e inserir as instruções:
[sdl]
usescancodes=false
Não funcionou. Acabei deixando essa idéia de lado e continuei como DOSEmu.
Dia desses resolvi retomar esse assunto e então descobri qual foi o meu erro.
Por default, o DOSBox *não* cria o arquivo "dosbox.conf" na Home do usuário. Mas, por questões de praticidade, eu o criei.
Pois bem. Dentro do "dosbox.conf" também existe a variável usescancodes, e, por default, ela vem como true. E o "dosbox.conf" sobrescreve qualquer coisa que esteja configurada no ".dosboxrc".
Então bastou setar a variável como false no "dosbox.conf" e o problema foi resolvido.
Agora sou um feliz usuário do Visicalc e do Word 5.5.
(é brincadeira, pessoal)
P.S.: Dizem as lendas que na versão 0.73, a mais atual, esse problema já não existe mais.
domingo, 11 de outubro de 2009
MIGUEL E OS DEMÔNIOS
Ao contrário da tentativa anterior, dessa vez minha ida à livraria rendeu o fruto esperado e consegui trazer embaixo do braço MIGUEL E OS DEMÔNIOS, novo do Mutarelli.
Havia muito, muito tempo que não lia um livro de uma sentada (ou, no caso, deitada) só.
Não que MIGUEL ET AL seja lá um calhamaço. Pelo contrário, suas exíguas 120 páginas comportam pouco texto.
Isso pode ser um resquício do tempo em que Mutarelli só escrevia (e desenhava) quadrinhos, mas a narrativa dele é taquigráfica, direta. Seu texto é arejado e permite que o leitor respire. Mas, é aquela história: às vezes, respirar rápido demais provoca hiperventilação, sacou?
UPDATE 13/10/09: O vídeo está disponível, novamente . Valeu, Renata!
Segundo o autor, o livro nasceu da encomenda de um roteiro. Mas ele não se sente confortável escrevendo roteiros, e propôs às pessoas que encomendaram a história (não faço a mínima idéia de quem são) que entregaria a história na forma de um livro, que elas poderiam adaptar para o cinema.
Em alguns trechos, ele chega, inclusive, a brincar com a estética de um roteiro, dando indicações que são comuns (e outra totalmente inadequadas) num roteiro cinematográfico.
Nem vou adentar nos recônditos da história propriamente dita. Ela entrega exatamente o que os fãs (eu incluso) esperam: metalinguagem, bizarrices e referências transbordando pelas páginas, ao mesmo tempo que acontecimentos corriqueiros são transformados em pequenas epopéias. Coisa fina.
E antes que eu me esqueça:
Sou meio contra esse lance das editoras ficarem criando identidades visuais para determinados escritores. Sei que existem diversas razões mercadológicas mas - não saberia precisar exatamente o motivo - a prática me incomoda.
No entanto, para toda regra existe uma exceção e, no meu caso, acho que a exceção é o artwork sobre as ilustrações do Mutarelli, que está sendo feito pelo Kiko Farkas e companhia (das Letras? hihihi...).
A ARTE DE PRODUZIR EFEITO SEM CAUSA ainda é o melhor, mas ontem quase trouxe a nova edição de O NATIMORTO. Já tenho a original que a DBA lançou em 2004, mas esse novo design, até pelas raízes gráficas do trabalho do Lourenço, faz muito mais sentido. Acabei deixando pra lá, mas não sei se resisto à tentação num próximo encontro.
segunda-feira, 5 de outubro de 2009
HALLOWEEN
Hoje vi esse post no Tumblr do edüardo's, que "rebloguei" (o maior atrativo do Tumblr, se querem saber) junto a um pequeno conselho, que reproduzo abaixo.
Como eu sou um cara legal, não vou tentar explicar a piada, mas…
Se eu fosse um cara sacana, sugeriria que você fosse ao Google Images, desativasse o SafeSearch, digitasse goatse.cx e matasse a curiosidade.
Mas, lembre-se, eu *não* sugeri nada.
Como não costumo seguir meus próprios conselhos, resolvi dar uma checada para ver a quantas andava o finado Goatse, e me deparo com a abóbora de Halloween mais-legal-de-todos-os-tempos-ever (dependendo, obviamente, do seu conceito de legal).
Roubei a imagem aqui.
Como eu sou um cara legal, não vou tentar explicar a piada, mas…
Se eu fosse um cara sacana, sugeriria que você fosse ao Google Images, desativasse o SafeSearch, digitasse goatse.cx e matasse a curiosidade.
Mas, lembre-se, eu *não* sugeri nada.
Como não costumo seguir meus próprios conselhos, resolvi dar uma checada para ver a quantas andava o finado Goatse, e me deparo com a abóbora de Halloween mais-legal-de-todos-os-tempos-ever (dependendo, obviamente, do seu conceito de legal).
Roubei a imagem aqui.
domingo, 4 de outubro de 2009
sábado, 3 de outubro de 2009
DAMINHÃO, O CANTOR
Ah, o Youtube, eterno repositório de tesouros ocultos.
Mas, a parte 2 é melhor:
MPB troo!
(ainda acho a letra dessa música)
Agora diz aí: o Daminhão não parece um animatrônico?
Mas, a parte 2 é melhor:
MPB troo!
(ainda acho a letra dessa música)
Agora diz aí: o Daminhão não parece um animatrônico?
sexta-feira, 2 de outubro de 2009
quinta-feira, 1 de outubro de 2009
A BREVE HISTÓRIA DE FARADAY SILVA - PÁGINA 1
Abaixo segue a primeira página da hq A BREVE HISTÓRIA DE FARADAY SILVA, escrita por mim e com arte foderosa do Caio Majado.
A hq foi criada para a coletânea INKSHOT, projeto mui interessante capitaneado pelo Hector, pelo Pablo e pelo Felipe, e que deve dar as caras por aí logo logo.
(ficou massa, né?)
A hq foi criada para a coletânea INKSHOT, projeto mui interessante capitaneado pelo Hector, pelo Pablo e pelo Felipe, e que deve dar as caras por aí logo logo.
(ficou massa, né?)
terça-feira, 29 de setembro de 2009
ADOBE STORY
O Story é um primo especializado do Buzzword, o processador de textos online da Adobe (e agora parte do Acrobat.com).
Acessei o serviço de um notebook rodando o Ubuntu 9.04, com Firefox 3.0.13 e conexão 3G de 1Mb, e o Story, como seu primo mais velho, é lindo de morrer, mas é um pouco mais lento do que serviços similares.
Como todo bom formatador online, esse também tem recursos colaborativos. E autosalvamento. E ferramentas para exportar/importar documentos criados em outros programas. Um, que talvez vá chamar a atenção de alguns roteiristas, é a possibilidade de se exportar os roteiros feitos no Story para o formato do Final Draft (e, futuramente, para o Movie Magic).
Um detalhe interessante é que o formatador é apenas um dos recursos da ferramenta. Também há a possibilidade de se criar projetos, como no Celtx. E é possível incluir dentro desse projetos, além dos roteiros em si, perfis de personagens, sinopses e links.
A interface do editor possui abas, ou seja, caso haja mais de um documento aberto, dá para se alternar facilmente entre eles.
É possível também, através do Adobe AIR, instalar o editor localmente (o que tornará o processo um pouco mais rápido, presumo). Mas ainda sim será necessário ter uma conexão com a internet para acessar os documentos.
Aparentemente, nem todas as funcionalidades estão disponíveis nessa etapa inicial. E pode esquecer qualquer tipo de acentuação, o que torna a ferramenta (pelo menos por enquanto) inviável para qualquer um que queira utilizá-la para escrever em português.
Segundo o site, os browsers suportados são apenas o Iternet Explorer (7.0 ou superior), o Firefox (2.0 ou superior) e o Safari (3.0 ou superior).
Caso você ainda não tenha registro na Adobe, será necessário criá-lo, gratuitamente.
UHURU
Alexandre Lobão é um cara legal que escreve livros e quadrinhos bacanas.
É autor de, entre outros, O NOME DA ÁGUIA, e convida quem por um acaso estiver pelos os lados de Brasília para o lançamento de seu novo livro, UHURU, que vai ser na Livraria Cultura (no Shopping Casa Park), neste sábado, dia 03 de Outubro, a partir das 16:00h.
Abaixo, a sinopse do livro, enviada pelo próprio:
'Uhuru' é um romance curto, baseado no roteiro de cinema homônimo.
Nesta adaptação para livro, Uhuru é um menino magrelo, bom de bola e com um nome estranho, que à medida que cresce e enfrenta problemas na sua rotina de pré-adolescente, descobre aos poucos a história de seus antepassados e o segredo por trás de seu nome. Apesar do foco principal do livro ser o público jovem, Uhuru é uma história para todos, que fala sobre superação, amor e coragem, e sobre o verdadeiro valor dos seres humanos, que transcende nomes ou raças. Vale o destaque para a bela arte de E.C.Nickel, ilustrador e desenhista de quadrinhos, que completou de maneira brilhante a emoção do livro!
E tudo isso no estilo de 'O Nome da Águia' (http://www.ONomeDaAguia.com), com muita pesquisa histórica, ação e emoção!
Conheça outros livros meus em www.AlexandreLobao.com
e me siga no twitter: http://www.twitter.com/AlexandreLobao
sexta-feira, 25 de setembro de 2009
RETALHOS
Aproveitei o fim do dia para sair da inércia no hotel e fui numa livraria nem tão próxima assim, atrás de dois livros em especial: MIGUEL E OS DEMÔNIOS, de Lourenço Mutarelli, que agora bloga (de novo) e MONSTROS INVISÍVEIS, do Chuka.
Fui bem sucedido em encontrar o primeiro, mas do segundo, nem notícia. Ou melhor, só depois de voltar ao hotel é que descobri que o livro AINDA não foi lançado.
Churumelas à parte, estava decidido a trazer dois volumes comigo, e assim o fiz. Quem não tem cão, caça com gato, e se não tinha o do Lourenço, tinha o Craig Thompson.
Estou falando de RETALHOS, um dos primeiros títulos lançados pela Quadrinhos na Cia., divisão de quadrinhos da Companhia das Letras.
Não vou negar: me deu uma pusta felicidade entrar numa livraria grande e logo dar de cara com uma HQ. Sim, com "H" maiúsculo, porque se ainda não li para tirar minhas próprias conclusões, o catatau de quase 600 páginas de quadrinhos é, no mínimo, impressionante.
Obviamente, o destaque de RETALHOS (e de outras Hqs da Cia.) se deve ao simples fato de terem sido lançados por uma das maiores editoras do país. E isso, provavelmente, não vai se repetir com a frequência que deveria. Além do mais, cá pra nós, desconfio que, devido ao formato e ao número de páginas, nem passe pela cabeça de alguns vendedores que aquilo seja uma Hq (ok, um comentário maldoso e infundado, mas não resisti).
Churumelas à parte 2, vou começar a ler o quanto antes. Tipo assim, daqui a pouco.
Já MONSTROS é outra história ;-) (fui só eu que percebi o trocadalho genial com direito à piscadela para o leitor?). Sou fã de longa data do Chucka, mas a verdade é que, para mim, seus últimos livros estavam perdendo um pouco do apelo, justamente pelo fato dele sempre apertar as mesmas teclas. A impressão que eu tinha era de ler uma relato anabolizado de uma partida de Lemmings. Tudo bem, PYGMY, seu último livro, tem uma premissa bacana. E foi escrito em *engrish*.
Mas, bom, voltando ao assunto principal, MONSTROS vem em terceiro lugar na bibliografia do Chuck, mas após a publicação dos dois primeiros livros, CLUBE DA LUTA e SOBREVIVENTE, pela Nova Alexandria, a ordem cronológica da publicação brasileira, já nas mãos da Rocco, pulou mais do que pipoca dentro de panela de pressão.
Se minha memória não me trai, primeiro a Rocco lançou CANTIGA DE NINAR (Lullaby, 5° livro na cronologia original dos livros de ficção do autor). Depois NO SUFOCO (Choke, 4° livro). Depois, DIÁRIO (Diary, 6° livro). E, por fim, ASSOMBRO (Haunted, 7° livro). MONSTROS INVISÍVEIS (Invisible Monsters) já tinha sido lançado em Portugal, mas até agora estava sendo solenemente ignorado pelos lados de cá.
Mas todo esse preâmbulo é para dizer o seguinte: MONSTROS é o terceiro livro de Chuck, escrito ainda no século passado, numa época onde, sei lá, o autor tinha mais sangue nos zóio, saca? Então, pode ser que eu venha a gostar mais dele.
Pela folheada que dei, também percebi que nesse livro ainda há um cacoete do Chuck: a história começa pelo final.
E, Rocco, pelamor, melhorem essas encadernações de vocês!
Churumelas à parte 3, começo MONSTROS assim que devorar RETALHOS.
Fui bem sucedido em encontrar o primeiro, mas do segundo, nem notícia. Ou melhor, só depois de voltar ao hotel é que descobri que o livro AINDA não foi lançado.
Churumelas à parte, estava decidido a trazer dois volumes comigo, e assim o fiz. Quem não tem cão, caça com gato, e se não tinha o do Lourenço, tinha o Craig Thompson.
Estou falando de RETALHOS, um dos primeiros títulos lançados pela Quadrinhos na Cia., divisão de quadrinhos da Companhia das Letras.
Não vou negar: me deu uma pusta felicidade entrar numa livraria grande e logo dar de cara com uma HQ. Sim, com "H" maiúsculo, porque se ainda não li para tirar minhas próprias conclusões, o catatau de quase 600 páginas de quadrinhos é, no mínimo, impressionante.
Obviamente, o destaque de RETALHOS (e de outras Hqs da Cia.) se deve ao simples fato de terem sido lançados por uma das maiores editoras do país. E isso, provavelmente, não vai se repetir com a frequência que deveria. Além do mais, cá pra nós, desconfio que, devido ao formato e ao número de páginas, nem passe pela cabeça de alguns vendedores que aquilo seja uma Hq (ok, um comentário maldoso e infundado, mas não resisti).
Churumelas à parte 2, vou começar a ler o quanto antes. Tipo assim, daqui a pouco.
Já MONSTROS é outra história ;-) (fui só eu que percebi o trocadalho genial com direito à piscadela para o leitor?). Sou fã de longa data do Chucka, mas a verdade é que, para mim, seus últimos livros estavam perdendo um pouco do apelo, justamente pelo fato dele sempre apertar as mesmas teclas. A impressão que eu tinha era de ler uma relato anabolizado de uma partida de Lemmings. Tudo bem, PYGMY, seu último livro, tem uma premissa bacana. E foi escrito em *engrish*.
Mas, bom, voltando ao assunto principal, MONSTROS vem em terceiro lugar na bibliografia do Chuck, mas após a publicação dos dois primeiros livros, CLUBE DA LUTA e SOBREVIVENTE, pela Nova Alexandria, a ordem cronológica da publicação brasileira, já nas mãos da Rocco, pulou mais do que pipoca dentro de panela de pressão.
Se minha memória não me trai, primeiro a Rocco lançou CANTIGA DE NINAR (Lullaby, 5° livro na cronologia original dos livros de ficção do autor). Depois NO SUFOCO (Choke, 4° livro). Depois, DIÁRIO (Diary, 6° livro). E, por fim, ASSOMBRO (Haunted, 7° livro). MONSTROS INVISÍVEIS (Invisible Monsters) já tinha sido lançado em Portugal, mas até agora estava sendo solenemente ignorado pelos lados de cá.
Mas todo esse preâmbulo é para dizer o seguinte: MONSTROS é o terceiro livro de Chuck, escrito ainda no século passado, numa época onde, sei lá, o autor tinha mais sangue nos zóio, saca? Então, pode ser que eu venha a gostar mais dele.
Pela folheada que dei, também percebi que nesse livro ainda há um cacoete do Chuck: a história começa pelo final.
E, Rocco, pelamor, melhorem essas encadernações de vocês!
Churumelas à parte 3, começo MONSTROS assim que devorar RETALHOS.
quinta-feira, 24 de setembro de 2009
O VERBO
Se minhas notas não estão incorretas, o embrião do que viria a se tornar o roteiro d'O VERBO surgiu por volta de 2003. Em 2004 escrevi a primeira versão do roteiro. Em 2005, postei esse mesmo roteiro numa (das poucas) listas de discussão brasileiras sobre roteiros de quadrinhos que existem por aí. Após alguns comentários e críticas, pensei em mexer no roteiro, que na época tinha um desenhista mais ou menos certo. O desenhista sumiu, e eu acabei deixando a idéia de lado.
Mas, sempre gostei dessa história. E essa semana, remexendo em meus arquivos, encontrei o dito cujo e resolvi dar um facelift nele
Mesmo após a faxina, vai ser fácil notar como era minha maneira de escrever em 2003. Acredito que hoje meus roteiros sejam menos prolixos. De lá pra cá, mesmo não tendo muitas páginas de hq escritas por mim sendo desenhadas, pude ter um contato maior com outras pessoas que escrevem/desenham, e minha visão sobre dinâmica da feitura de uma hq mudou bastante. Há determinadas indicações que agora acho desnecessárias, mas na época me pareciam imprescindíveis.
Outra mudança é em relação à página 3, anteriormente muito carregada com diálogos. Tentei tirar a gordura no texto, mas acabei dividindo-a em duas.
Bom, a versão 2 do roteiro taí. Se você tiver "as moral" com o lápis e quiser tentar a sorte, me dá um toque.
Mas, sempre gostei dessa história. E essa semana, remexendo em meus arquivos, encontrei o dito cujo e resolvi dar um facelift nele
Mesmo após a faxina, vai ser fácil notar como era minha maneira de escrever em 2003. Acredito que hoje meus roteiros sejam menos prolixos. De lá pra cá, mesmo não tendo muitas páginas de hq escritas por mim sendo desenhadas, pude ter um contato maior com outras pessoas que escrevem/desenham, e minha visão sobre dinâmica da feitura de uma hq mudou bastante. Há determinadas indicações que agora acho desnecessárias, mas na época me pareciam imprescindíveis.
Outra mudança é em relação à página 3, anteriormente muito carregada com diálogos. Tentei tirar a gordura no texto, mas acabei dividindo-a em duas.
Bom, a versão 2 do roteiro taí. Se você tiver "as moral" com o lápis e quiser tentar a sorte, me dá um toque.
quarta-feira, 23 de setembro de 2009
KANYE WEST NOTIFY
Um pouco de senso de humor não faz mal a ninguém.
Segundo o autor do Linux Hater's blog (de onde roubei a foto e a idéia), isso é o mockup de uma aplicação que pode ser útil a usuários do Linux (eu, por exemplo) que, por diversos motivos, ainda são obrigados a continuarem utilizando o Windows.
terça-feira, 22 de setembro de 2009
SOZINHO NO ESCURO
Em seu livro O PODER DO CLÍMAX, Luis Carlos Maciel faz uma afirmação interessante sobre os americanos e sua relação com o mundo: eles transformam ABSOLUTAMENTE tudo em know-how.
No livro, Luis Carlos faz essa afirmação em relação aos roteiros de cinema, que, apesar de serem textos dramáticos, estão revestidos por toda uma carga técnica. Mas isso se aplica também a outras áreas da escrita.
Basta perder alguns momentos em fóruns americanos cujo tema seja escrita criativa ou técnica para perceber a diferença. Enquanto por aqui as pessoas ainda estão atrás da eterna musa, por lá a atitude é mais de botar a mão na massa. Boa parte dos tópicos abordam aspectos puramente técnicos, que invariavelmente acabam descambando na direção de ferramentas para melhorar a produtividade do escritor e deixar o texto fluindo: software. Acredito que isso se deva, em parte, pelo fato de ser mais comum pelos lados de lá encararem a escrita como uma profissão. Enfim.
E uma dessas ferramentas é justamente a categoria dos Editores de Texto que partem da premissa "distraction free". Segundo ela, quanto menos botões, menus, barras de ferramentas e quaisquer outros elementos que possam tirar a atenção do escritor, melhor.
É verdade que a grande maioria dos programas de escrita, sejam Editores, sejam Processadores de Texto, têm, em maior ou menor grau, recursos para despoluir a tela.
No OpenOffice Writer, por exemplo, pressiona-se a combinação Ctrl+Shift+J. No Abiword é a tecla F11. No Microsoft Word há essa opção, através do menu EXIBIR > TELA INTEIRA.
Mesmo assim, ainda permanecem alguns elementos, como as réguas, a barra de tarefas do sistema operacional ou as bordas das janelas.
E é aí que entram os Editores "distraction free". Eles tem uma abordagem mais radical, e eliminam tudo o que há na tela, deixando espaço apenas para o texto.
Os programas são, em sua maioria, Editores, pois editam apenas arquivos .txt. Isso, obviamente, tem uma explicação: com são arquivos de texto plano, não é possível formatar o texto para deixá-lo em negrito, itálico ou seja lá como for. E isso, em teoria, obriga o escritor a focar-se no ato de jogar suas idéias na tela, deixando a formatação para um outro momento. Por alguns momentos, seu computador vai se transformar numa máquina de escrever.
Sinceramente, não sei até onde isso é realmente válido. Já usei essas ferramentas algumas vezes e o texto realmente fluiu. Em outras ocasiões, contudo, eu simplesmente dei um ALT+TAB e me dispersei em outra atividade qualquer.
Abaixo, segue uma lista - que não pretende ser completa - sobre algumas dessas aplicações.
WRITEROOM
O WRITEROOM foi o precursor desse tipo de aplicação. É apenas para MACs.
Como não tenho um MAC a meu alcance, nunca testei e não sei quais são seus features.
Da última vez em que olhei o site, o programa custava 20 dólares.
DARK ROOM
O DARK ROOM é um clone do WRITEROOM, feito para Windows. Aparentemente, ele não é mais desenvolvido. A última versão é a 0.8b, de 2006. A vantagem é que ele dispensa a instalação, mas necessita do framework .NET (2.0 ou superior) para ser executado. Tentei executá-lo no Ubuntu com o auxílio do MONO (2.4), mas não consegui.
JDARK ROOM
O JDARK ROOM é outro clone (e, daqui em diante, vamos assumir que todos os outros programas são clones) do WRITEROOM. A diferença é que ele é executado através do Java, ao invés do .NET, o que melhora a compatibilidade com outros sistemas operacionais. Rodou bem tanto no Ubuntu quanto no Windows XP. O programa continua sendo desenvolvido e sua versão mais atual é a 14.
Q10 (é o do screenshot aí de cima)
O meu preferido. Infelizmente, parece ter se tornado abandonware, visto que a última versão é de 2007, e os fóruns também andam meio parados.
Acho a interface do Q10 mais polida, mesmo que a idéia seja OCULTÁ-LA. Ele, exibe, por exemplo, algumas informações como número de palavras, caracteres e páginas no rodapé da tela. Além disso, é possível escolher temas sonoros. Há a opção de configurar o programa para deixar sua interface em português brasileiro, e também há dicionários disponíveis para o nosso idioma.
Também conta com uma versão para o PortableApps. Só para Windows.
WRITEMONKEY
O WRITEMONKEY é bem parecido com o Q10. Também tem uma interface polida e é possível customizá-lo - dentro de determinados limites - com sons e temas. Mas entre os programas testados, de longe é o que apresenta mais opções.
A biblioteca de temas sonoros, aliás, é mais farta que a do Q10. Dos barulhinhos, o tema que mais me agradou foi o "Click Keyboard", que imita o som daqueles teclados antigos, onde era necessário martelar, literalmente, as teclas.
Outro recurso legal do WRITEMONKEY é a possibilidade de criar perfis diferentes, cada um com suas próprias configurações.
No livro, Luis Carlos faz essa afirmação em relação aos roteiros de cinema, que, apesar de serem textos dramáticos, estão revestidos por toda uma carga técnica. Mas isso se aplica também a outras áreas da escrita.
Basta perder alguns momentos em fóruns americanos cujo tema seja escrita criativa ou técnica para perceber a diferença. Enquanto por aqui as pessoas ainda estão atrás da eterna musa, por lá a atitude é mais de botar a mão na massa. Boa parte dos tópicos abordam aspectos puramente técnicos, que invariavelmente acabam descambando na direção de ferramentas para melhorar a produtividade do escritor e deixar o texto fluindo: software. Acredito que isso se deva, em parte, pelo fato de ser mais comum pelos lados de lá encararem a escrita como uma profissão. Enfim.
E uma dessas ferramentas é justamente a categoria dos Editores de Texto que partem da premissa "distraction free". Segundo ela, quanto menos botões, menus, barras de ferramentas e quaisquer outros elementos que possam tirar a atenção do escritor, melhor.
É verdade que a grande maioria dos programas de escrita, sejam Editores, sejam Processadores de Texto, têm, em maior ou menor grau, recursos para despoluir a tela.
No OpenOffice Writer, por exemplo, pressiona-se a combinação Ctrl+Shift+J. No Abiword é a tecla F11. No Microsoft Word há essa opção, através do menu EXIBIR > TELA INTEIRA.
Mesmo assim, ainda permanecem alguns elementos, como as réguas, a barra de tarefas do sistema operacional ou as bordas das janelas.
E é aí que entram os Editores "distraction free". Eles tem uma abordagem mais radical, e eliminam tudo o que há na tela, deixando espaço apenas para o texto.
Os programas são, em sua maioria, Editores, pois editam apenas arquivos .txt. Isso, obviamente, tem uma explicação: com são arquivos de texto plano, não é possível formatar o texto para deixá-lo em negrito, itálico ou seja lá como for. E isso, em teoria, obriga o escritor a focar-se no ato de jogar suas idéias na tela, deixando a formatação para um outro momento. Por alguns momentos, seu computador vai se transformar numa máquina de escrever.
Sinceramente, não sei até onde isso é realmente válido. Já usei essas ferramentas algumas vezes e o texto realmente fluiu. Em outras ocasiões, contudo, eu simplesmente dei um ALT+TAB e me dispersei em outra atividade qualquer.
Abaixo, segue uma lista - que não pretende ser completa - sobre algumas dessas aplicações.
WRITEROOM
O WRITEROOM foi o precursor desse tipo de aplicação. É apenas para MACs.
Como não tenho um MAC a meu alcance, nunca testei e não sei quais são seus features.
Da última vez em que olhei o site, o programa custava 20 dólares.
DARK ROOM
O DARK ROOM é um clone do WRITEROOM, feito para Windows. Aparentemente, ele não é mais desenvolvido. A última versão é a 0.8b, de 2006. A vantagem é que ele dispensa a instalação, mas necessita do framework .NET (2.0 ou superior) para ser executado. Tentei executá-lo no Ubuntu com o auxílio do MONO (2.4), mas não consegui.
JDARK ROOM
O JDARK ROOM é outro clone (e, daqui em diante, vamos assumir que todos os outros programas são clones) do WRITEROOM. A diferença é que ele é executado através do Java, ao invés do .NET, o que melhora a compatibilidade com outros sistemas operacionais. Rodou bem tanto no Ubuntu quanto no Windows XP. O programa continua sendo desenvolvido e sua versão mais atual é a 14.
Q10 (é o do screenshot aí de cima)
O meu preferido. Infelizmente, parece ter se tornado abandonware, visto que a última versão é de 2007, e os fóruns também andam meio parados.
Acho a interface do Q10 mais polida, mesmo que a idéia seja OCULTÁ-LA. Ele, exibe, por exemplo, algumas informações como número de palavras, caracteres e páginas no rodapé da tela. Além disso, é possível escolher temas sonoros. Há a opção de configurar o programa para deixar sua interface em português brasileiro, e também há dicionários disponíveis para o nosso idioma.
Também conta com uma versão para o PortableApps. Só para Windows.
WRITEMONKEY
O WRITEMONKEY é bem parecido com o Q10. Também tem uma interface polida e é possível customizá-lo - dentro de determinados limites - com sons e temas. Mas entre os programas testados, de longe é o que apresenta mais opções.
A biblioteca de temas sonoros, aliás, é mais farta que a do Q10. Dos barulhinhos, o tema que mais me agradou foi o "Click Keyboard", que imita o som daqueles teclados antigos, onde era necessário martelar, literalmente, as teclas.
Outro recurso legal do WRITEMONKEY é a possibilidade de criar perfis diferentes, cada um com suas próprias configurações.
O WRITEMONKEY continua em desenvolvimento (a versão atual é a 0.9.5.0) e parece ter adotado todos os órfãos do Q10. Lembro-me, inclusive, de que o criador do programa anunciou o primeiro release no antigo fórum do Q10 e a recepção não foi das mais calorosas. Mas, como dizem por aí, o mundo dá voltas.
Winows only. Necessita do .NET (2.0 ou superior) para funcionar e também não funciona através do MONO 2.4.
PYROOM
O PYROOM é a contraparte "linúxica" desse tipo de aplicação, e, como o próprio nome já denuncia, necessita do ambiente de execução do Python (ubíquo em quase tudo quanto é distro Linux) para funcionar.
Uma característica da qual eu não gosto é que existe uma borda ao redor da área utilizada para escrita, o que descaracteriza um pouco o elemento "distraction free". Some isso ao fato da área em si ser pequena, ou seja, o espaço do monitor é mal-aproveitado.Também não é possível configurar o programa de uma maneira intuitiva.
Apenas para Linux, por enquanto. No site do projeto, contudo, já está prometida uma versão para Windows.
UPDATE (24/09/09): O PyRoom TEM a opção para configurar o programa através de uma caixa de diálogos. Contudo, a quantidade de configurações é bem mais modesta se comparada ao Q10 ou ao WriteMonkey.
======
A título de curiosidade, li recentemente num blog da Microsoft um procedimento, deveras arcano, para deixar o Microsoft Word 2007 com ares de WRITEROOM. Tente por sua própria conta e risco.
E antes que você me pergunte: esse post foi escrito no Q10.
Winows only. Necessita do .NET (2.0 ou superior) para funcionar e também não funciona através do MONO 2.4.
PYROOM
O PYROOM é a contraparte "linúxica" desse tipo de aplicação, e, como o próprio nome já denuncia, necessita do ambiente de execução do Python (ubíquo em quase tudo quanto é distro Linux) para funcionar.
Uma característica da qual eu não gosto é que existe uma borda ao redor da área utilizada para escrita, o que descaracteriza um pouco o elemento "distraction free". Some isso ao fato da área em si ser pequena, ou seja, o espaço do monitor é mal-aproveitado.
Apenas para Linux, por enquanto. No site do projeto, contudo, já está prometida uma versão para Windows.
UPDATE (24/09/09): O PyRoom TEM a opção para configurar o programa através de uma caixa de diálogos. Contudo, a quantidade de configurações é bem mais modesta se comparada ao Q10 ou ao WriteMonkey.
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A título de curiosidade, li recentemente num blog da Microsoft um procedimento, deveras arcano, para deixar o Microsoft Word 2007 com ares de WRITEROOM. Tente por sua própria conta e risco.
E antes que você me pergunte: esse post foi escrito no Q10.
segunda-feira, 21 de setembro de 2009
ALAN MOORE'S WRITING FOR COMICS
(mais um post resgatado no limbo do GDocs. Escrevi isso há muito tempo, mas sei lá porquê, deixei de lado. Recentemente, esbarrei nesse post e me lembrei da minha própria resenha. Ei-la.)
Tempos atrás, enquanto encomendava alguns livros na Amazon, acabei me deparando com o Alan Moore's Writing for Comics, publicado pela Avatar Press.
O livro, uma coleção de insights do Maconheiro Mágicko de Northampton, nada mais é do que uma republicação do já mítico ensaio escrito por ele para a revista britânica Fantasy Advertise, na década de 80. É moleza encontrar esse texto internet afora, inclusive em bom português.
Já tinha lido esse ensaio diversas vezes, tanto no original quanto as versões traduzidas (além da que indiquei acima, chegou a rolar outra tradução - não concluída - na rede). De qualquer maneira, achei que seria legal ter esse material impresso. O preço, pouco menos de 6 dólares, não seria nenhum impedimento.
É um livro fininho - 48 páginas no miolo. Ainda não entendo porque a Avatar insiste em dizer que aquilo é uma graphic novel, mas, enfim. Outra coisa que me chamou a atenção foi um VOLUME ONE na capa. Até onde me lembro, o ensaio está lá, completinho. O que leva a crer que no mínimo a AVATAR tentou convencê-lo a escrever um novo ensaio para ser um, ahem!, ALAN MOORE'S WRITING FOR COMICS - VOLUME TWO. Mas acho pouco provável, e daqui a pouco, você vai saber porquê.
Como disse, o livro se limitaria a ser uma versão impressa do famoso ensaio que Moore escreveu alguns anos atrás, não fosse um capítulo extra de 5 páginas, chamado, vejam só vocês, AFTERWORDS (epílogo).
Nele, escrito especialmente para essa edição, o velho Moore simplesmente destrói tudo o que tinha dito nas 43 páginas anteriores. Ele fala sobre algumas das armadilhas que costumam pegar escritores neófitos ou simplesmente ineptos, e uma delas se chama "estilo" (alguém aí disse Garth Ennis?)
O "estilo" é, como Moore coloca ironicamente, uma coleção de cacoetes de alguns escritores que, por motivos diversos, acabam se tornando populares entre os leitores. E o autor, por sua vez, acaba por utilizá-los como muletas criativas. O Estilo, segundo Moore, é a antítese da criatividade. E se não há criatividade, não há razão (pelo menos moral) para se escrever.
Sim, eu sei. Mr. Moore também tem seus cacoetes e seu telhado de vidro. Mas acredito que entendi onde ele quis chegar.
O último parágrafo do texto (numa tradução muito livre):
Tempos atrás, enquanto encomendava alguns livros na Amazon, acabei me deparando com o Alan Moore's Writing for Comics, publicado pela Avatar Press.
O livro, uma coleção de insights do Maconheiro Mágicko de Northampton, nada mais é do que uma republicação do já mítico ensaio escrito por ele para a revista britânica Fantasy Advertise, na década de 80. É moleza encontrar esse texto internet afora, inclusive em bom português.
Já tinha lido esse ensaio diversas vezes, tanto no original quanto as versões traduzidas (além da que indiquei acima, chegou a rolar outra tradução - não concluída - na rede). De qualquer maneira, achei que seria legal ter esse material impresso. O preço, pouco menos de 6 dólares, não seria nenhum impedimento.
É um livro fininho - 48 páginas no miolo. Ainda não entendo porque a Avatar insiste em dizer que aquilo é uma graphic novel, mas, enfim. Outra coisa que me chamou a atenção foi um VOLUME ONE na capa. Até onde me lembro, o ensaio está lá, completinho. O que leva a crer que no mínimo a AVATAR tentou convencê-lo a escrever um novo ensaio para ser um, ahem!, ALAN MOORE'S WRITING FOR COMICS - VOLUME TWO. Mas acho pouco provável, e daqui a pouco, você vai saber porquê.
Como disse, o livro se limitaria a ser uma versão impressa do famoso ensaio que Moore escreveu alguns anos atrás, não fosse um capítulo extra de 5 páginas, chamado, vejam só vocês, AFTERWORDS (epílogo).
Nele, escrito especialmente para essa edição, o velho Moore simplesmente destrói tudo o que tinha dito nas 43 páginas anteriores. Ele fala sobre algumas das armadilhas que costumam pegar escritores neófitos ou simplesmente ineptos, e uma delas se chama "estilo" (alguém aí disse Garth Ennis?)
O "estilo" é, como Moore coloca ironicamente, uma coleção de cacoetes de alguns escritores que, por motivos diversos, acabam se tornando populares entre os leitores. E o autor, por sua vez, acaba por utilizá-los como muletas criativas. O Estilo, segundo Moore, é a antítese da criatividade. E se não há criatividade, não há razão (pelo menos moral) para se escrever.
Sim, eu sei. Mr. Moore também tem seus cacoetes e seu telhado de vidro. Mas acredito que entendi onde ele quis chegar.
O último parágrafo do texto (numa tradução muito livre):
Okay, é isso. Basicamente, a mensagem é "Ignore tudo o que eu disse na seção anterior do livro. Eu era jovem, confuso, e não estava nem perto de ser velho ou louco o bastante". Esteja avisado que eu provavelmente escreverei um adendo a este ensaio, por volta de 2020, que dirá exatamente as mesmas coisas a respeito dos conselhos que estou lhe dando agora.Recomendo, atesto e dou fé.
Até lá, você está por sua própria conta parceiro.
sábado, 12 de setembro de 2009
VRMS
O Virtual Richard M. Stallman é um meme/piada que só vai ter graça para determinados tipos de geeks.
Cheguei atrasado, mas eis minha, ahã, contribuição.
Cheguei atrasado, mas eis minha, ahã, contribuição.
sexta-feira, 11 de setembro de 2009
CELTX NA LINUX MAGAZINE (GRINGA)
Vi hoje, no twitter do Celtx (que descobri há pouco tempo): na Linux Magazine inglesa de fevereiro de 2009 foi publicada uma matéria sobre o programa.
Enquanto o texto (que pode ser baixado gratuitamente em formato pdf) não traz muitas novidades para usuários calejados, sua leitura não deixa de ser interessante uma vez que a matéria foi originalmente escrita para uma audiência, em geral, mais técnica do que criativa.
Além disso, o autor, Andreas Kneib, descreve o programa como uma ferramenta para escritores em geral, fugindo um pouco do estereótipo de "formatador de roteiros cinematográficos" que ainda grassa por aí. O Celtx começou como um formatador de roteiros cinematográficos, mas hoje é bem mais do que isso.
Enquanto o texto (que pode ser baixado gratuitamente em formato pdf) não traz muitas novidades para usuários calejados, sua leitura não deixa de ser interessante uma vez que a matéria foi originalmente escrita para uma audiência, em geral, mais técnica do que criativa.
Além disso, o autor, Andreas Kneib, descreve o programa como uma ferramenta para escritores em geral, fugindo um pouco do estereótipo de "formatador de roteiros cinematográficos" que ainda grassa por aí. O Celtx começou como um formatador de roteiros cinematográficos, mas hoje é bem mais do que isso.
PAPA-LÍNGUAS
Certo. Se você costuma ficar bandeando pela internet, provavelmente já viu a foto abaixo:
Se tivesse ficado apenas no site da BBC, onde a notícia foi originalmente divulgada, talvez não causasse tanto frisson. Mas aí vovô Ellis resolveu publicar em seu blog, e pronto! tá todo mundo comentando. (Inclusive eu, já sei)
De qualquer maneira, a história é velha e me lembro de já ter lido sobre esse bicho antes. Mas isso não muda o fato de que isso é, *extremamente*, nojento.
(tchã!)
Se tivesse ficado apenas no site da BBC, onde a notícia foi originalmente divulgada, talvez não causasse tanto frisson. Mas aí vovô Ellis resolveu publicar em seu blog, e pronto! tá todo mundo comentando. (Inclusive eu, já sei)
De qualquer maneira, a história é velha e me lembro de já ter lido sobre esse bicho antes. Mas isso não muda o fato de que isso é, *extremamente*, nojento.
(tchã!)
SOLOMON KANE, O FILME
Pelo (pouco) que me lembro, costumava me cagar de medo muito mais pelas hqs do Solomon Kane do que pelas do Conan, publicadas na saudosa ESPADA SELVAGEM DE CONAN.
Vendo agora o trailer do filme (abaixo), ainda não me decidi se gostei ou não do material.
Porque me lembra muito Van Helsing, filme execrado por grande maioria da humanidade. E filme do qual, com as devidas reservas, gostei. Mas aí é que tá.
O personagem Van Helsing não tinha um background tão forte na minha cabeça, e, portanto, a fruição do filme rolou desvinculada de qualquer idéia preconcebida. Já Solomon Kane me apavorou durante boa parte da minha infância e, se minha memória não me engana, a pegada das histórias era bem mais, hmm, soturna.
Mesmo assim, fiquei curioso.
(fiquei sabendo isso no GOMA)
Vendo agora o trailer do filme (abaixo), ainda não me decidi se gostei ou não do material.
Porque me lembra muito Van Helsing, filme execrado por grande maioria da humanidade. E filme do qual, com as devidas reservas, gostei. Mas aí é que tá.
O personagem Van Helsing não tinha um background tão forte na minha cabeça, e, portanto, a fruição do filme rolou desvinculada de qualquer idéia preconcebida. Já Solomon Kane me apavorou durante boa parte da minha infância e, se minha memória não me engana, a pegada das histórias era bem mais, hmm, soturna.
Mesmo assim, fiquei curioso.
(fiquei sabendo isso no GOMA)
quarta-feira, 9 de setembro de 2009
terça-feira, 8 de setembro de 2009
sexta-feira, 4 de setembro de 2009
PUSSY
Já está saindo do forno o primeiro single do novo disco do Rammstein.
Mas o que me chamou mesmo a atenção foi a imagem que veio na newsletter. Terei pesadelos pelo resto da semana.
Mas o que me chamou mesmo a atenção foi a imagem que veio na newsletter. Terei pesadelos pelo resto da semana.
FAITH DIVIDE US - DEATH UNITES US
Bolachinha nova do Paradise Lost despontando no horizonte.
Há 3 músicas para audição no Myspace dos caras.
Não curti muito a baladeenha que dá nome ao disco. Mas achei legal THE RISE OF DENIAL e AS HORIZONS ENDS.
E gostei da capa.
UPDATE: Post enviado antes da hora. Agora está devidamente linkado e tudo mais.
Há 3 músicas para audição no Myspace dos caras.
Não curti muito a baladeenha que dá nome ao disco. Mas achei legal THE RISE OF DENIAL e AS HORIZONS ENDS.
E gostei da capa.
UPDATE: Post enviado antes da hora. Agora está devidamente linkado e tudo mais.
PERDIDO STREET STATION, PARA DOWONLOAD.
Um dos livros-mais-foda-que-AINDA-não-li está disponível para leitura online ou ainda download, livre leve e solto.
E antes que acendam as tochas, foi a própria editora quem publicou.
Perdido Street Station by China Mieville (full book)
E ainda há outras opções de download.
E antes que acendam as tochas, foi a própria editora quem publicou.
Perdido Street Station by China Mieville (full book)
E ainda há outras opções de download.
quinta-feira, 3 de setembro de 2009
segunda-feira, 31 de agosto de 2009
GREENWRITER.ORG
Não sei se há quanto tempo o serviço está no ar, mas a proposta é bem bacana.
Basicamente, você cria um perfil lá e faz o upload de um roteiro REGISTRADO NA WGA, a entidade que cuida das questões legais e criativas relacionadas à escrita de roteiros nos Estados Unidos. Pode subir também, se quiser, o argumento desse mesmo roteiro, desde que tenha no máximo 5 páginas. Daí você preenche um formulário detalhando o roteiro um pouco mais, associando tags, colocando uma sinopse, definindo o tipo do protagonista e, opcionalmente, indicando o ator que você tinha em mente quando escreveu a história.
Desse ponto em diante, produtores cadastrados no site podem, mediante pagamento ao Greenwriter, vasculhar a base de dados e, caso encontrem o que desejam, fazem o download do roteiro para avaliação e posterior contato com o autor.
Além disso, o Greenwriter, como o próprio nome indica, tem um cunho sustentável. Segundo a home do site, anualmente são impressas 180 milhões de folhas de roteiros nos Estados Unidos e o objetivo deles é, em seis meses, reduzir esse número pela metade.
Nem preciso dizer que o roteiro tem que estar escrito/traduzido em inglês, né? Primeiro porque não sei se a WGA aceita textos escritos em outros idiomas (embora aceite textos de autores que não sejam americanos). Segundo porque o texto em inglês vai atingir um número muito maior de leitores.
Como eu disse lá em cima, em TEORIA, a idéia é bacana e funcionaria muito bem. O fato de exigirem o registro na WGA também denota idoneidade. Além disso, quem paga pelo serviço são apenas os produtores interessados em novos talentos, e não o roteirista morto de fome.
Mas é aquela história: se por um lado o serviço poderia encurtar o caminho para muitos estrangeiros que querem se arriscar em Hollywood e não sabem como, é fato notório e conhecido que a preferência da indústria, por diversas razões, sempre vai ser dos nativos.
Detalhe inconveniente: tentei acessar o site - que é bem simples - de vários browsers, em dois sistemas operacionais, mas, por incrível que pareça (ou não), o que melhor renderiza a página é o Opera.
EM TEMPO: uma observação que me esqueci de fazer é que nos states a idéia de "bancos de roteiros" é até bem comum, mas normalmente quem paga é o autor e poucos desses serviços trazem algum benefício concreto (fora as picaretagens mil).
domingo, 23 de agosto de 2009
THE NEXT STEP IN THE FUTURE OF MASTURBATION
Não fui eu QUEM falou isso. Sério. Esse é o slogan que abre o vídeo abaixo:
(Avisar não custa nada: dependendo de onde você trabalha, o conteúdo deste post é totalmente NSFW)
Perdi alguns minutos tentando imaginar alguma piada que fosse, mas, porra!, o vídeo e a idéia contém uma insuperabilidade intrínseca.
É claro que eu roubei isso no inestimável Weird Asia News - onde há um perfil mais detalhado do produto e do fabricante, aliás.
(e, ao que parece, NÃO é hoax)
(Avisar não custa nada: dependendo de onde você trabalha, o conteúdo deste post é totalmente NSFW)
Perdi alguns minutos tentando imaginar alguma piada que fosse, mas, porra!, o vídeo e a idéia contém uma insuperabilidade intrínseca.
É claro que eu roubei isso no inestimável Weird Asia News - onde há um perfil mais detalhado do produto e do fabricante, aliás.
(e, ao que parece, NÃO é hoax)
quinta-feira, 20 de agosto de 2009
SUPERGOD 2
Ok. Eu não li BLACK SUMMER, muito menos NO HERO. Mas estou curioso para ver o que será SUPERGOD, trabalho do qual o Ellis dá mais uma palhinha aqui, num textinho para a PREVIEWS.
A página abaixo, que ele mesmo afirmou ser sua preferida na edição 1, não deixa dúvidas que teremos os ingredientes de sempre: vai me dizer que você se lembra de ter visto masturbação e cogumelos juntos, na mesma página, em outra HQ?
A página abaixo, que ele mesmo afirmou ser sua preferida na edição 1, não deixa dúvidas que teremos os ingredientes de sempre: vai me dizer que você se lembra de ter visto masturbação e cogumelos juntos, na mesma página, em outra HQ?
ZIRALDO E A INTERNET
Hahaha... através desse tweet do Hector Lima cheguei nesse vídeo do Ziraldo, que é de 2007 e já deve ter sido bem comentado por aí. Nem por isso, deixou de ser engraçado
A menção honrosa vai para a história (mentirinha?) da sobrinha dele e seu namorado australiano.
A menção honrosa vai para a história (mentirinha?) da sobrinha dele e seu namorado australiano.
terça-feira, 18 de agosto de 2009
TRÁFICO DE ORGÃOS
Fausto Salvadori publica uma versão estendida da reportagem dele para a Galileu desse mês (Agosto/2009).
O post do Fausto acabou me levando a outro blog, de Paulo Airton Pavesi, pai de Paulo Veronesi Pavesi, um menino de 10 anos que se acidentou e que, segundo o pai, teve a morte induzida para que pudessem retirar seus órgãos. E no próprio blog do Paulo achei o que talvez seja o motivo do Fausto ter republicado seu texto, dessa vez completo, na internet.
A história do Paulo é triste e dá outro viés a um assunto muito em voga atualmente.
UPDATE (20/08/09): Nos comentários deste post, o Fausto explica os motivos de ter republicado a reportagem em seu blog.
O post do Fausto acabou me levando a outro blog, de Paulo Airton Pavesi, pai de Paulo Veronesi Pavesi, um menino de 10 anos que se acidentou e que, segundo o pai, teve a morte induzida para que pudessem retirar seus órgãos. E no próprio blog do Paulo achei o que talvez seja o motivo do Fausto ter republicado seu texto, dessa vez completo, na internet.
A história do Paulo é triste e dá outro viés a um assunto muito em voga atualmente.
UPDATE (20/08/09): Nos comentários deste post, o Fausto explica os motivos de ter republicado a reportagem em seu blog.
ANDY SINGER
Descobri o quadrinista Andy Singer hoje. Ou melhor, ACHO que redescobri, porque o nome o estilo não me são estranhos. Sei lá. De qualquer forma, uma das tirinhas que me tocou foi essa, da série NO EXIT, já que sou self-employed.
(ok, sei que muita gente já usou essa piada, mas...)
TINHA QUE SER O CHÁVEZ MESMO
O escritor curitibano Paulo Sandrini narra as poucas e boas que passou nas mãos das autoridades venezuelanas.
O escritor curitibano Paulo Sandrini narra as poucas e boas que passou nas mãos das autoridades venezuelanas.
BESOURO - NASCE UM HERÓI
Quando esse filme sair, muuuuiiiita gente vai torcer o nariz e, caso haja sucesso, o mimimi é certeiro. Mas não há como negar: pela premissa e pelo trailer, BESOURO (com data de lançamento confirmada para 30 de Outubro) provavelmente é uma das coisas MAIS LEGAIS que o cinema nacional já produziu.
sexta-feira, 14 de agosto de 2009
quinta-feira, 6 de agosto de 2009
KILLED BY A NOSE... HOW HUMILIATING...
Eu achava que TAXIDERMISTAS EM FÚRIA, uma hq que escrevi uns
anos atrás e que pretendo ressucitar num futuro próximo tivesse uma
premissa bisonha, mas, bom, acho que, é viver para se surpreender.
"Pinocchio" vive na cidade de Nasolungo (hahaha!), bem, matando vampiros. Como você já deve ter imaginado, as estaca que ele usa é, bem, seu nariz crescido. Pois é.
Há ainda, um vídeo:
PINOCCHIO: VAMPIRE SLAYER será publicado pela Slave Labor Graphics. Mais info aqui. Quero ler isso.
(vi no Omelete, via Lanika)
anos atrás e que pretendo ressucitar num futuro próximo tivesse uma
premissa bisonha, mas, bom, acho que, é viver para se surpreender.
"Pinocchio" vive na cidade de Nasolungo (hahaha!), bem, matando vampiros. Como você já deve ter imaginado, as estaca que ele usa é, bem, seu nariz crescido. Pois é.
Há ainda, um vídeo:
PINOCCHIO: VAMPIRE SLAYER será publicado pela Slave Labor Graphics. Mais info aqui. Quero ler isso.
(vi no Omelete, via Lanika)
WINDOWS KDE
Desde que começaram a aparecer os primeiros screenshots do Windows 7, a
galera começou a observar a semelhança da interface deste com a do KDE 4 (que já tinha mais tempo de estrada, para o caso de você não fazer a mínima idéia do que estou falando).
Na época (nem tão remota assim), o pessoal do ZDNET Austrália aproveitou a deixa para fazer um experimento antropológico.
Ok. Daquela vez, o pessoal do ZDNET fez de propósito, e não culpo os transeuntes por terem sido punk'd, afinal, o que importa é que eles GOSTARAM do que viram (e olha que eu uso GNOME).
Pois bem, dessa vez foi um jornal alemão que fez a alegria de muitos usuários de GNU/Linux Europa afora, quando, numa matéria sobre o release vindouro do Windows, colocaram uma imagem... do KDE 4.3!
(via Ubuntu Dicas)
galera começou a observar a semelhança da interface deste com a do KDE 4 (que já tinha mais tempo de estrada, para o caso de você não fazer a mínima idéia do que estou falando).
Na época (nem tão remota assim), o pessoal do ZDNET Austrália aproveitou a deixa para fazer um experimento antropológico.
Ok. Daquela vez, o pessoal do ZDNET fez de propósito, e não culpo os transeuntes por terem sido punk'd, afinal, o que importa é que eles GOSTARAM do que viram (e olha que eu uso GNOME).
Pois bem, dessa vez foi um jornal alemão que fez a alegria de muitos usuários de GNU/Linux Europa afora, quando, numa matéria sobre o release vindouro do Windows, colocaram uma imagem... do KDE 4.3!
(via Ubuntu Dicas)
quarta-feira, 5 de agosto de 2009
EXCELENTÍSSIMOS SENADORES BRASILEIROS, DEBLATERANDO E PARLAPATEANDO AO BEL-PRAZER
É rir para não chorar.
UPDATE 14/08/09 - só agora fui me dar conta da semelhança entre as palavras PARLAMENTAR e PARLAPATÃO.
terça-feira, 4 de agosto de 2009
SIMPLESMENTE GOOGLE DOCS
Desde a primeira vez que assisti o vídeo GOOGLE DOCS IN PLAIN ENGLISH (abaixo) gostei dele:
Agora há pouco, vagabundeando pelo Youtube, vi que o Google Brasil fez uma versão dublada do vídeo:
Sei que deve ter sido foda sincronizar o texto à animação (visto que frases em português costuma ficar mais extensas do que o inglês), mas me amarrei "Num piscar de {ôlhos}" (1:58 min de vídeo).
Agora há pouco, vagabundeando pelo Youtube, vi que o Google Brasil fez uma versão dublada do vídeo:
Sei que deve ter sido foda sincronizar o texto à animação (visto que frases em português costuma ficar mais extensas do que o inglês), mas me amarrei "Num piscar de {ôlhos}" (1:58 min de vídeo).
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