Rá!
Agora, depois de semanas e mais semanas de labuta, essa bagaça de sistema de comentários funciona!
Acho que estou feliz.
Fui.
segunda-feira, 30 de dezembro de 2002
sábado, 21 de dezembro de 2002
GATINHOS BONSAI
A internet é um lugar estranho.
Certa feita, procurando no Google algo sobre o Homem-Animal, me deparo com uma história em quadrinhos - nacional - aonde o Super-homem (ou Superboy, não me lembro), em sua identidade secreta, Clark Kent, assistia uma aula. O professor diz alguma coisa, (não, não me lembro o que era) que oprimia os alunos. E não é que o Super se levanta, rasga a camisa, mostrando o emblema e revelando a identidade secreta, e ainda por cima dá uns sopapos no professor, citando Nietzche!
Outra vez, no mesmo Google, digitei fanfic (ou fanfiction, não me lembro) e dou de cara com uma página com um fanfic, na verdade um "crossover" de Arquivo X com Hanson! Sim, os meninos do "tchubira-tchubira"! Se eu fizesse a mínima idéia do que significa esta palavra (dadaísta, não "tchubira-tchubira"), eu diria que foi uma situação dadaísta. Infelizmente, não consegui localizar nenhuma das duas - não tenho saco de ficar procurando quando o Google se transforma em Gooooooooooooooooooooogle. Um dia eu acho e ponho aqui tá?
Antes de ir, mais uma. Os pavorosos gatinhos Bonsai. Brrrrrrrrrr.
Fui.
Certa feita, procurando no Google algo sobre o Homem-Animal, me deparo com uma história em quadrinhos - nacional - aonde o Super-homem (ou Superboy, não me lembro), em sua identidade secreta, Clark Kent, assistia uma aula. O professor diz alguma coisa, (não, não me lembro o que era) que oprimia os alunos. E não é que o Super se levanta, rasga a camisa, mostrando o emblema e revelando a identidade secreta, e ainda por cima dá uns sopapos no professor, citando Nietzche!
Outra vez, no mesmo Google, digitei fanfic (ou fanfiction, não me lembro) e dou de cara com uma página com um fanfic, na verdade um "crossover" de Arquivo X com Hanson! Sim, os meninos do "tchubira-tchubira"! Se eu fizesse a mínima idéia do que significa esta palavra (dadaísta, não "tchubira-tchubira"), eu diria que foi uma situação dadaísta. Infelizmente, não consegui localizar nenhuma das duas - não tenho saco de ficar procurando quando o Google se transforma em Gooooooooooooooooooooogle. Um dia eu acho e ponho aqui tá?
Antes de ir, mais uma. Os pavorosos gatinhos Bonsai. Brrrrrrrrrr.
Fui.
LIVROS DO MAL
Personas!
Ontem, dia 19, em ato de extrema tietagem boiólica, atravessei toda São Paulo para ir ao lançamento de alguns livros da editora Livros do Mal. Não sabe quem são? Ao link aí do lado ó!
Comprei todos os livros (de um catálogo não tão grande assim. 6 títulos) e os trouxe devidamente autografados.
Bichice, eu sei.
Fui.
Ontem, dia 19, em ato de extrema tietagem boiólica, atravessei toda São Paulo para ir ao lançamento de alguns livros da editora Livros do Mal. Não sabe quem são? Ao link aí do lado ó!
Comprei todos os livros (de um catálogo não tão grande assim. 6 títulos) e os trouxe devidamente autografados.
Bichice, eu sei.
Fui.
A METAMORFOSE
"Certa manhã, depois de despertar de sonhos conturbados, Marcio Massula Jr. encontrou-se metamorfoseado num "farofeiro".
Monstruoso!"
Calma lá "peoples"!
Antes que alguém hasteie a bandeira do politicamente correto e comece a defender os freqüentadores das ensolaradas praias cariocas que costumam, por assim dizer, levar a refeição de casa, explico: me refiro àqueles que ouvem um som "farofa".
Sabem o que é isso?
"Well" (percebam a vastidão do meu inglês), até um passado não muito remoto, eu costumava ser o que a sociedade convencionou chamar de "metaleiro" - embora os membros (?) do referido subgrupo tenham convencionado chamar a si mesmos de "headbangers". Particularmente, prefiro o primeiro termo. Saudosismo, acho. "Well" (again!), na minha época de "metaleiro", nós (os metaleiros, só pra você não se confundir) convencionamos chamar qualquer um que não ouvisse metal de "farofeiro". "Please", não me perguntem por que. Nem mesmo os que não ouvissem SÓ metal também eram - e talvez ainda sejam. - taxados assim.
"But", aonde quero chegar?
Semana passada, voltei para casa, feliz, muito feliz, e também contente, com dois cd's. Do Stereolab. Dias antes, estava eu na fila do Carrefour, admirado (leia-se: quase comprando) duas revistas. Uma era a CARAS, que vinha com uma coletânea de tango. O MELHOR DO TANGO ARGENTINO - INTÉRPRETES FEMININAS, dizia a capinha. Com direito a fotinha com casal de dançarinos e tudo o mais. A outra: BONS FLUÍDOS (ou qualquer uma dessas revistinhas que ensinam a fazer feng-shui) com um cd de MÚSICA CELTA.
"So?", você pergunta, inteligentíssimo, no seu inglês também impecável, embora ostente um "quê" britânico um pouco afetado.
É que, há pouco tempo, eu O-D-I-A-V-A esse tipo de som. Barulhinhos eletrônicos não eram meu forte.
A metamorfose começou quando comecei (redundante, eu sei) a ouvir bandas de metal mesmo, só que mais hmmmm, alternativas. Explico de novo: eu era o que se pode considerar um "metaleiro xiita". Pra mim, nenhuma banda que tivesse menos de duas guitarras, bateria com um bumbo só e vocais que não fossem vomitados prestava. Então começou. Black metal com duo de vocalistas (soprano/gutural). Rap metal e sei lá mais quais combinações esdrúxulas surgidas dentro do gênero. O sufixo metal era imprescindível. Reputação a zelar.
Mas, eis que começam a surgir alguns disquinhos que de metal não tinham nada. MADREDEUS. MORPHINE. SAGARANA (da minha terra, Minas).A COLEÇÃO DE MÚSICA CLÁSSICA DA CARAS e por aí vai. Quando menos percebi, me peguei elogiando músicos que meses antes eu excomungava com todas as minhas forças. A causa desse fenômeno eu não sei. E sinceramente, não me interessa descobri-la agora.
Rouge, aqui vou eu!
Aserejé, ja deje tejebe tude jebere...
MORAL DA HISTÓRIA: (Pronunciada em tom bíblico): Nunca diga desse som não ouvirei!
Fui.
Monstruoso!"
Calma lá "peoples"!
Antes que alguém hasteie a bandeira do politicamente correto e comece a defender os freqüentadores das ensolaradas praias cariocas que costumam, por assim dizer, levar a refeição de casa, explico: me refiro àqueles que ouvem um som "farofa".
Sabem o que é isso?
"Well" (percebam a vastidão do meu inglês), até um passado não muito remoto, eu costumava ser o que a sociedade convencionou chamar de "metaleiro" - embora os membros (?) do referido subgrupo tenham convencionado chamar a si mesmos de "headbangers". Particularmente, prefiro o primeiro termo. Saudosismo, acho. "Well" (again!), na minha época de "metaleiro", nós (os metaleiros, só pra você não se confundir) convencionamos chamar qualquer um que não ouvisse metal de "farofeiro". "Please", não me perguntem por que. Nem mesmo os que não ouvissem SÓ metal também eram - e talvez ainda sejam. - taxados assim.
"But", aonde quero chegar?
Semana passada, voltei para casa, feliz, muito feliz, e também contente, com dois cd's. Do Stereolab. Dias antes, estava eu na fila do Carrefour, admirado (leia-se: quase comprando) duas revistas. Uma era a CARAS, que vinha com uma coletânea de tango. O MELHOR DO TANGO ARGENTINO - INTÉRPRETES FEMININAS, dizia a capinha. Com direito a fotinha com casal de dançarinos e tudo o mais. A outra: BONS FLUÍDOS (ou qualquer uma dessas revistinhas que ensinam a fazer feng-shui) com um cd de MÚSICA CELTA.
"So?", você pergunta, inteligentíssimo, no seu inglês também impecável, embora ostente um "quê" britânico um pouco afetado.
É que, há pouco tempo, eu O-D-I-A-V-A esse tipo de som. Barulhinhos eletrônicos não eram meu forte.
A metamorfose começou quando comecei (redundante, eu sei) a ouvir bandas de metal mesmo, só que mais hmmmm, alternativas. Explico de novo: eu era o que se pode considerar um "metaleiro xiita". Pra mim, nenhuma banda que tivesse menos de duas guitarras, bateria com um bumbo só e vocais que não fossem vomitados prestava. Então começou. Black metal com duo de vocalistas (soprano/gutural). Rap metal e sei lá mais quais combinações esdrúxulas surgidas dentro do gênero. O sufixo metal era imprescindível. Reputação a zelar.
Mas, eis que começam a surgir alguns disquinhos que de metal não tinham nada. MADREDEUS. MORPHINE. SAGARANA (da minha terra, Minas).A COLEÇÃO DE MÚSICA CLÁSSICA DA CARAS e por aí vai. Quando menos percebi, me peguei elogiando músicos que meses antes eu excomungava com todas as minhas forças. A causa desse fenômeno eu não sei. E sinceramente, não me interessa descobri-la agora.
Rouge, aqui vou eu!
Aserejé, ja deje tejebe tude jebere...
MORAL DA HISTÓRIA: (Pronunciada em tom bíblico): Nunca diga desse som não ouvirei!
Fui.
segunda-feira, 16 de dezembro de 2002
Da série MEUS TE-X-TÍCULOS:
Nunca, em toda a minha vida, sentira-me assim.
Dizer que estava desapontado talvez fosse eufemismo.
A verdade, nua e crua, e que havia me cansado.
Cansado de todas as horas perdidas num trabalho infernal.
Cansado de todas as horas perdidas em discussões infrutíferas.
Cansado de todas as horas perdidas ao lado de pessoas de quem não gostei.
Cansado de todas as horas perdidas fazendo coisas que não me agradavam.
Cansado, e arrependido, por não ter perdido tempo suficiente ao lado de quem merecia.
(Sera?)
Cansado, e arrependido, por não ter perdido tempo suficiente fazendo o que sempre quis.
Cansado, e arrependido, por não ter perdido tempo suficiente vivendo.
Mas, NEM tudo estava perdido.
A tempo, conheci o Racumin, o infalível raticida, que, com umas pitadas de soda cáustica, daria outro sentido a minha pobre existência.
"Como?" voce me pergunta.
E eu, prestativo que sou, respondo:
Fodendo todo o meu aparelho digestivo. Tudo, tudinho mesmo.
Agora só posso comer papinha.
Mas disso tudo tirei uma lição.
Nunca, nunca mais, tentei me suicidar novamente.
Oh yeah!
FIM
Dizer que estava desapontado talvez fosse eufemismo.
A verdade, nua e crua, e que havia me cansado.
Cansado de todas as horas perdidas num trabalho infernal.
Cansado de todas as horas perdidas em discussões infrutíferas.
Cansado de todas as horas perdidas ao lado de pessoas de quem não gostei.
Cansado de todas as horas perdidas fazendo coisas que não me agradavam.
Cansado, e arrependido, por não ter perdido tempo suficiente ao lado de quem merecia.
(Sera?)
Cansado, e arrependido, por não ter perdido tempo suficiente fazendo o que sempre quis.
Cansado, e arrependido, por não ter perdido tempo suficiente vivendo.
Mas, NEM tudo estava perdido.
A tempo, conheci o Racumin, o infalível raticida, que, com umas pitadas de soda cáustica, daria outro sentido a minha pobre existência.
"Como?" voce me pergunta.
E eu, prestativo que sou, respondo:
Fodendo todo o meu aparelho digestivo. Tudo, tudinho mesmo.
Agora só posso comer papinha.
Mas disso tudo tirei uma lição.
Nunca, nunca mais, tentei me suicidar novamente.
Oh yeah!
FIM
PRELIMINARES
Sou meio disperso, e costumo não terminar muitas coisas que começo, de reparos domésticos a tratamentos de canal.
Se eu ganhasse um real para cada livro que começo a ler e não termino, certamente haveria um pouquinho mais de dinheiro na minha carteira. A vítima agora foi PLATAFORMA, de Michel Houellebecq. Numa noite de insônia, provocada pelas sucessivas (pra não dizer abusivas) mudanças de horário de trabalho, sem nada para fazer, catei o livrinho e comecei a folheá-lo. Quando me dei conta, já estava ela lá, a primeira página, aberta, escancarada até, me esperando. Mas agora desenvolvi uma técnica de "preliminares" que não me deixa consumar o ato, ou seja, iniciar a leitura. Primeiro, a quarta capa. Leio o que está escrito. Várias vezes. Quando o texto está devidamente decorado, parto para a orelha do livro. Depois da orelha, a introdução ou algo que o valha, se o livro tiver, claro. E, para o gran finale, o interessantíssimo índice de catalogação sistemática! Um conselho, leia tudo! Você irá descobrir coisas belíssimas, como por exemplo, qual a classificação que este livro vai ter numa biblioteca, quem detém os direitos autorais na língua original ou mesmo o ISBN! Magnífico!
A saber: fora os dois que estou realmente lendo, segue a lista (como se alguém tivesse pedido) do que está se empoeirando na minha estante hoje.
O ADVENTO DO ALGORITMO, de David Berlinski - Estou na página 48 de 420.
A HISTÓRIA DA FILOSOFIA, de Will Durant - página 109 de 480
OLHOS DE MADEIRA, de Carlo Ginzburg - página 84 de 311
O HERÓI DEVOLVIDO, de Marcelo Mirisola - página 53 de 191
O ÓCIO CRIATIVO, de Domenico De Masi - página 194 de 328
O MAIS COMPLETO GUIA SOBRE FILOSOFIA (que no original, tem o singelo título de The complete idiot's guide to philosophy. Legal né?), de Jay Stevenson - página 31 de 311
Fui.
Se eu ganhasse um real para cada livro que começo a ler e não termino, certamente haveria um pouquinho mais de dinheiro na minha carteira. A vítima agora foi PLATAFORMA, de Michel Houellebecq. Numa noite de insônia, provocada pelas sucessivas (pra não dizer abusivas) mudanças de horário de trabalho, sem nada para fazer, catei o livrinho e comecei a folheá-lo. Quando me dei conta, já estava ela lá, a primeira página, aberta, escancarada até, me esperando. Mas agora desenvolvi uma técnica de "preliminares" que não me deixa consumar o ato, ou seja, iniciar a leitura. Primeiro, a quarta capa. Leio o que está escrito. Várias vezes. Quando o texto está devidamente decorado, parto para a orelha do livro. Depois da orelha, a introdução ou algo que o valha, se o livro tiver, claro. E, para o gran finale, o interessantíssimo índice de catalogação sistemática! Um conselho, leia tudo! Você irá descobrir coisas belíssimas, como por exemplo, qual a classificação que este livro vai ter numa biblioteca, quem detém os direitos autorais na língua original ou mesmo o ISBN! Magnífico!
A saber: fora os dois que estou realmente lendo, segue a lista (como se alguém tivesse pedido) do que está se empoeirando na minha estante hoje.
O ADVENTO DO ALGORITMO, de David Berlinski - Estou na página 48 de 420.
A HISTÓRIA DA FILOSOFIA, de Will Durant - página 109 de 480
OLHOS DE MADEIRA, de Carlo Ginzburg - página 84 de 311
O HERÓI DEVOLVIDO, de Marcelo Mirisola - página 53 de 191
O ÓCIO CRIATIVO, de Domenico De Masi - página 194 de 328
O MAIS COMPLETO GUIA SOBRE FILOSOFIA (que no original, tem o singelo título de The complete idiot's guide to philosophy. Legal né?), de Jay Stevenson - página 31 de 311
Fui.
PALADINOS DE ONAM
E por falar no assunto, alguém aí sabe por onde andam os Paladinos de Onam, dupla formada pelos malucos Paulo Garfunkel e Libero Malavoglia, roteirista e desenhista, respectivamente de um álbum muito legal, com candomblé, samurais, sexo anal e traço esquisito - não necessariamente nessa ordem - chamado O VIRA-LATA? Sei que saiu mais uma história do vira-lata na METAL PESADO, mas depois, nunca mais ouvi falar.
Fui.
Fui.
Da série PÉROLAS BÍBLICAS:
Gentes, eu sei que esse negócio de ficar copiando trechos de livros aqui já tá ficando meio chato, mas esse aqui é bom demais para passar batido.
Sejam pacientes ok?
Então, lá vai!
"Na Canaã bíblica, essa associação do pênis com o poder divino na Terra foi compreendida literalmente por alguns dos vizinhos dos israelitas. Entre essas outras tribos, escreve a analista junguiana Sarah Dening em The Mythology of Sex, não era raro um novo rei comer o pênis de seu antecessor, para absorver a sua sacra autoridade. Que essa prática existia e que foi banida pelos hebreus, dis Dening, é demonstrado no Gênesis, quando Jacó luta com Deus que, durante a luta, 'tocou a cavidade da coxa [de Jacó]'. Por causa desse toque, diz a Bíblia, 'os israelitas, até hoje, não comem o tendão do quadril que está sobre a cavidade da coxa'.
No entanto, prestaram juramento sobre essa coxa. No Gênesis, Abraão ordena a seu criado Eliezer: "Ponha a sua mão sob minha coxa e [...] jure pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomará nenhuma filha dos cananeus para desposar meu filho'. Depois, Jacó, agora chamado Israel, pede a seu filho José: 'Ponha a sua mão sob minha coxa e prometa ser leal e verdadeiro comigo. Não me enterre no Egito, mas que eu seja sepultado com meus pais'. Essa é uma linguagem intrigante até percebermos que a palavra 'coxa' foi usada pelos tradutores da Bíblia, com frequência, como um eufemismo para 'pênis'. No Gênesis e no Êxodo, os filhos de Jacó teriam surgido de sua 'coxa'. Parece claro que os juramentos sagrados entre os israelitas foram selados colocando-se a mão sobre o membro masculino. Jurar sobre esse órgão misterioso era o mesmo que jurar a Deus. O pênis, como idéia divina, poderia ser expresso mais claramente? Embora poucos percebam, muito menos na sala do tribunal, essa idéia de prestar um juramento sagrado 'colocando-se a mão sob a coxa de alguém' (sobre ou do lado dos testículos) sobrevive ainda hoje - quase quatro mil anos depois - na palavra 'testemunhar'".
Está lá: UMA MENTE PRÓPRIA - A HISTÓRIA CULTURAL DO PÊNIS,
David M. Friedman, Editora Objetiva
A Vara do Demônio, páginas 21 e 22, último e segundo parágrafos, respectivamente.
Puta merda, já pensaram se essa moda pega?
Sacaram? Moda, pega....
Tá bom, tá bom, fraquinha essa.
Fui.
Sejam pacientes ok?
Então, lá vai!
"Na Canaã bíblica, essa associação do pênis com o poder divino na Terra foi compreendida literalmente por alguns dos vizinhos dos israelitas. Entre essas outras tribos, escreve a analista junguiana Sarah Dening em The Mythology of Sex, não era raro um novo rei comer o pênis de seu antecessor, para absorver a sua sacra autoridade. Que essa prática existia e que foi banida pelos hebreus, dis Dening, é demonstrado no Gênesis, quando Jacó luta com Deus que, durante a luta, 'tocou a cavidade da coxa [de Jacó]'. Por causa desse toque, diz a Bíblia, 'os israelitas, até hoje, não comem o tendão do quadril que está sobre a cavidade da coxa'.
No entanto, prestaram juramento sobre essa coxa. No Gênesis, Abraão ordena a seu criado Eliezer: "Ponha a sua mão sob minha coxa e [...] jure pelo Senhor, Deus do céu e da terra, que não tomará nenhuma filha dos cananeus para desposar meu filho'. Depois, Jacó, agora chamado Israel, pede a seu filho José: 'Ponha a sua mão sob minha coxa e prometa ser leal e verdadeiro comigo. Não me enterre no Egito, mas que eu seja sepultado com meus pais'. Essa é uma linguagem intrigante até percebermos que a palavra 'coxa' foi usada pelos tradutores da Bíblia, com frequência, como um eufemismo para 'pênis'. No Gênesis e no Êxodo, os filhos de Jacó teriam surgido de sua 'coxa'. Parece claro que os juramentos sagrados entre os israelitas foram selados colocando-se a mão sobre o membro masculino. Jurar sobre esse órgão misterioso era o mesmo que jurar a Deus. O pênis, como idéia divina, poderia ser expresso mais claramente? Embora poucos percebam, muito menos na sala do tribunal, essa idéia de prestar um juramento sagrado 'colocando-se a mão sob a coxa de alguém' (sobre ou do lado dos testículos) sobrevive ainda hoje - quase quatro mil anos depois - na palavra 'testemunhar'".
Está lá: UMA MENTE PRÓPRIA - A HISTÓRIA CULTURAL DO PÊNIS,
David M. Friedman, Editora Objetiva
A Vara do Demônio, páginas 21 e 22, último e segundo parágrafos, respectivamente.
Puta merda, já pensaram se essa moda pega?
Sacaram? Moda, pega....
Tá bom, tá bom, fraquinha essa.
Fui.
quarta-feira, 11 de dezembro de 2002
O amor é lindo!
Oba!
Ganhei da minha amável mulher:
MENTES CRIMINOSAS & CRIMES ASSUSTADORES - Parece bem interessante.
SEXO ZEN - Com figuras!
A VIDA ÍNTIMA DAS PALAVRAS - Um dicionário etimológico. Bem legal. Reproduzo aqui o texto da orelha do livro:
"Dominó veio de uma prece: Benedicamus Domino (Louvemos ao Senhor).Monges franceses, que inventaram esse jogo, pronunciavam Dominó em vez e Dómino, quando completavam as combinações das 28 pedras. Sem padres letrados inventando jogos, palavras e licores, o vale das lágrimas seria ainda mais difícil de ser atravessado rumo à eternidade. Não a do reino dos céus, mas a deste mundo da escrita.
Lazer formou-se de licere, verbo que identificava originalmente atividades lícitas, autorizadas, feitas depois de executados os trabalhos indispensáveis à simples e dura sobrevivência. No português arcaico tornou-se lezer, e hoje é lazer.
Orçamento veio do italiano orzare, procurar o vento favorável à embarcação. Embarcar era, antigamente, apenas entrar na barca. Mas hoje embarcamos no ônibus, no automóvel, no trem, no avião. Exército veio de ex arceo, fora da cidadela, onde ficavam os soldados, para defendê-la. O salário foi originalmente apenas um pouco de sal, salarium, ou o dinheiro para comprá-lo e conservar a comida. Paz veio do latim pax, paz, da mesma raiz do verbo pangere, estabelecer, mas tem uma origem ainda mais remota: veio do indo-europeu pak, marco posto para fixar limites e evitar invasões."
E o autor se dá o direito de ser engraçadinho de vez em quando. Estava folheando o livro e vejo:
"BRIGA: Provavelmente do baixo latim briga, combate, radicado no gótico brikan, romper. No português designou inicialmente o combate, a luta corporal, passando depois a sinônimo de discordar, divergir, disputar, pleitear. As brigas de namorados duram quase sempre menos do que as dos políticos, mas há algumas que parecem eternas, como as de cão e gato. Por isso, há algum substrato etimológico profundo quando, em briga de namorados, a gata chama o namorado de cachorro. Outras vezes é a pecuária que, entre tapas e beijos, entra em cena, revelando alguns adereços até então ocultos, como indicam os xingamentos corno, vaca, e quejandos. De quejando (do latim quid genitu, da mesma qualidade), porém, ninguém ainda foi chamado. Mas quando namorados brigam, há pelo menos três pontos de vista em questão: o do namorado, o da namorada e o correto."
Ganhei da minha amável mulher:
MENTES CRIMINOSAS & CRIMES ASSUSTADORES - Parece bem interessante.
SEXO ZEN - Com figuras!
A VIDA ÍNTIMA DAS PALAVRAS - Um dicionário etimológico. Bem legal. Reproduzo aqui o texto da orelha do livro:
"Dominó veio de uma prece: Benedicamus Domino (Louvemos ao Senhor).Monges franceses, que inventaram esse jogo, pronunciavam Dominó em vez e Dómino, quando completavam as combinações das 28 pedras. Sem padres letrados inventando jogos, palavras e licores, o vale das lágrimas seria ainda mais difícil de ser atravessado rumo à eternidade. Não a do reino dos céus, mas a deste mundo da escrita.
Lazer formou-se de licere, verbo que identificava originalmente atividades lícitas, autorizadas, feitas depois de executados os trabalhos indispensáveis à simples e dura sobrevivência. No português arcaico tornou-se lezer, e hoje é lazer.
Orçamento veio do italiano orzare, procurar o vento favorável à embarcação. Embarcar era, antigamente, apenas entrar na barca. Mas hoje embarcamos no ônibus, no automóvel, no trem, no avião. Exército veio de ex arceo, fora da cidadela, onde ficavam os soldados, para defendê-la. O salário foi originalmente apenas um pouco de sal, salarium, ou o dinheiro para comprá-lo e conservar a comida. Paz veio do latim pax, paz, da mesma raiz do verbo pangere, estabelecer, mas tem uma origem ainda mais remota: veio do indo-europeu pak, marco posto para fixar limites e evitar invasões."
E o autor se dá o direito de ser engraçadinho de vez em quando. Estava folheando o livro e vejo:
"BRIGA: Provavelmente do baixo latim briga, combate, radicado no gótico brikan, romper. No português designou inicialmente o combate, a luta corporal, passando depois a sinônimo de discordar, divergir, disputar, pleitear. As brigas de namorados duram quase sempre menos do que as dos políticos, mas há algumas que parecem eternas, como as de cão e gato. Por isso, há algum substrato etimológico profundo quando, em briga de namorados, a gata chama o namorado de cachorro. Outras vezes é a pecuária que, entre tapas e beijos, entra em cena, revelando alguns adereços até então ocultos, como indicam os xingamentos corno, vaca, e quejandos. De quejando (do latim quid genitu, da mesma qualidade), porém, ninguém ainda foi chamado. Mas quando namorados brigam, há pelo menos três pontos de vista em questão: o do namorado, o da namorada e o correto."
sábado, 7 de dezembro de 2002
Aos Putardos Onanistas!
"Em outros poemas, Enki usa seu pênis para cavar as primeiras valas de irrigação do mundo, inventa a reprodução sexual, e é pai do primeiro bebê humano, depois do que exulta:'Que agora o meu pênis seja louvado!'
Essa idéia extática do pênis como gerador da vida era partilhada pelos egípcíos, cujos deuses realizavam bravatas semelhantes. Em hieróglifos escritos quatro mil anos atrás no interior das pirâmides, uma divindade egípcía e seu pênis fornecem uma alternativa intrigante à teoria atual da origem do universo pelo Big Bang. 'Eu criei sozinho todos os seres', diz o deus Atum. 'O meu punho tornou-se a minha esposa. Copulei com a minha mão.' O pênis de Atum cria toda a vida, divina e mortal, através do ato sagrado da masturbação, começando com o deus do ar e a deusa da umidade, que emerge inteira do seu sêmem".
"O meu punho tornou-se minha esposa". Essa é ótima! Pelo menos agora seus dementes, vocês não ficarão com a consciência pesada, achando que cometem um pecadinho de vez em quando. Se até um deus egípcío fazia isso, por que vocês não fariam?
Está lá: UMA MENTE PRÓPRIA - A HISTÓRIA CULTURAL DO PÊNIS,
David M. Friedman, Editora Objetiva
A Vara do Demônio, página 14, terceiro parágrafo
Agora, saiam daqui seus porras!
Fui.
Essa idéia extática do pênis como gerador da vida era partilhada pelos egípcíos, cujos deuses realizavam bravatas semelhantes. Em hieróglifos escritos quatro mil anos atrás no interior das pirâmides, uma divindade egípcía e seu pênis fornecem uma alternativa intrigante à teoria atual da origem do universo pelo Big Bang. 'Eu criei sozinho todos os seres', diz o deus Atum. 'O meu punho tornou-se a minha esposa. Copulei com a minha mão.' O pênis de Atum cria toda a vida, divina e mortal, através do ato sagrado da masturbação, começando com o deus do ar e a deusa da umidade, que emerge inteira do seu sêmem".
"O meu punho tornou-se minha esposa". Essa é ótima! Pelo menos agora seus dementes, vocês não ficarão com a consciência pesada, achando que cometem um pecadinho de vez em quando. Se até um deus egípcío fazia isso, por que vocês não fariam?
Está lá: UMA MENTE PRÓPRIA - A HISTÓRIA CULTURAL DO PÊNIS,
David M. Friedman, Editora Objetiva
A Vara do Demônio, página 14, terceiro parágrafo
Agora, saiam daqui seus porras!
Fui.
100 BALAS
Você se fodeu em alguma época da sua vida. Se fodeu feio. Teve a família assassinada, foi acusado de pedofilia e perdeu tudo o que tinha ou passou alguns anos na prisão injustamente. Então, do nada, aparece um sujeito cavernoso, um tal agente Graves e, invariavelmente, lhe diz que houve um responsável por toda a merda em que se transformou sua vida. Ele te dá a ficha do sujeito, assim como uma maleta. Abre a danada e arremata a conversa com os seguintes dizeres (ou algo próximo a isto): "Aqui estão as provas do que XXXXX (o sujeito lá de cima) fez com você. E também uma arma e 100 balas. Impossíveis de serem rastreadas. Se resolver usá-las, ninguém poderá ligá-las a você. Você está acima da lei".
Esse é o mote de 100 BALAS, uma revista do selo americano Vertigo, que é publicada aqui pela cada vez maior Opera Graphica. Enquanto no Brasil acabou de ser lançada a 12º edição, nos States já está lá pelo número 40. Protagonistas que se revezariam a cada três ou quatro edições, em histórias totalmente diferentes, com o tal agente Graves servindo de elo entre as histórias. Um mecanismo narrativo que, se não é inovador (vide outras séries "policiais", como SIN CITY ou a excelente BALAS PERDIDAS), oferece grandes possibilidades. "Massa!", pensei.
Até então, eu havia lido só dois números da série, não sabendo inclusive como terminaria o primeiro arco de histórias. Recentemente, li as outras 10 edições que estão disponíveis em português e vi que a coisa mudou um pouco de figura: a partir da 5º edição, começamos a perceber que HÁ um motivo, uma linha mestra para a história. Fiquei um pouco decepcionado, já que a idéia, meio nonsense, de um cara distribuindo uma maleta com uma arma e um monte de munição por aí, sem motivo algum, me agradava mais. Não vou contar o que acontece (eu fico puto quano fazem isso!), mas, apesar de ter ficado um pouco - só um pouco - frustrado com a descoberta de que a lógica também está presente naquelas coloridas páginas, ainda assim, recomendo.
Pra não dizer que não falei das flores, os autores são o americano Brian Azzarello e o argentino Eduardo Risso, responsáveis, respectivamente, pelos roteiros e desenhos.
Antes de me mandar, um conselho: prepare os bolsos. Cada edição custa 6,90!!!
A propósito, o preço atual dos quadrinhos e livros aqui no Brasil é um dos assuntos vindouros.
Fui.
Esse é o mote de 100 BALAS, uma revista do selo americano Vertigo, que é publicada aqui pela cada vez maior Opera Graphica. Enquanto no Brasil acabou de ser lançada a 12º edição, nos States já está lá pelo número 40. Protagonistas que se revezariam a cada três ou quatro edições, em histórias totalmente diferentes, com o tal agente Graves servindo de elo entre as histórias. Um mecanismo narrativo que, se não é inovador (vide outras séries "policiais", como SIN CITY ou a excelente BALAS PERDIDAS), oferece grandes possibilidades. "Massa!", pensei.
Até então, eu havia lido só dois números da série, não sabendo inclusive como terminaria o primeiro arco de histórias. Recentemente, li as outras 10 edições que estão disponíveis em português e vi que a coisa mudou um pouco de figura: a partir da 5º edição, começamos a perceber que HÁ um motivo, uma linha mestra para a história. Fiquei um pouco decepcionado, já que a idéia, meio nonsense, de um cara distribuindo uma maleta com uma arma e um monte de munição por aí, sem motivo algum, me agradava mais. Não vou contar o que acontece (eu fico puto quano fazem isso!), mas, apesar de ter ficado um pouco - só um pouco - frustrado com a descoberta de que a lógica também está presente naquelas coloridas páginas, ainda assim, recomendo.
Pra não dizer que não falei das flores, os autores são o americano Brian Azzarello e o argentino Eduardo Risso, responsáveis, respectivamente, pelos roteiros e desenhos.
Antes de me mandar, um conselho: prepare os bolsos. Cada edição custa 6,90!!!
A propósito, o preço atual dos quadrinhos e livros aqui no Brasil é um dos assuntos vindouros.
Fui.
sexta-feira, 6 de dezembro de 2002
Da série NIETZCHE BOIOLA:
"Este pássaro, porém, construiu o seu ninho em mim;
por isso lhe quero e o estreito ao coração.
Agora incuba em mim os seus dourados ovos".
Hmmmmm....
Está lá: ASSIM FALOU ZARATUSTRA,
Os Discursos de Zaratustra. Das Alegrias e Paixões
Edição da Martin Claret, página 42, ultimo parágrafo.
Fui.
por isso lhe quero e o estreito ao coração.
Agora incuba em mim os seus dourados ovos".
Hmmmmm....
Está lá: ASSIM FALOU ZARATUSTRA,
Os Discursos de Zaratustra. Das Alegrias e Paixões
Edição da Martin Claret, página 42, ultimo parágrafo.
Fui.
NÚMEROS
Rá!
Descobri um meio de enganar esses numerozinhos do inferno!
Ainda estão aí, mas pelo menos ficam lá em cima, aonde não ficam dividindo a primeira linha do meu texto.
Palmas para mim!
Obrigado, obrigado...
Descobri um meio de enganar esses numerozinhos do inferno!
Ainda estão aí, mas pelo menos ficam lá em cima, aonde não ficam dividindo a primeira linha do meu texto.
Palmas para mim!
Obrigado, obrigado...
segunda-feira, 2 de dezembro de 2002
domingo, 1 de dezembro de 2002
CO-COMENTÁRIOS
Pessoas!
Por breves momentos, este blog teve um sistema de comentários.
Que não funcionou.
Provavelmente, devido a minha inépcia com esta linguagem, que eu, sinceramente, não sei se é Javascript ou HTML.
Fui.
Por breves momentos, este blog teve um sistema de comentários.
Que não funcionou.
Provavelmente, devido a minha inépcia com esta linguagem, que eu, sinceramente, não sei se é Javascript ou HTML.
Fui.
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