segunda-feira, 31 de outubro de 2005

TODO MUNDO PELADO, JÁ!

Calma, calma. É só pra avisar que já saiu a nova edição (turbinada, se me permitem o trocadinho) de ALMOÇO NU, do Burroughs.

Agora, de volta à nossa programação normal.

ALMOST BLUE

Em essência, é um livro policial, e Carlo Lucarelli não reinventa a roda, mas, porra, a MANEIRA como ele conduz a história é muito, muito foda.

À guisa de curiosidade, virou filme. Quero ver também.

sábado, 29 de outubro de 2005

MANDRÁGORA & LIBRA

Costumo ser reservado no que diz respeito a idéias em andamento, mesmo porquê elas costumam ficar pelo meio do caminho, mas estou me sentindo especialmente empolgado com dois pequenos conceitos que venho desenvolvendo, e, não há motivos pra ficar escondendo o leite, não é mesmo?

MANDRÁGORA é minha tentativa de brincar com o conceito de “mulher-misteriosa-com-poderes-paranormais/vegetais-que-foge-de-organização-milenar-que-tem-planos-escusos-envolvendo-o-destino-do-mundo”. Nenhuma novidade, como você já deve ter notado, mas embebido em minha própria vaidade, só fui notar que a idéia era MUITO parecida com a da ORQUÍDEA NEGRA, do Gaiman, agora. Corri para as minhas caixas de papelão e tive que reler o material (mais comentários depois), mas para meu alívio, os conceitos são quase antípodas, se podemos dizer assim. Fui traído pela memória, talvez pelo fato de só ter lido ORQUÍDEA uma vez na vida.

Mandrágora vai ser uma sériezinha de terror/gore e pretendo ir construindo tudo em pequenos capítulos de 8 páginas, um número que eu considero bem adequado: nem grande demais - pra ficar inviável tecnicamente, nem pequeno demais - pra ser insípido ou confuso.

O primeiro tratamento do primeiro capítulo já está pronto, mas é necessário que eu apare várias arestas e pesquise um pouco mais sobre determinados assuntos. Também não existe desenhista na jogada, mas isso vai ser uma preocupação que só quero ter quando tiver algo mais sólido nas mãos (e se alguém vier com piadinhas fálicas sobre minha última frase vai tomar umas piabas, hein!).

LIBRA já vai na contramão da sua irmã mais velha. O roteiro do primeiro capítulo também já está pronto, e estou em negociações com um desenhista que vai acrescentar muito, acredito. Se ele topar mesmo, vocês ficarão sabendo quem é. O conceito da série é bem mais simples, resumindo-se a uma pergunta (que por, enquanto, não vou dizer qual é), e aqui pretendo fazer algo diferente de Mandrágora. Os capítulos também terão 8 páginas, mas as histórias, serão, na medida do possível, auto-contidas. Não deixei de lado meus devaneios megalomaníacos, e é óbvio que a perspectiva de quem ler tudo vai ser diferente de quem ler um só capítulo, mas aqui, até por tratar de um conceito bem mais simples, quero fazer algo mais “reader-friendly”. Além disso, em Libra trabalharemos com as rédeas mais soltas, e não há a vontade de fidelizar a série a um gênero específico. Vamos ver se dá certo.

Além das semelhanças óbvias, uma coisa engraçada que aconteceu - talvez por eu ter escrito ambas em paralelo - foi a repetição, ou melhor, reverberação de algumas idéias. Mas nada que diminua uma ou outra.

sexta-feira, 28 de outubro de 2005

WE’RE DEALING WITH THE UNREAL.

Lembra que comentei sobre uma entrevista foderosa com Mr. Moore (o Alan, não o Michael)? Então, ela foi republicada na Engine Comics, no começo deste ano (já tinha saído serializada em outra revista em 2002), e tomei conhecimento da bicha através de um e-mail enviado pelo arauto-mor do barbudão em terras tupiniquins, o José Carlos Neves, que, para quem ainda não sabe (difícil, muito difícil), mantém o ótimo site ALAN MOORE, SENHOR DO CAOS.

Nela, o cara desnuda um pouco mais seu processo criativo, algo que muito me interessa,.

Dois trechos bateram forte na cachola. O primeiro foi a frase que escolhi pra ser o título desse post. O segundo tá aí embaixo:

Writing will consume your life, because so much of writing happens in your head – you don't need to be ‘at work', you don't even need to be awake. You're not gonna get a respite from writing when your head hits the pillow, you're not gonna get a respite from writing when you go on a holiday caravan to Great Yarmouth, or anywhere – the moon – you can't get away from it, it's in your head. And if it's working properly, it's probably obsessive. If you've got a story on the boil, and if you're a writer you probably will have, you're probably thinking about problems with that story, good things about it that you wanna enhance and make even better, and you're probably thinking that all the time. You might be thinking that when you're having sex. You might be thinking that when you're eating dinner, you might be thinking that on public transport. This is something that will take over your life. Surrender. Surrender to it right from word one. Don't fight. It's bigger then you are, it's more important than you are, just do what it says. Even if that seems to be completely ruining your life, do what it says. Even if it tells you to do something stupid – if it tells you to jump off a cliff, do it. (laughter).

A COR DO SOM

Carai, eu me amarro em sicronicidades. Mesmo quando elas só existem em minha cabeça. Se é que existem, claro.

Ontem iniciei ALMOST BLUE, bacanérrimo até o momento, e, vejam só, um dos personagens - que é cego - desenvolve um sistemas de associações para tentar descrever as cores. Um tipo de sinestesia psicológica, por assim dizer. E não venha ficar puto(a) comigo que isso rola bem no início do livro.

Hoje, lendo uma entrevista deliciosa (mais comentários depois) com o Maconheiro Mágicko de Northampton, não é que o barbudão, num longo discurso sobre a linguagem, vem com umas conversas desse naipe? A definição do Moore era mais ampla, mas a idéia era a mesma. Legal, né?

segunda-feira, 24 de outubro de 2005

HISTORIETAS ARGENTINAS - PARTE 1

Em minhas andanças pelo lado de lá do Rio da Prata, uma das coisas com que me encasquetei foi saber mais sobre o quadrinho argentino, e nada melhor do que uma pesquisa de campo (eufemismo para “torrar todo o meu rico dinheirinho!”), mas o tempo exíguo e minha total inépcia em localizar o equivalente de uma comic shop (a título de curiosidade: lá se chamam comiquerias) em tempo hábil não me deixaram ir fundo em minha empreita, para o bem do meu orçamento doméstico, seja dita a verdade.

Não encontrei tanto material assim - por não ter tido oportunidade de procurar, notem - e também esbarrei com muitas hqs que não me chamaram a atenção, mas nesses poucos títulos já dá pra se notar uma diversidade bacana, que não deixa dúvidas que o povo de lá é tão ou mais eclético que o daqui no que diz respeito à nossa adorada, salve!, salve!, Nona Arte.

A intenção era falar de tudo ao mesmo tempo agora, numa batelada só (redundância com fins exclusivamente dramáticos), mas ainda não consegui ler essa papelada toda, então, vamos que vamos, em doses homeopáticas, devagar e sempre, como disse a Tartaruga (ou teria sido o Coelho?)

VIRUS

A VIRUS foi lançada em Junho desse ano, publicada pela Editorial Perfil e causou um certo estardalhaço por lá, tendo até comercial veiculado na TV (tá certo, eu só vi uma vez, mas que teve, teve). É uma revista mix, formato magazine, 100 páginas, com qualidade gráfica muito boa e um preço convidativo ($7,90, com o Peso valendo 0,85 centavos de Real na época, algo em torno de R$ 6,70). Além disso, ainda conta com matérias em seu miolo. Na primeira edição, uma que fala sobre o curta de animação El Corazón Delator, de Raúl Garcia, que mistura na mesma panela Alberto Breccia, Poe e Bela Lugosi; outra sobre Batman Begins, lançado naqueles tempos, e a última é sobre o Encuentro de la Historieta Argentina, obviamente, um evento ocorrido por lá.

Como toda “boa” coletânea que tenta agradar a gregos e troianos, erra feio em não tentar manter sua diversidade temática dentro de certos limites. O material, na primeira edição, tá de regular para baixo, e as únicas histórias realmente interessante são ONI BLUES, de Calvi!, e 1000 NAVES FANTASMAS de Febo e Marcelo Garcia (roteiro e desenhos, respectivamente). Outro ponto contra é o editorial, minúsculo, onde se limitam a falar das virtudes da revista, sem se importar em situar o leitor sobre as propostas da mesma e tal.

Além disso, eles quiseram criar uma padrão heavy-metálico para as capas, colocando boazudas photoshopadas e, bem, acho que seria melhor ficar só com as meninas mesmo, porque os efeitos, até meu filho de um ano e meio faz melhor.

Já na segunda edição, de Agosto, o retorno de algumas hqs deixa evidente que a revista também vai publicar algumas séries:

1000 NAVES FANTASMAS (Febo e Garcia): O ano é 2666, os oceanos não existem mais e o que sobrou da Resistência Sul-Americana luta desesperadamente contra a Asia-Normandia, numa guerra que se estende há mais tempo do que podem se lembrar. Na primeira história (Virus 1), um pelotão argentino se suicida misteriosamente, numa região que eu sinceramente não consegui distinguir se é a Patagônia ou o solo lunar. Na segunda (Virus 2), um analista do ministério da defesa Sul-Americano, começa a juntar os pontos sobre o incidente envolvendo o tal pelotão, enquanto uma providencial narração em primeira pessoa nos esclarece mais sobre o cenário. Nada inesquecível, mas me deixou curioso o suficiente pra querer saber onde a história vai parar.

Q-BIL (Hernandes e Schümperli): Dois caras são enviados pelo espaço-tempo, até chegarem a Siracusa de Aquimedes, e entre uma traquinagem e outra, dão uma “força” ao sábio no que diz respeito a algumas invenções (é, do Raio da Morte também), enquanto ajudam a manter os invasores romanos afastados. Engraçadinha, mas não curti muito os desenhos.

PRIMIGÊNIOS (Arce - embora seja uma criação de Sanyu, que eu não faço a mínima idéia de quem seja): Uma série de pequenas hqs de duas páginas, mostrando a vida de nossos ancestrais das cavernas. O interessante é que essa hq não é desenhada. É uma espécie de fotonovela, ou stop-motion, com bonequinhos de massinha, o que dá um efeito bem interessante. Pena que fica totalmente deslocada no miolo da revista.

ESLABONES (Mr. Exes): Eu gostei da arte desse cara. A primeira história não passa de uma adaptação de uma piada de mau-gosto, cujas variantes todos nós já devemos ter ouvido/visto em algum lugar.. Mas os desenhos nervosos e geométricos me agradaram. A segunda (Virus 2) já ficou mais interessante, com o personagem que aparece só no final da primeira história (pra servir de gancho) sendo o protagonista dessa aqui, numa situação, eu diria, inusitada. Mas essa é outra que ficou deslocada na revista.

EL LORITO: Sempre “encartada” no meio de alguma das matérias, mais uma de humor que não fez muito minha cabeça.

Eu disse que as três últimas histórias/séries ficaram deslocadas na revista, mas se formos analisar friamente, a proporção de gêneros diferentes está até balanceada, sendo o problema, a meu ver, as capas, que evocam um tipo de publicação a que talvez o conteúdo não corresponda. Acho que muito do material que eu considerei fraco funcionaria melhor ao lado de outros trabalhos do mesmo gênero. A leitura sequênciada de histórias abrigadas sob diferentes bandeiras fragmenta um pouco o “clima”. Daí a má impressão, acho. Além disso, muita coisa ali parece ser material de gaveta, produzido, na certa, sob outros contextos, momentos, etc., etc.

A segunda edição, de Agosto, incorre nos mesmos erros da primeira (capa, editorial, seleção de material, etc), mas também tem as mesmas poucas virtudes. Nas matérias, uma (com uma foto hilária) sobre o engajamento das grandes editoras americanas (leia-se: Marvel) na guerra do Iraque, outra sobre Sin City, o filme, e a terceira sobre o evento de lançamento da primeira edição, onde o editor finalmente explica-se sobre a motivação da publicação - fazer os quadrinhos voltarem aos “kioscos”, termo mais genérico do que o nossa, “banca”. Devido à crise econômica e mais outros fatores, parece que as hqs andaram meio sumidas por lá e estão voltando com certo vigor só de um ano pra cá.

Contudo, existe uma surpresa neste número 2, que por sí só faz todo o resto valer a pena: ...SU NONBRE SERA ARGENTINA (de Casanova e Raarte), onde um Jorge Luís Borges recentemente cego confidencia a seu truta de longa data, Bioy Casares, um segredo a respeito da independência Argentina, descoberto num diário doado por um nobre inglês, o último livro que conseguiu ler. A história alterna-se entre 1806 e 1957, e os desenhos de Rearte são fantásticos, meio expressionistas, totalmente P&B nas cenas de 57, enquanto nos flashbacks de 1806 ele usou uma técnica aquarelada com tons de cinza que ficou bem bonita. E quanto ao roteiro de Casanova, sem comentários. Aventura, conspirações e lições de história em 23 páginas. Ficou tudo meio corrido (e um pouco confuso, se você, como eu, não manja bulhufas de história Argentina. Mas nada que o Google não resolva), e talvez se eles tivessem mais páginas, o resultado poderia ter ficado ainda melhor, mas eu achei muito boa a condução e a narrativa dos caras. Não falemos mais para não estragar a história.


BASTION COMIX

A Bastion, publicada pela Gargola Ediciones, lançada no início do ano passado, é outra revista que se utiliza do formato mix, contudo, essa tem mais acertos - e um objetivo editorial mais definido - do que sua irmã mais nova aí de cima. A revista custou $6,90, tem formato americano, lombada quadrada, 80 e poucas páginas (não estão numeradas e eu não contei), e uma qualidade gráfica muito boa, embora inferior à da Vírus.

De sua primeira encarnação, só consegui a número 4 (Abril de 2005), que, por sinal, encerrou a primeira fase da revista, que só publicava material argentino (com exceção de uma hq escrita pelo Chuck Dixon). Nessa edição em especial, destaco as histórias, LAS ESPADAS DE JEAN-JAQUES, a gozadíssima AÑOS 30, e SER Y TIEMPO.

Mas como disse, esse foi o canto do cisne da publicação, ou melhor, de sua primeira fase, que, em Junho do mesmo ano, surgiu metamorfoseada em BASTION UNLIMITED. As mudanças foram, além da turbinada no preço (agora $7,90 - mesmo assim bem em conta, visto os similares nacionais que temos por aqui), a qualidade do papel, que ficou bem mais nobre, e se eu soubesse a diferença entre um tipo e outro, arriscaria dizer que é um couché. Além disso, a revista traz uma diferença crucial em seu conteúdo: a partir da edição 1 dessa nova fase, o material argentino passaria a dividir as páginas com material gringo, oriundo, até agora, da Dark Horse. E o número de histórias por edição reduziu-se. O line-up da primeira traz, de fora, uma hq da série SIN CITY (APENAS OUTRA NOITE DE SÁBADO) e CHOSEN, de Millar e Gross, que sabe-se lá porque, foi dividida ao meio, ou seja, cada edição da UNLIMITED traz metade (12 páginas) de uma edição original. Do material argentino, temos INSOMNIO, aventura totalmente insípida do super-herói Rancat, EL APRENDIZAJE DE MIKA, com desenhos bacanas, e uma história legalzinha, e por último, EL FUTURO FUE AYER, essa sim maluquíssima, cheia de maneirismos a lá Grant Morrison , que eu tinha imaginado ter sido homenageado de maneira velada, mas, para minha surpresa, na última página os autores entregam o jogo e percebe-se que eles estavam sob os auspícios do escocês careca todo o tempo. Dessa eu gostei muito.

Outra diferença da UNLIMITED em relação à COMIX, é que a primeira traz matérias. Na edição 1, a saga STAR WARS, inclusive com uma linha do tempo envolvendo quadrinhos, livros, desenhos, e como não poderia deixar de ser, os filmes.

A edição 2 da UNLIMITED (que ainda não está no site) foi lançada em Agosto, e além de outra aventura de SIN CITY (dessa vez A DAMA DE VERMELHO), e da segunda parte do primeiro número de CHOSEN, a revista ainda tem uma matéria sobre o onipresente SIN CITY, o filme. E entre o material argentino, duas novidades, ou melhor séries.

DALLILAH é sobre uma super-soldado num cenário pós-apócalíptico-feudal-low(high)tech. Talvez o mote seja meio batido, mas a arte de Cesar Carpio Guerra é do grande caralho. “Atrapante”, como dizem por lá.

E temos também a excelente EL HOMBRE PRIMORDIAL, que mescla supers, cabala e ainda é um pequeno tratado sobre a Trissomia 21, vulgarmente conhecida como Síndrome de Down. E isso tudo em 12 páginas! Mauro Mantella dá uma aula de roteiro, e eu vou ficar de olho nesse cara.

CALLEJONES ROJOS

Editado em Abril de 2005 pela De Los Cuatro Vientos Editorial, que, ao que parece, tem algo a ver com a Gárgola Ediciones - que publica a Bastion, só pra gente não se perder -, esse álbum também foi uma surpresa. Um grata surpresa, digo. É a história de Salvador e Gyn, duas crianças envolvidas inadvertidamente com o mundo do crime na Buenos Aires dos anos 70. Um ponto legal é que a história começa mesmo na Paris ocupada de 1942, e que esse pequeno detalhe reverbera algo que é muito forte na cultura argentina, mas se eu contar mais vou acabar estragando uma eventual surpresa. O roteiro é de Silvia Debor e a arte é de Ignacio Rodríguez Minaverri, que tem um traço que me lembra bastante o Mazzuchelli pós-Marvel. Mas digo isso mais pela falta de outros referenciais do que por conhecimento de causa. De qualquer maneira, importa é que agrada aos olhos.

Outro detalhe relevante: é um álbum P&B, com 128 páginas, impresso num papel muito bom, lombada quadrada e o escambau, e custa 10 pesos (menos de dez reáu, rapá!). Tenho batido na tecla dos preços aqui por que talvez seja possível aprender alguma coisa com nuestros hermanos no que diz respeito a esse assunto tão delicado no reino das hqs.

Bom, por hoje é só.

Después: COMIQUEANDO, CLARA DE NOCHE, CHICANOS, PARQUE CHAS, LOVERCRAFT, ANIMAL URBANO, TONY, EL ETERNAUTA e EL CAZADOR.

quinta-feira, 20 de outubro de 2005

7 DAYS TO FAME

EU QUERO.

Enquanto isso, os caras ficam lançando CRISE DE IDENTIDADE (mais comentários depois). Pfffff.

quarta-feira, 19 de outubro de 2005

MIDRAXE 5

Já saiu.

Para assinar, TOTALMENTE DE GRAÇA, é só vir aqui e seguir as instruções.

E, só para nos darmos a oportunidade de praticar um pouco de publicidade agressiva, o tema incidental (e porque não, acidental) dessa edição é: PUTARIA!

quinta-feira, 13 de outubro de 2005

WE3 PELA PANINI

Finalmente caiu a ficha desse pessoal, e eles resolveram variar o cardápio, primeiro com EX-MACHINA, da qual só li a primeira edição (que tava de grátis lá no site da DC), e, se não achei essas coisas logo de cara, os elogios que ouvi/li das mais diversas fontes me fizeram continuar curioso em relação a esse material.

Já com WE3, a coisa é diferente. MARAVILHOSA seria o termo certo para defini-la.

terça-feira, 11 de outubro de 2005

COWBOY BEBOP - O FILME

É bem legal mesmo. Trilha sonora maravilhosa, cenas de luta bacanas. O senão fica por conta da narrativa, que é muito linear, o que acabou fazendo com que o filme ficasse um pouquinho, só um pouquinho, com cara de episódio estendido. Mas como eu nunca assisti a série mesmo...

E tenho dado sorte encontrando filmes do meu agrado a preços convidativos. Sábado foi a vez de PI, adquirido por menos de 15 caraminguás numa dessas banquinhas de promoção. E outro dia achei JOGOS, TRAPAÇAS E DOIS CANOS FUMEGANTES, o irmão mais novo de SNATCH, em local diferente, mas situação semelhante.

BIZARRE BRAZIL - LINE UP

Aqui.

REVISTA ENTRE LIVROS

A Duetto tem seguido um caminho que parece promissor com suas revistas de dupla-nacionalidade, e essa não foge à regra.

Não tinha dado muita idéia quando vi da primeira vez. Mas e edição desse mês (edição 6 - Outubro) touxe uma matéria de capa especialmente saborosa, e não é que a revista é boa mesmo?

Consegui a edição anterior, o que me ajudou a tirar a prova dos nove, e daqui pra frente vou ficar de olho na parada. A revista é bacana, não tem tantos excessos acadêmicos, tem um caderno de resenhas legal (mas não leia as da Janice Nimura. Ela conta a história TODA), e ainda traz colunas do Milton Hatoun e do Umberto Eco, véi!

segunda-feira, 3 de outubro de 2005

BABY VAN GOGH

Cabeça vazia é oficina do capeta. Se liguem na orelhinha do bode.

ORKUT

Eu, que já fui entusiasta ferrenho da parada, estava meio afastado, mas resolvi dar uma passeada por lá hoje, e, bem, não paro de me surpreender com as bizarrices que encontro. Nada a ver com a teoria (bastante difundida, e, aparentemente, aceita) de que o Jatobá, da novela das oito, é na verdade, o DEMOLIDOR (em sua versão cinematográfica, pelo que pude entender).

O que me gelou os ossos mesmo foi ISSO. Cruz-credo!

A MORTE DE VISHNU

Sabe esses livros magnéticos, que te dão vontade de sair lendo logo que você põe as mãos neles? Então, ontem por menos de 10 pratas, catei esse aqui (e não consegui extrair o link da página da editora, fiquem sabendo) numa dessas banquinhas de promoção num supermercado (ou devo dizer hipermercado?) daqui.

Nunca tinha ouvido falar, nem do criador, nem da criatura.

domingo, 2 de outubro de 2005

BIZARRE BRAZIL

Lembram que eu falei que ia sair uma versão reloaded de TRUKO? Pois é, vai ser aqui, ó.

O Hector está editando a parada, pelo selo dele, o NightOffice, que já lançou ZOMBINGO, da qual eu já falei por aqui.

EXPRESSO

Só pude ler agora, mas achei o material muito bom. EXPRESSO é uma série escrita e desenhada por Alexandre Lancaster, disponibilizada gratuitamente no site Ação Total, e, ao que parece, além de mais capítulos da danada, haverão outras séries.

EXPRESSO é um steampunk passado em terras tupiniquins (ao que parece, só nesse primeiro capítulo), leve, agitado e, o mais importante, divertido, o que toda história deveria ser, afinal de contas.

E também foi muito feliz a idéia de se incluir material de referência destinado a novos autores. Fique de olhos abertos! (Sacaram? Sacaram? Mangás. Olhos puxados, olhos grandes...)

sábado, 1 de outubro de 2005

ESPECIALIZAÇÃO

Um ser humano deverá ser capaz de trocar uma fralda, planejar uma invasão, esquartejar um porco, desenhar a planta de um edifício, comandar um navio, escrever um soneto, controlar finanças, construir um muro, reduzir uma fratura, confortar o agonizante, cumprir ordens, dar ordens, cooperar, agir sozinho, resolver uma equação, analisar um problema novo, revolver estrume, programar um computador, preparar uma refeição saborosa, lutar com eficiência, morrer corajosamente. A especialização é para os insetos.

Robert Heinlein

P.S.: Não faço a mínima idéia de onde ele escreveu isso (e olha que já procurei), mas desde que li esse parágrafo num livro do tio Antonio Vilson, isso não me sai da cabeça.

CONSTANTINE

Vi ontem. Gostei.

Embora tenham descaracterizado totalmente o personagem, fizeram isso de maneira competente e, ora, se está se fazendo uma ADAPTAÇÃO, acho que o mínimo que se pode fazer é brincar com as variações sobre o mesmo tema. Eu gostei da nova versão do Gabriel, do Tinhoso, e até da pirotecnia que reina durante toda a película.

A única cagada - homérica - fica por conta do Chas, o fiel escudeiro do Constantine, que ganhou uma versão muito, mas muito piorada no filme.