O Fernando Marés publicou no blog do Roteiro de Cinema um artigo que (re)escrevi sobre o Celtx.
(A versão original pode se lida aqui)
UPDATE 18/06/10:
A César o que é de César: só agora notei que um detalhe na bio publicada no artigo merece uma retificação.
Não fui eu quem fundou a comunidade do Celtx no Orkut.
Assumi a moderação quando a comunidade estava engatinhando e o número de usuários era ainda bem pequeno, mas quem de fato criou a comunidade foi o Fagner [nick?], um outro cara.
domingo, 29 de novembro de 2009
segunda-feira, 23 de novembro de 2009
PÁSSAROS ARTIFICIAIS
O Diego, apesar da pouca idade, já deixa muito escritor grisalho no chinelo.
Junte isso ao traço pra lá de singular do Antonio e teremos uma hq que tem tudo pra dar muito o que falar num futuro próximo.
No blog do Antônio há uma prévia de quatro páginas, e a própria página quatro, que pode não ser, afinal, quatro), dá uma idéia do que vem por aí.
Quero muito ver isso pronto. Sério.
Junte isso ao traço pra lá de singular do Antonio e teremos uma hq que tem tudo pra dar muito o que falar num futuro próximo.
No blog do Antônio há uma prévia de quatro páginas, e a própria página quatro, que pode não ser, afinal, quatro), dá uma idéia do que vem por aí.
Quero muito ver isso pronto. Sério.
sábado, 21 de novembro de 2009
GOOGLE CHROME OS
O mundo tremeu tempos atrás quando o Grande Irmão anunciou que estaria entrando no jogo dos meninos grandes.
Primeiro: por mais que muita gente esperneie (e, até certo ponto, tenha razão), a Cloud Computing veio para ficar. E o jornalista Nicholas Carr estava certo em THE BIG SWITCH (publicado por aqui como A GRANDE MUDANÇA): dentro em breve, a computação será como energia elétrica. Ninguém sabe de onde ela vem, mas ela está lá (quase) sempre que precisamos.
De qualquer maneira, na última quinta-feira, dia 19, o Google mostrou pela primeira vez os protótipos do que virá a ser seu novo sistema operacional.
Como muita gente já teorizava (eu, inclusive) o Chrome OS não passa de um browser anabolizado, montado sobre um kernel Linux. Todas as informações serão armazenadas nas nuvens.
Isso, claro, limita um pouco o espectro de atuação do sistema operacional. Mas a proposta é justamente essa. O alvo inicial do COS são os netbooks, máquinas baratas (hoje em dia, nem tanto assim), leves, com longa duração de bateria, extremamente portáteis e que as pessoas usam para coisas mais mundanas, como surfar na internet, criar documentos, ouvir música e ver vídeos.
O Rodrigo Ghedin, do Meio Bit, fez uma observação interessante: o modelo de funcionamento do COS torna o netbook praticamente descartável.
E daí, eu puxo a idéia um pouco mais: lembra lááááá nos primórdios dos netbooks (tipo, em 2007), quando a proposta era ter uma máquina muito barata que serviria de *complemento* ao computador principal da pessoa? Pois é.
Esse conceito meio que se deturpou de uns tempos pra cá, embora os netbooks ainda sejam definidos por suas limitações: processadores ATOM, no máximo 1GB de RAM, sistemas operacionais fuleiros (seja o XP Home, sejam essas distros Linux ridículas). Contudo, eles estão cada vez mais caros, os mais sofisticados custando o mesmo preço de um notebook com configuração bem mais atraente.
Um sistema muito mais rápido e que não vai armazenar nada localmente não vai exigir um hardware tão parrudo. Saem HD e desperdício de RAM, entram velocidade, boot quase instantâneo e duração maior de bateria.
Contudo, há um detalhe: o Chrome OS só vai rodar no hardware de determinados fabricantes escolhidos pelo Google. Talvez seja uma maneira do Google fidelizar os parceiros, afinal de contas, para usar o sistema, você vai ter que comprar o netbook.
Já é possível ter um gostinho disso, através de iniciativas como o Splashtop e o Hyperspace, que são mini-distros Linux otimizadas para um boot super-veloz. Elas servem, basicamente, para que o usuário acesse uns poucos serviços sem a necessidade de aguardar o tempo necessário para que sistema operacional principal da máquina (Windows) esteja pronto para uso. O LG X120, comercializado no Brasil, já vem equipado com o Smart ON, que é desenvolvido sobre a tecnologia Splashtop.
No blog OMG!UBUNTU! há uma transcrição da apresentação do dia 19, com alguns screenshots e um Q&A.
Já é possível, inclusive, baixar o código fonte do Chromium OS, seu irmãozinho open source, aqui. Detalhe: para compilá-lo, você vai precisar de um GNU/Linux. De preferência, o Ubuntu. Hihihi... Aliás, a própria Canonical está trabalhando, sob contrato, no desenvolvimento do Chrome.
Para quem usa o VMWare, também já há uma imagem disponíve aqui. Não testei. Ainda.
Aqui, um vídeo do próprio Google
E aqui, um vídeo mostrando alguns dos recursos (lembrando que o Chrome OS não foi finalizado):
MAS...
A) veja bem: basear o funcionamento de um dispositivo numa conexão com a internet, por mais ubíquas que essas sejam hoje em dia, me parece um pouco arriscado. Atualmente, passo muito tempo fora de casa e meu acesso à internet se dá através de uma conexão 3G, muito, muito instável. E basta dar uma surfadinha internet afora para ver que esse problema não é exclusivamente meu. Isso reforça o lado "computador para happy-hour" desses netbooks.
B) tudo ok com a Cloud Computing, mas confiar apenas na rede me parece meio arriscado. De tempos pra cá temos visto cada vez mais histórias de terror, como o que aconteceu com o Ma.gnolia no início do ano, com o Sidekick mais recentemente, com várias outras emprezinhas que oferecem serviços online, ou com o próprio Google Docs num passado não muito remoto. Eu mesmo já tive um pouco de dor de cabeça por ter confiado demais no Dropbox.
A verdade é que, assim como fez com o Wave, o Google está tentando bater mais um prego no caixão dos paradigmas existentes na computação, mas não vai dar pra saber o peso que a vinda do COS vai ter até que ele seja realmente disponibilizado, o que ainda vai demorar um pouco.
Primeiro: por mais que muita gente esperneie (e, até certo ponto, tenha razão), a Cloud Computing veio para ficar. E o jornalista Nicholas Carr estava certo em THE BIG SWITCH (publicado por aqui como A GRANDE MUDANÇA): dentro em breve, a computação será como energia elétrica. Ninguém sabe de onde ela vem, mas ela está lá (quase) sempre que precisamos.
De qualquer maneira, na última quinta-feira, dia 19, o Google mostrou pela primeira vez os protótipos do que virá a ser seu novo sistema operacional.
Como muita gente já teorizava (eu, inclusive) o Chrome OS não passa de um browser anabolizado, montado sobre um kernel Linux. Todas as informações serão armazenadas nas nuvens.
Isso, claro, limita um pouco o espectro de atuação do sistema operacional. Mas a proposta é justamente essa. O alvo inicial do COS são os netbooks, máquinas baratas (hoje em dia, nem tanto assim), leves, com longa duração de bateria, extremamente portáteis e que as pessoas usam para coisas mais mundanas, como surfar na internet, criar documentos, ouvir música e ver vídeos.
O Rodrigo Ghedin, do Meio Bit, fez uma observação interessante: o modelo de funcionamento do COS torna o netbook praticamente descartável.
E daí, eu puxo a idéia um pouco mais: lembra lááááá nos primórdios dos netbooks (tipo, em 2007), quando a proposta era ter uma máquina muito barata que serviria de *complemento* ao computador principal da pessoa? Pois é.
Esse conceito meio que se deturpou de uns tempos pra cá, embora os netbooks ainda sejam definidos por suas limitações: processadores ATOM, no máximo 1GB de RAM, sistemas operacionais fuleiros (seja o XP Home, sejam essas distros Linux ridículas). Contudo, eles estão cada vez mais caros, os mais sofisticados custando o mesmo preço de um notebook com configuração bem mais atraente.
Um sistema muito mais rápido e que não vai armazenar nada localmente não vai exigir um hardware tão parrudo. Saem HD e desperdício de RAM, entram velocidade, boot quase instantâneo e duração maior de bateria.
Contudo, há um detalhe: o Chrome OS só vai rodar no hardware de determinados fabricantes escolhidos pelo Google. Talvez seja uma maneira do Google fidelizar os parceiros, afinal de contas, para usar o sistema, você vai ter que comprar o netbook.
Já é possível ter um gostinho disso, através de iniciativas como o Splashtop e o Hyperspace, que são mini-distros Linux otimizadas para um boot super-veloz. Elas servem, basicamente, para que o usuário acesse uns poucos serviços sem a necessidade de aguardar o tempo necessário para que sistema operacional principal da máquina (Windows) esteja pronto para uso. O LG X120, comercializado no Brasil, já vem equipado com o Smart ON, que é desenvolvido sobre a tecnologia Splashtop.
No blog OMG!UBUNTU! há uma transcrição da apresentação do dia 19, com alguns screenshots e um Q&A.
Já é possível, inclusive, baixar o código fonte do Chromium OS, seu irmãozinho open source, aqui. Detalhe: para compilá-lo, você vai precisar de um GNU/Linux. De preferência, o Ubuntu. Hihihi... Aliás, a própria Canonical está trabalhando, sob contrato, no desenvolvimento do Chrome.
Para quem usa o VMWare, também já há uma imagem disponíve aqui. Não testei. Ainda.
Aqui, um vídeo do próprio Google
E aqui, um vídeo mostrando alguns dos recursos (lembrando que o Chrome OS não foi finalizado):
MAS...
A) veja bem: basear o funcionamento de um dispositivo numa conexão com a internet, por mais ubíquas que essas sejam hoje em dia, me parece um pouco arriscado. Atualmente, passo muito tempo fora de casa e meu acesso à internet se dá através de uma conexão 3G, muito, muito instável. E basta dar uma surfadinha internet afora para ver que esse problema não é exclusivamente meu. Isso reforça o lado "computador para happy-hour" desses netbooks.
B) tudo ok com a Cloud Computing, mas confiar apenas na rede me parece meio arriscado. De tempos pra cá temos visto cada vez mais histórias de terror, como o que aconteceu com o Ma.gnolia no início do ano, com o Sidekick mais recentemente, com várias outras emprezinhas que oferecem serviços online, ou com o próprio Google Docs num passado não muito remoto. Eu mesmo já tive um pouco de dor de cabeça por ter confiado demais no Dropbox.
A verdade é que, assim como fez com o Wave, o Google está tentando bater mais um prego no caixão dos paradigmas existentes na computação, mas não vai dar pra saber o peso que a vinda do COS vai ter até que ele seja realmente disponibilizado, o que ainda vai demorar um pouco.
sexta-feira, 6 de novembro de 2009
CELTX 2.5
Acabou de sair do forno a mais nova encarnação do meu formatador de roteiros preferido.
A quantidade de novos features é pequena e não pude testá-lo ainda.
Talvez eu faça um review mais elaborado na próxima semana.
De qualquer maneira, o programa pode ser baixado gratuitamente (e, por enquanto, só em inlgês) aqui .
Divirtam-se!
A quantidade de novos features é pequena e não pude testá-lo ainda.
Talvez eu faça um review mais elaborado na próxima semana.
De qualquer maneira, o programa pode ser baixado gratuitamente (e, por enquanto, só em inlgês) aqui .
Divirtam-se!
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