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(Achei a campanha um barato. Esse lance das contribuições aos projetos de software livre é um assunto que sempre me interessou e que vai render, qualquer dia destes um post. Obviamente, também estou de olho numa dos brindes oferecidos)
sábado, 28 de junho de 2008
quarta-feira, 18 de junho de 2008
CURIOSIDADE MÉDICA (on-line)
Estou repostando o roteiro de CURIOSIDADE MÉDICA, agora com a ajuda do SCRIBD, que tem esse widget que achei muito legal.
Read this document on Scribd: CURIOSIDADE MÉDICA
quinta-feira, 12 de junho de 2008
CURIOSIDADE MÉDICA - UM ROTEIRO DE HQ
De dias pra cá meu interesse pela narrativa e pela narração de histórias em quadrinhos vem voltando gradativamente, talvez pelo fato de ter feito a leitura consecutiva de vários livros sobre o assunto, talvez por ter botado as mãos num pacotinho de edições nas quais estava de olho fazia tempo.
Ano passado, se não me falha a memória, o Leonardo Santana enviou um email para várias pessoas - eu incluso - onde solicitava hqs curtas para publicar numa edição temática da Prismarte, que ele ajuda a editar. O tema, aliás, era o terror, e essa edição acabou sendo a de número 45.
Bem, eu tinha uma pequena idéia que tinha começado a desenvolver anteriormente e achei que ela caberia numa edição assim. Fiz meus cálculos e concluí que três páginas seriam o suficiente. Não me lembro exatamente qual foi o estopim da coisa toda, mas eu queria misturar alguns elementos que me interessavam na época. Então me propus a escrever e entregar essa história, que batizei de CURIOSIDADE MÉDICA.
Resumindo a ópera: logo eu, o (pretenso) roteirista metódico e pontual, que sempre reclamou dos desenhistas furões, furei. A vida no mundo real começou a cobrar mais atenção, e, paralelamente, meu interesse pela feitura de hqs começou a declinar vertiginosamente. Deixei esse e outros roteiros de lado e fui cuidar de outros assuntos. Até semana passada.
Mais uma vez, minha vontade de escrever para quadrinhos voltou. Tive algumas idéias e reencontrei outras que me agradavam. Acabei desenterrando, entre outras coisas, esse roteiro.
Reescrevi praticamente tudo, e talvez ainda falte alguma coisa, mas é um roteiro que eu gostaria de ver desenhado.
O roteiro, aliás, pode ser baixado aqui (lá embaixo, em “Attachment”).
Alguém se habilita?
P.S.: Em tempos recentes, desenvolvi um procedimento terapêutico contra a angústia provocada por desenhistas furões: inscrevo os emails deles nas newsletters de tudo quanto é site de zoofilia que encontro internet afora. Podem chamar isso de “compensação”.
P.S.2: Brincadeirinha!!!!
P.S.3: até agora há pouco o link estava quebrado, e quem avisou foi o Daniel. Valeu, cara!
sábado, 7 de junho de 2008
MANTENDO SEU TRABALHO A SALVO
Já ouvi verdadeiras histórias de terror sobre escritores que perderam meses, até anos de trabalho porque não tomaram os devidos cuidados na hora de manterem seus backups em dia (isso para não falar daqueles que preferem escrever em cadernos...).
Manter um backup atualizado é um hábito que qualquer um que leve a sério a atividade de escrever deveria cultivar.
Embora a grande maioria dos programas recentes tenha ferramentas que realizam salvamentos automáticos em períodos determinados, as combinações Ctrl+S (ou Ctrl+B em alguns casos ) têm que ser tão naturais quanto respirar.
Contudo, criar o hábito de salvar seus arquivos dentro do seu computador é só o primeiro passo, uma vez que o próprio computador pode quebrar.
O preço de um pen-drive não é mais desculpa. Um dispositivo de uma marca boa, com 1 Giga de capacidade custa, hoje em dia, numa loja que cobra caro, cerca de 45 reais. Para quem pretende entupir sua unidade de armazenamento com músicas, .ppts cheios de mensagens enaltecedoras e vídeos com pegadinhas russas, 1 Giga realmente não é muita coisa. Mas para guardar roteiros (e outros documentos de texto, em geral), é espaço mais do que suficiente.
Fazendo uma conta simples: Um roteiro parrudo, de 120 páginas, seguindo a formatação padrão, no formato .rtf, costuma ficar com um tamanho de 300 e 400 KB. Se utilizarmos a notação SI, 1 GB equivale à 1000 MB, e 1MB, por sua vez, equivale a 1000 KB. Portanto, 1 Gb vale o mesmo que 1.000.000 KB, ou seja, num pen-drive de um giga cabem 2.500 roteiros. Nada mal, não? Vendo por outro lado, um disquete de 3 1/2” HD (o mais comum) já seria suficiente para guardar pelo menos três roteiros, embora não se aconselhe utilizar esse tipo de mídia nos dias de hoje.
Outra alternativa, que pode ser utilizada em paralelo, são os hds virtuais. Hds virtuais permitem o armazenamento de uma determinada quantidade de dados em servidores externos. Obviamente esse tipo de serviço não é aconselhável para aqueles que tem níveis de paranóia muito elevados.
Por outro lado, eles oferecem grande flexibilidade pelo fato de ser possível baixar o documento a partir de qualquer computador com acesso à internet. Normalmente esse tipo de serviço se apresenta nas modalidades paga e gratuita, sendo que na gratuita, obviamente, o espaço disponível é bem menor. Alguns exemplos são o Mozy e o Esnips, onde a manipulação dos arquivos é feita através de um software instalado localmente na máquina do usuário. Existem ainda outros, como o 4Shared e o já vetusto Rapidshare, onde todo o processo é controlado via browser. Na pior das hipóteses, o usuário pode simplesmente criar uma conta de email num serviço que ofereça mais de 1 GB de espaço - praticamente todos os grandes provedores - e enviar seu trabalho para esta conta-arquivo.
Há ainda casos como o do Celtx, que já tem essa opção integrada ao próprio software. Basta fazer um upload privado do seu projeto e ele ficará armazenado no servidor da Greyfirst, podendo ser baixado de qualquer computador. Some isso ao fato do programa rodar diretamente de dentro de um pen-drive, e temos uma ferramenta poderosa.
Outro ponto importante: seja você fã ardoroso do Final Draft, admirador do Movie Magic, evangelista do Celtx ou viúva do Sophocles, sempre, mas SEMPRE, salve uma cópia do seu roteiro num formato neutro. O bom e velho .txt é o melhor, mas a grande maioria dos programas também entende o .rtf ou o .html.
Ter o seu trabalho salvo num formato neutro vai evitar muitas dores de cabeça caso seu programa preferido resolva, de um dia para o outro, não funcionar mais.
Pegando um exemplo pessoal, no início deste ano redigi um roteiro de noventa páginas utilizando o Sophocles. Por um problema técnico, acabei ficando quase duas semanas sem meu computador, onde estava instalado o programa. Como eu tinha o roteiro salvo em .txt, importei-o no Celtx - instalado num pen-drive - e continuei trabalhando em outro computador, como se nada tivesse acontecido. Quando meu pc ficou em condições, reinstalei o Sophocles, exportei o roteiro do Celtx, importei no Sophocles, e dei sequência por lá.
Recentemente, o site do programa saiu do ar e começaram as especulações sobre o que teria acontecido. Aparentemente, o programa foi descontinuado. O Sophocles possui um sistema de ativação pela internet. Cada vez que o programa é reinstalado, seja ele um demo, uma versão beta ou uma versão paga, ele tem que ser reativado pela internet. E se o site da empresa está fora do ar... Isso até faria sentido numa empresa monolítica como a Microsoft, mas no caso da pequena Sheenan Software, parece não ter sido uma das escolhas mais acertadas, o que acabou deixando vários usuários que pagaram pelo programa em maus lençóis.
Voltando a mim. Embora o Sophocles que eu tenho continue funcionando, decidi abandonar a ferramenta de vez, em detrimento do Celtx. Bastou que eu importasse meu .txt atualizado, procedesse com algumas correções (a perda de formatação em alguns trechos é comum nesse tipo de operação) e pronto. Posso trabalhar tranquilo, sabendo que estou parcialmente imune a panes e pandemônios eletrônicos.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
CELTX 1.0 NO AR
É isso aí, macacada. Meu brinquedinho preferido deixou de ser beta. Entre as novidades, um template específico para escrita de quadrinhos. Algo que eu esperava havia muito tempo. Na verdade, não curti muito o formato escolhido - aquele que emula alguns roteiros televisivos, com descrições num quadro, diálogos em outro, etc, muito usado em quadrinhos europeus. Também achei que fez falta a exportação para um formato mais parrudo, como o .ODT, assim como a exportação offline para .PDF. Mas tá valendo.
As novidades podem ser conferidas aqui.
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