Um ponto importante no qual esqueci de tocar (ui!) é o MOTIVO da revista ter esse formato (menos páginas): o preço.
Sim, o que motivou Ellis a pensar em algo nesse formato foi a possibilidade de disponibilizar algo que fosse mais atraente do ponto de vista financeiro, algo, como ele mesmo disse, que você pudesse comprar com os trocados que achasse nos bolsos da calça.
O estopim, segundo ele, foram pessoas que iam pedir autógrafos a ele, mas levavam pedaços de papel, camisas de malha baratas de 2 dólares e sei lá mais o quê. Quando perguntou a alguém o motivo daquilo, a resposta, ao que parece, foi fulminante: “não tenho dinheiro pra comprar suas revistas”.
FELL custa USD$ 1,99, 50 centavos menos do que a média das revistas gringas. Teoricamente, isso não é nada, mas, é uma diferença que ele crê substancial. 50 cents a mais podem ser um café, uma passagem de ônibus ou qualquer outra coisa relevante nos bolsos de uma pessoa. Esse preço, na minha opinião, refletiu bem até aqui. Eu só compro essa revista porque, mesmo com o dólar livro na casa dos R$ 4,70 reais, a revista ainda sai menos de 10 pratas. Algo a se pensar.
sábado, 26 de novembro de 2005
FELL
Eu ia falar de um monte de coisas do Ellis que li nos últimos meses, mas a preguiça e a empolgação convergiram no mesmo sentido e vamos nos ater a um ponto específico da bibliografia do Velho Bastardo.
Indo meio que na contra-mão do atual mercado gringo, o embrião de FELL foi a forma (foi pra travar a língua mesmo!), ou seja, uma revista com 20 páginas no miolo, sendo 16 de quadrinhos (ao invés das 22 usuais) e 4 com material adicional. Além disso, as histórias são, até agora, auto-contidas (fórmula que o Ellis já usou em GLOBAL FREQUENCY e PLANETARY e na selo-fake APPARAT, por exemplo), porém aqui o buraco é mais embaixo, já que o número de páginas é bem reduzido. Contudo, isso foi até benéfico, já que o Ellis, pelo menos nessa revista, está jogando toda aquela bobagem de descompressão-pseudo-mangática no lixo, fazendo páginas densas, mas fluídas, graças também à arte maravilhosa de Ben Templesmith, que é um show à parte, diga-se. Das sugestivas capas à palheta de cores, Templesmith acertou a mão legal nesse título (não que seja de fazer bobagens, vejam bem!).
Já o material adicional, reunido sob o título de BACK MATTER, fala do processo criativo, tem excertos dos roteiros e também traz as origens dos casos que o detetive Richard Fell tem que resolver até a página 16. Pra quem se interessa pela concepção de uma hq, é um prato cheio.
E o pior de tudo é que, agora há pouco, remexendo em uns jornais velhos (a privada do cachorro, se você faz questão de saber), esbarrei com uma notícia dantesca que tem todos os contornos para se transformar num plot dessa revista. Pena que o único site onde encontrei a dita cuja exige cadastro.
Indo meio que na contra-mão do atual mercado gringo, o embrião de FELL foi a forma (foi pra travar a língua mesmo!), ou seja, uma revista com 20 páginas no miolo, sendo 16 de quadrinhos (ao invés das 22 usuais) e 4 com material adicional. Além disso, as histórias são, até agora, auto-contidas (fórmula que o Ellis já usou em GLOBAL FREQUENCY e PLANETARY e na selo-fake APPARAT, por exemplo), porém aqui o buraco é mais embaixo, já que o número de páginas é bem reduzido. Contudo, isso foi até benéfico, já que o Ellis, pelo menos nessa revista, está jogando toda aquela bobagem de descompressão-pseudo-mangática no lixo, fazendo páginas densas, mas fluídas, graças também à arte maravilhosa de Ben Templesmith, que é um show à parte, diga-se. Das sugestivas capas à palheta de cores, Templesmith acertou a mão legal nesse título (não que seja de fazer bobagens, vejam bem!).
Já o material adicional, reunido sob o título de BACK MATTER, fala do processo criativo, tem excertos dos roteiros e também traz as origens dos casos que o detetive Richard Fell tem que resolver até a página 16. Pra quem se interessa pela concepção de uma hq, é um prato cheio.
E o pior de tudo é que, agora há pouco, remexendo em uns jornais velhos (a privada do cachorro, se você faz questão de saber), esbarrei com uma notícia dantesca que tem todos os contornos para se transformar num plot dessa revista. Pena que o único site onde encontrei a dita cuja exige cadastro.
CHUKA-COMICS
Não sabia disso.
Existe uma seção de quadrinhos no site do homem (Palahniuk), onde um maluquinho tá disponibilizando graphic novels baseadas nos livros do Chuka. Estão lá uma versão de INVISIBLE MONSTERS (que ainda não foi publicado em português), e agora ele disponibilizou LULLABY (aqui, CANTIGA DE NINAR). A primeira é “downloadável” - mas é um arquivo de 19 mega. A segunda, por enquanto, tem que ser lida no site.
Dei uma olhada rápida, e pelo que vi, achei muito artístico, mas pouco quadrinístico, apesar da melhora visível entre INVISIBLE (a mais antiga) e LULLABY. De qualquer maneira, vale pela curiosidade, e, como disse antes, não li ainda. Vai que eu mude de idéia.
Existe uma seção de quadrinhos no site do homem (Palahniuk), onde um maluquinho tá disponibilizando graphic novels baseadas nos livros do Chuka. Estão lá uma versão de INVISIBLE MONSTERS (que ainda não foi publicado em português), e agora ele disponibilizou LULLABY (aqui, CANTIGA DE NINAR). A primeira é “downloadável” - mas é um arquivo de 19 mega. A segunda, por enquanto, tem que ser lida no site.
Dei uma olhada rápida, e pelo que vi, achei muito artístico, mas pouco quadrinístico, apesar da melhora visível entre INVISIBLE (a mais antiga) e LULLABY. De qualquer maneira, vale pela curiosidade, e, como disse antes, não li ainda. Vai que eu mude de idéia.
EU SOU DESOLATION JONES.
Copiaram a minha tatuagem! E até o braço é o mesmo! Nunca mais troco idéias com esses caras, vou te falar, viu...
P.S.: Antes que você ache que eu estou falando sério, é brincadeirinha, tá? Sobre a cópia, não sobre a tatuagem, que fique claro. Mas que foi engraçado, foi. A minha é um pouquinho diferente (mas é um biohazard), e, além de mim, só vi mais um caboclo até hoje com uma no mesmo lugar (o que, definitivamente, não quer dizer que milhares de outras pessoas espalhadas pelo mundo não possam ter tido a mesma idéia, que, convenhamos, nem é tão original assim, vai).
P.S.: Antes que você ache que eu estou falando sério, é brincadeirinha, tá? Sobre a cópia, não sobre a tatuagem, que fique claro. Mas que foi engraçado, foi. A minha é um pouquinho diferente (mas é um biohazard), e, além de mim, só vi mais um caboclo até hoje com uma no mesmo lugar (o que, definitivamente, não quer dizer que milhares de outras pessoas espalhadas pelo mundo não possam ter tido a mesma idéia, que, convenhamos, nem é tão original assim, vai).
quinta-feira, 24 de novembro de 2005
OLD BOY
Depois de uma série de recomendações enfáticas do Vetusto, passei na locadora e assisti Old Boy.
Que filmaço! Uma das melhores coisas que vi esse ano.
Até então, eu estava pensando que se tratava de mais um filme de gangsters e pancadaria.
Tem pancadaria e gangsters, sim, mas não para por aí não, viu?
Agora fiquei curioso pra ler o mangá.
Que filmaço! Uma das melhores coisas que vi esse ano.
Até então, eu estava pensando que se tratava de mais um filme de gangsters e pancadaria.
Tem pancadaria e gangsters, sim, mas não para por aí não, viu?
Agora fiquei curioso pra ler o mangá.
segunda-feira, 21 de novembro de 2005
RESOLUÇÃO DE FIM DE ANO
(Ou de Ano-novo. Sempre me confundo com essas coisas)
Querido diário,
Dia desses eu tava pensando em fazer um ou dois apartes sobre as filigranas de se escrever um roteiro pra hq e, em meio a tudo, anunciar minha retirada estratégica do meio. Os motivos são muitos, e o Hector acabou tirando as palavras da minha boca, enumerando um bom punhado deles aqui.
E, afinal de contas, por que desisti?
Desisti de desistir, digo.
Simples.
Com minha aposentadoria já mentalmente decretada, me peguei burilando sobre uma hqzinha de três páginas (originalmente duas), que já tinha um plot escrito há muito tempo, mas que, por razões que já atingiram velocidade de escape e não se encontram mais na órbita de minha memória, engavetei. O lance é que eu gosto pra caralho de escrever roteiros. Não faço a mínima idéia se possuo ou não tino pra coisa, mas que eu gosto, gosto. Talvez esteja escrito em algum lugar que meu destino é ficar esmurrando ponta de faca. E, se tiver de ser, será.
Piegas é essa última frase, hein? Certo.
Então, com tudo devidamente esclarecido e reorganizado na cachola, decidi que focarei melhor minhas energias. Isso significa menos roteiros, menos ainda do que a quantidade ridícula que costumo produzir. Além disso, desencanei com um punhado de coisas que estavam em andamento há mais tempo do que deveriam, e estou apostando minhas poucas moedas em iniciativas mais modestas.
Mas, em contrapartida, voltei meus olhos novamente para a boa e velha PROSA. Nela, pelo menos, a responsabilidade pelo naufrágio de alguma idéia que eu julgue boa o suficiente para botar no papel será totalmente minha.
Vamos ver.
Querido diário,
Dia desses eu tava pensando em fazer um ou dois apartes sobre as filigranas de se escrever um roteiro pra hq e, em meio a tudo, anunciar minha retirada estratégica do meio. Os motivos são muitos, e o Hector acabou tirando as palavras da minha boca, enumerando um bom punhado deles aqui.
E, afinal de contas, por que desisti?
Desisti de desistir, digo.
Simples.
Com minha aposentadoria já mentalmente decretada, me peguei burilando sobre uma hqzinha de três páginas (originalmente duas), que já tinha um plot escrito há muito tempo, mas que, por razões que já atingiram velocidade de escape e não se encontram mais na órbita de minha memória, engavetei. O lance é que eu gosto pra caralho de escrever roteiros. Não faço a mínima idéia se possuo ou não tino pra coisa, mas que eu gosto, gosto. Talvez esteja escrito em algum lugar que meu destino é ficar esmurrando ponta de faca. E, se tiver de ser, será.
Piegas é essa última frase, hein? Certo.
Então, com tudo devidamente esclarecido e reorganizado na cachola, decidi que focarei melhor minhas energias. Isso significa menos roteiros, menos ainda do que a quantidade ridícula que costumo produzir. Além disso, desencanei com um punhado de coisas que estavam em andamento há mais tempo do que deveriam, e estou apostando minhas poucas moedas em iniciativas mais modestas.
Mas, em contrapartida, voltei meus olhos novamente para a boa e velha PROSA. Nela, pelo menos, a responsabilidade pelo naufrágio de alguma idéia que eu julgue boa o suficiente para botar no papel será totalmente minha.
Vamos ver.
SIMPLES
A SIMPLES e outras revistas de “prêibói” costumavam fazer parte da minha dieta, num passado nem tão remoto assim.
Da SIMPLES, em especial, eu gostava bastante. Embora a esmagadora maioria das matérias estivesse a anos-luz da minha esfera de interesses, vez ou outra pintava um texto bacana, e convenhamos, a parte gráfica é do grande caralho, é uma revista muito bonita mesmo.
Tinham uma cara que eu não via uma, e, vejam só, encontrei a última edição numa lojinha aqui do bairro. Mas vem cá, eu preferia muito mais a versão acéfala de tempos idos.
Ativismo-fashion de c#, é rola!
Da SIMPLES, em especial, eu gostava bastante. Embora a esmagadora maioria das matérias estivesse a anos-luz da minha esfera de interesses, vez ou outra pintava um texto bacana, e convenhamos, a parte gráfica é do grande caralho, é uma revista muito bonita mesmo.
Tinham uma cara que eu não via uma, e, vejam só, encontrei a última edição numa lojinha aqui do bairro. Mas vem cá, eu preferia muito mais a versão acéfala de tempos idos.
Ativismo-fashion de c#, é rola!
terça-feira, 15 de novembro de 2005
segunda-feira, 7 de novembro de 2005
CASANOVA
Tinha ouvido falar disso antes, mas só hoje, ao ver o anúncio na contracapa da edição 1 de Fell (dependendo do tamanho e definição do seu monitor, a capa vai estar lá embaixo) é que fui dar atenção. Puta desenho bacana. Notem que não faço a mínima idéia do que se trata. Mas, vindo de quem vem, deve vir coisa boa por aí. E, para que não haja dúvidas, sim, é um dos irmãos Bá.
sexta-feira, 4 de novembro de 2005
terça-feira, 1 de novembro de 2005
PERFILCÍDIO
Na tentativa de administrar melhor meu tempo em frente ao computador, além de ter me descadastrado de várias listas de discussão, promovi uma chacina em grande parte dos meus perfis virtuais espalhados por aí. Que eu me lembre, dançaram o Gazzag, o Beltrano, Hi5, SMS.AC.
Do lado dos vivos, ainda estão o do Multiply (por ser um modelo de social networking muito mais bacana e eficiente), o do Stumble (por ser deveras útil. Esse aqui também é meu, mas nem tente estabelecer contato, visto que não tenho mais a senha, e eles dizem que não existe nenhuma conta de e-mail associada ao perfil), e o do Myspace (por curiosidade). O do Orkut estava no corredor da morte, mas seus advogados entraram com um recurso de última hora, e enquanto rolam os trâmites legais, ele ainda continua neste plano imaterial. A propósito, se vocês me encontrarem por aí, em algum lugar que não esteja entre os citados acima, podem me dar um toque, porque acho que ainda tenho um ou dois parafusos a apertar até me declarar expert em meu próprio modus operandi.
Do lado dos vivos, ainda estão o do Multiply (por ser um modelo de social networking muito mais bacana e eficiente), o do Stumble (por ser deveras útil. Esse aqui também é meu, mas nem tente estabelecer contato, visto que não tenho mais a senha, e eles dizem que não existe nenhuma conta de e-mail associada ao perfil), e o do Myspace (por curiosidade). O do Orkut estava no corredor da morte, mas seus advogados entraram com um recurso de última hora, e enquanto rolam os trâmites legais, ele ainda continua neste plano imaterial. A propósito, se vocês me encontrarem por aí, em algum lugar que não esteja entre os citados acima, podem me dar um toque, porque acho que ainda tenho um ou dois parafusos a apertar até me declarar expert em meu próprio modus operandi.
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