sábado, 6 de setembro de 2008

A MORTE DE ANTÔNIA

Ah, a internet e as sincronicidades...

Tava lendo uns feeds na minha conta do Google Reader (que quase não uso. Prefiro o Bloglines). Linka aqui, clica ali, e vou cair no blog do Thiago Dória, que faz uma entrevista com a escritora gaúcha Carol Bensimon, que até então eu desconhecia.

Num determinado momento, ela revela o plot do seu novo romance, SINUCA EMBAIXO D'ÁGUA:

O Sinuca é um romance sobre uma ausência. Antônia morre num acidente de carro, e algumas pessoas tem que aprender a lidar com isso, cada uma a sua maneira. A narração é alternada sobretudo entre três personagens (mas outros surgem no meio também): Bernardo, melhor amigo de Antônia, um tipo de nerd obsessivo-compulsivo que precisa achar alguma lógica no que aconteceu, e que por isso tenta reconstituir a noite do acidente. Camilo, o irmão de Antônia, adorador de Guns n’ Roses, junkie, que monta e desmonta carros, e que nunca trabalhou um dia na vida. E Polaco, o dono do bar entre o Lago e a casa de Antônia e Camilo, que guarda uma história obscura envolvendo a pequena cidade onde nasceu, história que, em função da morte de Antônia, volta a assombrá-lo.

Achei interessante e já anotei o nome. Ajuda o fato de o livro ter um "making-of" (sim, eu me amarro nessas paradas!), mas o que me assombrou, se posso dizer assim, foram os pontos de tangência do plot dela com um argumento que estou escrevendo. A história trata justamente da morte de uma Antônia e da reação de três pessoas a isso.

Até onde entendi, as coincidências terminam por aí. Além do quê, a morte de uma pessoa SEMPRE muda a vida dos que estão próximos a ela. E claro, há ainda a noosfera.

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