Querido diário,
Alguém não ir com a sua cara no trampo, na escola ou onde for é totalmente normal e, até certo ponto, saudável. Ser unanimidade é pra poucos. Ou pra nenhum.
Mas não é que eu fiquei meio surpreso ao saber que dia desses fui alvo de uma intriguinha digna de novela das sete?
Foi - e não poderia deixar de ser diferente - no trabalho (porque é a maior esfera social que frequento ultimamente) e além de mim, envolveu um amigo e o mané que queria me avacalhar, sei lá por quê. Nunca fui muito com a lata do cara e acredito que a recíproca é verdadeira, mas - caralho! - será que ele não sabe que inventar mentiras é feio e Papai do Céu castiga?
Não entro em detalhes, mas pra minha sorte o cara foi destilar o veneno justo com um amigo, que poderia muito bem ter ficado puto comigo sem eu saber, mas ao invés disso bateu a ficha e me deu oportunidade de provar por a+b que o zé-ruela inventou tudo. Na hora fiquei putinho também, mas depois pensei bem e me contento em virar a cara com ar blasé de dandy vitoriano enquanto cruzo com o infeliz dentro da fábrica.
Mas teve o lado bom.
Não é todo dia que você se sente com treze anos.
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