quarta-feira, 11 de dezembro de 2002

O amor é lindo!

Oba!

Ganhei da minha amável mulher:

MENTES CRIMINOSAS & CRIMES ASSUSTADORES - Parece bem interessante.
SEXO ZEN - Com figuras!
A VIDA ÍNTIMA DAS PALAVRAS - Um dicionário etimológico. Bem legal. Reproduzo aqui o texto da orelha do livro:

"Dominó veio de uma prece: Benedicamus Domino (Louvemos ao Senhor).Monges franceses, que inventaram esse jogo, pronunciavam Dominó em vez e Dómino, quando completavam as combinações das 28 pedras. Sem padres letrados inventando jogos, palavras e licores, o vale das lágrimas seria ainda mais difícil de ser atravessado rumo à eternidade. Não a do reino dos céus, mas a deste mundo da escrita.

Lazer formou-se de licere, verbo que identificava originalmente atividades lícitas, autorizadas, feitas depois de executados os trabalhos indispensáveis à simples e dura sobrevivência. No português arcaico tornou-se lezer, e hoje é lazer.
Orçamento veio do italiano orzare, procurar o vento favorável à embarcação. Embarcar era, antigamente, apenas entrar na barca. Mas hoje embarcamos no ônibus, no automóvel, no trem, no avião. Exército veio de ex arceo, fora da cidadela, onde ficavam os soldados, para defendê-la. O salário foi originalmente apenas um pouco de sal, salarium, ou o dinheiro para comprá-lo e conservar a comida. Paz veio do latim pax, paz, da mesma raiz do verbo pangere, estabelecer, mas tem uma origem ainda mais remota: veio do indo-europeu pak, marco posto para fixar limites e evitar invasões."

E o autor se dá o direito de ser engraçadinho de vez em quando. Estava folheando o livro e vejo:

"BRIGA: Provavelmente do baixo latim briga, combate, radicado no gótico brikan, romper. No português designou inicialmente o combate, a luta corporal, passando depois a sinônimo de discordar, divergir, disputar, pleitear. As brigas de namorados duram quase sempre menos do que as dos políticos, mas há algumas que parecem eternas, como as de cão e gato. Por isso, há algum substrato etimológico profundo quando, em briga de namorados, a gata chama o namorado de cachorro. Outras vezes é a pecuária que, entre tapas e beijos, entra em cena, revelando alguns adereços até então ocultos, como indicam os xingamentos corno, vaca, e quejandos. De quejando (do latim quid genitu, da mesma qualidade), porém, ninguém ainda foi chamado. Mas quando namorados brigam, há pelo menos três pontos de vista em questão: o do namorado, o da namorada e o correto."

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