Essa semana Vic Gundotra, pai do Google+, anunciou sua saída do Google*. Houve uma dança das cadeiras dentro da empresa, e a infernet está em polvorosa para saber qual será o destino do G+.
Sinceramente, não acho que vá mudar muita coisa. Desde o começo o próprio Google afirmou, diversas vezes, que o G+ era mais uma "camada social" sobre seus serviços do que uma rede social per se.
Ao contrário das tentativas anteriores do Oráculo de Mountain View de socializar geral (Orkut**, Buzz e Wave), o G+ - ou, segundo as más línguas, o Facebook do Google - até que atraiu um número substancial de usuários. Em parte, devido a práticas pouco simpáticas por parte do Grande Irmão, que praticamente obrigou todo mundo que tinha/tem conta lá a ativar um perfil.
E, sim, ainda estou intrigado com os contadores de visualização nos perfis do G+.
Se eu tivesse feito o dever de casa direito na primeira vez, teria visto que o recurso foi ativado em 31/03/2014, pouco menos de um mês atrás. Também teria visto que o contador considera as visualizações de página a partir de Outubro de 2012, então, refazendo meus cálculos de padaria, minha média diária pulou de 123, na última contagem, para 258, contando hoje.
Esbarrei neste outro link, que levou a esse aqui, Segundo o estudo, embora a audiência do G+ seja menor que a do Facebook ou a do Twitter, os usuários são mais engajados, passam mais tempo nos links que são postados lá.
E isso muda alguma coisa? Não sei.
Para o pessoal que está envolvido com esse negócio de xoxo media, essa nova métrica disponibilizada talvez tenha um âmbito maior, que ainda não estou enxergando.
* Sei que, quando me refiro à empresa, deveria dizer "da Google". Mas eu não consigo, meu chapa. Não consigo.
** O Orkut teve um desenvolvimento bem idiossincrático: só pegou mesmo no Brasil e na Índia, e parece ter sido abandonado há muito, muito tempo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário