quarta-feira, 3 de março de 2010

E.Q.M.

Remexendo em coisas velhas, acabei encontrando essa proposta, que escrevi bem no comecinho de 2007,  tendo em mente um hipotético colaborador.

Naquela época eu ainda pensava grande e achava que conseguiria escrever & publicar uma mini-série de 24 edições, 20 páginas cada. Pois é.

O que você vai (espero) ler abaixo é o embrião da história. Só Dadá sabe porque, mas depois de um certo tempo deixei o computa de lado e comecei a tomar notas analogicamente, numa cadernetinha que ainda mantenho comigo, e não vou digitar isso agora, de jeito maneira.

Você vai perceber que há redundância, incongruências, idéias pela metade e coisas sem sentido. Normal, visto que até então esse - ahem! -  documento era para consumo próprio. Resolvi deixar do jeito que está.

UMA OBSERVAÇÃO:

Tempos depois, pesquisando internet afora, acabei esbarrando com outro E.Q.M., um romance do escritor Ibrahim Cesar

Na época, o livro estava disponível para download gratuíto no antigo site do autor (hoje em dia, pode ser encontrado no Overmundo), e também é(era?) possível encomendar uma cópia impressa com o próprio.

Fiz o download, mas ainda não o li, e, portanto, não sei até onde vão os pontos de tangência da idéia dele com a minha. E, sinceramente, isso não me importa. A Noosfera, não se esqueçam.

De qualquer maneira, o Ibrahim foi muito mais longe. Ele *escreveu* um romance, pô!

==============================================================

E.Q.M.  (N.D.E.)

A PREMISSA

Num dia atípico, várias pessoas de todos os cantos do país passaram, praticamente ao mesmo tempo, por Experiências de Quase Morte.

Contudo, os relatos feitos por elas, mesmo sendo consistentes em sua convergência à mesma mensagem, diferem dos relatos clássicos, porque agora, ao invés de uma grande paz interior, essas pessoas sentiram medo, muito medo.

Alguma coisa de ruim aconteceria ao mundo. Em breve.

E nenhuma delas sabia o que.

ESTRUTURA

- A idéia é utilizar o formato que a Image Comics vem adotando em seus gibis da linha slimline (Fell e Casanova), ou seja, 16 páginas de hq, 4 de material extra mais as capas.

- Capítulos auto-contidos em 16 páginas (analisar a opção de fazer em 22).

- Os primeiros 8 capítulos formarão o primeiro arco (ou volume), que será a apresentação dos 8 personagens principais. Uma edição para cada um.

- No primeiro arco (VIDAS APÓS A MORTE), para dar uma identidade visual a cada personagem, cada edição será desenhada por um artista diferente.

- A partir do segundo arco, um artista fixo (de preferência, outra pessoa além dos oito iniciais) assume o título.

- No segundo arco (edições 9 a 16)

PERSONAGENS

Os números a seguir representam as edições nas quais os personagens vão aparecer.

1 - Ulisses: jovem/ex-traficante

2 - Felipe: nerd

3 - Magda: moça, que passa pela experiência grávida

4 - Damião: policial

 Sílvia: dona de casa/evangélica

6 - Fonseca: operário

7 - Camille: cocotinha budista

8 - Vander: lutador de vale-tudo

- Existirá um nono personagem, Genaro, que é obcecado por fenômenos inexplicáveis. Ele será o narrador onisciente e também o ponto de ligação entre os personagens.

- Há ainda um décimo, que também passou por uma E.Q.M., contudo acha que o que vai acontecer DEVE acontecer, e trabalha no desenvolvimento do que ele chama de O PORTAL, que é uma droga capaz de liberar o acesso consciente à noosfera.

O QUE ACONTECE, AFINAL.

No primeiro arco, VIDAS APÓS A MORTE, somos apresentados a oitos dos personagens que são as principais peças do quebra-cabeças que deverá ser montado até o final da história, sendo que toda a narração em off será feita por Genaro, personagem que só dará as caras na edição 9.

No segundo arco, CAPTANDO, que se inicia na edição 9, Genaro junta as pontas, reúne os personagens e tenta esclarecer com eles qual é o real propósito de terem visto o que viram do outro lado. Genaro também passou por uma E.Q.M., mas ele se lembra razoavelmente bem do que viu. Além disso, é um teórico da conspiração com carteirinha, e foi justamente este o motivo dele juntar os pontos.

APÓS A MORTE.

Em E.Q.M., quando uma pessoa morre, ela se torna uma IDÉIA. E como toda idéia, ou mais precisamente, lembrança, ela vai repousar na Noosfera.

Porém, o mundo está indo de vez para o buraco, e toda a violência e “maus-fluídos” pensados num planeta cada vez mais populoso começam a poluir a Noosfera, que está a ponto de se romper. Essas pessoas, que também quase se tornaram idéias, voltaram com a missão de impedir que isso aconteça. Só que não sabem como (nem eu, aliás).

LOGO

Pensei no acrônimo E.Q.M., numa fonte fanstamagórica. Logo abaixo, uma linha semelhante àquelas dos monitores de sinais vitais: ela vem, com as curvas características de uma pulsação, chega à letra "E.", então fica reta, sublinhando o acrônimo, dando a idéia de morte, para, logo após o "M.", voltar a pulsar. Sacou?

==============================================================

Se você chegou até aqui, deve ter percebido que o terceiro volume não foi citado.  Não foi mesmo. O que existe sobre ele está naquela cadernetinha que mencionei lá em cima. 

Um dia, talvez.

Nenhum comentário:

Postar um comentário