Tempos atrás postei aqui uma notinha sobre o lançamento de A MÃO QUE CRIA, novela escrita por Octávio Aragão, criador do projeto Intempol®, entre outras coisas.
Pois bem. Ontem terminei a leitura do livrinho. E quando digo livrinho me refiro única e exclusivamente à sua duração, 150 páginas que a gente lê em uma ou duas sentadas, fácil, fácil. Mas, veja bem, o livro é curto, mas não é raso.
O ponto de partida de Octávio é a eleição de Jules Verne para a prefeitura de Paris. Daí em diante, o resto é história. Ou melhor, ficção. Alternativa.
O que tinha tudo para ser um samba-de-criolo-doido, sem pé nem cabeça, acaba sendo uma peça muito bem costurada, com uma história rápida, fluída, que passeia por vários gêneros e acaba criando identidade própria. As referências estão lá, aos borbotões, mas isso não impede que um leitor que as desconheça possa fruir o livro.
Um ponto interessante a se destacar é que a versão original desse texto surgiu como um fanfic do Aquaman, publicado no site Hyperfan, tempos atrás.
O ponto negativo ficou por conta da edição propriamente dita, que veio com algumas informações erradas. O livro que comprei contém um pequeno cartãozinho, com a errata, mas pelo menos uma das datas que estão incorretas ficou de fora.
O site Omelete publicou, recentemente, uma matéria sobre o livro e uma entrevista com o autor, onde são dados mais detalhes sobre o livro e sua futura continuação.
E o livro ainda é baratinho, saindo, em média, por 19 mangos. Demorô, hein!
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