Já tava sabendo de THE PRIVATE EYE, nova hq do BKV e do Marcos Martín.
O que eu NÃO tava sabendo é que também ia teria versão traduzida para o bom e velho pt-BR, trabalho feito por Érico Assis e Fabiano Denardin, já conhecidos pelos leitores de quadrinhos brasileiros.
O engraçado é que fiquei sabendo desse detalhe pelo Zé Wellington, através do Facebook. E só baixei a versão traduzida pela curiosidade de saber quem tinha traduzido. E pouco depois de baixá-la, fico sabendo da notícia pela falanges do próprio Érico, através de uma mensagem na EuroQuadrinhos.
(Tudo bem, sei que sua vida não vai mudar por causa disso)
A hq é interessante, e o título é bem pertinente. A arte de Marcos também é bacana e instiga a visão. Depois que digerir tudo, talvez eu me arrisque a fazer uma resenha.
Resumo da ópera. Li, gostei, e pagarei.
P.S.: como a hq foi pensada para ser lida em dispositivos eletrônicos, o formato das páginas é horizontal (ou paisagem, se você preferir). E isso faz com que a leitura em tablets de 7 polegadas seja tolerável, o que para mim é um bom sinal.
Parece loucura, mas por um momento imaginei ler uma história em quadrinhos com grid responsivo. Atualmente isso é obrigatório em web design, eis um exemplo:
ResponderExcluirhttp://alistapart.com/d/responsive-web-design/ex/ex-site-FINAL.html#
Redimensione a tela e veja como as imagens vão se realocando e se redimensionando. Você mesmo citou os benefícios do ensino de programação outro dia aqui no blog, que tal ilustradores programarem suas próprias páginas?
Verdade.
ResponderExcluirAlguns comic viewers já tentam fazer isso, de maneira bem tosca, dando a opção de visualizar um quadrinho de cada vez.
Até funciona, mas quebra um pouco a narrativa. Afinal, a página é feita pra ser vista inteira. Eu pelo menos acho meio cansativo ler uma hq assim.
Mas se o negócio fosse pensado, desde o início, dessa maneira que você falou acho que poderíamos ter experiências interessantes.
Aproveitando o assunto: http://oesquema.com.br/vitralizado/2013/04/22/neil-gaiman-e-o-futuro-da-midia-impressa.htm
ResponderExcluirE o Matias (ex-Link do Estadão) dando mais um tapa no tópico:
http://colunas.revistagalileu.globo.com/colunistas/2013/04/24/mario-vargas-llosa-x-neil-gaiman/
Se não me engano, Gaiaman foi um dos primeiros garotos-propaganda do Kindle. Aliás, foi o entusiasmo dele que me vendeu a ideia, na época.
ExcluirNo caso de artistas estabelecidos, esse modelo pague o quanto quiser funcionará, na maioria dos casos (e vamos esquecer Stephen Kink por enquanto).
Concordo com Cory Doctorow quando ele diz que é muito melhor tratar um "pirata" (ou melhor, uma pessoa que conseguiu conteúdo digital sem pagar por ele) como um futuro fã/cliente/pagador em potencial do que como um criminoso.
Gostei do comentário do Neil Young sobre a pirataria no mundo da música; é a nova rádio. Você tem uma amostra do seu trabalho circulando por aí, e conforme as pessoas irem desenvolvendo consciência de que você sobrevive disso, vão começar a colaborar. Posso citar eu mesmo como exemplo com games. Comecei a usar a plataforma Steam, pela praticidade em centralizar tudo, pagamentos, etc, e já comprei diversos jogos que até então eu tive acesso com cópia pirata. O mais incrível da Steam são o destaque que os games indie tem na loja deles, é tudo muito democrático.
ResponderExcluirExatamente.
ResponderExcluirOutra coisa que conta a favor desses novos mecanismos de distribuição é, sem dúvida, o preço.
Se você compra alguns dos jogos do Steam da maneira normal (na loja, com capinha, caixinha e tal), você vai pagar muito mais. Sendo que o que te interessa são os jogos.
Outro caso são as lojas de apps. Os preços são muito mais em conta, e a porcentagem recebida pelos autores é bem maior do que se esses mesmos apps fossem vendidos por canais normais (que, a bem da verdade, não existem mais).
E, voltando à revista do BKV e do Marcos Martín, se eu pago, digamos, 3 dólares - que é o preço padrão de um comic nos states - sei que, mesmo com as despesas que eles tem bancando a revista, o lucro deles será muito maior do que a porcentagem que devem receber de uma DC ou Marvel da vida.
Possível e-reader da Samsung:
ResponderExcluirhttp://www.the-digital-reader.com/2013/05/01/samsung-files-patent-on-page-turn
Acho legal quando vazam essas patentes!
Interessante foi a física da parada.
ResponderExcluirE isso me lembrou de uma curiosidade: o app da Kobo que vem "embutido" no Readers Hub do Galaxy Tab (e é atualizado via Samsung Apps), tem esse tipo de transição "curl". O app "oficial" da Kobo, atualizado via Google Play, não tem. O bacana é que a versão da Samsung está anos-luz ATRÁS da oficial. Será que esse tweak foi implementado pela Samsung?
Você tem um galaxy tab? Qual reader pra cbr você usa??
ResponderExcluirTenho sim. Um de 7 polegadas, original (2010). Uso o A Reader (antigo Android Comic Reader). Não é dos mais sofisticados, mas dá pro gasto.
ExcluirA Comic Viewer (antigo Droid Comic Viewer)! Desculpem a nossa falha. Acho melhor eu ir dormir, hahaha!!!
ResponderExcluirKindle por 199 no Ponto Frio. Só não encaro pq acabei de me enroscar no galaxy tab... =/
ResponderExcluirValha-me, Fotamecus! Duzens reáu??? Foda é que também acabei de pegar o Chromebook. Se eu aparecer com mais um gadget em casa, a muié me transforma num castratti.
ResponderExcluirQual Gtab cê pegou? Tá gostando?
Peguei o 7", acho que é android 4. Tô curtindo muito, nem é tão pequeno assim, tô usando tranquilo com todos os apps que tinha em vista. Você usa celular como modem no teu?
ResponderExcluirAh, tá! O seu é o GTab 2. O meu é o primeiro. Tá com Android 2.3 ainda (mas tenho considerado cada vez mais meter uma ROM alternativa dentro dele).
ExcluirTambém acho esse o form factor ideal.
Durante muito tempo deixei um chip de dados dentro do GTab, mas agora esse chip fica no S2 (pra TELEFONAR, eu uso um bom e velho Nokia E63).