Não há um dia sequer no qual você não ouça/veja/leia/receba pelo menos um relato de uma desgraça.
Algumas são tragédias de grandes proporções, outras não.
Contudo, a menos que estejamos ligados de alguma maneira com a desdita, mais cedo ou mais tarde acabamos nos esquecendo dela.
Só que uma conversa com minha esposa, na tarde da última sexta-feira, me deixou com um aperto no coração que não quer ir embora de jeito nenhum.
Ela me falou sobre Pierce White-Carter, um moleque inglês de 8 anos, portador de um câncer raro, incurável e já em fase terminal. A família decidiu parar com a quimioterapia, que não estava surtindo efeito, e segundo os médicos o menino não tem muito tempo de vida.
Pierce sabe de sua condição, e fez uma lista de desejos que gostaria de realizar antes de morrer.
Um deles é poder segurar no colo o irmãozinho ou irmãzinha que ainda está na barriga de sua mãe, que conseguiu na justiça o direito de antecipar o parto em 3 semanas.
Se fosse ficção, teria um final bem piegas, com direito a reviravolta milagrosa.
Mas é real. E é triste. Muito triste.
Lí esta notícia e até hoje fico com um nó na garganta ao lembrar. A propósito, vi hoje mesmo uma foto do garoto, segurando o irmão recém-nascido.
ResponderExcluirTenho pedido a Deus que um milagre aconteça, mesmo não se tratando de ficção.
Nem me fala, Eloisa.
ResponderExcluirEssa foto deve dar sensações no mínimo dicotômicas: felicidade por saber que o moleque conseguiu realizar o último desejo. Tristeza por saber que o desejo foi, justamente, o último desejo.