segunda-feira, 6 de junho de 2005

COMMUNICATION BREAKDOWN

Tomei a pílula vermelha há certo tempo e tenho sido bem menos assíduo por essas bandas digitais. Alguns de vocês já devem estar sabendo, mas nao custa nada repetir: estou aquí nas antigas Províncias Reunidas do Rio da Prata, a trabalho, e estava, teóricamente, incomunicável.

Teóricamente porque nao sabia como seria meu acesso à internet por nessas paragens, mas logo que cheguei um colega de trabalho apontou uma das muitas peculiaridades (sobre as quais falarei mais, assim que possível) desse país: a quantidade absurda de lan-houses. A cada duzentos metros tem uma! Além disso, o precinho camarada (quando é cara, fica lá pelos 2,00 pesos a hora) contribui para me manter por aqui. Obviamente, o tempo continua sendo um fator limitante, mas estarei por aquí.

Do lado de cá, tudo normal, a nao ser, claro, a falta que sinto do restante do Cla. Nao trabalhei hoje, por conta da greve dos funcionários da Grande Montadora Alema, que fecharam os portoes da fábrica em meio a um panelaço metalúrgico como eu nunca tinha visto.

Embora esteja me digladiando com o Microsoft Word daqui, que insiste em me corrigir, já ganhei o dia hoje, descobrindo que aquí também existem Zé-ruelas, além de ter comprado, pela bagatela de 10 pesos, um álbum de 128 páginas, com guíon de Silvia Debor e dibujos de Ignacio Rodríguez Minaverri, gráficamente impecable, chamado CALLEJONES ROJOS. Parece legal. Daqui a pouco, tentarei descifrá-lo. Fui.

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