segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

REVISTAS

Se eu fosse um escritor famoso e me perguntassem de onde tiro minhas idéias, não titubearia em responder: das revistas!

Claro, não sou nem um nem outro, mas de qualquer maneira, mantenho a afirmação imaginária. Sou extremamente simpático à essas brochuras molinhas e brilhantes que apinham as bancas desse Brasil varonil. Claro, você pode me falar da internet, e serei obrigado a dar o braço a torcer no que tange à quantidade de informações e abrangência, mas esbarramos naquela velha questão de que, pra acessar a internet, ainda precisamos de um computador (e de energia elétrica, e de um monte de coisas que vêm no rastro de um aparelho eletrônico). Seja franco, você leva seu palmtop quando vai cagar?

As revistas, mesmo as que têm metade das páginas tomadas por anúncios publicitários, costumam ter certa variedade nos artigos, mesmo quando cobrem assuntos específicos, como música, literatura ou vídeo-games. Tá, tudo bem, existem os livros, mas aí o buraco é mais embaixo e eu, pelo menos, costumo me aproximar deles em duas circunstâncias específicas: quando já estou pesquisando um determinado assunto, ou quando o assunto do livro me interessa muito mesmo (obviamente, estou me referindo ao reino da não-ficção). Quando o assunto não é nenhum em especial, ninguém bate as revistas.

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