sexta-feira, 5 de setembro de 2008

INCLUSÃO DIGITAL

(Estou na minha linux-vibe sazonal, então não reparem se ficar muito repetitivo, certo?)

O lance é que a minha esposa comprou um computador novo uns tempos atrás. Sempre temos dois desktops em casa. O dela, e o que costumava ser meu, e que agora é do meu filho. De anos em anos a gente compra um novo, que fica com ela, e o dela passa para mim (agora meu filho), e a gente sempre doa o mais antigo.

A bola da vez foi um Pentium 4 com 512 de RAM e sei-lá quanto de HD. Uma configuração que vai atender a maioria das necessidades de qualquer um que use um computador. E quem recebeu o computador foi uma pessoa que trabalha conosco.

Antes disso, tive que, obviamente, formatar a máquina. Pelo pouco que conversamos, tanto ela quanto os filhos não têm muito contato com computadores. E foi aí que me deu o estalo: por que não?

Uma das maiores barreiras em relação ao Linux são justamente os velhos hábitos dos usuários-padrão, que, até por já terem se habituado com o Windows por anos e anos, não se sentem seguros nem motivados a trocar uma ferramenta que já conhecem relativamente bem por uma na qual terão que aprender bastante coisa.

Enfim, instalei o Ubuntu 8.04, fiz as configurações necessárias: instalei o Flash para que eles pudessm ver vídeos na internet, jogar, etc; troquei o OpenOffice default (em inglês) pelo BrOffice, instalei as fontes default da Microsoft e fiz mais alguns ajustes. A única coisa que não funcionou a contento foi o Compiz. Infelizmente não tive tempo para checar isso, mas do jeito que o micro ficou já estava de bom tamanho.

Detalhe: eu não falei absolutamente nada sobre o sistema operacional. Simplesmente entreguei a máquina.

Como praticamente não fiquei em casa desde que fiz isso, não sei se eles gostaram ou se alguém já arrancou o Ubuntu fora. Na verdade, estou bem curioso. Dentro em breve pergunto e descubro.

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