terça-feira, 7 de dezembro de 2004

A VERDADE DÓI

Revendo um caderno de notas, encontrei os primeiros esboços do que viria a ser o conto MIDRAXE, publicado na primeira edição do e-zine homônimo, que publico em colaboração com alguns amigos. Até então, A VERDADE DÓI era o título da história.

A história, que foi concebida originalmente pra ser uma HQ de 7 páginas, era bem diferente então. E, vendo as anotações, que não consultei na transposição do roteiro pra prosa, vi que uma passagem, uma frase pra falar a verdade, ficou de fora. Nada que fosse mudar os rumos da história, mas ia ficar bem.

E falando em caderno de notas, comecei a me utilizar de um método que tinha abandonado há certo tempo, mas que ultimamente provou ser mais eficaz: escrever à mão.

Embora eu prefira o teclado, a feitura de tudo manuscrito provou ser uma ferramenta eficaz. Sou disperso, e é aquela história: ligo o micro, abro um arquivo no editor de texto, vou ver meus e-mails, entro num link, entro em outro, e aí já se passaram três horas, eu não escrevi uma sílaba e estou cansado demais pra tentar algo.

Depois, existe outra vantagem: quando estou digitando, já faço uma primeira revisão. Enfim, um bom meio, consagrado por caras como Auster ou esse aqui. Vamos ver até quando consigo levar a brincadeira adiante.

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