Como já disse antes, não partilho do mesmo ódio patológico que certos usuários têm por programas pagos. Num caso como esse, costumo ver as coisas de maneira mais pragmática. Há sim um componente ideológico na minha predileção por programas de código aberto, mas ela se deve muito mais à praticidade da coisa toda. Posso instalar, desinstalar e fazer o diabo sem ter que me preocupar com chaves de autorização, validações pela internet e por aí vai. Posso distribuir para amigos e colegas de trabalho. Além disso, o desenvolvimento dos programas é mais rápido. E, normalmente, eles fazem tudo o que eu preciso.
Contudo, a minha área de trabalho exige uma grande quantidade de programas que são concebidos para trabalharem exclusivamente no Windows. Alguns rodaram bem no Wine, outros não. No caso desses que não rodaram, consegui fazer algumas substituições com soluções “de próprio punho”, mas elas não me atenderam a contento.
Então resolvi voltar ao dual-boot. Se vocês leram o post que linkei no primeiro parágrafo, devemter percebido que a intenção não era largar do Windows de vez, mas apenas ter uma idéia de como seria a experiência. Particularmente, eu gostei. Mas, afinal, ainda há meu ganha-pão.
Antes de voltar ao dual-boot, tentei a virtualização, mas o VirtualBox (que tem versão nova sendo lançada hoje, aliás) não funcionou tão redondinho quanto imaginei e não tenho o tempo necessário para vasculhar fóruns e site em busca das resoluções dos meus problemas com ele. Prefiro tentar resolver esse assunto com calma, sem pressão.
Obviamente, não sou tão trouxa para queimar meu filme com um cliente por causa das minhas preferências pessoais, então fiz isso sabendo que:
a) havia um velho desktop no meu local de trabalho atual que poderia me ajudar – e ajudaram - nesses dias.
b) havia amigos com laptops com Windows, que poderiam me ajudar – e ajudaram - nesses dias.
O Ubuntu não se mostrou adequado para algumas atividades do meu trabalho, mas de maneira alguma eu penso em largá-lo, muito pelo contrário, mesmo porque, uma coisa não exclui a outra. Ter o Windows instalado no computador não significa que ele é mais ou menos importante que outros SO's que estejam lá. É simplesmente uma questão de necessidade. Para uma situação específica, eu tenho o SO e as ferramentas específicas, para outra, tenho outros. Ponto.
Então as coisa ficaram assim: XP e Ubuntu para o trabalho, numa proporção de 70/30, e Ubuntu para todo o resto.
Nenhum comentário:
Postar um comentário