terça-feira, 11 de janeiro de 2005

GIBSON, SAMURAIS E PANCADARIA.

Acabo de ver pela janela o que poderia ter sido um espancamento, não fosse a esperteza da vítima, que safou-se relativamente bem após ser alvo de alguns golpes que deixaram-no meio cambeta. Algo corriqueiro aqui nas redondezas, protagonizado quase sempre pela molecada que se reúne na rua ao lado e que o populacho insiste em classificar como “maconheiros”. Amanhã estão todos de bem.

Acabei de ler as primeiras sete páginas, equivalentes ao primeiro capítulo de RECONHECIMENTO DE PADRÕES, do Willian Gibson, livro que exerceu em mim algo que só posso chamar de magnetismo animal. Pena que por enquanto vai ser só isso. Li apenas pra aplacar a curiosidade e pra ter certeza de que meu suado dinheirinho foi bem gasto. E foi. A edição é caprichada, a tradução foi feita pelo Fábio Fernandes, que entende do riscado e do Gibson como ninguém e o mote é pra lá de interessante. Tenho que admitir que admiro o Gibson mais pelo que ele é do que pelo que ele escreve, visto que li bem pouca coisa do rapaz, situação que tende a mudar, se depender de mim.

Também pus minha patas no primeiro volume da nova edição de LOBO SOLITÁRIO, que dispensa comentários, por ser O mangá. Edição bacaninha e parruda, que vale cada centavo. O único problema, a meu ver, é a ordem de leitura. Não é um empecilho, mas me incomoda um pouco ler de trás pra frente. De qualquer forma, publicação muito bem-vinda.

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