Crianças,
acabo de saber que uma de minhas historinhas foi publicada na segunda edição da revista virtual Mandala - editada pelo sniper Manfredi - junto com textos de pesos-pesados como Carlos Orsi Martinho e Octávio Aragão.
Se eu fosse algum de vocês, já estaria lendo.
Precisa do Acrobat, tá?
quarta-feira, 25 de agosto de 2004
terça-feira, 24 de agosto de 2004
SOBREVIVENTE
Falar mal da sociedade contemporânea é chutar cachorro morto.
Mas tem gente que chuta com classe.
Nesse caso, de trivela.
Chuck Palahniuk, autor do célebre CLUBE DA LUTA e do insólito (não confundam com insípido) CANTIGA DE NINAR, (nem tão) recém lançado por aqui, brindou o mundo, ou melhor, o Brasil – o original é de 99 - no ano passado com mais esse compêndio de coisas bisonhas e divertidas. A prosa do homem é arejada, rápida, ríspida e mesmo assim seus parágrafos minúsculos conseguem trazer mais informação, - e, o mais importante, emoção – do que páginas e mais páginas escritas por uns e outros que estão por aí. Tender Branson, nosso herói, se mete em milhares de enrascadas para, no fim da história, que é o começo do livro, acabar se confessando para a caixa preta de um avião seqüestrado pelo próprio. Mais uma vez as páginas transbordam milhares de informações obscuras. Se em CLUBE DA LUTA, Tyler Durden dá aulas de terrorismo soft enquanto sua contraparte é obcecada por mobília de luxo e em CANTIGA DE NINAR Carl Streator manifestava sua raiva do mundo cunhando neologismos antonímicos enquanto Ostra despejava seu discurso eco-radical, aqui temos um personagem que conhece todas as filigranas de uma arrumação bem feita. Quer saber como tirar manchas de sangue de um colchão ou de um sofá? Pergunte pra ele. Quer saber como preparar vitelas empanadas enquanto se finge de atendente do CVV e manda pessoas a procura de um ouvido amigo se matarem? Pergunte pra ele. Quer saber como roubar flores falsas de túmulos e prepara-las para que fiquem convincentes o bastante a ponto de enganar seus patrões que só vêem o jardim de longe? Pergunte pra ele.
E nem vou contar que isso são só as vinte primeiras páginas do livro.
Mas tem gente que chuta com classe.
Nesse caso, de trivela.
Chuck Palahniuk, autor do célebre CLUBE DA LUTA e do insólito (não confundam com insípido) CANTIGA DE NINAR, (nem tão) recém lançado por aqui, brindou o mundo, ou melhor, o Brasil – o original é de 99 - no ano passado com mais esse compêndio de coisas bisonhas e divertidas. A prosa do homem é arejada, rápida, ríspida e mesmo assim seus parágrafos minúsculos conseguem trazer mais informação, - e, o mais importante, emoção – do que páginas e mais páginas escritas por uns e outros que estão por aí. Tender Branson, nosso herói, se mete em milhares de enrascadas para, no fim da história, que é o começo do livro, acabar se confessando para a caixa preta de um avião seqüestrado pelo próprio. Mais uma vez as páginas transbordam milhares de informações obscuras. Se em CLUBE DA LUTA, Tyler Durden dá aulas de terrorismo soft enquanto sua contraparte é obcecada por mobília de luxo e em CANTIGA DE NINAR Carl Streator manifestava sua raiva do mundo cunhando neologismos antonímicos enquanto Ostra despejava seu discurso eco-radical, aqui temos um personagem que conhece todas as filigranas de uma arrumação bem feita. Quer saber como tirar manchas de sangue de um colchão ou de um sofá? Pergunte pra ele. Quer saber como preparar vitelas empanadas enquanto se finge de atendente do CVV e manda pessoas a procura de um ouvido amigo se matarem? Pergunte pra ele. Quer saber como roubar flores falsas de túmulos e prepara-las para que fiquem convincentes o bastante a ponto de enganar seus patrões que só vêem o jardim de longe? Pergunte pra ele.
E nem vou contar que isso são só as vinte primeiras páginas do livro.
sábado, 21 de agosto de 2004
SAPIENS
A Superinteressante está se tornando um verdadeiro tumor editorial, e uma das suas mais novas crias é a confissão impressa de que a revista hoje está bem distante da proposta original.
De qualquer maneira, gosto dela assim mesmo.
De qualquer maneira, gosto dela assim mesmo.
quarta-feira, 18 de agosto de 2004
MOMENTO TYLER DURDEN
Hoje, após um pequeno acidente de trabalho - que se tivesse ocorrido um punhado de milímetros acima teria sido muito mais grave - tive um daqueles estalos e pensei que diabos estava fazendo ali. Porra, é foda passar um terço da sua vida num lugar que só lhe agrada vagamente. Daí, sentei no computador da seção e compus uma série de pequenos haikus que tiveram vidas mais breves que a de borboletas amazônicas. A idéia inicial era espalhá-los via rede e disseminar a discórdia e a reflexão entre os outros funcionários. Então me ocorreu que meu setor NÃO tem acesso à rede da empresa, o que pôs fim a minha empreitada. Daí lembrei-me da batelada de contas a pagar no fim do mês, lembrei-me porque estava ali e a vida fez sentido novamente. Por enquanto.
terça-feira, 17 de agosto de 2004
sábado, 14 de agosto de 2004
EFEITO BORBOLETA
Foi muito rápido.Ele começou devagar, me estudando. Não dei trela e parti pra cima. Os golpes e contra-golpes eram rápidos. Talvez pudessem até ter rendido figuração no MATRIX RELOADED. Mas o puto manjava de Krav-Maga e enfiou os dedos nos meus olhos, ao mesmo tempo que chutava minhas bolas. Não teve jeito e fui obrigado a instalar o Messenger (de novo!). Essa borboletinha da Microsoft é foda.
Me mande um e-mail bem simpático e poderá tornar-se um contato gratuitamente.
Passar bem.
Me mande um e-mail bem simpático e poderá tornar-se um contato gratuitamente.
Passar bem.
MISANTROPIA DIGITAL
Em mais um dos meus ataques de misantropia, "unjoin-nei-me" de umas 30 comunidades no Orkut. Ainda restaram 20, que realmente me interessam. Descobri que não gosto tanto assim de bandas, escritores e personagens dos quais gosto muito. Vai saber. É bem provável que mês que vem eu me cadastre em umas 160 de novo. Paciência.
segunda-feira, 9 de agosto de 2004
IRREVERSÍVEL
Fiquei sabendo desse filme no começo do ano passado aqui. E já aviso: caso você se interesse em assisti-lo, não leia essa coluna que eu linkei. Bem escrita, mas com spoilers demais.
Estamos assumindo aqui que a motivação básica de uma obra de arte (ou produto industrializado para entreter as massas, dependendo do seu ponto de vista) é despertar sensações, sejam elas quais forem. E se mantivermos esse postulado na cabeça, teremos que admitir que esse filme cumpre bem o seu papel, embora a palavra “gostar” fique estranha no contexto. É esquisito dizer que gostou de algo que o incomodou.
Tudo ali foi construído pra desconcertar o espectador, desde a câmera frenética até a trilha sonora. Começamos num clube para gays-sadomasoquistas, chamado Rectum, que parece um cenário refugado dos primeiros Hellraisers. Dois homens saem presos, um deles numa maca, com o braço quebrado. Daí vamos descobrindo, aos poucos, o que levou àquela situação. A história é contada de trás pra frente, como o AMNÉSIA, mas de maneira menos labiríntica. Esse filme fez certo estardalhaço na época do lançamento – fins de 2002, se não me engano – por ter duas cenas especialmente brutais. O preciosismo do diretor Gaspar Noe foi tanto que só vendo o making-of dos efeitos especiais fui descobrir um detalhe que acredito que 90% dos outros espectadores também não perceberam quando assistiram o filme. Um detalhe presente em uma das tais cenas polêmicas e que poderia ser totalmente obliterado sem que ferisse a narrativa. Mas está lá.
O mais interessante é que, mesmo estapeando a cara dos espectadores em menos de uma hora, Noe consegue dar uma amenizada em tudo nos últimos 30 minutos do filme com algumas cenas realmente bonitas. Claro, depois que o filme termina, você percebe que o final feliz na verdade é o começo de tudo, então a história acabou mal, muito mal. Mas a ciência disso só vem depois, e o aperto no estômago é maior. Não sou de empatizar muito com seres fictícios, mas aqui ficou impossível permanecer incólume. Engenharia dramática perfeita. Palmas para todos os envolvidos.
Apenas para estômagos fortes.
Estamos assumindo aqui que a motivação básica de uma obra de arte (ou produto industrializado para entreter as massas, dependendo do seu ponto de vista) é despertar sensações, sejam elas quais forem. E se mantivermos esse postulado na cabeça, teremos que admitir que esse filme cumpre bem o seu papel, embora a palavra “gostar” fique estranha no contexto. É esquisito dizer que gostou de algo que o incomodou.
Tudo ali foi construído pra desconcertar o espectador, desde a câmera frenética até a trilha sonora. Começamos num clube para gays-sadomasoquistas, chamado Rectum, que parece um cenário refugado dos primeiros Hellraisers. Dois homens saem presos, um deles numa maca, com o braço quebrado. Daí vamos descobrindo, aos poucos, o que levou àquela situação. A história é contada de trás pra frente, como o AMNÉSIA, mas de maneira menos labiríntica. Esse filme fez certo estardalhaço na época do lançamento – fins de 2002, se não me engano – por ter duas cenas especialmente brutais. O preciosismo do diretor Gaspar Noe foi tanto que só vendo o making-of dos efeitos especiais fui descobrir um detalhe que acredito que 90% dos outros espectadores também não perceberam quando assistiram o filme. Um detalhe presente em uma das tais cenas polêmicas e que poderia ser totalmente obliterado sem que ferisse a narrativa. Mas está lá.
O mais interessante é que, mesmo estapeando a cara dos espectadores em menos de uma hora, Noe consegue dar uma amenizada em tudo nos últimos 30 minutos do filme com algumas cenas realmente bonitas. Claro, depois que o filme termina, você percebe que o final feliz na verdade é o começo de tudo, então a história acabou mal, muito mal. Mas a ciência disso só vem depois, e o aperto no estômago é maior. Não sou de empatizar muito com seres fictícios, mas aqui ficou impossível permanecer incólume. Engenharia dramática perfeita. Palmas para todos os envolvidos.
Apenas para estômagos fortes.
domingo, 8 de agosto de 2004
UOU!
Mal entramoes no dia dos pais e não é que tenho dois dos meus sonhos
de consumo realizados: Sobrevivente, do Palahniuk e a caixa com a 1º
temporada dos Simpsons.
É por essa e por (muitas) outras que eu amo essa mulher.
E você também filho. E você também Bono.
de consumo realizados: Sobrevivente, do Palahniuk e a caixa com a 1º
temporada dos Simpsons.
É por essa e por (muitas) outras que eu amo essa mulher.
E você também filho. E você também Bono.
sábado, 7 de agosto de 2004
JANELA SECRETA
Comentei algum tempo atrás que tinha começado a ler a novela JANELA
SECRETA, JARDIM SECRETO do King por ocasião do lançamento de
um filme baseado na tal história. E como supunha, o final foi previsível,
mas não por falta de méritos do Sr. King (que tem perdido um pouco
dos seus ultimamente, dizem as más línguas). É que ele utilizou um
recurso narrativo muito interessante, mas que foi tornado célebre por
outro filme baseado também num livro e que é uma das melhores coisas
que já vi. Mas o lance que é o livro do King precedeu o outro alguns anos,
então, repito aqui, sou obrigado a tirar o chapéu pro cara.
P.S.: Adoro piadinhas que só fazem sentido pra mim.
SECRETA, JARDIM SECRETO do King por ocasião do lançamento de
um filme baseado na tal história. E como supunha, o final foi previsível,
mas não por falta de méritos do Sr. King (que tem perdido um pouco
dos seus ultimamente, dizem as más línguas). É que ele utilizou um
recurso narrativo muito interessante, mas que foi tornado célebre por
outro filme baseado também num livro e que é uma das melhores coisas
que já vi. Mas o lance que é o livro do King precedeu o outro alguns anos,
então, repito aqui, sou obrigado a tirar o chapéu pro cara.
P.S.: Adoro piadinhas que só fazem sentido pra mim.
PYRA, PYRÁ, PYRÔ!
Descobri como passar a perna no blogger, mas o motivo dele ter comido
as margens dos textos permanece um mistério. Caso alguma boa alma se
habilite, estarei disposto a ouvir (ou melhor, ler) as explicações mais
esdrúxulas.
as margens dos textos permanece um mistério. Caso alguma boa alma se
habilite, estarei disposto a ouvir (ou melhor, ler) as explicações mais
esdrúxulas.
AH, OS ANOS 80...
Certa vez um amigo da minha idade disse que gostaria de ter nascido uns
dez anos antes (60 e alguma coisa) pra ter curtido bem os anos 80.
Vendo hoje uns clipes daquela época no Riff, concluí que foi melhor eu
ter nascido na década de 70 mesmo.
quinta-feira, 5 de agosto de 2004
COMMERCIAL SUICIDE
Jeeve, The Gentleman Ninja; Mangoat Commando; Kid Amnesiac;
The CatMonkeys, Mice With de Devil, Minister-Drill-Cock e outras
coisas cometidas por um bando de loucos, incluindo esse aqui, serão
comentadas qualquer dia desses.
The CatMonkeys, Mice With de Devil, Minister-Drill-Cock e outras
coisas cometidas por um bando de loucos, incluindo esse aqui, serão
comentadas qualquer dia desses.