quarta-feira, 7 de abril de 2004

COPROMANCIA

Enveredando pela literatura esotérica, deparei-me com esta forma de adivinhação, que me causaria repulsa em dias normais.

Contudo, a atual conjuntura dos fatos me obriga a ter contato com a matéria-prima necessária para a realização do tal procedimento, então pensei, “por que não?”.

Consultei a literatura, preparei-me e pus as mãos na massa.

Os resultados até foram satisfatórios. Com um índice de erro muito baixo, consegui acertar quase todas as questões referentes à vida da pessoa em questão, que forneceu de bom grado o material necessário.

Regozijei-me com os poderes recém descobertos. Mas depois me liguei que as fezes de um cara com vinte dias de vida (coincidência das coincidências, meu filho) não tem tanta informação quanto eu gostaria.

Analisei as possibilidades.

Obviamente, desisti da empreitada.

Escorreguei.

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