Causa mortis = aqua salinae + proprietarium idioticus
Que você seja recebido no Valhöll dos smartphones por um bando de valkyrjas peitudas, meu bom amigo.
domingo, 27 de dezembro de 2009
GUIA DOS QUADRINHOS
O GUIA DOS QUADRINHOS é uma biblioteca virtual cujo tema - já denunciado pelo sugestivo nome - é HQ.
Um camarada tinha me indicado o serviço logo em seu lançamento, que, creio, foi há dois anos atrás. Na época dei uma olhada rápida mas acabei me esquecendo do assunto, e só voltei a visitar o site pouco tempo atrás, porque queria uma maneira mais prática de catalogar minhas revistas.
O GdQ funciona, guardadas as devidas proporções, como sites de catalogação de livros à la Goodreads, LibraryThing ou Shelfari. Os próprios usuários vão criando o conteúdo. No caso do GdQ, à exceção é feita às capas das revistas, que são tratadas pelo pessoal do site após o upload feito pelos usuários.
Acho a idéia fantástica. Mas, até momentos atrás, eu tinha uma pulga atrás da orelha, que me impedia de usar o serviço: não há maneira de exportar os dados.
Como um dos mantras da casa é que web apps que não permitam a exportação dos dados gerados nelas são a MAIS PURA PERDA DE TEMPO, mantive distância, mas fiquei aqui me remoendo e hoje tomei vergonha na cara e resolvi escrever um email ao site sugerindo tal recurso.
Mas, já que gato escaldado tem medo de água fria, resolvi dar uma última checada e não é que o recurso está lá?
Sim, é possível exportar os dados da coleção num txtzinho maneiro, inclusive em dois modos (compacto e completo). Senti falta de alguns dados adicionais, como os títulos das histórias e, principalmente, os autores. Mas tá valendo.
Só não sei se o recurso foi adicionado recentemente ou passou batido pelo meu escrutínio anterior.
De qualquer maneira, o GUIA DOS QUADRINHOS tá mais que recomendado agora.
Um camarada tinha me indicado o serviço logo em seu lançamento, que, creio, foi há dois anos atrás. Na época dei uma olhada rápida mas acabei me esquecendo do assunto, e só voltei a visitar o site pouco tempo atrás, porque queria uma maneira mais prática de catalogar minhas revistas.
O GdQ funciona, guardadas as devidas proporções, como sites de catalogação de livros à la Goodreads, LibraryThing ou Shelfari. Os próprios usuários vão criando o conteúdo. No caso do GdQ, à exceção é feita às capas das revistas, que são tratadas pelo pessoal do site após o upload feito pelos usuários.
Acho a idéia fantástica. Mas, até momentos atrás, eu tinha uma pulga atrás da orelha, que me impedia de usar o serviço: não há maneira de exportar os dados.
Como um dos mantras da casa é que web apps que não permitam a exportação dos dados gerados nelas são a MAIS PURA PERDA DE TEMPO, mantive distância, mas fiquei aqui me remoendo e hoje tomei vergonha na cara e resolvi escrever um email ao site sugerindo tal recurso.
Mas, já que gato escaldado tem medo de água fria, resolvi dar uma última checada e não é que o recurso está lá?
Sim, é possível exportar os dados da coleção num txtzinho maneiro, inclusive em dois modos (compacto e completo). Senti falta de alguns dados adicionais, como os títulos das histórias e, principalmente, os autores. Mas tá valendo.
Só não sei se o recurso foi adicionado recentemente ou passou batido pelo meu escrutínio anterior.
De qualquer maneira, o GUIA DOS QUADRINHOS tá mais que recomendado agora.
segunda-feira, 14 de dezembro de 2009
AS ALEGRIAS QUE O GOOGLE TAMBÉM ME DÁ
Tentar extrair algum significado das buscas que levam as pessoas a seus sites/blogs já é um passatempo antigo de quem tem domínios internéticos.
Rafael Galvão, por exemplo, tem uma categoria em seu blog só para comentar isso.
Já os meus blogs não são exatamente hits internéticos, então o tráfego de visitantes por aqui fica entre o nulo e o inexistente.
Mesmo assim, costumo monitorar o fluxo de visitas e vez ou outra me surpreendo com as buscas que soltam os paraquedistas em meu reino virtual.
Mas o report dessa semana foi especialmente sui generis. E o pior é que é do TXT, um blog que não atualizo há mais de um ano.
Abaixo, alguns exemplos, exatamente como foram grafados nas caixinhas de busca:
síndrome de Lynn-Miller
Bacana saber que tem gente se interessando por essa nova mazela da humanidade, principalmente porque fui eu quem a inventou.
quero saber se o planeta libra possui habitantes
Já eu, quero saber que diabo de planeta é esse.
abrir pasta com cenas de filmes de zoofilia com animaes
?
porque e tao dificil conseguir encontrar um vampiro
Por que eles não existem?
como a carne era conservada antes do surgimento da geladeira
Também não sei.
pegadinhas de susto agencia de emprego
Passo.
existe alguma lingua morta emtre elas
Acho que sim.
ten HQ de zoofilia
Há um padrão se formando aqui...
alt+tab o que significa quando as pessoas gesticulam isso com as maos?
A cereja do bolo. Fiquei sem palavras.
Rafael Galvão, por exemplo, tem uma categoria em seu blog só para comentar isso.
Já os meus blogs não são exatamente hits internéticos, então o tráfego de visitantes por aqui fica entre o nulo e o inexistente.
Mesmo assim, costumo monitorar o fluxo de visitas e vez ou outra me surpreendo com as buscas que soltam os paraquedistas em meu reino virtual.
Mas o report dessa semana foi especialmente sui generis. E o pior é que é do TXT, um blog que não atualizo há mais de um ano.
Abaixo, alguns exemplos, exatamente como foram grafados nas caixinhas de busca:
síndrome de Lynn-Miller
Bacana saber que tem gente se interessando por essa nova mazela da humanidade, principalmente porque fui eu quem a inventou.
quero saber se o planeta libra possui habitantes
Já eu, quero saber que diabo de planeta é esse.
abrir pasta com cenas de filmes de zoofilia com animaes
?
porque e tao dificil conseguir encontrar um vampiro
Por que eles não existem?
como a carne era conservada antes do surgimento da geladeira
Também não sei.
pegadinhas de susto agencia de emprego
Passo.
existe alguma lingua morta emtre elas
Acho que sim.
ten HQ de zoofilia
Há um padrão se formando aqui...
alt+tab o que significa quando as pessoas gesticulam isso com as maos?
A cereja do bolo. Fiquei sem palavras.
segunda-feira, 7 de dezembro de 2009
...
Deixa eu ver se entendi: uma ENFERMEIRA, que ESTAVA SAINDO DO TRABALHO, PERDE TRÊS DEDOS porque um bando de CORNOS MANSOS sobe nas tamancas, dessa vez porque O TIMECO DE MERDA foi rebaixado?
É isso mesmo?
Senhores vândalos do Couto Pereira: MORRAM!
É isso mesmo?
Senhores vândalos do Couto Pereira: MORRAM!
sábado, 5 de dezembro de 2009
UN TAL DANERI
(publicado originalmente em Julho de 2006 no OROBORO, no meu finado blog de quadrinhos)
Impressa num formatão pra lá de grande, em p&b com uns tons de cinza que achei cabulosos (e que até agora não sei se foram retículas bem vanguardistas para a época, ou se foi o bom e velho Photoshop), UN TAL DANERI, primeira colaboração entre o roteirista Carlos Trillo e a lenda argentina Alberto Breccia, “El Viejo”, já começa desconcertante por toda a expectativa que provoca.
São 8 histórias curtas, variando de 4 a 8 páginas, que contam a história de do tal Daneri (acharam que eu ia deixar passar essa, hein?), um gângster portenho que parece ser muito mais do que aparenta. Daneri, anagrama para Dante Alighieri, tem um faro especial para se meter em enrascadas e tragédias dignas de letras de tango. E os autores não negam que Borges foi a principal influência na hora de compor o personagem. Aí, já viu, né?
Das seis hqs, duas em especial (NÉLIDA e OJO POR OJO) são do tipo tapa no ouvido. Mas, apesar de eu ser fanzaço do Trillo, tenho que admitir que quem conduz tudo é mesmo Breccia. O palco principal é Mataderos, bairro de Buenos Aires muito caro a Breccia, e as histórias se passam numa época indeterminada.
O personagem só tem essas histórias, publicadas aos pouco, originalmente entre 1974 e 1978, em diversas revistas, argentinas e italianas, e esse álbum é a primeira reunião de todo o material no mesmo lugar. Segundo os autores, só não houve continuidade porque ninguém se interessou em continuar publicando. Mas todas as histórias são autocontidas.
A edição conta ainda com uma matéria introdutória e alguns esboços. Vale a pena.
O único senão fica pela curiosidade de saber até onde os dois autores teriam levado o personagem, caso tivessem seguido com ela.
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
DOCE
DOCE é um dos vários roteiros curtinhos que escrevi no meu período Taubateano (2007/2008), e que resolvi chamar coletivamente de O CICLO DA PÓLVORA.
Apesar do nome sugerir, não havia armas de fogo em todos eles. Mas a violência aleatória e a queda eram temas constantes. Meu humor não era dos melhores naquela época.
Outras histórias dessa leva foram:
IMPROVÁVEL, cujo resultado filmado ficaria com cerca de vinte minutos. Resolvi esticar o conceito e tentei encarar a tarefa de transformar aquilo num longa, mas acabou ficando só na escaleta.
SEM FUNDO, uma versão classe-média de DOCE.
ROLETA, que, sim, é sobre isso mesmo que você está pensando.
E por fim CAETANA, que surgiu muito tempo antes, como roteiro de hq.
Num certo momento pensei em embolar esses roteiros numa coisa maior, mas acabei deixando a idéia de lado.
De todos, DOCE é o único que considero apresentável. Sei que tá facinho dele ficar lá na seção de "pequenas tragédias suburbanas que não me importam" mas, ok, gostei de escrevê-lo.
O roteiro pode ser lido aqui.
DOCE
Apesar do nome sugerir, não havia armas de fogo em todos eles. Mas a violência aleatória e a queda eram temas constantes. Meu humor não era dos melhores naquela época.
Outras histórias dessa leva foram:
IMPROVÁVEL, cujo resultado filmado ficaria com cerca de vinte minutos. Resolvi esticar o conceito e tentei encarar a tarefa de transformar aquilo num longa, mas acabou ficando só na escaleta.
SEM FUNDO, uma versão classe-média de DOCE.
ROLETA, que, sim, é sobre isso mesmo que você está pensando.
E por fim CAETANA, que surgiu muito tempo antes, como roteiro de hq.
Num certo momento pensei em embolar esses roteiros numa coisa maior, mas acabei deixando a idéia de lado.
De todos, DOCE é o único que considero apresentável. Sei que tá facinho dele ficar lá na seção de "pequenas tragédias suburbanas que não me importam" mas, ok, gostei de escrevê-lo.
O roteiro pode ser lido aqui.
DOCE