quinta-feira, 29 de setembro de 2005
CIDADE FANTASMA
Bandeando por aí para verificar se a alguém já ocorreu a idéia de registrar um blog com certos títulos que me interessam (talvez a cobra que come o própio rabo tenha mais um irmãozinho), fiquei meio impressionado com a quantidade de blogs que estão desativados desde 2002, alguns sem nem um postzinho sequer. Não que essa quantidade seja remotamente significativa, e eu mesmo já abandonei essa parada por um ano, e, o que tem a ver isso, afinal?
terça-feira, 27 de setembro de 2005
O CULTO
Por US$ 1,65 ao mês, o Chucka vai te dar uns toques sobre literatura. Talvez até te convide pra integrar o CLUBE DA LUTA.
segunda-feira, 26 de setembro de 2005
JONATHAN STRANGE & MR. NORRELL
SNAKES & LADDERS
Achei numa comiquixópi daqui por um precinho pra lá de camarada (11 reáu). Tô curiosão pra saber qual é, tipo, se o Campbell conseguiu apreender uma parcela, que seja, do que foram as performances rituais.E também fiquei curioso pra saber se ele é um ...aham!...iniciado, ou se ilustrou só pelas possibilidades plásticas da parada.
sexta-feira, 23 de setembro de 2005
O HOMEM DEMOLIDO
Nunca li nada do Bester (de quem já ouvi falar muito bem, diga-se de passagem), mas sempre achei esse título do grandecíssimo caralho com asas.
FF
Ainda não li QUARK, mas a primeira impressão, que não foi das melhores, só foi dirimida pelo conhecimento das circunstâncias nas quais essa hq foi gerada, ou melhor, por quem.
O traço tá esquisito, meio toscão, abaixo mesmo da média da maioria dos mangás genéricos (leia-se: feitos no ocidente), parecendo coisa de fanzine. Tudo bem, provavelmente o van Kooten não contou com hordas de assistentes para desenharem cenários e não sei o que lá mais. Além disso, pra uma edição de quase 10 mangos, tá paupérrima, indo na contramão do material que a Ediouro tem lançado. Mas tem coisa mais bacana que saber de uma mangá escrito por um HOLANDÊS de 66 anos? E desenhado por outro de 44?
Pode ser impressão minha, mas essa coisa de mangá, na minha cabecinha fraca, tá muito conectada com a minha própria geração. Daí o estranhamento.
***
Dentre as minhas teorias literárias, eu costumo sustentar que Dante era gay. Não que importe o fato do florentino gostar da fruta ou não, claro, mas seria interessante pensar na mudança de perspectiva que isso causaria, não? Imaginar que, ao invés de estar na captura de sua musa, Beatriz, o cara atravessou o Inferno e o Purgatório só pra dar uma bulida no ídolo Virgílio. Mas pra quê ele foi para o Céu, zé-ruela? Ué, vai dizer que se você tivesse a oportunidade, não aproveitaria?
Também sustento, quase sempre mentalmente (porque existem poucas pessoas dispostas a dar sequência nisto. E eu até entendo o porquê), que Don DeLillo tem uma semelhança - que extrapola a simples coincidência fenotípica - com a Rita Cadilac. Refiro-me apenas ao rosto, claro.
E, ainda sobre o Novaiorquino, sou só eu que acho que ele foi a inspiração para John Trause, personangem do Auster no livro NOITE DO ORÁCULO?
***
Dia desses tava folheando O LIVRO DAS COUSAS QUE ACONTECEM, de Daniel Pellizzari, e, puta livro, hein? Daí, atrás de DEDO NEGRO COM UNHA, sua mais recente cria, fui dar umas bandas no site da editora DBA, a mesma que editou o romance o NATIMORTO, do Muttarelli, e CAVERNAS E CONCUBINAS, do lendário Cardoso, mas o site, lindão, está desatualizado e no catálogo não consta ainda esse quitute.
O traço tá esquisito, meio toscão, abaixo mesmo da média da maioria dos mangás genéricos (leia-se: feitos no ocidente), parecendo coisa de fanzine. Tudo bem, provavelmente o van Kooten não contou com hordas de assistentes para desenharem cenários e não sei o que lá mais. Além disso, pra uma edição de quase 10 mangos, tá paupérrima, indo na contramão do material que a Ediouro tem lançado. Mas tem coisa mais bacana que saber de uma mangá escrito por um HOLANDÊS de 66 anos? E desenhado por outro de 44?
Pode ser impressão minha, mas essa coisa de mangá, na minha cabecinha fraca, tá muito conectada com a minha própria geração. Daí o estranhamento.
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Dentre as minhas teorias literárias, eu costumo sustentar que Dante era gay. Não que importe o fato do florentino gostar da fruta ou não, claro, mas seria interessante pensar na mudança de perspectiva que isso causaria, não? Imaginar que, ao invés de estar na captura de sua musa, Beatriz, o cara atravessou o Inferno e o Purgatório só pra dar uma bulida no ídolo Virgílio. Mas pra quê ele foi para o Céu, zé-ruela? Ué, vai dizer que se você tivesse a oportunidade, não aproveitaria?
Também sustento, quase sempre mentalmente (porque existem poucas pessoas dispostas a dar sequência nisto. E eu até entendo o porquê), que Don DeLillo tem uma semelhança - que extrapola a simples coincidência fenotípica - com a Rita Cadilac. Refiro-me apenas ao rosto, claro.
E, ainda sobre o Novaiorquino, sou só eu que acho que ele foi a inspiração para John Trause, personangem do Auster no livro NOITE DO ORÁCULO?
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Dia desses tava folheando O LIVRO DAS COUSAS QUE ACONTECEM, de Daniel Pellizzari, e, puta livro, hein? Daí, atrás de DEDO NEGRO COM UNHA, sua mais recente cria, fui dar umas bandas no site da editora DBA, a mesma que editou o romance o NATIMORTO, do Muttarelli, e CAVERNAS E CONCUBINAS, do lendário Cardoso, mas o site, lindão, está desatualizado e no catálogo não consta ainda esse quitute.
sábado, 17 de setembro de 2005
TECLAS
Do lado de cá as coisas andam meio paradas.
TRUKO!, publicada na Manticore 03 (tão comentada por aqui) está sendo retrabalhada e deve dar as caras numa versão reloaded. Essa hq foi originalmente concebida para ser desenhada em duas páginas, mas na época em que a revista estava sendo fechada sobrava apenas uma página, e o milagroso Élcio Chicanoski (com a devida orientação do Antonio Eder) conseguiu espremer tudo em uma única página. Se por um lado perdeu-se a surpresa proporcionada pelo virar da página, a concisão de tudo foi um dos motivos que gerou elogios por parte de algumas pessoas. Bem, agora recebemos uma proposta de um jovem editor (que não direi quem é por enquanto porque não sei se já posso falar disso publicamente) pra republicar a história, desta vez no formato original, ou quase. Quase porque a história volta a ter duas páginas, mas com um lay-out diferente do original, sugestão do Editor X, e que na minha opinião, ficou bem melhor. Recebi essa semana a página dois, e, putaqueopariu!, ficou fodassa!
Terminei também um roteiro pra uma hq sem-pé-nem-cabeça que devia há muito tempo pro nosso Editor X. Essa hq nasceu junto com TRUKO! e na época a intenção era oferecer as duas pruma publicação gringa independente da qual nunca mais ouvimos falar. De qualquer maneira, essa (nem tão) nova história, cujo plot original previa 4 páginas, acabou ficando com 12! O problema agora é decidir exatamente o que limar. Pelos meus cálculos, consigo tirar duas páginas, mas estou encontrando dificuldades nisso.
Outra coisa que me ocorreu esse dias foi uma idéia pruma série de hqzinhas curtas, 8 páginas por capítulo, nos moldes das revistas inglesas das quais tanto gosto e que nos deram V de Vingança, Zenith, Sláine e mais um punhado de historinhas publicadas nesse formato. É uma série de terror, baseada numa criatura mitológica que já foi usada e abusada pela literatura e pelos quadrinhos, mas que, mesmo assim, não perdeu seu charme, pelo menos para mim. Tenho os plots pros primeiros 5 capítulos (psicografados numa manhã especialmente entediante no trabalho), e os contornos do roteiro do primeiro capítulo já começaram a aparecer, mas vou dar um tempo até resolver a parada aí de cima.
Do lado da prosa careta, estou digitando um conto escrito há pelo menos seis meses, e que deve dar as caras muito em breve na nova edição do MIDRAXE, quase morto por inanição. Também já tenho outro no gatilho, e o que me falta, mais do que tempo, imagino, é disposição pra levar isso adiante.
TRUKO!, publicada na Manticore 03 (tão comentada por aqui) está sendo retrabalhada e deve dar as caras numa versão reloaded. Essa hq foi originalmente concebida para ser desenhada em duas páginas, mas na época em que a revista estava sendo fechada sobrava apenas uma página, e o milagroso Élcio Chicanoski (com a devida orientação do Antonio Eder) conseguiu espremer tudo em uma única página. Se por um lado perdeu-se a surpresa proporcionada pelo virar da página, a concisão de tudo foi um dos motivos que gerou elogios por parte de algumas pessoas. Bem, agora recebemos uma proposta de um jovem editor (que não direi quem é por enquanto porque não sei se já posso falar disso publicamente) pra republicar a história, desta vez no formato original, ou quase. Quase porque a história volta a ter duas páginas, mas com um lay-out diferente do original, sugestão do Editor X, e que na minha opinião, ficou bem melhor. Recebi essa semana a página dois, e, putaqueopariu!, ficou fodassa!
Terminei também um roteiro pra uma hq sem-pé-nem-cabeça que devia há muito tempo pro nosso Editor X. Essa hq nasceu junto com TRUKO! e na época a intenção era oferecer as duas pruma publicação gringa independente da qual nunca mais ouvimos falar. De qualquer maneira, essa (nem tão) nova história, cujo plot original previa 4 páginas, acabou ficando com 12! O problema agora é decidir exatamente o que limar. Pelos meus cálculos, consigo tirar duas páginas, mas estou encontrando dificuldades nisso.
Outra coisa que me ocorreu esse dias foi uma idéia pruma série de hqzinhas curtas, 8 páginas por capítulo, nos moldes das revistas inglesas das quais tanto gosto e que nos deram V de Vingança, Zenith, Sláine e mais um punhado de historinhas publicadas nesse formato. É uma série de terror, baseada numa criatura mitológica que já foi usada e abusada pela literatura e pelos quadrinhos, mas que, mesmo assim, não perdeu seu charme, pelo menos para mim. Tenho os plots pros primeiros 5 capítulos (psicografados numa manhã especialmente entediante no trabalho), e os contornos do roteiro do primeiro capítulo já começaram a aparecer, mas vou dar um tempo até resolver a parada aí de cima.
Do lado da prosa careta, estou digitando um conto escrito há pelo menos seis meses, e que deve dar as caras muito em breve na nova edição do MIDRAXE, quase morto por inanição. Também já tenho outro no gatilho, e o que me falta, mais do que tempo, imagino, é disposição pra levar isso adiante.
FOME ANIMAL
E não é que acho o DVD deste CLÁSSICO por módicos 19,90 (acompanhado de uma edição pra lá de antiga da também ótima CINE MONSTRO)? Ainda não assisti, mas pelo que andei pesquisando pela internet, dizem que a qualidade do filme não tá muito boa não. Veremos.
sexta-feira, 9 de setembro de 2005
PARADISE LOST
Ó, cheu te falar: acho que sou ou único ser humano na face da Terra que ainda gosta deses caras, mas não custa nada dizer que saiu disco novo. Mas não podiam escolher um título, como direi, menos auto-referente não?
TRÊS
Por algum motivo, deixei de lado O ENIGMA DO QUATRO, que um maluquinho disse ser o equivalente a um hipotético romance escrito à seis mãos por Fitzgerald, Eco e Brown (sim, ele mesmo). E eu, tolinho, acreditei. Ficou um resquício de curiosidade, mas estou me divertindo muito mais com a releitura do clássico DESVENDANDO OS QUADRINHOS (presente da Dignissíma Senhora Massula), que tem sido o melhor recarregador de baterias quadrinísticas nessas horas conturbadas, onde uma página tem um período de gestação igual ao seu ou ao meu. Ó ceus, ó azar.
E por último, mas não menos importante, estou me divertindo muitíssimo com LA VÍA DEL TAROT, do titio (ou deveria dizer vovô?) Jodorowsky, mestre em reinventar e retroalimentar as próprias origens.
E por último, mas não menos importante, estou me divertindo muitíssimo com LA VÍA DEL TAROT, do titio (ou deveria dizer vovô?) Jodorowsky, mestre em reinventar e retroalimentar as próprias origens.
terça-feira, 6 de setembro de 2005
EXÚ CÔMICO
Grant Morrison desenvolveu o dom da trilocação, e aparece ao mesmo tempo em três novas e apetitosas entrevistas. Cortesia do Sr. M.A.Lobato.
Aqui. (a mais interessante)
Aqui.
E aqui.
E, também, vejam só, tem entrevista com o Mágico Manfredi (que dessa vez não é o Lúcio) no UHQ. E ontem, inadvertidamente, descobri que o mesmo Manfredi é citado, en passant, n’O LIVRO DOS VAMPIROS.
Aqui. (a mais interessante)
Aqui.
E aqui.
E, também, vejam só, tem entrevista com o Mágico Manfredi (que dessa vez não é o Lúcio) no UHQ. E ontem, inadvertidamente, descobri que o mesmo Manfredi é citado, en passant, n’O LIVRO DOS VAMPIROS.
GOLCONDA
Diz aí: que nome filhadaputamente foderoso prum selo de hq, né não? (e como eu não pensei nisso antes, ora pois!)
O catálogo de hqs da Ediouro começou pra lá de esquisito, com mangás franceses, fumetti, Star Wars e sei lá mais o quê, mas não é que tá ficando legal?
Do que li, não gostei muito da mini do NATHAN NEVER, que é meu personagem Bonnelli preferido, mas que não tava muito bem nessa mini. Acredito que o motivo de terem escolhido essas histórias sejam as revelações a respeito do passado do cara, mas quer um conselho do titio aqui? Passe longe.
Mas, por outro lado, AQUABLUE e ARTHUR me surpreenderam, principalmente a segunda, visto a minha notória ojeriza pelo gênero Capa e Espada. As revistas encareceram esse mês, mas deram uma garibada no material e as edições ficaram supimpas! Só quero ver até quando vai durar a festa. Dá um pulo lá no site, que é bacaninha (mas os hot-sites tão fora do ar, não sei o porquê).
O catálogo de hqs da Ediouro começou pra lá de esquisito, com mangás franceses, fumetti, Star Wars e sei lá mais o quê, mas não é que tá ficando legal?
Do que li, não gostei muito da mini do NATHAN NEVER, que é meu personagem Bonnelli preferido, mas que não tava muito bem nessa mini. Acredito que o motivo de terem escolhido essas histórias sejam as revelações a respeito do passado do cara, mas quer um conselho do titio aqui? Passe longe.
Mas, por outro lado, AQUABLUE e ARTHUR me surpreenderam, principalmente a segunda, visto a minha notória ojeriza pelo gênero Capa e Espada. As revistas encareceram esse mês, mas deram uma garibada no material e as edições ficaram supimpas! Só quero ver até quando vai durar a festa. Dá um pulo lá no site, que é bacaninha (mas os hot-sites tão fora do ar, não sei o porquê).
O GRITO AMERICANO
Isso (e isso também) me lembrou uma hq do Milligan. Ou melhor, parece hq escrita pelo dito cujo.
Os caras conseguem botar uma nação que fica a meio mundo de distância de joelhos em menos de uma semana, mas se atrapalham todos para ajudar os próprios conterrâneos quando a merda acontece no próprio quintal. Vai saber...
Os caras conseguem botar uma nação que fica a meio mundo de distância de joelhos em menos de uma semana, mas se atrapalham todos para ajudar os próprios conterrâneos quando a merda acontece no próprio quintal. Vai saber...
DE VOLTA À ATIVIDADE
Rápido e rasteiro:
EVANGELION - the Iron Maiden 2nd - Fumino Hayashi
Um dos meus mangás preferidos em versão shojo. Pffff...
E alguém sabe quê diabos é esse “2nd”?
***
PROCURADO - Mark Millar e J.G. Jones
Tava indo tudo bem. Não era o que se poderia chamar de inesquecível, mas tava divertida, mas como sempre, Mr. Millar peida na farofa e a deixa a parte final dessa história pavorosa (e entenda isso da maneira mais pejorativa que conseguir imaginar). O engraçado é que o mesmo capítulo final, com o mesmo plot, conduzido por alguém com mais tarimba, daria uma história substancialmente melhor. E teve gente que disse que era o novo Watchmen. Há!
***
KAOS 3 - Vários
Taí uma iniciativa que deu gosto de acompanhar. A fórmula dos caras, sucintamente descrita em todas as capas (Quadrinhos + Entrevistas), foi muito bem executada. Pena que foi a última edição, pelo menos por enquanto, acho. Tem um material lá - A HISTÓRIA DE GERB -, que só posso imaginar ser um preview. E, ora bolas!, pra quê um preview numa revista com o pé na cova? Mistérios, mistérios...
***
DEMOLIDOR 19 - Vários
Tinha abandonado, mas comprei porque ouvi comentários favoráveis a respeito.
Na história do Demolidor, o Bendis consegui deixar a coisa numa velocidade acima de cágado manco, e a história ficou legalzinha sim.
Surpresa foi a mini do Mercenário, um dos meus vilões preferidos. Pena que, ao tentarem revelar a origem dele, os caras esteja botando uma pá de cal numa história que poderia ser bem melhor. Será que esse pessoalzinho não percebeu que humanizar arquétipos é coisa dos anos 80? Ainda tenho esperança que a suposta origem do cara seja apenas um ardil pro mesmo dar a partida numa carnificina desmedida e acéfala, como todos nós gostamos.
E por último, tem o Justiceiro, sob a bandeira MAX, que eu ainda não tinha lido. Tudo que ouvi a respeito é verdade. Livre das rédeas da continuidade normal, Ennis abandonou o humor negro em favor de cabeças explodindo e tal. Antes tivesse ficado fora do selo MAX.
***
MARVEL MAX 24 - Vários.
E pra não dizer que não falei das flores, a última edição de MARVEL MAX continuou onde sempre esteve: na média. Eu gosto de PODER SUPREMO, que recicla a mesmoa proposta pela zilionésima vez, mas é bem conduzida, e pra mim isso já está de bom tamanho. A mini do DR. ESPECTRO é totalmente dispensável. Pra encher linguiça mesmo. E por último, tem a mini da VIÚVA NEGRA, dessa vez a original. Se o Richard K. Morgan não segura a onda nos textos, pelo menos a arte finalizada pelo Sr. Bill Sienkiewicz tá boa demais da conta.
A verdade é que o selo MAX vai ter que comer muiiiiito feijão pra chegar aos pés do que a Vertigo representou. O pessoal da Marvel sempre vai ser mais careta que a rapaziada da DC, e enquanto isso não mudar, sem chance. Pena que a maioria esmagadora dos leitores de hq de supas pensa diferente de mim. Bobos.
***
X-MEN - Grant Morrison e mais um punhado de gente.
Como seu discípulo fez em PROCURADO, o Morrison, que tava conduzindo a série de maneira irregular - mais pra boa do que pra ruim - trinca os ovos deste gordinho aqui com esse arco final da sua estadia no título dos X-Men, ECOS DO AMANHÃ. Tá certo que ele amarrou todas as pontas e deixou um ou dois ganchos pros sucessores se divertirem, mas eu esperava mais do tio Careca, muito mais. Mas ele tá se redimindo com SEVEN SOLDIERS, que eu prometi resenhar aqui sabe-se lá Papai do Céu quando e até hoje não fiz. Mas não demora não, pode confiar.
***
RONIN SOUL - Fabrício Velasco e Rod Pereira
Essa aqui foi uma surpresa. A despeito da proposta, muito parecida com CAMELOT 3000, da temática, que não me apetece muito, e dos desenhos, que, a princípio, me deram impressão errada, comprei. Fizeram um alarde da porra por causa da tiragem, colossal pros padrões nacionais.
O engano em relação à arte foi logo desfeito. As cores, que imaginei estarem aos pés de DK2, ficaram maravilhosas, e o traço de Rod Pereira é muito bom. Além disso, a história está sendo bem conduzida e me deixou curioso pra ler a sequência. Veremos.
***
ROCK’N’ROLL - Bá, Moon, Bruno D’Angelo e Kako
Saiu ano passado, mas só li agora. Sei lá.
EVANGELION - the Iron Maiden 2nd - Fumino Hayashi
Um dos meus mangás preferidos em versão shojo. Pffff...
E alguém sabe quê diabos é esse “2nd”?
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PROCURADO - Mark Millar e J.G. Jones
Tava indo tudo bem. Não era o que se poderia chamar de inesquecível, mas tava divertida, mas como sempre, Mr. Millar peida na farofa e a deixa a parte final dessa história pavorosa (e entenda isso da maneira mais pejorativa que conseguir imaginar). O engraçado é que o mesmo capítulo final, com o mesmo plot, conduzido por alguém com mais tarimba, daria uma história substancialmente melhor. E teve gente que disse que era o novo Watchmen. Há!
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KAOS 3 - Vários
Taí uma iniciativa que deu gosto de acompanhar. A fórmula dos caras, sucintamente descrita em todas as capas (Quadrinhos + Entrevistas), foi muito bem executada. Pena que foi a última edição, pelo menos por enquanto, acho. Tem um material lá - A HISTÓRIA DE GERB -, que só posso imaginar ser um preview. E, ora bolas!, pra quê um preview numa revista com o pé na cova? Mistérios, mistérios...
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DEMOLIDOR 19 - Vários
Tinha abandonado, mas comprei porque ouvi comentários favoráveis a respeito.
Na história do Demolidor, o Bendis consegui deixar a coisa numa velocidade acima de cágado manco, e a história ficou legalzinha sim.
Surpresa foi a mini do Mercenário, um dos meus vilões preferidos. Pena que, ao tentarem revelar a origem dele, os caras esteja botando uma pá de cal numa história que poderia ser bem melhor. Será que esse pessoalzinho não percebeu que humanizar arquétipos é coisa dos anos 80? Ainda tenho esperança que a suposta origem do cara seja apenas um ardil pro mesmo dar a partida numa carnificina desmedida e acéfala, como todos nós gostamos.
E por último, tem o Justiceiro, sob a bandeira MAX, que eu ainda não tinha lido. Tudo que ouvi a respeito é verdade. Livre das rédeas da continuidade normal, Ennis abandonou o humor negro em favor de cabeças explodindo e tal. Antes tivesse ficado fora do selo MAX.
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MARVEL MAX 24 - Vários.
E pra não dizer que não falei das flores, a última edição de MARVEL MAX continuou onde sempre esteve: na média. Eu gosto de PODER SUPREMO, que recicla a mesmoa proposta pela zilionésima vez, mas é bem conduzida, e pra mim isso já está de bom tamanho. A mini do DR. ESPECTRO é totalmente dispensável. Pra encher linguiça mesmo. E por último, tem a mini da VIÚVA NEGRA, dessa vez a original. Se o Richard K. Morgan não segura a onda nos textos, pelo menos a arte finalizada pelo Sr. Bill Sienkiewicz tá boa demais da conta.
A verdade é que o selo MAX vai ter que comer muiiiiito feijão pra chegar aos pés do que a Vertigo representou. O pessoal da Marvel sempre vai ser mais careta que a rapaziada da DC, e enquanto isso não mudar, sem chance. Pena que a maioria esmagadora dos leitores de hq de supas pensa diferente de mim. Bobos.
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X-MEN - Grant Morrison e mais um punhado de gente.
Como seu discípulo fez em PROCURADO, o Morrison, que tava conduzindo a série de maneira irregular - mais pra boa do que pra ruim - trinca os ovos deste gordinho aqui com esse arco final da sua estadia no título dos X-Men, ECOS DO AMANHÃ. Tá certo que ele amarrou todas as pontas e deixou um ou dois ganchos pros sucessores se divertirem, mas eu esperava mais do tio Careca, muito mais. Mas ele tá se redimindo com SEVEN SOLDIERS, que eu prometi resenhar aqui sabe-se lá Papai do Céu quando e até hoje não fiz. Mas não demora não, pode confiar.
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RONIN SOUL - Fabrício Velasco e Rod Pereira
Essa aqui foi uma surpresa. A despeito da proposta, muito parecida com CAMELOT 3000, da temática, que não me apetece muito, e dos desenhos, que, a princípio, me deram impressão errada, comprei. Fizeram um alarde da porra por causa da tiragem, colossal pros padrões nacionais.
O engano em relação à arte foi logo desfeito. As cores, que imaginei estarem aos pés de DK2, ficaram maravilhosas, e o traço de Rod Pereira é muito bom. Além disso, a história está sendo bem conduzida e me deixou curioso pra ler a sequência. Veremos.
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ROCK’N’ROLL - Bá, Moon, Bruno D’Angelo e Kako
Saiu ano passado, mas só li agora. Sei lá.