quarta-feira, 30 de abril de 2014

DARK WALLET

Um dos meus maiores interesses recentes é a cripto-economia.

Ainda estou decidindo se simpatizo ou não com o discurso do unSYSTEM, mas fiquei curioso sobre a tal Dark Wallet.

Bônus para o logo dos caras: o Olho da Providência, invertido.



terça-feira, 29 de abril de 2014

HP SLATEBOOK 14: COM ANDROID!

E já que estávamos falando em netbooks com sistemas operacionais alternativos, ontem vi que a HP "deixou vazar" em seu site um vídeo promocional do HP SlateBook 14, um notebook parrudo, que roda Android.

Não é exatamente novidade alguém enfiar o sistema operacional do Google nesse form factor: tá aí o DX.com que não me deixa mentir. Houve até o tal Airis Kira, que chegou a ser vendido em muitos supermercados por aqui.

No início do ano a Lenovo e a Intel também anunciaram um plano de fazer notebooks/tablets com dual boot Windows/Android, mas o Google e a Microsoft não gostaram muito da ideia e até onde sei, os planos foram cancelados.

Só que agora outro OEM de grande porte entra no jogo...

O fato apontado por todos os sites de tecnologia que noticiaram isso foi que uma máquina dessas concorreria com os Chromebooks, que a HP também fabrica, e que rodam o Chrome OS, outra criação do Google, então qual seria o objetivo? 

Bom, se ficasse na mesma faixa de preço dos Chromebooks, haveria uma vantagem real. Apesar de ser concebido para dispositivos touch screen, o Android é menos alienígena do que o Chrome OS, mais maduro, tem mais capacidades offline, possui um zilhão de apps, ou seja, lembra mais o Windows e, mais importante, tem uma base de usuários sólida.

O vídeo já foi tirado do ar, mas o mockup exibido lá era bem bonito. Fiquei curioso para saber como seria a experiência de uso de uma máquina dessas.

domingo, 27 de abril de 2014

FIREFOX OS EM NETBOOKS


A comparação do Firefox OS com outros sistemas móveis como o Android ou o iOS é totalmente compreensível, ainda mais pelo fato de todos virem na mesma "embalagem".

Entretanto, o Firefox OS é muito mais semelhante ao Chrome/Chromium OS do que aos sistemas móveis do momento - ambos são versões anabolizadas dos browsers que lhes deram origem, rodando em cima de um kernel Linux.

Dito isso, fiquei pensando com meus botões se a Fundação Mozilla não teria intenção de fazer algo na mesma linha dos Chromebooks. Oficialmente, parece que não. Mas já há estudos envolvendo tablets.

Existem também algumas distros Linux que se aproxima(ra)m do conceito, e não seria muito difícil fazer isso manualmente. E até onde (pouco) pesquisei, já há tempos existe uma certa curiosidade em relação a essa configuração.

Mas a grande sacada do dueto Chrome OS/Chromebook - desde que o usuário entenda que tem em mãos um thin client que vai levá-lo à internet o mais rápido possível, E SÓ - é seu aspecto frictionless, para dummies. O usuário liga o computador e poucos segundos depois já está conectado, com ou sem login. As atualizações são automáticas e indolores. Se o usuário (subentendendo-se que use o Chrome) sincroniza preferências, extensões e bookmarks, a experiência é muito parecida com a que ele já tem em "computadores de verdade".

Ver esse conceito, em hardware mais barato ainda, e sem o rabo preso com interesses econômicos seria muito interessante.

P.S.: como o Firefox OS é software-livre, não demora muito algum fita aparecer com uma versão hackeada para rodar em outros dispositivos. Iceweasel OS?

AINDA SOBRE O GOOGLE+KLOUT

Essa semana Vic Gundotra, pai do Google+, anunciou sua saída do Google*. Houve uma dança das cadeiras dentro da empresa, e a infernet está em polvorosa para saber qual será o destino do G+.

Sinceramente, não acho que vá mudar muita coisa. Desde o começo o próprio Google afirmou, diversas vezes, que o G+ era mais uma "camada social" sobre seus serviços do que uma rede social per se.

Ao contrário das tentativas anteriores do Oráculo de Mountain View de socializar geral (Orkut**, Buzz e Wave), o G+ - ou, segundo as más línguas, o Facebook do Google - até que atraiu um número substancial de usuários. Em parte, devido a práticas pouco simpáticas por parte do Grande Irmão, que praticamente obrigou todo mundo que tinha/tem conta lá a ativar um perfil.

E, sim, ainda estou intrigado com os contadores de visualização nos perfis do G+.

Se eu tivesse feito o dever de casa direito na primeira vez, teria visto que o recurso foi ativado em 31/03/2014, pouco menos de um mês atrás. Também teria visto que o contador considera as visualizações de página a partir de Outubro de 2012, então, refazendo meus cálculos de padaria, minha média diária pulou de 123, na última contagem, para 258, contando hoje.

Esbarrei neste outro link, que levou a esse aqui, Segundo o estudo, embora a audiência do G+ seja menor que a do Facebook ou a do Twitter, os usuários são mais engajados, passam mais tempo nos links que são postados lá.

E isso muda alguma coisa? Não sei.

Para o pessoal que está envolvido com esse negócio de xoxo media, essa nova métrica disponibilizada talvez tenha um âmbito maior, que ainda não estou enxergando.

* Sei que, quando me refiro à empresa, deveria dizer "da Google". Mas eu não consigo, meu chapa. Não consigo.
** O Orkut teve um desenvolvimento bem idiossincrático: só pegou mesmo no Brasil e na Índia, e parece ter sido abandonado há muito, muito tempo.

quinta-feira, 24 de abril de 2014

segunda-feira, 14 de abril de 2014

TAILS LINUX + MODEM 3G = FUNFA

Deep Web: não saia de casa sem ela!

Olha o meu mais novo brinquedo.


Não, não é o modem 3g.

Aliás, esse modem é até bem velhinho. Ficava largado na minha mochila, já que o chip costuma ficar no meu tablet.

Mas no último final de semana me peguei pensando se seria possível bootar uma distro Linux de um cartão microSD através de um modem 3g. A BIOS do meu notebook é meio melindrosa em relação a conversores USB<>microSD.

Para minha surpresa, funcionou. A única diferença que notei - e pode ser impressão minha - é que o Tor demorou mais do que o usual para subir.

O que eu usei:

  • A imagem .iso mais recente do Tails (que pode ser qualquer outra distro Linux que possua versão live).
  • Um cartão microSD com no mínimo 4GB.
  • Um chip com plano de dados.
  • Um modem 3g. E é aí que a porca torceu o rabo. Eu testei dois modelos. O que funcionou (da foto aí de cima), foi um ZTE MF110. Também testei um Huawei E156B, mas sem sucesso. Suspeito que tenha algo a ver com o particionamento dele, que é diferente do ZTE.

Acho que nem preciso avisar meus amigos ráquis, mas usar o Tails em uma conexão 3g dessa maneira é, em certo sentido, um contrassenso. De qualquer maneira, é divertido.





P.S.: enquanto digito este post, esbarro com este artigo da Wired, afirmando que Edward Snowden também usou o Tails pra alegrar a vida das agências de segurança americanas, hahaha!!!

domingo, 13 de abril de 2014

sexta-feira, 11 de abril de 2014

GOOGLE KLOUT

Pode ser que já o recurso já estivesse por aí, mas eu só vi ontem (ou hoje, se você fizer mesmo questão) de madrugada.

Dando uma olhada em meu próprio perfil no Google Plus, notei algo diferente na barra superior.

É necessário rolar o perfil um pouco para baixo para que os números sejam exibidos.*
O Google passou a informar o número de pessoas que me seguem, que parece diferir ligeiramente do número de pessoas que me colocaram em seus círculos (hihihi...), e também o número de page views do meu perfil. E foi isso o que me impressionou.

Agora há pouco, enquanto escrevo esse post, o número de page views está em 124580, ou seja, em menos de 13 horas, eu tive mais 1843 visualizações. Pode isso Arnaldo?

Acho que não.

A contagem total do meu blog, que já vai bater nos 12 anos, não chega nem perto. Tudo bem, eu mudei o mecanismo de contagem diversas vezes, e os valores que estou usando agora são os do sistema do Blogger, que foi ativado em Maio de 2007, ou seja, cinco anos ficaram ignorados nessa baciada. Mesmo assim, é uma diferença absurda.

Se não estou enganado, meu perfil no Google+ foi ativado em Julho de 2011. Arrendondando tudo, e fazendo uma conta de padaria, são 1015 dias até hoje. Então temos uma média de 123 visualizações diárias.

Até entendo que atualmente, dadas as circunstâncias, um perfil em uma rede social possa ter mais alcance que o blog pessoal de um ilustre desconhecido. Mesmo assim, fiquei com uma pulga atrás da orelha.

O próprio Google avisou que esse (un)feature é experimental, mas o problema, a meu ver, é que esses valores ficam expostos para qualquer pessoa. Se você for no meu perfil (ou em qualquer outro), mesmo sem estar logado no Google, será possível ver esses números.

Me lembrou um pouco os primórdios do Klout, um serviço que se propões justamente a medir a "influência" das pessoas na internet, através de critérios meio suspeitos. Ou superficiais.

E como pageviews (muito confundidos com influência) acabam virando moeda de troca na rede mundial de computadores, espere ver gente dando carteirada com o número de page views do Google+.

Ou não, porque (quase) ninguém usa o G+ mesmo.

*Depois eu percebi que NÃO é necessário rolar o perfil para que a contagem seja exibida.