quarta-feira, 24 de abril de 2013

THE PRIVATE EYE

Já tava sabendo de THE PRIVATE EYE, nova hq do BKV e do Marcos Martín.

O que eu NÃO tava sabendo é que também ia teria versão traduzida para o bom e velho pt-BR, trabalho feito por Érico Assis e Fabiano Denardin, já conhecidos pelos leitores de quadrinhos brasileiros.

O engraçado é que fiquei sabendo desse detalhe pelo Zé Wellington, através do Facebook. E só baixei a versão traduzida pela curiosidade de saber quem tinha traduzido. E pouco depois de baixá-la, fico sabendo da notícia pela falanges do próprio Érico, através de uma mensagem na EuroQuadrinhos.

(Tudo bem, sei que sua vida não vai mudar por causa disso)

A hq é interessante, e o título é bem pertinente. A arte de Marcos também é bacana e instiga a visão. Depois que digerir tudo, talvez eu me arrisque a fazer uma resenha.

Resumo da ópera. Li, gostei, e pagarei.

P.S.: como a hq foi pensada para ser lida em dispositivos eletrônicos, o formato das páginas é horizontal  (ou paisagem, se você preferir). E isso faz com que a leitura em tablets de 7 polegadas seja tolerável, o que para mim é um bom sinal.

15 comentários:

  1. Parece loucura, mas por um momento imaginei ler uma história em quadrinhos com grid responsivo. Atualmente isso é obrigatório em web design, eis um exemplo:
    http://alistapart.com/d/responsive-web-design/ex/ex-site-FINAL.html#

    Redimensione a tela e veja como as imagens vão se realocando e se redimensionando. Você mesmo citou os benefícios do ensino de programação outro dia aqui no blog, que tal ilustradores programarem suas próprias páginas?

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  2. Verdade.

    Alguns comic viewers já tentam fazer isso, de maneira bem tosca, dando a opção de visualizar um quadrinho de cada vez.

    Até funciona, mas quebra um pouco a narrativa. Afinal, a página é feita pra ser vista inteira. Eu pelo menos acho meio cansativo ler uma hq assim.

    Mas se o negócio fosse pensado, desde o início, dessa maneira que você falou acho que poderíamos ter experiências interessantes.

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  3. Aproveitando o assunto: http://oesquema.com.br/vitralizado/2013/04/22/neil-gaiman-e-o-futuro-da-midia-impressa.htm

    E o Matias (ex-Link do Estadão) dando mais um tapa no tópico:
    http://colunas.revistagalileu.globo.com/colunistas/2013/04/24/mario-vargas-llosa-x-neil-gaiman/

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    1. Se não me engano, Gaiaman foi um dos primeiros garotos-propaganda do Kindle. Aliás, foi o entusiasmo dele que me vendeu a ideia, na época.

      No caso de artistas estabelecidos, esse modelo pague o quanto quiser funcionará, na maioria dos casos (e vamos esquecer Stephen Kink por enquanto).

      Concordo com Cory Doctorow quando ele diz que é muito melhor tratar um "pirata" (ou melhor, uma pessoa que conseguiu conteúdo digital sem pagar por ele) como um futuro fã/cliente/pagador em potencial do que como um criminoso.

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  4. Gostei do comentário do Neil Young sobre a pirataria no mundo da música; é a nova rádio. Você tem uma amostra do seu trabalho circulando por aí, e conforme as pessoas irem desenvolvendo consciência de que você sobrevive disso, vão começar a colaborar. Posso citar eu mesmo como exemplo com games. Comecei a usar a plataforma Steam, pela praticidade em centralizar tudo, pagamentos, etc, e já comprei diversos jogos que até então eu tive acesso com cópia pirata. O mais incrível da Steam são o destaque que os games indie tem na loja deles, é tudo muito democrático.

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  5. Exatamente.

    Outra coisa que conta a favor desses novos mecanismos de distribuição é, sem dúvida, o preço.

    Se você compra alguns dos jogos do Steam da maneira normal (na loja, com capinha, caixinha e tal), você vai pagar muito mais. Sendo que o que te interessa são os jogos.

    Outro caso são as lojas de apps. Os preços são muito mais em conta, e a porcentagem recebida pelos autores é bem maior do que se esses mesmos apps fossem vendidos por canais normais (que, a bem da verdade, não existem mais).

    E, voltando à revista do BKV e do Marcos Martín, se eu pago, digamos, 3 dólares - que é o preço padrão de um comic nos states - sei que, mesmo com as despesas que eles tem bancando a revista, o lucro deles será muito maior do que a porcentagem que devem receber de uma DC ou Marvel da vida.

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  6. Possível e-reader da Samsung:
    http://www.the-digital-reader.com/2013/05/01/samsung-files-patent-on-page-turn

    Acho legal quando vazam essas patentes!

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  7. Interessante foi a física da parada.

    E isso me lembrou de uma curiosidade: o app da Kobo que vem "embutido" no Readers Hub do Galaxy Tab (e é atualizado via Samsung Apps), tem esse tipo de transição "curl". O app "oficial" da Kobo, atualizado via Google Play, não tem. O bacana é que a versão da Samsung está anos-luz ATRÁS da oficial. Será que esse tweak foi implementado pela Samsung?

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  8. Você tem um galaxy tab? Qual reader pra cbr você usa??

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    1. Tenho sim. Um de 7 polegadas, original (2010). Uso o A Reader (antigo Android Comic Reader). Não é dos mais sofisticados, mas dá pro gasto.

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  9. A Comic Viewer (antigo Droid Comic Viewer)! Desculpem a nossa falha. Acho melhor eu ir dormir, hahaha!!!

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  10. Kindle por 199 no Ponto Frio. Só não encaro pq acabei de me enroscar no galaxy tab... =/

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  11. Valha-me, Fotamecus! Duzens reáu??? Foda é que também acabei de pegar o Chromebook. Se eu aparecer com mais um gadget em casa, a muié me transforma num castratti.

    Qual Gtab cê pegou? Tá gostando?

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  12. Peguei o 7", acho que é android 4. Tô curtindo muito, nem é tão pequeno assim, tô usando tranquilo com todos os apps que tinha em vista. Você usa celular como modem no teu?

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    1. Ah, tá! O seu é o GTab 2. O meu é o primeiro. Tá com Android 2.3 ainda (mas tenho considerado cada vez mais meter uma ROM alternativa dentro dele).

      Também acho esse o form factor ideal.

      Durante muito tempo deixei um chip de dados dentro do GTab, mas agora esse chip fica no S2 (pra TELEFONAR, eu uso um bom e velho Nokia E63).

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