sexta-feira, 9 de setembro de 2011

O .TXT CONTINUA SENDO MEU PASTOR


Já há algum tempo, escrevo os rascunhos dos posts desse blog direto no editor do Blogger - que recentemente sofreu um revamp para ser baseado no editor do Google Docs - e até pouco tempo atrás não tinha me decepcionado.

Até pouco tempo atrás.

O fato é que perdi umas quinhentas palavras porque esse editor maldito me avisava que tinha salvado o texto. Aí precisei fechar o navegador e reabrí-lo novamente. E, meu texto não estava lá. Nada que fosse mudar nossas vidas. Nem sei se ia publicar. E verdade seja dita, estou usando o Draft Blogger (ou Blogger em rascunho, na tradução pitoresca do próprio Google), então a probabilidade disso acontecer era maior.

De qualquer maneira, fiquei chateado.

Isto posto, voltaremos à nossa programação normal: escrever os posts offline nos meus bons e velhos arquivos .txt.

Obrigado pela atenção.

2 comentários:

  1. Outro dia me pediram uma "carta de próprio punho", maluquice numa rescisão de contrato. Tudo bem, e lá fui escrever algumas dezenas de palavras. Sério, acho que foram mais de 10 anos sem escrever tanta coisa assim numa mesma folha de papel. A caneta começou a se contorcer entre meus dedos, comecei a me sentir o macaco de 2001, com aquele osso na mão e pronto pra desferir um golpe em alguém. Desde então, a escrita sobre papel tem feito parte do meu cotidiano, tanto que a maioria de códigos html e csss que preciso aprender eu prefiro rascunhar antes no caderno. Se não me engano, Neil Gaiman mantém a tradição da escrita em cadernos de bolso.

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  2. Nem me fale, cara! Fico à beira de um colapso quando alguém cogita ler a minha caligrafia. Eu até e(manu)screvo muito - sempre tenho uma cadernetinha nos bolsos - mas costumam ser garatujas para consumo próprio.

    Paul Auster também só escreve em papel, se não me engano.

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