segunda-feira, 11 de outubro de 2010

HOMEM COMUM


Se você pretende ler esse livro em um futuro próximo, pode ser que eu vá dar um belo de um spoiler aí embaixo, então esteja avisado.

De qualquer maneira, acabei de ler agora, e fiquei meio aturdido com algo que, acredito, deve ter sido uma particularidade involuntária da edição brasileira: o livro termina em uma página ímpar. A página inteira foi ocupada pelo texto. O ponto final está no último lugar possível

E vou lá eu virar a página, em busca de mais um parágrafo, uma frasezinha, que fosse. E não há mais nada.

O final da história não é nenhum mistério, aliás, a história começa pelo final. Mas o final do livro é outra história (pfff...). E o livro termina assim, de repente. Não, não é um livro com final aberto, ou que deixa o leitor a ver navios. Termina, simplesmente. O que, dentro do contexto da história, faz todo o sentido. Afinal, o assunto ali é justamente esse, o Fim.

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