domingo, 25 de julho de 2010

SLY AND DA GANG

Na última semana, Sylvester Stallone andou fazendo algumas declarações sobre o Brasil durante uma palestra a Comic Con.
E sabe o que eu continuo sem entender até agora?

Essa mania do brasileiro se levar a sério demais. Sério.

Basta alguma celebridade ou programa estrangeiro fazer troça com o país e pronto. Todo mundo sobe nas tamancas exigindo respeito, coisa e tal. E isso de um povo que é, supostamente, conhecido pelo bom humor. Às vezes, até a Embratur entra no meio.

Já disse mais de uma vez e repito: se a energia que a galëre desperdiça "xingando muito no Twitter" fosse usada pra tentar melhorar os tais problemas que os estrangeiros tanto (tanto?) citam, talvez não houvesse espaço pra críticas desse tipo.

O cara fez uma piada. De mal gosto, pode ser. Mas, ainda uma piada. E ela não vai ser capaz de queimar o filme do Brasil mais do que nós mesmos.

sábado, 24 de julho de 2010

EU QUE FIZ!

Quer dizer, quem fez MESMO foi a Mamãe, mas eu ajudei no projeto.

(quer dizer, pelo menos foi isso o que me disseram...)

Primeiro banhinho

CAVEAT, LECTOR!

Prepare-se para uma enxurrada de posts desse teor nos próximos dias.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

FOMOS INVADIDOS!

A segunda onda dos invasores Barrigáceos está entre nós!

Diz aê: é ou não é o joelhinho mais bonito do UNIVERSO?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CASANOVA INTERNET TIME

Sabe o que eu achei mais curioso nessa entrevista gigante e bacanuda do Matt Fraction? 

A impressão passada de que CASANOVA1 foi feito há, sei lá, 20 anos atrás. 

Não foi. 

A revista vai ser relançada agora num esquemão bacana pela Marvel.

Mas a primeira edição saiu em meados de 2006, pela Image Comics. Quatro anos atrás. Cheguei a comprar os primeiros números.

Sei que muita gente já fez essa observação, mas parece que a pior definição do internet time está vazando para o mundo (na falta de um termo melhor) "físico".

E isso não é bom.

1 - um título autoral escrito por Fraction e desenhado (alternadamente) pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, lançado pela IMAGE COMICS em 2006.

THE 9 MOST SECRETLY BADASS ANIMALS

E o primeiro lugar vai para:

DOLPHINS

Cute and cuddly, they may be. But dolphins are some of the most debaucherous and deadly creatures on the planet. Not only are they the only animals besides primates that engage in sexual activity for pleasure, but they take it one step further and engage in giant dolphin orgies. Beyond that, dolphins’ extremely high intelligence has allowed them to be trained by the Soviets to become ocean-super-soldiers. This is real, people. Flipper be damned, the dolphin rules.

Roubei aqui.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

WE3 - ALPHA RELEASE

Ou ainda, MONKEY WARFARE BUSINESS.

A parte que mais gostei:


According to the report, American military experts call them “monkey terrorists.”

O'RLY?

(via @eduf)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

TO BUILD, OR NOT TO BUILD

Um assunto que te me interessado bastante nos últimos tempos é o que os americanos (sempre eles) chama de worldbuilding: a construção de mundos.

Mundos ficcionais, veja bem.

Por enquanto, não me refiro a nada de magnitude Tolkeniana. Falo de ramificações, derivações e conexões. Falo de personagens secundários que viram protagonistas e de protagonistas que viram notas de rodapé. Essas coisas.

Engraçado que essa minha curiosidade vai em direção ao material que um camarada tem me enviado. Material que estou lendo à guisa de beta reader, aliás. Me surpreende a maneira como ele interconecta personagens e plots antigos, dos quais tomei conhecimento em outros carnavais. Tudo parece fazer sentido. E ficou bonito, viu?

E isso nos leva a uma resenha sobre IMPERIAL BEDROOMS, livro mais recente de Bret Easton Ellis, onde há uma observação que me chamou a atenção: o autor recicla personagens e canibaliza outros trabalhos. 


As conotações do primeiro verbo são boas (ainda mais em tempos de sustentabilidade). As do segundo, ruins. No frigir dos ovos, ambos tem o mesmo sentido.

Conheço outros caras que usam desse artifício e, convenhamos, isso não é nenhuma novidade na ficção. Personagens e cenários recorrentes são quase uma tradição à parte na literatura. Ou nos quadrinhos. Ou no cinema. Ou nos games. Até na música aparece uma ou outra experiência interessante.

Mas até pouco tempo atrás eu - na qualidade de autointitulado ficcionista de fim de semana - não tinha, pelo menos conscientemente, me dado conta da graça toda de se ficar ligando pontos aparentemente distantes.

domingo, 4 de julho de 2010

I AM NOT A SERIAL KILLER

Tomei conhecimento desse livro através de uma newsletter do Goodreads. 




Abaixo, a sinopse, que não me atrevo a tentar traduzir essa hora da noite:


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John Wayne Cleaver is dangerous, and he knows it.


He’s spent his life doing his best not to live up to his potential.


He’s obsessed with serial killers, but really doesn’t want to become one. So for his own sake, and the safety of those around him, he lives by rigid rules he’s written for himself, practicing normal life as if it were a private religion that could save him from damnation.


Dead bodies are normal to John. He likes them, actually. They don’t demand or expect the empathy he’s unable to offer. Perhaps that’s what gives him the objectivity to recognize that there’s something different about the body the police have just found behind the Wash-n-Dry Laundromat---and to appreciate what that difference means.


Now, for the first time, John has to confront a danger outside himself, a threat he can’t control, a menace to everything and everyone he would love, if only he could.


Dan Wells’s debut novel is the first volume of a trilogy that will keep you awake and then haunt your dreams.


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Tempos atrás, lendo uns feeds com a data de validade vencida, acabei esbarrando num post no blog do John Scalzi onde o autor, Dan Wells, fala um pouco sobre as idéias por trás da história.


P.S.: aliás, o que me levou a acompanhar o blog do Scalzi foi justamente a seção onde o post está contido, THE BIG IDEA, onde ele convida autores a falarem sobre as sementes de seus romances.

THE SETUP

Eu já tinha lido a do RMS, mas só fui me ligar que isso era uma *série* de entrevistas quando Mark Pilgrim anunciou a sua.

A epígrafe já diz tudo: a bunch of nerdy interviews.

E a epígrafe da epígrafe dá mais alguns detalhes: what do people use to get the job done?

Nas entrevistas, as pessoas respondem cinco perguntas simples: quem são, o que fazem, qual hardware usam, qual software software usam e que qual seria sua configuração (setup) dos sonhos.

As respostas variam em teor e extensão e, embora a maioria dos entrevistados seja composta por webdesigners e outros luminares da internet americana (o que significa, invariavelmente, Macbooks rodando Snow Leopard), algumas entrevistas são especialmente interessantes, como a do Game Designer Jason Rohrer, que aparente ter uma certa tara em trabalhar com sucata, a do próprio Mark Pilgrim, a do já citado RMS (dessa vez, atipicamente lacônico), a do Steve Jackson (sim, ele mesmo, o pai do GURPS) e a desse indivíduo, que tem considerações especialmente interessantes sobre o que seria seu dream setup./Há menos tempo ainda, me liguei que há vários clones internacionais (e um interestadual) do site original: alemães, eslovacos, romenos, vietnamitas, húngaros, franco-canadenses e até como-se-chama-quem-nasce-no-Wisconsin?


E hoje acabei vendo que Cory Doctorow publicou na Locus um artigo de teor semelhante.

Enfim, não é para todos os gostos, mas esse tipo de coisa é para mim como a pornografia deve ser para muitos de vocês :P

(UM ADENDO: como disse no post seguinte, estava cansado demais na hora em que publiquei isso, mas hoje de manhã o hemisfério peonesco do meu cérebro fez conexões que me levaram a perceber que a frase anterior foi, no mínimo, infeliz. Desconsidere quaisquer conotações que envolvam trabalho braçal. Obrigado.)


Talvez um dia, num belo exercício de auto-afirmação, eu também exponha meu setup por aqui.