segunda-feira, 28 de junho de 2010

COMPUTAÇÃO PESSOAL

Charlie Stross, parece ter gostado do iPad (com as devidas ressalvas). Esse é o terceiro post sobre o bicho em menos de um mês.

Obviamente, os comentários acabaram descambando para a (já) velha discussão "reinvenção da roda/campo de distorção da realidade" X "inovação foderosa demais para ser grokkada por simples mortais".

Quem me conhece sabe minha opinião sobre os brinquedos da Apple e, de qualquer maneira, isso não vem ao caso.

Mas um comentário me chamou a atenção:

O leitor Michael Parsons afirma que seu desktop pessoal está confinado em uma máquina virtual, e que seu desktop físico é uma máquina genérica (física), sem qualquer tipo de personalização. Ou seja, o "personagem" principal deixa de ser o host e passa a ser o guest.

Eu, que já sou usuário de máquinas virtuais há muito tempo, nunca tinha visto as coisas por esse ângulo.

Para mim (e presumo que para a maioria dos usuários não corporativos), as máquinas virtuais sempre foram ferramentas criadas com propósitos específicos. Ligo, uso, desligo. Praticidade, acima de tudo. E agora que tenho um computador que aguenta o tranco, isso se tornou mais evidente.

Entretanto, achei interessante o raciocínio de Parsons.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A MÃE DO DOURADO VAI PISAR NA LUA


Mês passado chego de viagem, tarde da noite. Daniel já tinha sido vencido pelo sono. Murilo, meu filho mais velho (6 anos recém-completados) me espera, louco pra fazer o update de tudo que rolou durante os dias em que estive fora.

Entre a descrição de novas "técnas" para abater os monstrinhos do Sonic Unleashed, ele me pergunta se eu sabia que a mãe do Dourado ia pisar na Lua. 

0_0!

Sim, as dúvidas que passaram pela minha cabeça no momento devem ser as mesmas que estão passando pela sua, agora. Quis saber mais sobre aquela manchete tão singular. Como suspeitei, o Dourado a quem ele se referia era mesmo aquele que eu e você imaginamos, mas continuei sem conseguir traçar quaisquer relações entre a genitora do último campeão do #BBB e as pretensões secretas do programa espacial brasileiro.

Então vem a Patroa e me esclarece: provavelmente ele ouviu alguma variante dessa notícia em algum desses programas de fofoca, e sua cabecinha de quem está sendo alfabetizado processou a informação da maneira que nos foi apresentada.

Ele está numa fase onde tenta reconstruir gramaticalmente tudo o que ouve. Quer saber quais letras formam essa ou aquela palavra. Pede para soletrarmos, e não é raro a gente perceber que ele pensa bastante antes de responder perguntas corriqueiras, cujas respostas, antes, eram devolvidas de sopetão.

Uma das coisas das quais mais me arrependo é de não ter registrado com mais zelo essas pequenas pérolas que meu filho costuma jogar ao vento (como todas as outras crianças do planeta Terra, aliás). 

Corrigirei isso.