segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

SÉPIA

O último texto de ficção que escrevi de cabo a rabo foi o roteiro de A BREVE HISTÓRIA DE FARADAY SILVA, que já foi desenhada e - caso seja a vontade dos deuses dos quadrinhos -  será publicada ainda esse ano lá nos states dentro da coletânea INKSHOT.

Isso foi no início do ano passado. Desde então já ruminei/rabisquei/teclei muita coisa, mas nada chegou a um termo (como sempre aliás).

No final de 2009, um editor sobre o qual não posso dar nenhuma informação me convidou a participar de uma outra coletânea, dessa vez em prosa, cuja temática seria o terror/pulp. 

Já tinha trabalhado com ele em pelo menos duas empreitadas semelhantes e aceitei na hora.

Mas aí, logo depois de ter aceitado o convite, me veio o frio na barriga. E agora, José? Escrever o quê?

Tenho um diretório no meu computador chamado NOTAS. Creio que não preciso dizer o que armazeno lá dentro, né?

Bom, acabei reencontrando uma idéia recente, baseada num pequeno pesadelo que tive. Nada demais.

Embora tenha procrastinado até o último segundo para começar a escrever esse conto, que, se você ainda não notou, se chama SÉPIA, a experiência tem sido legal.

Fazia tempo que eu não sentia vontade de me dedicar diariamente à escrita de ficção. SÉPIA é uma histórinha policial, agora um pouco contaminada por duas leituras recentes, mas o resultado está ficando a (meu) contento. E maior do que eu esperava. Calculei que ia ficar na casa das 1500 palavras, mas já tá batendo nas 4000. Acho que chega nas 6000. Depois vai ser o velho processo de cortar/revisar/aparar arestas/cortar fora a gordura. Há um personagem, por exemplo, que já está na berlinda.

E só há pouco me liguei que parte desse entusiasmo se deve, provavelmente, ao fato de ter pelo menos uma pessoa esperando para ler o negócio.

Se o conto vai ser aprovado, já é outra história...

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