sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

terça-feira, 7 de dezembro de 2010

GOOGLE CHROME OS + CR48

O Google já está prometendo lançar o seu Chrome OS há muito tempo, mas
parece que agora (quer dizer, em meados do ano que vem) vai.

E sabe o que os caras vão fazer? Não? Eu te conto: eles vão distribuir
notebooks de teste para alguns dos felizardos que se inscreverem num
tal Programa Piloto (só para moradores dos EUA, por enquanto).

Se por um lado o sistema deixa de ser conveniente por só funcionar se
houver uma conexão com a internet e também por potencializar todos os
problemas relativos à computação em nuvem, por outro torna o
computador social (uma vez que qualquer um com uma conta do google
poderá se logar em qualquer computador desses) e descartável (já que
os dados ficarão armazenados na internet).

Estou curioso pra ver onde isso vai dar.

O bichinho (feio):
http://www.google.com/chromeos/pilot-program-cr48.html

Uma lista de reprodução no Youtube, com vários vídeos (em inglês)
explicando os porquês do Chrome OS:
http://www.youtube.com/user/googlechrome#p/c/FA594B0BBF1EDFC5

domingo, 5 de dezembro de 2010

LARANJA BAIANA IMPORTADA




Olha o separatismo chegando ao reino do hortifruti, minha gente! Onde esse mundo vai parar?

P.S.: Ok, descobri há pouco que a Baiana também é produzida fora do país. Mas que o anúncio ficou engraçado, ficou.

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

domingo, 21 de novembro de 2010

O FIM DA CORRIDA

"O fim da corrida é apenas um marcador temporário sem muito significado. O mesmo se dá com nossas vidas. Só porque tem um fim, não quer dizer que a existência tenha significado."

Haruki Murakami, em Do que eu falo quando eu falo de corrida.

sábado, 20 de novembro de 2010

AH, AS OPERADORAS DE TELEFONIA CELULAR...

Isso não deveria ser surpresa para ninguém, muito menos para mim, que tenho um bom estoque de causos para contar, mas eu ainda fico estupefato com o despreparo dos funcionários das operadoras de telefonia celular.

Sei que devo estar ficando chato com essa história do Galaxy Tab e que, por causa disso já soltei a franga, digo, o fanboy que há dentro de mim há muito tempo. Mas as vezes eu me permito esse tipo de coisa.
O fato é que o lançamento oficial do Galaxy Tab no Brasil estava anunciado para ontem, 19/11/10. Outro fato é que, mal podendo me segurar de ansiedade, aproveitei que estava em Curitiba e fui à campo buscar mais informações. Só me esqueci de que, no misterioso mundo do marketing, a palavra Brasil costuma significar Rio/São Paulo.

Logo pela manhã tive que sair, e na volta aproveitei para passar em duas lojas GRANDES de duas operadoras diferentes. Na primeira, da qual sou cliente, fui observado como se fosse um mentecapto ao perguntar do aparelho. Tive que gesticular, aliás. Na segunda, da qual não sou cliente, por incrível que pareça, tive um tratamento um pouco melhor (o que, na verdade, faz sentido dentro das lógica das operadoras, que costumam dar mais valor a quem ainda não é cliente do que aqueles que já lhes encheran o rabo de dinheiro. De qualquer maneira...): ao menos uma pessoa sabia do que eu estava falando, mas me disse que não tinham previsão de recebimento do aparelho.

Chego em casa e ligo para as duas operadoras das quais sou cliente. Uma me garante que, SE (note a conjunção) o Galaxy Tab foi lançado no Brasil, com certeza estava disponível em Curitiba. Não estava. Na outra, fui enviado de um setor ao outro, até ser informado de que era melhor que eu verificasse a informação no site da empresa (que não funciona).

Não satisfeito, ainda tentei verificar a informação numa lojinha aqui perto de casa, só pra moça tentar me vender um Galaxy 3(!!!).

Nem digo que isso é falta de respeito por parte das operadoras. É burrice mesmo. Ao fazerem com que eu me sentisse um verdadeiro imbecil tendo que explicar quinhentas vezes como era o produto que eu queria comprar delas porque ELAS anunciaram aos quatro ventos que estariam vendendo naquele dia, elas perderam uma venda.

Elipses e melodramas à parte, se por alguns momentos eu considerei a hipótese de empenhar meu orKUt para pagar os exorbitantes dois milão que tão cobrando por esse baculejo, agora não considero mais. E se mudar de idéia e quiser comprá-lo depois, vou fazê-lo por outros canais.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

EDITORES DE TEXTO X PROCESSADORES DE TEXTO

Embora eu vá me estender em um assunto que talvez não seja interessante para a maioria de vocês, acho que dá para resumir o conteúdo vindouro em uma única frase:

O WORD NÃO É UM EDITOR DE TEXTOS, POOORRRRRRAAAAAAAAA!!!!!!!

Ok, agora que você já sabe uma das verdades ocultas do universo, pode contribuir para o aumento do meu bounce rate e vazar daqui. 

Quémboranão? Belê. Dá aqui a mãozinha e vamo lá.

Qualquer pessoa que use um computador, escreve com ele. Seja uma carta, um currículo, um cardápio ou um cartapácio, o ato de utilizar um computador como uma máquina de escrever anabolizada é tão corriqueiro que nem prestamos atenção nesse detalhe.

Existem diversas "filosofias", se posso dizer assim, no que tange à escrita em computadores, mas duas delas se destacam das demais. Não costumamos prestar atenção nisso mas, em inglês os programas para escrita mais utilizados são normalmente separados em dois grupos distindos: os WORD PROCESSORS (chamados por aqui de PROCESSADORES DE TEXTO) e os TEXT EDITORS (chamados por aqui de, hihihi, EDITORES DE TEXTO).

O ponto chave para se entender essa diferença de classes não é saber quais são as capacidades de um ou outro grupo, mas que tipo de arquivos eles geram.

EDITORES DE TEXTO são programas que tem suas raízes ainda na juventude (e não no início) da computação, lá nos anos 60. A função de um editor de textos é, bom, manipular os caracteres dentro de um arquivo. 

O Bloco de Notas do Windows é um editor de textos. O VIM é um editor de textos. O Emacs é um editor de textos. O Gedit é um editor de textos. O Notepad++ é um editor de textos. O UltraEdit é um editor de textos. O Textmate é um editor de textos. O Microsoft Word não é um editor de textos. Capisce?

Os editores de texto mais sofisticados podem destacar determinados tipos de sintaxe (normalmente em linguagens de programação e arquivos de configuração) ou exibir outros tipos de formatação no texto, mas aquilo é apenas uma máscara, um recurso visual que vai ajudar a pessoa que está escrevendo a identificar certos elementos na tela. O resultado final continua sendo o bom e velho texto plano (ou texto simples, ou texto não-formatado). Aquelas alterações visuais ficam registradas no programa, e não no arquivo. Se aquele arquivo for aberto em outro editor que não estiver devidamente configurado, as marcações visuais não serão exibidas. Entretanto, o texto continua podendo ser editado.

Já a função dos PROCESSADORES DE TEXTO é criar *documentos*, antigamente impressos, hoje em dia também distribuidos em formato eletrônico. Esse formato eletrônico pode ser tanto um .pdf quanto aquele gerado pelo processador de textos. Documentos gerados por um processador de textos levam suas características com eles. Se você coloca uma frase em negrito, ela vai continuar em negrito se for aberta em outro computador, porque essa informação ficará gravada dentro do documento.

Além disso, processadores de texto costumam dar muita ênfase ao WYSIWYG (What You See Is What You Get), ou seja, o que você está vendo na tela é exatamente o que você terá quando criar seu documento. E a operação de processadores de texto é calcada em uma metáfora visual bem conhecida: a folha de papel.

O OpenOffice Writer é um processador de textos. O Word é um processador de textos. O Abiword é um processador de textos. O Pages é um processador de textos. O TextMaker é um processador de textos. Capisce?

Algum tempo atrás, os processadores de texto costumavam produzir arquivos que, na maioria das vezes, só podiam ser lidos e editados por eles mesmos. Podiam, notem. Hoje em dia já é mais comum a preocupação com a interoperabilidade, e eles costumam ser mais espertos quando precisam manipular arquivos gerados em outros programas. Mesmo assim, não há compatibilidade absoluta entre os processadores e seus formatos, portanto, se na grande maioria das vezes você pode editar e até criar um documento com o formato .doc (Word 97 a 2003) no OpenOffice, em alguns casos - a presença de recursos mais sofisticados como macros, tabelas ou outro tipo de formatação pesada -  pode haver problemas de conversão/tratamento.

E qual o melhor, afinal?

Aí depende do que você quer fazer. Por mais que nos tenhamos acostumado, processadores de texto não são feitos para a escrita. São feitos para criação de documentos. Por isso a preocupação com a formatação e a impressão. Já os editores de texto, por sua natureza, lembram mais as antigas máquinas datilográficas, e costumam ficar fora do caminho na hora da escrita. Existe, inclusive, uma categoria especial dos editores que leva isso a sério demais

Se você precisa gerar um documento, com tabelas, cabeçalhos, figuras e sei lá mais qual tipo de formatação, então você precisa de um processador de textos (embora seja possível fazer isso com um editor de textos).

Se você quer escrever texto puro, apenas letra após letra, fique com um editor de textos. 

Há ainda um meio termo: escreva em um editor de textos. Finalize o documento em um processador de textos.

A minha implicância com esse detalhezinho besta é, bem, uma implicância mesmo. Mas me dói o coração quando vejo gente tentando fazer o trabalho de um editor de textos (alterar arquivos de configuração, por exemplo) no Word, que quebra linhas e tenta corrigir a gramática em um código que vai ser lido por uma máquina. E, acredite, já vi gente fazendo isso. Mais de uma vez.

Aliás, a discussão sobre formatos vai dar um post à parte. Depois falamos disso.

Sei que você não me perguntou, mas te digo assim mesmo. Meu arranjo atual de ferramentas é: 

EDITORES DE TEXTO:

Leafpad/Gedit/Ultraedit no Ubuntu, Notepad/PSPad no Windows, mas isso "vareia". Basicamente, uso o editor de textos nativo do sistema para tarefas mais simples, e um editor "esperto" para tarefas mais complexas. Entretanto, no caso do Ubuntu, o Gedit, que é o editor nativo, é "esperto demais", então ele foi substituído pelo Leafpad.

PROCESSADORES DE TEXTO:

OpenOffice Writer (em sua versão Go-OO) em todos os sistemas operacionais (e o Abiword, encostado ali no cantinho, como quem não quer nada). Ocasionalmente (e de uns anos pra cá, muito ocasionalmente), uso o Word no Windows. E, cada vez mais frequentemente, o GDocs.

Os posts desse blog?

Costumam nascer em editores de texto, e são finalizados no GDocs. Mas isso "vareia".

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

COMO IR DO JAPÃO PARA A CHINA, SEGUNDO O GOOGLE MAPS


Meu irmão me mandou isso agora há pouco.

Isso é bem interessante.

Vá ao google maps e selecione a opção "como chegar".

No ponto A, coloque japão
No ponto B, coloque china

Vá até a instrução de rota n° 43, rolando a tela pra baixo, e veja o que o google sugere. Atenção também para a distância... heheheh

Agora volte a trabalhar...



Se você é preguiçoso ou disperso demais, abaixo seguem dois screenshots (clique neles para vê-los em tamanho maior).




segunda-feira, 8 de novembro de 2010

ARMADILHA MORTAL

Revirando minha estante (é, só uma) me deparo com ARMADILHA MORTAL, de Roberto Arlt.

Tô falando daquela edição pocket da L&PM . Menos de 100 páginas. Na época, custou menos de 10 caraminguás. 7 pra ser mais exato. Sei disso porque a etiqueta com o preço ainda tava pregada nele.
Uma coisa sempre me incomodou nesse livro e hoje eu descobri o que é: o título.

Deixassem o título original, Un argentino entre gangsters, e soaria melhor. Bem melhor. Podiam até traduzir.

Tudo bem, de repente, houve alguma justificativa inexplicável (ou uma explicação injustificável) envolvendo antigas rivalidades internacionais. Mas, ARMADILHA MORTAL?

Chego a imaginar a voz do locutor que narra os comerciais da sessão da tarde: uma turminha da pesada aprontando todas na literatura policial argentina!

Já que era para pinçar o título de algum conto (os dois citados até agora, o são) por que não O MISTÉRIO DOS TRÊS SOBRETUDOS? Ou ainda, meu preferido: A VINGANÇA DO MACACO?

Ok, sei que para muita gente esse último evocaria símios enjaulados arremessando excrementos em crianças distraídas. Mas vai que alguém aí lembra da Rua Morgue, né?

terça-feira, 26 de outubro de 2010

UBUNTU OS X

No UDS de Orlando foi anunciado que, a partir da versão 11.04, o Ubuntu Desktop virá com a interface Unity, por padrão.

Quando houve a polêmica dos botões alguns meses atrás, não dei muita bola pro assunto e achei que os ânimos se exacerbaram à toa. Sou um keyboard cat, digo, guy, e posso ficar o dia inteiro me relacionando com o computador através do GNOME Do e de atalhos de teclado já incrustados em meu cérebro. Mesmo assim, aquilo não me parecia... certo. Os botões, naquela posição #Macbukakeska acabavam tirando minha atenção, e aquilo me incomodava. Além disso, quando que eu queria clicar num daqueles botões, ele não estava onde eu esperava. Mas um scriptzinho shell levou os danadinhos pra onde eles deveriam ficar, e costuma resolver minha vida quando eles teimam em voltar para o lado sinistro do monitor.

Acho o Unity é uma idéia muito boa para dispositivos com telas pequenas e/ou touchscreen. Contudo, não penso o mesmo em relação aos notebooks e desktops, e prevejo que o menu global à la Mac OS X vai me incomodar bem mais do que os botões canhotos. E claro, à medida em que a idade avança, minha paciência com tweaks diminui, na mesma proporção. Já estamos em 2010 e quero um sistema operacional que não me deixe notar sua presença. Só isso.

Tudo bem, vou esperar para ver. De repente, posso me surpreender. E, se não gostar, pulo fora do barco e cato outra distro que esteja mais de acordo com os meus preceitos estéticos e funcionais.

Quando Lord Shuttleworth disse que queria ultrapassar o Mac OS X em termos de eye candura, achei legal pra caramba. Porém, não sei se Canonical vai suplantar a Apple  - em termos de experiência de usuário - lançando mão das mesmas ferramentas da concorrência.

E, se for pra ficar igual ao OS X, é melhor partir direto pro Mac4Lin, não? }:)

terça-feira, 12 de outubro de 2010

ABIWORD, SALVANDO A LAVOURA [OU QUASE]

Ontem, depois de muito batucar o teclado do meu not-so-smartphone, decidi que era hora de migrar um documento para o notebook e finalizá-lo por lá. Você pode até não acreditar, mas eu escrevo muito no telefone, de um jeito, ou de outro.

Pois bem. Meu n-s-s tem o QuickOffice Premier (AM) 6, que pode criar e editar os novos formatos do Microsoft Office. Embora esses formatos sejam alvo de críticas pertinentes, eles tem muito em comum com o ODF, pelo menos em sua concepção estrutural.

O OpenOffice não costuma ter problemas de compatibilidade com os documentos que crio no telefone (até pela natureza franciscana do QuickOffice, que não permite muitas estrepolias).

Então, sempre que crio um documento no E63, opto por salvá-lo no Office Open XML, em vez dos formatos tradicionais (e já abandonados pela própria Microsoft). Depois converto para o subformato ODF equivalente e tá tudo certo.

Ontem transferi um documento de aproximadamente 720 palavras (duas páginas, mais ou menos) para o meu notebook. Esse documento já havia sido corrompido pelo próprio QuickOffice (algo que acontecia com muito mais frequência no E62), mas eu consegui fazer uma cópia, na qual vinha trabalhando desde então.

Ok. Copio o documento e tento abri-lo com o OpenOffice. Nada. Tento mais algumas vezes, tendo como resposta apenas mensagens de falha. Tento, então, importá-lo no Google Docs. Impossível importar o documento. Tento o Zoho Docs. Mesmo problema.

A situação não era desesperadora, veja bem. O documento original ainda estava no telefone, funcionando, e havia várias maneiras de extrair o conteúdo dele, salvando-o com outro formato ou, na pior das hipóteses, lançando mão do bom e velho Ctrl+C/Ctrl+V.

Mesmo assim, fiquei incomodado com aquilo e resolvi tentar uma outra alternativa: o Abiword, que para minha surpresa, foi a única ferramenta que conseguiu um resultado mais próximo daquilo que eu esperava.

Agora, um segredinho: nunca fui muito chegado no programa.

A ideia de um processador de textos stand-alone, rápido e multiplataforma sempre me soou muy interessante, entretanto, existem alguns aspectos técnicos - e até cosméticos - que me mantiveram à distância: a insistência deles em continuar com seu próprio formato específico, em vez de adotar o ODF foi uma delas. Também não gosto muito da cara do programa (frescura, eu sei).

Mesmo assim, até pouco tempo atrás sempre tive o Abiword instalado em minhas máquina. Mas, com exceção de umas poucas ocasiões, nunca usei o programa.

Como nos últimos tempos meu mantra é o KISS, recentemente fiz uma limpeza geral em meus computadores, e o Abiword foi uma das vítimas.

Contudo, dada essa nova descoberta, decidi que vou mantê-lo por perto, de agora em diante.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

HOMEM COMUM


Se você pretende ler esse livro em um futuro próximo, pode ser que eu vá dar um belo de um spoiler aí embaixo, então esteja avisado.

De qualquer maneira, acabei de ler agora, e fiquei meio aturdido com algo que, acredito, deve ter sido uma particularidade involuntária da edição brasileira: o livro termina em uma página ímpar. A página inteira foi ocupada pelo texto. O ponto final está no último lugar possível

E vou lá eu virar a página, em busca de mais um parágrafo, uma frasezinha, que fosse. E não há mais nada.

O final da história não é nenhum mistério, aliás, a história começa pelo final. Mas o final do livro é outra história (pfff...). E o livro termina assim, de repente. Não, não é um livro com final aberto, ou que deixa o leitor a ver navios. Termina, simplesmente. O que, dentro do contexto da história, faz todo o sentido. Afinal, o assunto ali é justamente esse, o Fim.

segunda-feira, 13 de setembro de 2010

OCTOMAG_MICROROBÔS_UBUNTU!

A tecnologia é pra lá de interessante: robôs cirurgiões micrométricos comandados magneticamente por um dispositivo que parece algo *bastante* AMEAÇADOR.

Agora, como todo bom devoto do pinguim, não pude deixar de reparar que a interface para essas traquitanas roda em uma versão outdated do bom e velho Ubuntu (dá pra ver lá pelos 00:57).



Sim, sim, não é nenhuma novidade o fato de utilizarem sistemas baseados em Linux em aplicações desse tipo, mas, bom, você sabe, né?

(via BotJunkie)

terça-feira, 7 de setembro de 2010

AMNESIA: THE DARK DESCENT

Os gráficos não impressionaram, mas a ambientação deu um medo, hein?



Agora, o site.

BECAUSE NOBODY REALLY WRITES ABOUT THE FUTURE.

Wired.com: Is that why your last three novels, unlike Neuromancer and the rest of the Sprawl trilogy, have delivered us not into some sci-fi future but rather our own speculative present?


Gibson: It certainly has been a post-9/11 concept for me. Before I started writing science fiction, my theory was that every fictive, imagined future can only be understood historically within the moment it was written. Because nobody really writes about the future. All we really have when we pretend to write about the future is the moment in which we are writing [grifo meu]. That’s why every imagined future obsoletes like an ice cream melting on the way back from the corner store. It’s going to almost immediately acquire a patina of quaintness; that’s just part of what imagining the future in fiction is about.


Sei que o véinho Giba já vem batendo nessa tecla há certo tempo, mas nunca deixa se ser legal ler isso mais uma vez.


Tirei daqui.(via Delfin)

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

domingo, 22 de agosto de 2010

GUIAS DE VÍDEO

Se você é balzaco como eu, deve se lembrar dos guias de vídeo. Calhamaços impressos em papel ruim, repletos de sinopses pouco inspiradas de tudo quanto era tipo de filme possível (e, na maioria dos casos, impossível) de se encontrar numa locadora, lá nos loucos anos 90.

Hoje, em tempos de Wikipedia e IMDB, isso pode não fazer muito sentido, mas tenho certeza que muita gente se deliciou naquelas páginas altamente amareláveis.

Essa crise de saudosismo foi desencadeada por esse livro, que vi por aí dia desses. Embora as propostas diferentes, o caráter catalogador me evocou meus antigos guias.

Muita gente tem mania de abrir dicionários aleatoriamente, na esperança de encontrar uma palavra nova e interessante. Já fiz isso também (me deparando raríssimas vezes com alguma que ostentasse as duas características).

E também fazia isso com os guias. Abria e deixava a visão escolher minha vítima. Como era de se esperar, muito filme bom foi soterrado sob uma sinopse ruim. Muito filme ruim transformado em épico. E, pra aumentar a quizumba, havia as estrelas!

Mas fazia parte do jogo. Duro era encontrar os filmes nas locadoras de bairro que frequentava na quela altura de minha vida, onde o ato de sorver um filme no aconchego do meu lar me interessava muito mais do que hoje em dia.

Ainda tenho um aqui. GUIA DE VÍDEO E DVD 2001, da Nova Cultural. 944 páginas, mais de 6000 filmes, muita diversão.

sábado, 14 de agosto de 2010

BATMAN'S UTILITY BELT

Já tinha visto essa imagem antes, se não me engano, numa "revistinha" da Abril.

Mas hoje, quem me reavivou a memória foi um post do Jeff Atwood.

Menção especial para o "Batrang fits into compartment behind belt" e para as "plastic explosive granades".

sexta-feira, 6 de agosto de 2010

SORVETE DO PESADELO


Ia postar isso no Robotistas, meu blog teoricamente sério mas, bem, vejam por si próprios...


Atenção para a trilha sonora, ponto fulcral na composição do pesadelo que se avizinha.

domingo, 1 de agosto de 2010

MINUTES TO LEARN. A LIFETIME TO MASTER.

And these instruments ought to be accessible to children as well. Look at the piano for example. An uninstructed child will discover on their own that the keyboard's x-axis relates to pitch, force relates to volume, and if their little legs are long enough they can experiment with sustain. Minutes to learn (albeit badly). A lifetime to master. [grifo meu]

Gostei da analogia e da sonoridade da frase. Li aqui.

CELTX NO IPHONE

Caro(a) roteirista: se você está do lado do Adversário e também usa produtos que rodem o iOS, regozijai-vos!
Agora há uma versão do Celtx para seu iPhone/iPod Touch/iPad.

MAS, au contraire de seus irmãos do desktop, essa versão é paga. Entretanto, mesmo não tendo nenhum desses dispositivos, acho que 9,9 US$ é um preço justo por uma aplicação desse tipo.


UPDATE: o que esqueci de observar é que, se saiu uma app para iOS, com certeza há uma para Android a caminho.

domingo, 25 de julho de 2010

SLY AND DA GANG

Na última semana, Sylvester Stallone andou fazendo algumas declarações sobre o Brasil durante uma palestra a Comic Con.
E sabe o que eu continuo sem entender até agora?

Essa mania do brasileiro se levar a sério demais. Sério.

Basta alguma celebridade ou programa estrangeiro fazer troça com o país e pronto. Todo mundo sobe nas tamancas exigindo respeito, coisa e tal. E isso de um povo que é, supostamente, conhecido pelo bom humor. Às vezes, até a Embratur entra no meio.

Já disse mais de uma vez e repito: se a energia que a galëre desperdiça "xingando muito no Twitter" fosse usada pra tentar melhorar os tais problemas que os estrangeiros tanto (tanto?) citam, talvez não houvesse espaço pra críticas desse tipo.

O cara fez uma piada. De mal gosto, pode ser. Mas, ainda uma piada. E ela não vai ser capaz de queimar o filme do Brasil mais do que nós mesmos.

sábado, 24 de julho de 2010

EU QUE FIZ!

Quer dizer, quem fez MESMO foi a Mamãe, mas eu ajudei no projeto.

(quer dizer, pelo menos foi isso o que me disseram...)

Primeiro banhinho

CAVEAT, LECTOR!

Prepare-se para uma enxurrada de posts desse teor nos próximos dias.

quarta-feira, 21 de julho de 2010

FOMOS INVADIDOS!

A segunda onda dos invasores Barrigáceos está entre nós!

Diz aê: é ou não é o joelhinho mais bonito do UNIVERSO?

quinta-feira, 15 de julho de 2010

CASANOVA INTERNET TIME

Sabe o que eu achei mais curioso nessa entrevista gigante e bacanuda do Matt Fraction? 

A impressão passada de que CASANOVA1 foi feito há, sei lá, 20 anos atrás. 

Não foi. 

A revista vai ser relançada agora num esquemão bacana pela Marvel.

Mas a primeira edição saiu em meados de 2006, pela Image Comics. Quatro anos atrás. Cheguei a comprar os primeiros números.

Sei que muita gente já fez essa observação, mas parece que a pior definição do internet time está vazando para o mundo (na falta de um termo melhor) "físico".

E isso não é bom.

1 - um título autoral escrito por Fraction e desenhado (alternadamente) pelos gêmeos Fábio Moon e Gabriel Bá, lançado pela IMAGE COMICS em 2006.

THE 9 MOST SECRETLY BADASS ANIMALS

E o primeiro lugar vai para:

DOLPHINS

Cute and cuddly, they may be. But dolphins are some of the most debaucherous and deadly creatures on the planet. Not only are they the only animals besides primates that engage in sexual activity for pleasure, but they take it one step further and engage in giant dolphin orgies. Beyond that, dolphins’ extremely high intelligence has allowed them to be trained by the Soviets to become ocean-super-soldiers. This is real, people. Flipper be damned, the dolphin rules.

Roubei aqui.

segunda-feira, 12 de julho de 2010

WE3 - ALPHA RELEASE

Ou ainda, MONKEY WARFARE BUSINESS.

A parte que mais gostei:


According to the report, American military experts call them “monkey terrorists.”

O'RLY?

(via @eduf)

quinta-feira, 8 de julho de 2010

TO BUILD, OR NOT TO BUILD

Um assunto que te me interessado bastante nos últimos tempos é o que os americanos (sempre eles) chama de worldbuilding: a construção de mundos.

Mundos ficcionais, veja bem.

Por enquanto, não me refiro a nada de magnitude Tolkeniana. Falo de ramificações, derivações e conexões. Falo de personagens secundários que viram protagonistas e de protagonistas que viram notas de rodapé. Essas coisas.

Engraçado que essa minha curiosidade vai em direção ao material que um camarada tem me enviado. Material que estou lendo à guisa de beta reader, aliás. Me surpreende a maneira como ele interconecta personagens e plots antigos, dos quais tomei conhecimento em outros carnavais. Tudo parece fazer sentido. E ficou bonito, viu?

E isso nos leva a uma resenha sobre IMPERIAL BEDROOMS, livro mais recente de Bret Easton Ellis, onde há uma observação que me chamou a atenção: o autor recicla personagens e canibaliza outros trabalhos. 


As conotações do primeiro verbo são boas (ainda mais em tempos de sustentabilidade). As do segundo, ruins. No frigir dos ovos, ambos tem o mesmo sentido.

Conheço outros caras que usam desse artifício e, convenhamos, isso não é nenhuma novidade na ficção. Personagens e cenários recorrentes são quase uma tradição à parte na literatura. Ou nos quadrinhos. Ou no cinema. Ou nos games. Até na música aparece uma ou outra experiência interessante.

Mas até pouco tempo atrás eu - na qualidade de autointitulado ficcionista de fim de semana - não tinha, pelo menos conscientemente, me dado conta da graça toda de se ficar ligando pontos aparentemente distantes.

domingo, 4 de julho de 2010

I AM NOT A SERIAL KILLER

Tomei conhecimento desse livro através de uma newsletter do Goodreads. 




Abaixo, a sinopse, que não me atrevo a tentar traduzir essa hora da noite:


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John Wayne Cleaver is dangerous, and he knows it.


He’s spent his life doing his best not to live up to his potential.


He’s obsessed with serial killers, but really doesn’t want to become one. So for his own sake, and the safety of those around him, he lives by rigid rules he’s written for himself, practicing normal life as if it were a private religion that could save him from damnation.


Dead bodies are normal to John. He likes them, actually. They don’t demand or expect the empathy he’s unable to offer. Perhaps that’s what gives him the objectivity to recognize that there’s something different about the body the police have just found behind the Wash-n-Dry Laundromat---and to appreciate what that difference means.


Now, for the first time, John has to confront a danger outside himself, a threat he can’t control, a menace to everything and everyone he would love, if only he could.


Dan Wells’s debut novel is the first volume of a trilogy that will keep you awake and then haunt your dreams.


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Tempos atrás, lendo uns feeds com a data de validade vencida, acabei esbarrando num post no blog do John Scalzi onde o autor, Dan Wells, fala um pouco sobre as idéias por trás da história.


P.S.: aliás, o que me levou a acompanhar o blog do Scalzi foi justamente a seção onde o post está contido, THE BIG IDEA, onde ele convida autores a falarem sobre as sementes de seus romances.

THE SETUP

Eu já tinha lido a do RMS, mas só fui me ligar que isso era uma *série* de entrevistas quando Mark Pilgrim anunciou a sua.

A epígrafe já diz tudo: a bunch of nerdy interviews.

E a epígrafe da epígrafe dá mais alguns detalhes: what do people use to get the job done?

Nas entrevistas, as pessoas respondem cinco perguntas simples: quem são, o que fazem, qual hardware usam, qual software software usam e que qual seria sua configuração (setup) dos sonhos.

As respostas variam em teor e extensão e, embora a maioria dos entrevistados seja composta por webdesigners e outros luminares da internet americana (o que significa, invariavelmente, Macbooks rodando Snow Leopard), algumas entrevistas são especialmente interessantes, como a do Game Designer Jason Rohrer, que aparente ter uma certa tara em trabalhar com sucata, a do próprio Mark Pilgrim, a do já citado RMS (dessa vez, atipicamente lacônico), a do Steve Jackson (sim, ele mesmo, o pai do GURPS) e a desse indivíduo, que tem considerações especialmente interessantes sobre o que seria seu dream setup./Há menos tempo ainda, me liguei que há vários clones internacionais (e um interestadual) do site original: alemães, eslovacos, romenos, vietnamitas, húngaros, franco-canadenses e até como-se-chama-quem-nasce-no-Wisconsin?


E hoje acabei vendo que Cory Doctorow publicou na Locus um artigo de teor semelhante.

Enfim, não é para todos os gostos, mas esse tipo de coisa é para mim como a pornografia deve ser para muitos de vocês :P

(UM ADENDO: como disse no post seguinte, estava cansado demais na hora em que publiquei isso, mas hoje de manhã o hemisfério peonesco do meu cérebro fez conexões que me levaram a perceber que a frase anterior foi, no mínimo, infeliz. Desconsidere quaisquer conotações que envolvam trabalho braçal. Obrigado.)


Talvez um dia, num belo exercício de auto-afirmação, eu também exponha meu setup por aqui.

segunda-feira, 28 de junho de 2010

COMPUTAÇÃO PESSOAL

Charlie Stross, parece ter gostado do iPad (com as devidas ressalvas). Esse é o terceiro post sobre o bicho em menos de um mês.

Obviamente, os comentários acabaram descambando para a (já) velha discussão "reinvenção da roda/campo de distorção da realidade" X "inovação foderosa demais para ser grokkada por simples mortais".

Quem me conhece sabe minha opinião sobre os brinquedos da Apple e, de qualquer maneira, isso não vem ao caso.

Mas um comentário me chamou a atenção:

O leitor Michael Parsons afirma que seu desktop pessoal está confinado em uma máquina virtual, e que seu desktop físico é uma máquina genérica (física), sem qualquer tipo de personalização. Ou seja, o "personagem" principal deixa de ser o host e passa a ser o guest.

Eu, que já sou usuário de máquinas virtuais há muito tempo, nunca tinha visto as coisas por esse ângulo.

Para mim (e presumo que para a maioria dos usuários não corporativos), as máquinas virtuais sempre foram ferramentas criadas com propósitos específicos. Ligo, uso, desligo. Praticidade, acima de tudo. E agora que tenho um computador que aguenta o tranco, isso se tornou mais evidente.

Entretanto, achei interessante o raciocínio de Parsons.

terça-feira, 1 de junho de 2010

A MÃE DO DOURADO VAI PISAR NA LUA


Mês passado chego de viagem, tarde da noite. Daniel já tinha sido vencido pelo sono. Murilo, meu filho mais velho (6 anos recém-completados) me espera, louco pra fazer o update de tudo que rolou durante os dias em que estive fora.

Entre a descrição de novas "técnas" para abater os monstrinhos do Sonic Unleashed, ele me pergunta se eu sabia que a mãe do Dourado ia pisar na Lua. 

0_0!

Sim, as dúvidas que passaram pela minha cabeça no momento devem ser as mesmas que estão passando pela sua, agora. Quis saber mais sobre aquela manchete tão singular. Como suspeitei, o Dourado a quem ele se referia era mesmo aquele que eu e você imaginamos, mas continuei sem conseguir traçar quaisquer relações entre a genitora do último campeão do #BBB e as pretensões secretas do programa espacial brasileiro.

Então vem a Patroa e me esclarece: provavelmente ele ouviu alguma variante dessa notícia em algum desses programas de fofoca, e sua cabecinha de quem está sendo alfabetizado processou a informação da maneira que nos foi apresentada.

Ele está numa fase onde tenta reconstruir gramaticalmente tudo o que ouve. Quer saber quais letras formam essa ou aquela palavra. Pede para soletrarmos, e não é raro a gente perceber que ele pensa bastante antes de responder perguntas corriqueiras, cujas respostas, antes, eram devolvidas de sopetão.

Uma das coisas das quais mais me arrependo é de não ter registrado com mais zelo essas pequenas pérolas que meu filho costuma jogar ao vento (como todas as outras crianças do planeta Terra, aliás). 

Corrigirei isso.

segunda-feira, 31 de maio de 2010

#DELL #WINDOWS7 #EPIC #FAIL

Ou ainda: crônica de uma entrega não-realizada.


Senta que lá vem história.



Em Outubro do ano passado comprei um notebook da Dell. O segundo em um período de 5 anos. Para ser mais preciso, um Latitude E6500 tunado, que me saiu bem carinho (digamos que foi bem mais caro que um MacBook Pro de 13", e mais barato que um de 15").


Realizei a compra através de uma Pessoa Jurídica. E é praxe que equipamentos comprados por pessoas jurídicas sejam entregues nos respectivos endereços comerciais. Mas, no meu caso, devido à natureza do meu trabalho (viagens constantes), devido ao fato da empresa estar sendo transferida e devido à diversos outros motivos, pedi que o notebook fosse entregue em meu endereço residencial, que fica em outro estado. Houve certa relutância do vendedor, mas essa era uma condição para que o negócio fosse fechado. Ele concordou, eu comprei e o computador foi entregue. Ok.

Alguns dias depois, me inscrevi no programa 
Dell Windows7. O computador veio com o Windows Vista Business, mas por eu tê-lo comprado pouco antes do lançamento do 7, tive o direito, como outros clientes, a um upgrade gratuito do primeiro para o segundo. Seria necessário pagar um valor aproximado de 35,00R$, referente às despesas de envio. Pra mim tava bom.
O processo de inscrição em si é um tanto quanto bizantino, e tive que esperar SEMANAS até saber se teria direito ao upgrade. Mas teria. Beleza.

MESES depois recebi o boleto referente às despesas de envio. Como gato escaldado tem medo de água fria, entrei em contato com a Dell para conferir em qual endereço o kit seria entregue. Era o comercial. Expliquei novamente a situação para a atendente 1. Ela concordou, cancelou o primeiro boleto e emitiu outro, dessa vez referente ao meu endereço residencial, que paguei na mesma data. Tava tudo certo. Era só esperar vinte dias e receber o Sieben em casa.

Vinte dias depois, a mesma atendente entra em contato querendo saber se eu tinha recebido a mercadoria. Não tinha. Ela me pediu que enviasse o comprovante de pagamento. Enviei. Ela se desculpou pelos transtornos e disse que no máximo, dentro de MAIS vinte dias eu receberia o tal Windows. Tudo bem.

Uma semana depois, me ligam da transportadora querendo confirmar meu endereço. Como eu temia, eles tinham o endereço comercial. Mais uma vez, dei o endereço residencial. Mas a transportadora só poderia efetuar a entrega com a autorização da Dell. Entrei em contato com a Dell. Falei com a atendente 1. Ela disse que iria verificar a situação. Mais tarde, recebo um email da Atendente 2, pedindo meu SERVICE TAG. Envio.


Se passam + vinte dias. Tento entrar em contato com as duas, mas não consigo falar com nenhuma.

Espero MAIS duas semanas (estão contando os dias?) e ligo para o serviço de pós-vendas. Falo com a atendente 3. Isso foi numa sexta-feira. Ela me diz que entrariam em contato comigo até na quarta da próxima semana. Ok.

Na segunda, a atendente 4 me liga. Não pude atender. Ela me envia um email, requisitando meu endereço residencial. Envio o endereço, pela sei-lá-gésima vez.

Entre a quarta e sexta-feira, tento falar com a atendente 4, para saber em que é estava aquela história, mas não consigo.

E então, sexta-feira, dia 28/05/10, às 17:24, recebo uma ligação da atendente 4. Ela me explica que não seria possível entregar o kit em um endereço diferente do meu endereço comercial. Quero saber por quê. Ela derrapa nas explicações, mas é veemente de que não seria possível. Tento argumentar que a EMPRESA JÁ TINHA SE COMPROMETIDO a entregar o kit em minha residência, mais de DOIS MESES ANTES. Ela continuou dizendo que não era possível. Pergunto como foi possível entregar um equipamento MUITO MAIS CARO, nas mesmas circunstâncias. Ela continuou dizendo que não era possível. Pergunto por que era possível entregar até a publicidade da Dell em meu endereço residencial. Ela continuou dizendo que não era possível entregar o kit. Desisti e pedi o reembolso das despesas de envio que paguei em MARÇO.
"Peraí, Massula! Esse mimimi por causa de um Windows? Mas cê não usa Ubuntu?"


Na maioria do tempo, sim. E, depois que eu comprei esse computador, consigo resolver a maioria dos meus problemas com a combinação Ubuntu+VirtualBox.

Contudo, existem casos onde tenho que rodar softwares que funcionam apenas no Windows em todo o esplendor do meu hardware (mais sobre isso qualquer dia desses) e, portanto, mantenho o Vista Business que veio junto com o notebook em uma partição nas redondezas.

E já que ia rolar o upgrade para o 7, pensei, por que não?

O que me chateou nem foi o fato de ficar sem um produto do qual estou me distanciando cada vez mais. Eu acho até que fui paciente desse jeito justamente pelo fato do 7 não estar me fazendo falta.

O que me deixou fodido da cara foi ter sido tratado como um idiota, principalmente no dia 28/05.


Se a regra tivesse valido desde o início, tudo bem, eu entenderia. Mas, porra, por que um atendente diz que pode e outro diz que não pode? E por que eles não podem entrega uma caixinha com um DVD, mas puderam entregar um notebook? E ainda, por que eles podem me envia folders e panfletinhos publicitários?
Entenderam o problema?

Até então, na minha cabeça, a Dell era a epítome da eficiência. Agora não é mais.

Fiquei muito decepcionado com o andamento do pedido e com o atendimento dado pela empresa que, pelo número de mal-entendidos e informações incorretas, conseguiu ficar em pé de igualdade com as operadoras de telefonia celular. E, para mim, isso é o fundo do poço.


Em contrapartida, houve um lado bom nessa quizumba toda: fui empiricamente convencido de que não devemos depositar nossos ovos numa mesma cesta, ou numa marca. Se ainda não tenho o que reclamar dos produtos da Dell, já não posso dizer o mesmo do atendimento ao cliente. Os produtos podem ser trocados, mas minhas impressões não.


Eu estava pensando em aumentar o nosso "parque tecnológico" com um netbook do mesmo fabricante. Estava. O netbook virá, mas certamente terá outro logotipo estampado na carcaça.


Sei que um gato pingado como eu não deve ser exatamente uma das prioridades de uma empresa do tamanho da Dell, mas não posso deixar de registrar minha queixa.


Adeus Dell. Foi bom enquanto durou.