terça-feira, 27 de outubro de 2009

VIRTOBOT



Num artigo recente do site da revista inglesa New Scientist, li sobre o Virtobot (que, sabe-se lá porque, é chamado de VirtIbot durante todo o texto).

O Virtobot é um dos alicerces de uma técnica que vem sendo paulatinamente adotada na medicina legal de alguns países: as virtópsias.

A virtópsia consiste em três etapas:

Primeiro, um robô industrial escaneia o corpo da vítima com uma câmera capaz de gerar um modelo 3D da superfície do mesmo.

Depois, o corpo é posto dentro de um tomógrafo computadorizado, que, através de raios-X, gera imagens do interior.

Por fim, amostras de tecido e fluídos são coletadas através de biópsias feitas com agulha.



Isso evita que o corpo sofra maiores danos - o que pode ser desconcertante para algumas famílias (obviamente, isso se aplica apenas a mortes não violentas). Também há um ganho de precisão no processo. Por último - e, talvez, o motivo mais importante - avirtópsia é gravada e pode ser consultada o número de vezes que for necessário, por diversos patologistas diferentes.

A princípio, não há diferença gritante entre o Virtobot e algumas aplicações utilizadas na indústria, como medição a laser ou sistemas de visão.

O texto deixa bem claro, mas é sempre bom lembrar: o Virtobot é um robô industrial normal, e não um desses robôs-cirurgiões que estamos cada vez mais acostumados a ver por aí.

Um robô-cirurgião é uma extensão das mãos do médico que o opera. Ele não trabalha através de programas ou rotinas, ou seja, ele só se movimenta quando o médico ordena. É uma ferramenta para dar mais precisão às mãos do cirurgião.

Já o Virtobot, após ter definidos alguns pontos de calibração, trabalha sozinho, executando trabalhos repetitivos, como seus primos da indústria.

De qualquer forma, fiquei curioso para saber mais detalhes sobre o robô utilizado.

Abaixo há um vídeo de 30 segundos - que pode ser desconcertante para alguns - onde se mostra a virtópsia do crânio de uma vítima de suicídio.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

DOSBOX 0.72 NO UBUNTU

O DOSBox, como o próprio nome já indica, é um emulador do DOS.

No Windows nunca tive problemas, mas no Ubuntu (uso a versão 0.72) havia um porém: as teclas direcionais não funcionavam, além dele não reconhecer o teclado comoABNT-2.

Para contornar isso no Ubuntu, acabei ficando com o DOSEmu. Mas o DOSEmu tem alguns problemas de performance com determinadas aplicações. E eu queria usar a mesma ferramenta nos dois sistemas operacionais.

Pesquisando na internet, descobri que bastava criar um arquivo .dosboxrc na Home do Ubuntu e inserir as instruções:

[sdl]
usescancodes=false

Não funcionou. Acabei deixando essa idéia de lado e continuei como DOSEmu.

Dia desses resolvi retomar esse assunto e então descobri qual foi o meu erro.

Por default, o DOSBox *não* cria o arquivo "dosbox.conf" na Home do usuário. Mas, por questões de praticidade, eu o criei.

Pois bem. Dentro do "dosbox.conf" também existe a variável usescancodes, e, por default, ela vem como true. E o "dosbox.conf" sobrescreve qualquer coisa que esteja configurada no ".dosboxrc".

Então bastou setar a variável como false no "dosbox.conf" e o problema foi resolvido.

Agora sou um feliz usuário do Visicalc e do Word 5.5.

(é brincadeira, pessoal)

P.S.: Dizem as lendas que na versão 0.73, a mais atual, esse problema já não existe mais.

domingo, 11 de outubro de 2009

MIGUEL E OS DEMÔNIOS


Ao contrário da tentativa anterior, dessa vez minha ida à livraria rendeu o fruto esperado e consegui trazer embaixo do braço MIGUEL E OS DEMÔNIOS, novo do Mutarelli.

Havia muito, muito tempo que não lia um livro de uma sentada (ou, no caso, deitada) só.

Não que MIGUEL ET AL seja lá um calhamaço. Pelo contrário, suas exíguas 120 páginas comportam pouco texto.

Isso pode ser um resquício do tempo em que Mutarelli só escrevia (e desenhava) quadrinhos, mas a narrativa dele é taquigráfica, direta. Seu texto é arejado e permite que o leitor respire. Mas, é aquela história: às vezes, respirar rápido demais provoca hiperventilação, sacou?

Havia um vídeo no canal da Companhia das Letras no Youtube que eu ia colocar aqui. Sei lá porque, esse vídeo foi removido. Talvez reapareça. Mas, basicamente, Mutarelli explicava a gênese do livro.

UPDATE 13/10/09:  O vídeo está disponível, novamente . Valeu, Renata!



Segundo o autor, o livro nasceu da encomenda de um roteiro.  Mas ele não se sente confortável escrevendo roteiros, e propôs às pessoas que encomendaram a história (não faço a mínima idéia de quem são) que entregaria a história na forma de um livro, que elas poderiam adaptar para o cinema.

Em alguns trechos, ele chega, inclusive, a brincar com a estética de um roteiro, dando indicações que são comuns (e outra totalmente inadequadas) num roteiro cinematográfico.

Nem vou adentar nos recônditos da história propriamente dita. Ela entrega exatamente o que os fãs (eu incluso) esperam: metalinguagem, bizarrices e referências transbordando pelas páginas, ao mesmo tempo que acontecimentos corriqueiros são transformados em pequenas epopéias. Coisa fina.

E antes que eu me esqueça:

Sou meio contra esse lance das editoras ficarem criando identidades visuais  para determinados escritores. Sei que existem diversas razões mercadológicas mas - não saberia precisar exatamente o motivo - a prática me incomoda.

No entanto, para toda regra existe uma exceção e, no meu caso, acho que a exceção é o artwork sobre as ilustrações do Mutarelli, que está sendo feito pelo Kiko Farkas e companhia (das Letras? hihihi...).

A ARTE DE PRODUZIR EFEITO SEM CAUSA ainda é o melhor, mas ontem quase trouxe a nova edição de O NATIMORTO. Já tenho a original que a DBA lançou em 2004, mas esse novo design, até pelas raízes gráficas do trabalho do Lourenço, faz muito mais sentido. Acabei deixando pra lá, mas não sei se resisto à tentação num próximo encontro.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

HALLOWEEN

Hoje vi esse post no Tumblr do edüardo's, que "rebloguei" (o maior atrativo do Tumblr, se querem saber) junto a um pequeno conselho, que reproduzo abaixo.

Como eu sou um cara legal, não vou tentar explicar a piada, mas…

Se eu fosse um cara sacana, sugeriria que você fosse ao Google Images, desativasse o SafeSearch, digitasse goatse.cx e matasse a curiosidade.

Mas, lembre-se, eu *não* sugeri nada.

Como não costumo seguir meus próprios conselhos, resolvi dar uma checada para ver a quantas andava o finado Goatse, e me deparo com a abóbora de Halloween mais-legal-de-todos-os-tempos-ever (dependendo, obviamente, do seu conceito de legal).




Roubei a imagem aqui.

sábado, 3 de outubro de 2009

DAMINHÃO, O CANTOR

Ah, o Youtube, eterno repositório de tesouros ocultos.



Mas, a parte 2 é melhor:



MPB troo!

(ainda acho a letra dessa música)

Agora diz aí: o Daminhão não parece um animatrônico?

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

A BREVE HISTÓRIA DE FARADAY SILVA - PÁGINA 1

Abaixo segue a primeira página da hq A BREVE HISTÓRIA DE FARADAY SILVA, escrita por mim e com arte foderosa do Caio Majado.

A hq foi criada para a coletânea INKSHOT, projeto mui interessante capitaneado pelo Hector, pelo Pablo e pelo Felipe, e que deve dar as caras por aí logo logo.




(ficou massa, né?)

KING SIZE DO RIO DE JANEIRO



(via @rabiscado)