quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

ESSE É O CARA



16 milhões de pixels.

Visto aqui, chegando através daqui.

CELTX + DROPBOX

As viúvas do Web Services do Celtx já começaram a entoar a litania em alguns fóruns por aí*, então, caso você não queira pagar para poder fazer seus backups e compartilhar seus projetos, saiba que existem maneira razoavelmente simples de contornar a situação.

(Não sabe do que estou falando? Talvez esse post esclareça tudo. Não faz nem ideia do que pode ser o Celtx? Ok, pergunte-nos)

A questão é que para fazer backups e compartilhar arquivos na rede existem dezenas de serviços, com maior ou menor grau de sofisticação. Mas um que já me fisgou há algum tempo, e que funciona muito melhor do que o antigo Web Services chama-se Dropbox.
Quando o programa - disponível para Windows, Mac & Linux - é instalado no computador, ele cria uma pequena estrutura de subdiretórios. Qualquer arquivo salvo em alguns destes diretórios é sincronizado imediatamente com os servidores do Dropbox (desde que o computador esteja conectado à internet, claro), que por sua vez enviam os arquivos para outros computadores que tenham o software do Dropbox configurado para sincronizar como o perfil do mesmo usuário.

Posso trabalhar num desktop com Windows, pular para um Macbook e dar sequência num eeePC com o Ubuntu instalado, sem me preocupar em ficar trasferindo arquivos via pendrives ou emails. Obviamente, os três computadores citados no exemplo acima tem que estar preparados para trabalhar com os tais arquivos.

=> NOTA: o Celtx também está disponível para estes três sistemas operacionais.

A estrutura de diretórios criada pelo Dropbox pode ser alterada à vontade, mas alguns desses diretórios são "espertos" e tem funções específicas. E é possível compartilhar qualquer diretório com outros usuários do Dropbox.

De qualquer maneira, um screencast vale mais do que mil palavras, então recomendo que vocês assistam ao vídeo abaixo e depois dêem uma olhada no tour do site deles.



O serviço conta com duas modalidades: a Free, onde o usuário tem "apenas" 2 GB de espaço para armazenamento. E a paga, onde o espaço é de 50 GB.

A dica é simples. Você cria seu projeto do Celtx dentro de um dos subdiretórios do Dropbox e beleza, ele será salvo automaticamente sempre que você fizer uma cópia. E se você quiser compartilhar, basta que a pessoa a quem você quer enviar o projeto também abra uma conta no Dropbox.

As possibilidades são muitas: é possível, por exemplo, criar diretórios distintos para compartilhar projetos com pessoas ou empresas diferentes. Ou seja, tudo o que você quiser compartilhar com o fulaninho, vai para o diretório, Fulaninho. Com o zézinho, diretório Zézinho. Com a agência Picaretas Inc., para o diretório picas, e por aí vai.

E como todo bom serviço Web 2.0, é possível acessar seus arquivos mesmo de computadores que não tenham o software instalado, bastando para isso um browser e uma conexão com a internet.

E não se esqueçam: tanto o Celtx 2.0 como o novo Web Services serão lançados hoje à noite, dia 25/02/09 (será que tem Carnaval no Canadá também?).

*brincadeira. Até que - pelo menos até agora - as reclamações estão em volume bem menor do que eu imaginei.

domingo, 22 de fevereiro de 2009

CELTX 2.0 - O QUE VEM POR AÍ

Aproveitei o feriado para colocar alguns assuntos em dia, e um deles era bandear pelos fóruns do Celtx para saber das novidades.

A nova versão do Celtx estava prometida para fins de janeiro deste ano, mas como o programa estava sendo reescrito a partir do engine do Firefox 3, houve um atraso e eles prometeram entregar o programa na segunda quinzena de fevereiro. Novamente, outro atraso, mas como no fim de janeiro, o pessoal da Greyfirst se pronunciou explicando os motivos da demora, que, ao que parece, vai valer a pena.

A nova versão do Celtx, que vai se 2.0 mesmo, trará muitas novidades, entre elas:

TOOLBOX: uma vez que o Celtx é baseado no Firefox, nada mais natural do que ele dispor de um recurso que talvez seja o maior fator por trás do sucesso do Firefox: as extensões (ou complementos). Na nova versão do Celtx, qualquer um - com os devidos conhecimentos, evidentemente - vai poder criar extensões para inserir novas funcionalidades ou melhorar as já existentes. Alguém aí falou em geração local de pdfs?

NOVO "CELTX WEB SERVICES": Com ferramentas como o Zhura, o Plotbot e o Scripped dando sopa por aí, eu já imaginava que o pessoal do Celtx, que sempre prezou essa parada de conectividade, também partiria nessa direção.

A partir do dia 24/02/09, os Web Services do Celtx, como conhecemos, não existirão mais, e darão lugar a uma versão melhorada - mas paga. Por melhorada entenda que, através do seu browser, você vai poder fazer tudo o que sempre fez no software. Se entendi bem, será possível criar projetos, editar roteiros e ter todas as outras funcionalidades presentes no software. PREÇO: 50$ por ano (só não sei se são dólares americanos ou canadenses).

PROJECT CENTRAL: O Project Central continua existindo e sendo gratuito, mas não sei como vai funcionar.

EXPORTAÇÃO PARA PDF: Como essa é uma funcionalidade que depende dos servidores da Greyfirst, o assunto gerou dúvidas, mas a exportação para PDF continuará sendo gratuita.

ATENÇÃO CRIANÇADA!: o *software* continuará sendo gratuito, livre, leve e solto. O que será cobrado é o novo serviço Web, apenas. Você não poderá deixar seus backups nos servidores do Celtx, a menos que assine o serviço (falarei mais sobre isso depois). Mas pode continuar produzindo seus roteiros e projetos normalmente, com o software para desktop.

MAIS DETALHES: neste e neste tópicos dos fóruns.

domingo, 8 de fevereiro de 2009

LIVROS SOBRE ROTEIROS DE HQ

Recentemente, duas novidades pouco comuns no ramo editorial brasileiro despertaram meu interesse. Ambos são livros sobre roteiros de hq.

O primeiro é o PRÁTICA DA ESCRITA - HISTÓRIAS EM QUADRINHOS , coletânea que tem uma proposta parecida (guardadas as devidas proporções, evidentemente) com algo que tentei fazer tempos atrás. A obra ao que parece tem um viés mais acadêmico, mas deve ser bem interessante justamente por explorar a pluralidade existente na composição de um roteiro de hq, essa arte tão desconhecida.

O segundo é o ROTEIRO PARA HISTÓRIAS EM QUADRINHOS , do Gian Danton , que dispensa apresentações. Se não estou enganado, esse trabalho é uma edição revisada de um livro que pode ser encontrado internet afora (foi disponibilizado pelo próprio Gian) e que também serviu de referência
para um curso online sobre roteiros promovido pela Popmídia e pelo Gian. Tenho boas lembranças do curso e do material, e a edição impressa me instigou.

Ambos podem ser adquiridos, por preços convidativos, nos links indicados acima.