sexta-feira, 24 de fevereiro de 2006

MANHWA??? QUÊ ISSO TIO? É DE COMER OU DE PASSAR NO CABELO?

Quando CONCHU, o primeiro manhwa chegou ao Brasil, houve certo estardalhaço, mas não dei muita bola, pelo tema, que não me interessa muito. Mas foi engraçado saber num dia que uma editora estaria lançando somente este tipo de quadrinho em solo tupiniquim (ou melhor, focando sua linha editorial nesse produto) e, já no outro, encontrar exemplares dos seus dois primeiros títulos em tudo quanto é banca por onde passei. Até em parada de ônibus em beira de estrada eu vi.

E não deixa de ser curioso o fato de uma nova editora, a LUMUS, já ir chegando de sola no mercado, lançando dois títulos coreanos com distribuição da Chinaglia, assim, na velocidade da luz. Mas eu até fico feliz com isso, sabe? Um mercado ativo de hqs pode ser um bom sinal e significar oportunidades pro pessoal aqui da terrinha também.

Deixa eu sonhar, tá?

Bom, voltando ao que interessa, não existe nada que chame muito a atenção nos dois títulos iniciais da LUMUS.

PRIEST vai na linha do faroeste-sombrio, que não é necessariamente novidade: Mágico Vento, Jonah Rex do Lansdale e do Tim Truman, outras hqs do Lansdale, alguns rpgs e por aí vai. Ivan Isaacs vendeu a alma ao tinhoso pra poder voltar do mundo dos mortos e resolver umas pendengas por aqui. Sei que você já viu isso por aí, mas se a premissa fosse tão ruim assim, não tava sendo usada até hoje, peixe.

Hyung Min-Woo tem um traço bastante característico, frenético, e a parte visual me lembrou um pouco Hellsing, aquele anime doidão que passa no Animax. Além disso, a estrutura da história já foi entregue de bandeja na mandala que recorre durante todo o volume. Tipo video-game, tá ligado?

Gostei.

PLANET BLOOD não caiu muito em minhas graças. Talvez por tornar-se uma fantasia medieval bem da previsível após as primeiras vinte páginas (não parei pra contar, mas estimo que este primeiro volume tenha lá suas duzentas). Como já falei lá em cima, não sou muito chegado em fantasia não senhor. Existem as exceções, evidentemente, mas a balança aqui costuma pesar contra esse gênero específico.

O traço de Kim Tae-Hyung já é bem menos nervoso que o de seu companheiro aí de cima, e os desenhos são até bonitinhos, mas não desceu muito não.

O engraçado é que, pela proximidade geográfica e cultural, fica difícil dissociar esses quadrinhos de seus vizinhos japoneses, mesmo que as diferenças estejam a olhos vistos (Sacaram? Sacaram?).

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