domingo, 17 de julho de 2005

AH, ESSES ESCOCÊSES...

Estava aqui pensando com meus botoes, e, pode crer, me surpreendi com esses números. Muito provável que seja jogada de marketing, mas eu tenho minhas dúvidas, já que hoje fui a uma livraria aqui (que é bem longe de lá, e daí também) e vi uma senhora comprando as duas versoes (gringas) descritas na reportagem.

O engraçado é que por agora, o livro que me diverte também é obra de um escocês, Irvine Welsh. Sim, estou falando de TRAINSPOTTING, que deu origem a um filmaço, e que aportou em terra brasilis pelas maos competentes do malignos Pellizzari e Galera. Sublime! Temos que tirar o chapéu pros caras, porque titio Welsh tem o "mau" hábito de escrever em scotisch, quase um dialeto urbano falado nas ruas de Edimburgo e sei lá mais onde. Tipo assim, muito doido.

A história é, na verdade, um amontoado de pequenos contos que, quando unidos, dao uma história maior. Adoro esse tipo de narrativa fragmentada.

Por falar nisso, voltando à livraria, tive que comprar um exemplar de Valis, do maluco (mesmo!), Philip K. Dick. Por aqui a obra dele é tratada com muito mais respeito, nao se limitando a esses tie-ins do cacete - com foto do Tom Cruise ou do Ben Affleck na capa - que as editoras só tem a bondade de publicar no rastro (entendeu? entendeu?) de mais alguma derrapada holliwoodiana.

E só pra continuar nas cercanias de Edimburgo, eu já deveria ter dito algo sobre SEVEN SOLDIERS aqui, magnífica máxi-série do Careca. Depois faço isso. Tchau!

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