terça-feira, 22 de março de 2005

AGORA VAI!

YANKEE, GO HOME! tomou forma e hoje terminei o que seria o primeiro esboço da história.

A coisa só começou a tomar prumo quando desencanei de fazer um pocket FROM HELL*, e desisti da idéia de tentar dar sentido, ou melhor, UM sentido ESPECÍFICO, a um assunto que recusa esse tipo de redução cartesiana. Pequenas teorias que funcionam muito bem individualmente mas que juntas geram apenas ruído branco. Me dei certas liberdades e acho que a movimentação das peças, nesse caso, pode burlar as regras uma ou duas vezes. Obviamente, esse redimensionamento me obriga a contar, mais ainda, com a ajuda dos hipotéticos e futuros leitores, me levando adentro de um terreno que, segundo alguns, é por demais pantanoso.

Mas, pô!, não é pra isso que estamos aqui?

* Tentativa que, convenhamos, seria um tanto ridícula, considerando que eu tentasse utilizar os mesmos recursos do original (e que original!), ou seja, aproximadamente 530 páginas de hq + 60 páginas de material suplementar, para tentar, ao menos, resvalar no petardo do véi barbudão. O que dizer então de tentar resumir tudo em 5 páginas de hq?

(Essa firula toda é só pra criar uma expectativa e fazer o produto parecer bem melhor do que realmente é).

Seguindo a linha desse raciocínio, esse pequeno exercício quadrinístico, somado ao término da leitura recente da mini THE FILTH, me deram um gás para que eu reativasse um velho projeto que, por falta de idéias melhores, chamei de O FLUXO. Está na fase das notas, mas acho que, após SÍNDROME DE CASSANDRA, sai.

O engraçado é que tudo me faz pensar na atração que sinto pelo cabalístico e quase discordiano número 22, que é, com pequenas variações, o número padrão de páginas de quadrinhos nos comics. Muitos anos de condicionamento pavloviano, acho.

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