domingo, 30 de janeiro de 2005

SUPERCOMPRESSED GRAPHIC SINGLES

Hector Lima reuniu os comparsas Abs Moraes, Irapuan Luiz e Jean Okada (que deve ter detonado o blog recentemente) e juntos tentem executar um plano impossível: dominar o mercado gringo dos comics com o selo Night Oficce. E já vão entrando de sola com ZOMBINGO, publicação independente que trará hqs desses caras que também darão as caras por aqui (Brasil), primeiro no mesmo momento em lugares diferentes, e, depois, no mesmo lugar, em momentos diferentes. Dá uma olhada aqui, baixe o preview e divirta-se, que nem eu.

Mas tomem cuidado, rapazes. O presidente Palmer pode mandar o Jack Bauer atrás dos seus traseiros gordos!

WE3

Estou pra falar disso há muito tempo, mas a memória (que dizem as más línguas não passa de vaga lembrança) prega peças e só me lembro disso agora.

Uma palavra basta:

Animal!

Vem, vem, edição 3, vem!

COISAS QUE EU REALMENTE QUERO ESCREVER

1 - Um roteiro cinematográfico:
pra ver a expressão confusa das pessoas quando disser que “escrevi” um filme.

2 - Um livro de RPG
nem que seja a partir do D20 System. Embora não jogue há muitos anos, ainda sou simpático ao jogo e admiro os caras que criam essas paradas.

3 - Uma novela
Novela. Maior que um conto e menor que um romance. Não telenovela. As providências estão sendo tomadas.

4 - Um roteiro pra um game
Curiosidade. Mas deve ser legal pacas. E jogadores de videogames são mais abertos a determinadas idéias do que, sei lá, o leitor de quadrinhos padrão.

terça-feira, 25 de janeiro de 2005

COISA FEIA

Querido diário,

Alguém não ir com a sua cara no trampo, na escola ou onde for é totalmente normal e, até certo ponto, saudável. Ser unanimidade é pra poucos. Ou pra nenhum.

Mas não é que eu fiquei meio surpreso ao saber que dia desses fui alvo de uma intriguinha digna de novela das sete?

Foi - e não poderia deixar de ser diferente - no trabalho (porque é a maior esfera social que frequento ultimamente) e além de mim, envolveu um amigo e o mané que queria me avacalhar, sei lá por quê. Nunca fui muito com a lata do cara e acredito que a recíproca é verdadeira, mas - caralho! - será que ele não sabe que inventar mentiras é feio e Papai do Céu castiga?

Não entro em detalhes, mas pra minha sorte o cara foi destilar o veneno justo com um amigo, que poderia muito bem ter ficado puto comigo sem eu saber, mas ao invés disso bateu a ficha e me deu oportunidade de provar por a+b que o zé-ruela inventou tudo. Na hora fiquei putinho também, mas depois pensei bem e me contento em virar a cara com ar blasé de dandy vitoriano enquanto cruzo com o infeliz dentro da fábrica.

Mas teve o lado bom.

Não é todo dia que você se sente com treze anos.

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

domingo, 23 de janeiro de 2005

Durante certo tempo tentei, sem sucesso, colecionar rótulos de aguardente.

Não cheguei nem perto de um começo, mas a empreitada de vida curta levou-me à conclusão de que os donos de alambiques deviam ser inseridos na categoria dos seres humanos REALMENTE criativos.

Eu ainda me deleito em saber que existem pessoas que batizam aquela água de bateria que fazem nos seus quintais com nomes do tipo MARAVILHA DO SÉCULO XX.

Isso pra não falar nos menos singelos.

Cê teria as manha de dizer, numa roda de amigos, que tomou ATRÁS DO SACO?

Ou, melhor ainda, NA BUNDINHA?

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

TRUKO, O FILME

Acabei de ver.

Curta feito em cima do roteiro que escrevi pruma hq que deve dar as caras por aí logo, logo.

Quem realizou a parada foi o Rogério Murilo, amigo do Hector, que fez as vezes de atravessador.

Achei massa. Mas sou suspeito pra falar disso.

terça-feira, 18 de janeiro de 2005

TÉ MAIS, BEZERRA!

"O Bezerra era tão malandro, mas tão malandro, que foi morrer logo no dia 17 do 01. 1-7-1."

Dicró, no velório, dando entrevista pro jornal da Globo.

terça-feira, 11 de janeiro de 2005

PINGUINS GIGANTES

Antes de ir embora, mais uma coisa: Cês já viram aquelas vinhetas com pinguins gigantes na MTV. Sinistras.

E ESSE PALAVRÓRIO TODO ME LEMBRA QUE

eu deveria estar terminando agora algo que, na verdade, deveria estar terminado ontem.

Então thcau!

TIME-MACHILDREN

Creio que já devo ter falado aqui sobre as alterações na percepção do tempo provocadas pela paternidade. Falei? Sei lá.

Revirando uma parte do meu pequeno e empoeirado império, revi algumas hqs que há anos não saíam das caixas onde estavam e que, sei lá por que cargas d’água, obrigaram meu cortéx a manter as lembranças a respeito das mesmas flutuando ali na superfície, aguardando o momento certo para dizerem “oi”. São revistas que não têm necessariamente grande valor sentimental - algumas não tem nenhum - , mas despertam um turbilhão de lembranças que poderia culminar na data e locais exatos de sua aquisição. Mesmo que isso tenha sido há quinze, vinte anos atrás.

O que faz com que essas lembranças derivem para outro alvo específico - eu mesmo - que por sua vez faz com que eu pense a respeito sobre períodos de tempo como os supra citados, que nem parecem tããããão longos assim, mas são, e que, por sua vez fazem com que eu passe bastante tempo passando esse tempo em revista e consiga apenas terminar com uma pequena pontada de saudosismo em algum lugar aqui dentro da caixa toráxica.

Agora olho pra essa coisinha aqui embaixo, que já domina os rudimentos da locomoção e tenta, entre um tombo e outro, destruir todos os eletro-eletrônicos que estão no nível do solo e penso: puta que o pariu! Estou ficando velho!

E não é que é bom.

GIBSON, SAMURAIS E PANCADARIA.

Acabo de ver pela janela o que poderia ter sido um espancamento, não fosse a esperteza da vítima, que safou-se relativamente bem após ser alvo de alguns golpes que deixaram-no meio cambeta. Algo corriqueiro aqui nas redondezas, protagonizado quase sempre pela molecada que se reúne na rua ao lado e que o populacho insiste em classificar como “maconheiros”. Amanhã estão todos de bem.

Acabei de ler as primeiras sete páginas, equivalentes ao primeiro capítulo de RECONHECIMENTO DE PADRÕES, do Willian Gibson, livro que exerceu em mim algo que só posso chamar de magnetismo animal. Pena que por enquanto vai ser só isso. Li apenas pra aplacar a curiosidade e pra ter certeza de que meu suado dinheirinho foi bem gasto. E foi. A edição é caprichada, a tradução foi feita pelo Fábio Fernandes, que entende do riscado e do Gibson como ninguém e o mote é pra lá de interessante. Tenho que admitir que admiro o Gibson mais pelo que ele é do que pelo que ele escreve, visto que li bem pouca coisa do rapaz, situação que tende a mudar, se depender de mim.

Também pus minha patas no primeiro volume da nova edição de LOBO SOLITÁRIO, que dispensa comentários, por ser O mangá. Edição bacaninha e parruda, que vale cada centavo. O único problema, a meu ver, é a ordem de leitura. Não é um empecilho, mas me incomoda um pouco ler de trás pra frente. De qualquer forma, publicação muito bem-vinda.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

REVISTAS

Se eu fosse um escritor famoso e me perguntassem de onde tiro minhas idéias, não titubearia em responder: das revistas!

Claro, não sou nem um nem outro, mas de qualquer maneira, mantenho a afirmação imaginária. Sou extremamente simpático à essas brochuras molinhas e brilhantes que apinham as bancas desse Brasil varonil. Claro, você pode me falar da internet, e serei obrigado a dar o braço a torcer no que tange à quantidade de informações e abrangência, mas esbarramos naquela velha questão de que, pra acessar a internet, ainda precisamos de um computador (e de energia elétrica, e de um monte de coisas que vêm no rastro de um aparelho eletrônico). Seja franco, você leva seu palmtop quando vai cagar?

As revistas, mesmo as que têm metade das páginas tomadas por anúncios publicitários, costumam ter certa variedade nos artigos, mesmo quando cobrem assuntos específicos, como música, literatura ou vídeo-games. Tá, tudo bem, existem os livros, mas aí o buraco é mais embaixo e eu, pelo menos, costumo me aproximar deles em duas circunstâncias específicas: quando já estou pesquisando um determinado assunto, ou quando o assunto do livro me interessa muito mesmo (obviamente, estou me referindo ao reino da não-ficção). Quando o assunto não é nenhum em especial, ninguém bate as revistas.