sábado, 25 de dezembro de 2004

GUIÓN DE CÓMIC

Pra quem curte roteiros de HQ, um mini-curso de roteiros (em espanhol).

Quem passou a bola foi o Gian Danton. Mas tem que ir lá rapidinho que as lições só ficam no ar até amanhã.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

MIDRAXE DE NATAL!

O que você AINDA está fazendo aí que não assinou o melhor e-zine de ficção fantástica do universo? A edição três estará - teoricamente - em sua caixa postal antes do dia 25.

P.S.: Mas fique esperto e leia antes que o Papai Noel descubra.

P.S.2 (antes de qualquer piadinha,eu não tenho videogame, certo?): Estaremos em recesso até 2005. Boas festas e essas coisas todas aí pra todo mundo!

sábado, 18 de dezembro de 2004

RECEITA DE BOLO

Tenho um grande interesse sobre a mecânica que rege feitura das histórias, sejam elas escritas, encenadas ou filmadas, e por isso mesmo sou leitor voraz de tudo quanto é manual que se propões a “ensinar” o lance. Não escondo que durante certa época acreditava piamente na eficácia dessas maravilhas, e se hoje costumo ser mais cético quanto a determinados medalhões e técnicas, ainda me divirto sabendo o que as pessoas têm a dizer sobre o assunto. E por isso costumo me espantar quando vejo em alguns manuais/cursos/palestras/escolas, frases do tipo “aqui não damos receitas, blá, blá, blá...”.

Acho que se alguém se dispôs a reunir sua experiência pessoal numa mídia qualquer e está disposto a oferecer isso às pessoas, está sim dando uma receita. O que acontece, na verdade, é que existem receitas que mandam você colocar 3,278 colheres de açúcar, e outras que dizem apenas “açúcar a gosto”. Mas no frigir dos ovos é sempre a mesma coisa (estou gastronômico hoje, não?). Claro, tem gente que tem a consciência de dizer É ASSIM QUE FAÇO, invés de É ASSIM QUE VOCÊ DEVERIA FAZER, e tendo a simpatizar com o primeiro grupo, mas não deixo de querer saber o que o segundo diz. Nem que seja pra refutar tudo imediatamente.

ADAPTAÇÃO ilustra bem isso. Um filme que contém um bom número de referências cifradas que fazem muito mais sentido pra quem tem alguma familiaridade com o mundo dos roteiristas gringos e que, pelo menos entre os meus conhecidos, agradou apenas a quem também tem algum tipo de relacionamento com roteiros cinematográficos (mas, vá lá, não conheço tanta gente assim). A história já nasceu esquisita, uma vez que o roteiro é assinado por Charlie Kaufman e por seu irmão imaginário, Donald. O filme, que seria uma adaptação do livro A HISTÓRIA DO LADRÃO DE ORQUÍDEAS, acabou se transformando na história da adaptação, e Kaufman fez uma mistureba do cacete entre fato e ficção, da qual gostei muito, diga-se de passagem. Charlie é um roteirista do tipo artístico, e Donald, um cara extrovertido que agrada todo mundo, antítese do irmão, a certa altura também decide se aventurar pelo mundo dos roteiros, fazendo, mais uma vez, tudo ao contrário do irmão. Comentar mais seria injustiça com quem não viu a parada e não resiste a um spoiler, mas quem viu já entendeu onde quero chegar, né?

Né?

Né?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

O CARA TUSSIU

Se você já está na casa dos trinta e se divertia com Jaspion distribuindo sopapos nas crias de Satangôs (se é que se escreve assim) não deveria deixar de ver isso.

Precisa de som. E talvez não seja boa idéia ver no trabalho. Não é nada de mais, mas sei lá que tipo de chefe você tem.

Um dia descubro onde o Hector encontra essas coisas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

O PACTO DOS LOBOS

É, eu só assisti agora. Tinha tudo pra ser um filme ruim, fazendo uma mistura aparentemente indigesta de elementos cinematográficos mil. Mas não é que ficou “da hora”?

P.S.: Alguém ainda fala “da hora”?

VAN HELSING...

...é tudo o que A LIGA queria ser mas não foi. Claro, no caso do segundo é inevitável a comparação com o original, superior em todos os sentidos. Se fossem personagens diferentes, acho que até passava, mas como sou tiete do Mr. Moore, simplesmente não consigo dissociar o filme da HQ.

Mas voltando ao “Caçador de Monstros”, gostei do filme porque não pára um minuto e, melhor ainda, não faz a mínima questão de se levar a sério, como na cena onde o Cardeal está dando uma puxada de orelha em Van Helsing por causa de um vitral e o segundo achando que era porque tinha matado um certo personagem aí. E sem contar todas aquelas traquitanas e as toneladas (ou seriam teraflops?) de efeitos especiais. Legal.

domingo, 12 de dezembro de 2004

MUNDO PERDIDO de CARA nova

Atualizado hoje:

Layout definitivo, por Jean Okada!
Estréia da Mini-série: Doppelganger, de Abs Moraes
Nova seção para Links; e a inauguração de nosso BLOG! Confira!
Novo artigo: Anjos em Chamas: duas décadas de Blade Runner, por Josiel Vieira
Capitulo 3 das séries Anjos e Anos de Chumbo
Capítulo 2 da série Maíra, A Guerreira Amazona
Na seção de Ilustrações, novos trabalhos de Léo Andrade e Antônio Eder

sábado, 11 de dezembro de 2004

PROCRASTINAR É PRECISO

Dando mais uma olhada no tal caderno de notas que desenterrei, encontrei, entre um garrancho e outro, a estrutura para um romance especular (eu também tenho o direito de sonhar, né não?), notas para uma narrativa menor - uma novela,talvez - , que muito me interessa e que deve dar as caras por aí num futuro próximo; um roteiro pra uma HQ escrito quando eu estava “morando” num hotel, que originalmente deveria ter 22 páginas, mas acabou ficando com 34 (sim, eu consigo escrever histórias com mais de 5 páginas), e um monte de plots para contos e hqs menores que provavelmente não passarão disso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2004

A VERDADE DÓI

Revendo um caderno de notas, encontrei os primeiros esboços do que viria a ser o conto MIDRAXE, publicado na primeira edição do e-zine homônimo, que publico em colaboração com alguns amigos. Até então, A VERDADE DÓI era o título da história.

A história, que foi concebida originalmente pra ser uma HQ de 7 páginas, era bem diferente então. E, vendo as anotações, que não consultei na transposição do roteiro pra prosa, vi que uma passagem, uma frase pra falar a verdade, ficou de fora. Nada que fosse mudar os rumos da história, mas ia ficar bem.

E falando em caderno de notas, comecei a me utilizar de um método que tinha abandonado há certo tempo, mas que ultimamente provou ser mais eficaz: escrever à mão.

Embora eu prefira o teclado, a feitura de tudo manuscrito provou ser uma ferramenta eficaz. Sou disperso, e é aquela história: ligo o micro, abro um arquivo no editor de texto, vou ver meus e-mails, entro num link, entro em outro, e aí já se passaram três horas, eu não escrevi uma sílaba e estou cansado demais pra tentar algo.

Depois, existe outra vantagem: quando estou digitando, já faço uma primeira revisão. Enfim, um bom meio, consagrado por caras como Auster ou esse aqui. Vamos ver até quando consigo levar a brincadeira adiante.