sábado, 25 de dezembro de 2004

GUIÓN DE CÓMIC

Pra quem curte roteiros de HQ, um mini-curso de roteiros (em espanhol).

Quem passou a bola foi o Gian Danton. Mas tem que ir lá rapidinho que as lições só ficam no ar até amanhã.

quarta-feira, 22 de dezembro de 2004

MIDRAXE DE NATAL!

O que você AINDA está fazendo aí que não assinou o melhor e-zine de ficção fantástica do universo? A edição três estará - teoricamente - em sua caixa postal antes do dia 25.

P.S.: Mas fique esperto e leia antes que o Papai Noel descubra.

P.S.2 (antes de qualquer piadinha,eu não tenho videogame, certo?): Estaremos em recesso até 2005. Boas festas e essas coisas todas aí pra todo mundo!

sábado, 18 de dezembro de 2004

RECEITA DE BOLO

Tenho um grande interesse sobre a mecânica que rege feitura das histórias, sejam elas escritas, encenadas ou filmadas, e por isso mesmo sou leitor voraz de tudo quanto é manual que se propões a “ensinar” o lance. Não escondo que durante certa época acreditava piamente na eficácia dessas maravilhas, e se hoje costumo ser mais cético quanto a determinados medalhões e técnicas, ainda me divirto sabendo o que as pessoas têm a dizer sobre o assunto. E por isso costumo me espantar quando vejo em alguns manuais/cursos/palestras/escolas, frases do tipo “aqui não damos receitas, blá, blá, blá...”.

Acho que se alguém se dispôs a reunir sua experiência pessoal numa mídia qualquer e está disposto a oferecer isso às pessoas, está sim dando uma receita. O que acontece, na verdade, é que existem receitas que mandam você colocar 3,278 colheres de açúcar, e outras que dizem apenas “açúcar a gosto”. Mas no frigir dos ovos é sempre a mesma coisa (estou gastronômico hoje, não?). Claro, tem gente que tem a consciência de dizer É ASSIM QUE FAÇO, invés de É ASSIM QUE VOCÊ DEVERIA FAZER, e tendo a simpatizar com o primeiro grupo, mas não deixo de querer saber o que o segundo diz. Nem que seja pra refutar tudo imediatamente.

ADAPTAÇÃO ilustra bem isso. Um filme que contém um bom número de referências cifradas que fazem muito mais sentido pra quem tem alguma familiaridade com o mundo dos roteiristas gringos e que, pelo menos entre os meus conhecidos, agradou apenas a quem também tem algum tipo de relacionamento com roteiros cinematográficos (mas, vá lá, não conheço tanta gente assim). A história já nasceu esquisita, uma vez que o roteiro é assinado por Charlie Kaufman e por seu irmão imaginário, Donald. O filme, que seria uma adaptação do livro A HISTÓRIA DO LADRÃO DE ORQUÍDEAS, acabou se transformando na história da adaptação, e Kaufman fez uma mistureba do cacete entre fato e ficção, da qual gostei muito, diga-se de passagem. Charlie é um roteirista do tipo artístico, e Donald, um cara extrovertido que agrada todo mundo, antítese do irmão, a certa altura também decide se aventurar pelo mundo dos roteiros, fazendo, mais uma vez, tudo ao contrário do irmão. Comentar mais seria injustiça com quem não viu a parada e não resiste a um spoiler, mas quem viu já entendeu onde quero chegar, né?

Né?

Né?

sexta-feira, 17 de dezembro de 2004

O CARA TUSSIU

Se você já está na casa dos trinta e se divertia com Jaspion distribuindo sopapos nas crias de Satangôs (se é que se escreve assim) não deveria deixar de ver isso.

Precisa de som. E talvez não seja boa idéia ver no trabalho. Não é nada de mais, mas sei lá que tipo de chefe você tem.

Um dia descubro onde o Hector encontra essas coisas.

quinta-feira, 16 de dezembro de 2004

O PACTO DOS LOBOS

É, eu só assisti agora. Tinha tudo pra ser um filme ruim, fazendo uma mistura aparentemente indigesta de elementos cinematográficos mil. Mas não é que ficou “da hora”?

P.S.: Alguém ainda fala “da hora”?

VAN HELSING...

...é tudo o que A LIGA queria ser mas não foi. Claro, no caso do segundo é inevitável a comparação com o original, superior em todos os sentidos. Se fossem personagens diferentes, acho que até passava, mas como sou tiete do Mr. Moore, simplesmente não consigo dissociar o filme da HQ.

Mas voltando ao “Caçador de Monstros”, gostei do filme porque não pára um minuto e, melhor ainda, não faz a mínima questão de se levar a sério, como na cena onde o Cardeal está dando uma puxada de orelha em Van Helsing por causa de um vitral e o segundo achando que era porque tinha matado um certo personagem aí. E sem contar todas aquelas traquitanas e as toneladas (ou seriam teraflops?) de efeitos especiais. Legal.

domingo, 12 de dezembro de 2004

MUNDO PERDIDO de CARA nova

Atualizado hoje:

Layout definitivo, por Jean Okada!
Estréia da Mini-série: Doppelganger, de Abs Moraes
Nova seção para Links; e a inauguração de nosso BLOG! Confira!
Novo artigo: Anjos em Chamas: duas décadas de Blade Runner, por Josiel Vieira
Capitulo 3 das séries Anjos e Anos de Chumbo
Capítulo 2 da série Maíra, A Guerreira Amazona
Na seção de Ilustrações, novos trabalhos de Léo Andrade e Antônio Eder

sábado, 11 de dezembro de 2004

PROCRASTINAR É PRECISO

Dando mais uma olhada no tal caderno de notas que desenterrei, encontrei, entre um garrancho e outro, a estrutura para um romance especular (eu também tenho o direito de sonhar, né não?), notas para uma narrativa menor - uma novela,talvez - , que muito me interessa e que deve dar as caras por aí num futuro próximo; um roteiro pra uma HQ escrito quando eu estava “morando” num hotel, que originalmente deveria ter 22 páginas, mas acabou ficando com 34 (sim, eu consigo escrever histórias com mais de 5 páginas), e um monte de plots para contos e hqs menores que provavelmente não passarão disso.

terça-feira, 7 de dezembro de 2004

A VERDADE DÓI

Revendo um caderno de notas, encontrei os primeiros esboços do que viria a ser o conto MIDRAXE, publicado na primeira edição do e-zine homônimo, que publico em colaboração com alguns amigos. Até então, A VERDADE DÓI era o título da história.

A história, que foi concebida originalmente pra ser uma HQ de 7 páginas, era bem diferente então. E, vendo as anotações, que não consultei na transposição do roteiro pra prosa, vi que uma passagem, uma frase pra falar a verdade, ficou de fora. Nada que fosse mudar os rumos da história, mas ia ficar bem.

E falando em caderno de notas, comecei a me utilizar de um método que tinha abandonado há certo tempo, mas que ultimamente provou ser mais eficaz: escrever à mão.

Embora eu prefira o teclado, a feitura de tudo manuscrito provou ser uma ferramenta eficaz. Sou disperso, e é aquela história: ligo o micro, abro um arquivo no editor de texto, vou ver meus e-mails, entro num link, entro em outro, e aí já se passaram três horas, eu não escrevi uma sílaba e estou cansado demais pra tentar algo.

Depois, existe outra vantagem: quando estou digitando, já faço uma primeira revisão. Enfim, um bom meio, consagrado por caras como Auster ou esse aqui. Vamos ver até quando consigo levar a brincadeira adiante.

quarta-feira, 24 de novembro de 2004

JÚLIA e DAMPYR

De uns tempos pra cá dei uma parada nos comics (mas não deixei de ler, vejam bem) e concentrei meus esforços em dois “tipos” de HQs - dos quais que gosto bastante - que tinha relegado à segundo plano, que são os mangás e os fumetti.

E falando dos italianos, não pude deixar de pôr as minhas mãos no primeiro exemplar de JÚLIA, cria de Giancarlo Berardi, pra quem não sabe um dos pais de KEN PARKER, hq que ao lado de MÁGICO VENTO, dissipou a ojeriza que eu tinha pelo gênero western.

Quem melhor definiu a história foi o Matusa: “cento e vinte poucas páginas de gostosuras”, nas palavras do próprio. Assino embaixo.

Berardi mostra que entende do riscado com essa primeira edição. Transições maravilhosas, background (Emily, a empregada nóia e clone da Woopi Goldberg é demais) pra dar e vender, boa utilização dos elementos gráficos, muita pesquisa, e até uma ótima justificativa para a narração em primeira pessoa que a personagem principal faz vez por outra. Muito, muito bom.

Embora essa edição contenha uma história fechada (no fim está FIM), pelo anúncio da edição 2, presumo que venha continuação por aí.

Não gostei muito da arte do desenhista, Luca Vannini, mas tenho minhas dúvidas se isso não está ligado diretamente à paupérrima edição da Mythos. Veremos.

E quanto à Dampyr, que peguei já na edição três, confesso que gostei, mas esperava mais. Harlan Draka é um Dampyr, uma criatura mitológica “real” que, como foi salientado na seção de correspondências, quase nunca foi usada na literatura do gênero. Existe o Blade, da Marvel, que tem conceito parecido mas origem diferente, se não me engano. O roteiro de Boselli é bom e também gostei da arte de Luca Rossi, mas a impressão geral é a de uma Buffy de cuecas. Mas a próxima edição me interessou bastante. Se passa na Rússia - e eu adoro histórias com russos ou com a Rússia. Mas não, não estou assistindo a novela das sete, tá?

A única ressalva às duas revistas, estendendo-se à linha da Bonelli editada pela Mythos, é o formato. Chinfrin demais para um preço daqueles. Seria bom mesmo se saísse no formato original italiano (que teve o papel melhorado, de uns tempos pra cá), ou pelo menos tivesse um formato maior. Mas aí já estamos entrando no reino da nerdice, e lá, gosto de ficar sozinho.

terça-feira, 23 de novembro de 2004

QUER APRENDER A ESCREVER ROTEIROS DE HQ?

Então passe a frequentar esse blog, cria dos artistas Jean Okada e Abs Moraes, onde o último vem oferecendo pérolas - na forma de posts - a quem deseja ingressar no tortuoso mundo dos roteiros de HQ.

segunda-feira, 15 de novembro de 2004

A TV E A FILOSOFIA

É cada vez maior o número de livros que analisa os programas cinematográficos e/ou televisivos sob um viés filosófico. Ontem mesmo vi dois (um falava sobre a Família Soprano). Nietzche deve estar morrendo de rir na tumba. Ops!, desculpem.

Se estão publicando, quer dizer que existe público. Estranho isso num país onde o “povo não gosta de ler”.

EL NIÑOS

Estou cada vez mais convencido de que os bebês são forcinhas da natureza, e só se tornam PESSOAS quando caem na nossa conversa e aprendem o que é “bom” e “certo”.

ATUALIZAÇÃO AMANHÃ!

Se liga rapêize, que amanhã tem atualização no MUNDO PERDIDO:

Teremos o segundo capítulo das séries Anjos (Gian Danton), O Especialista (Josiel Vieira)
e Anos de Chumbo (Diego Aguiar), além da estréia das séries Peniel, (Abs Moraes) e Agente: Zé (Marcio Massula Jr.). Anote aí na sua agendinha.

domingo, 14 de novembro de 2004

AH!

Esqueci de dizer que agora o MUNDO PERDIDO tem blog e ocasionalmente darei minhas colaborações por lá.

PERAÍ, Ô ZEITGEIST FÉLADAPUTA!

Estou mal-intencionado a ponto de dizer que ultimamente tenho burilado uma idéia que talvez dê um contão ou, com sorte, chegue a ser uma novela. Nada demais. Meio FC, meio sátira.

Mas o que importa é que eu abrirei(ria?) a história com uma cena que mostra(ria?) uma das inúmeras traquitanas que deverão dar os displays por lá (achando a idéia genial) e não é que recebo de uma das listas da qual participo (via Morevi) isso?

Esse é o problema de tentar prever o futuro. Ele sempre é mais esperto do que você.

terça-feira, 9 de novembro de 2004

CIDADE CASTIGADA

Continuando a falar de quadrinhos, tentei me manter afastados das HQs de supers, mas como todo vício que se preze, a vontade de ver marmanjos fantasiados se espancando foi mais forte do que eu e não resisti. Comprei.

Batman (como a grande maioria dos supers gringos) é um personagem que me agrada pelo conceito, mas não pelas histórias. Fiquei sem acompanhar suas histórias por anos, mas quando soube que a dupla Azzarello e Risso - criadores da série 100 BALAS, sobre a qual já falei em algum lugar por aqui. Tente láááááááá atrás - faria um arco na revista do homem-morcego fiquei ansioso pra saber o que sairia daquelas cabeças, e não me decepcionei.
O arco, publicado originalmente em seis edições americanas, numa sacada genial -contrariando as tendências editoriais brazucas - foi condensado aqui em duas revistas (BATMAN 22 e 23, Setembro e Outubro de 2004, respectivamente) e não traz nada demais. Apenas uma boa história do Batman, objetivo que a maioria da nova safra de criadores pareceu ter esquecido. Azzarello e Risso não se preocuparam em reinventar a roda nem em mexer no que já estava lá (embora uma nova dupla de vilões tenha surgido e, convenientemente, colocada na geladeira logo em seguida). O texto de Azzarello é bom (meio verborrágico, uma tendência atual nos comics, mas ainda sim destaca-se com louvor das suas contrapartes estelares, como Millar, Rucka ou Bendis) e o traço de Risso é fenomenal. Na falta de uma palavra melhor, plástico. E o final da história foi um dos melhores que li nos últimos tempos.

QUADRINHOS À SERVIÇO DO MAL

Não é segredo pra ninguém que as HQs são ótimas ferramentas para a divulgação de conteúdos institucionais* e vêm sendo utilizadas há tempos no lugar das apostilas. É um meio extremamente vantajoso pelo fato de poder condensar-se muita informação em espaços relativamente pequenos.

Dia desses ganhei uma HQ na empresa, que falava sobre o 5S. Isso não é novidade. Eu já conhecia outros trabalhos dessa editora, que é especializada em transformar material relativo à metodologias de qualidade industrial em histórias em quadrinhos. Mas o que me surpreendeu é que as pessoas que fizeram a parada tinham um certo conhecimento da LINGUAGEM, além, óbvio, do CONTEÚDO. Quando a história começa, antes da implementação do 5S, os painéis são apertados e fica tudo espremido; existe um personagem que se modifica ao longo da história após conhecer o programa, etc et al.

Fiquei com medo.


* engraçado como o potencial dos quadrinhos é vislumbrado por todo o tipo de empresa, menos as editoras. O que nos leva a outra questão: tem muita gente que afirma não gostar de quadrinhos, mas a afirmação correta seria não “consome” quadrinhos, já que uma revistinha que lhe chega às mãos gratuitamente é devorada em questão de minutos.

quarta-feira, 20 de outubro de 2004

MUNDO PERDIDO

Capitaneado por Gian Danton e contando com a colaboração de um bando de xaropes (eu incluso) entrou no ar hoje o site do projeto MUNDO PERDIDO, que após um ciclo cármico, reencarnou maior e melhor.

O projeto, nas palavras do pai da criança:

O PROJETO MUNDO PERDIDO

Gian Danton

Era uma vez um tempo mágico. Uma época gloriosa em que homens comuns avançavam além dos limites humanos. Alguns voavam, outros eram feitos de bronze, outros dormiam e acordavam no século XX, outros combatiam o crime envoltos e capas e grandes chapéus e ninguém sabia suas verdadeiras identidades.Era uma época de ouro para todos aqueles que acompanhavam os pulp fictions, revistas baratas, com ilustrações grandiosas na capa e muita aventura no miolo. Literatura era sinônimo de fantasia e diversão e essa idéia influenciou autores como Ray Bradbury, Stephen King, Isaac Asimov e Clive Barker.Para as gerações mais recentes, que cresceram sob a sombra das leituras obrigatórias, literatura passou a representar algo chato e obrigatório.Este site pretende resgatar esse mundo perdido dos pulp fictions, da literatura divertida e mágica. Talvez por acidente alguns de nós venhamos a fazer "alta literatura", mas o objetivo é, antes, fazer histórias divertidas e empolgantes.Venha conosco e embarque no mundo terrível da Casa do Terror, ou nas aventuras dos heróis das séries e mini-séries.

quarta-feira, 6 de outubro de 2004

PARABÉNS!

Não é meu aniversário seus tontos!

Existem duas pessoas que são muito importantes em minha vida (tá bom, existe uma terceira, que não é, tecnicamente, uma pessoa)

Há alguns anos, numa sequência de acontecimentos mezzo inusitados, contrariando todas as probabilidades, uma pessoa fisgou o coração deste que vos escreve. Meses atrás ela ganhou um parceiro no crime, fazendo com que eu tivesse que mudar o lay-out do músculo vascular para que esse acomodasse mais um penetra. Até que ele é pequenininho, não ocupa muito espaço, contudo, as projeções dizem que a situação tende a mudar muito com o passar dos anos. De qualquer maneira, acredito piamente que tem espaço de sobra aqui dentro. Mas, voltando ao assunto, hoje é o aniversário dessa pessoa, que vem cuidando tão bem de mim (quando eu é que deveria estar cuidando dela) nesses poucos anos que se passaram. Os primeiros de muitos, com certeza.

Parabéns Amor (com os cumprimentos do Penetra e do Poodle Faquir).

terça-feira, 5 de outubro de 2004

LEIA MIDRAXE!

Midraxe é um e-zine de ficção fantástica, de peridiocidade sazonal, com pretensões pouco modestas de se tornar algo entre mensal e bimestral, tipo newsletter (enviado por e-mail) que estréia no próximo domingo, dia 10 de Outubro. A proposta é bem simples, txtêzão básico mesmo, contudo estréia com autores do quilate de Abs Moraes, Lúcio Manfredi e Rafael Monteiro. Para recebê-lo basta se cadastrar nesse endereço. Quem não tem cadastro no Yahoo Groups tem que se cadastrar lá primeiro pra depois se entrar no grupo, mas é fácil e rápido. E se você não se cadastrar até o dia 10 não tem problema. As edições enviadas vão ficar disponíveis em formato .txt (ou algo do tipo) na seção Arquivos.

quinta-feira, 30 de setembro de 2004

O VENDEDOR DE HISTÓRIAS

O livro definitivo sobre escritos e escritores. E nem terminei de ler. E não foi escrito por Paul Auster, Martin Amis, Umberto Eco, Alan Moore ou James Joyce (só pra gente não se estender demais) mas por um norueguês barbudo com cara de lutador de telecatch, que até o momento eu não tinha na mais alta conta. Ah!, esqueci de dizer que é um livro pra adolescentes. Pelo menos é o que diz o Índice para Catalogação Sistemática. E eu tendo a confiar nos Índices para Catalogação Sistemática.

Já devo ter dito (se não aqui, em outro lugar) que não me agrada nem um pouco o recurso do personagem-escritore. Não que seja uma técnica execrável, não é isso (eu mesmo já dei meus vôos sobre o assunto, além ser fã do Auster, que parece não conseguir largar o assunto), mas acho que talvez seja, sei lá, um pouco de falta de espírito do autor. Tipo muleta narrativa, sacam? Preguiça de pesquisar (ou inventar) hábitos diferentes. Mas não é nada que me impeça estreitar relações com um livro. E foi uma grata surpresa a descoberta desse livrinho, presente de aniversário dado pela querida esposa querida. Gaarder simplesmente destrói o ícone “escritor”, criando um personagem que segundo os cânones da Moral e Cívica poderia ser muito bem classificado como um patife, mas não é bem isso o que ele pensa a respeito de si mesmo – e o livro é narrado em primeira pessoa. De qualquer maneira, o que vale são os comentários que o cara, um tal de Petter Aranha, notório (porém discreto) ghost-writter faz sobre seus clientes.

Detalhe: desde os oito anos de idade Petter enxerga um homenzinho de um metro de altura (notem, não é um anão. É um homenzinho) que batizou singelamente de...Homem-Metro. E vai assim, Petter desancando Deus e o mundo, seguido de perto pelo mal-humorado Homem-Metro, brandindo sua bengalinha invisível na cara de todos.

Hilário.

segunda-feira, 27 de setembro de 2004

UM MILHÃO DE HQ's

Alexandre Mandarino está fazendo em seu blog com nome mutável uma série de resenhas mui interessantes do que têm sido lançado nos States. Eu, se fosse você, estaria lá.

domingo, 12 de setembro de 2004

CHOQUE

Negócio chocante aquele lance da menina que desapareceu nos States e depois foi vista em sites de pedofilia. Passou no Globo Repórter.

sábado, 11 de setembro de 2004

PEGUE MIDRAXE!

O PAGAMENTO

Se do início dos anos 80 ao início dos 90 o que dominou a cena do mundo sci-fi foi a estética cyberpunk (couro, armas, sujeira e essas coisas) da metade da década de 90 em diante parece imperar uma estética clean, tudo limpinho, tudo bonito. A garotada de Hollywood deve ter chegado à conclusão de que não era preciso exteriorizar a decadência da sociedade, blá, blá, blá, O Pagamento, filme baseado num conto do titio K. Dick, não foge à regra. Tudo é bonito e limpinho. A intenção dos caras foi até interessante; segundo os próprios, eles não queriam distanciar muito a história do mundo atual. Quem leu o conto talvez vá se decepcionar (como eu) já que a personalidade do personagem principal, Jennings, foi bastante alterada para seguir a cartilha do cinemão americano. O pessoal do filme se preocupou demais com os aspectos técnicos da coisa toda, inclusive com o que Jennings faz com seu pagamento (que não deixa de ser um dos pontos altos da história, nas duas versões) e deixou de lado um pouco do viés do original. Ta, bom, ta bom, o conto foi escrito há 50 anos atrás e tinham que fazer mudanças na história mesmo, né? Sei não. Assista sem grandes pretensões.

EQUILIBRIUM

Não dei muita bola na primeira vez que vi na locadora, mas dia desses resolvi dar uma conferida e fiquei surpreso. Pó, o filme é legal. Ta, tudo bem, algumas – ou melhor, várias - vezes esbarra em Matrix (algo que os produtores não fizeram muita questão de esconder. Nos extras do DVD alguém fala isso, sei lá), mas ser original em tempos de memética, noosfera e tal é meio difícil, né não? Ponto para o Gun-Kata, uma arte marcial baseada em tiroteios. Acho que a produção é americana, mas tem jeitão europeu. Também gostei da maneira como foi conduzida a relação entre o Clérigo Preston (Christian Bale, o novo Batman) e uma “criminosa emocional”, uma rebelde. No mundo do filme, rebeldia é sentir emoções, a grande praga da humanidade, segundo os poderes constituídos. Só não espere ação ininterrupta porque não é bem assim. Mas a história se sustenta. Gostei.

O EVANGELHO DE JUDAS

Você já tinha ouvido falar de Simon Mawer?

Nem eu.

Até que, em meados de 2001 eu comprei seu único livro (acho) traduzido para o português, O EVANGELHO DE JUDAS. O romance ficou empoeirando-se por um bom tempo até que, por motivos que iam além do simples entretenimento, eu iniciei a leitura em alguma data dos últimos 6 meses.

Sejamos francos: o livro é chato.

Mas não vá embora ainda. Talvez eu não tenha me expressado bem: o livro é lento. Não se deixe enganar pelo textinho da capa “ Um thriller que vai surpreender você”. É uma história totalmente não-hollywoodiana. Melhor assim.

O personagem principal é um padre, Leo Newman, que, além de se ver às voltas com a tradução de um documento – legítimo – que pode colocar abaixo tudo no que ele acredita, ainda inicia um caso com uma mulher casada. Apostasia, Apócrifos, Apocalipse e outras palavras engraçadas começadas com A permeiam a trama, que conseguiu me agradar justamente pelos detalhes.

Como já disse antes, a narrativa é lenta, devido, talvez, à opção do autor por dividi-la em três linhas distintas; uma principal, uma anterior (que conta a história da família do padre) e outra posterior (e, pra complicar tudo, em primeira pessoa) que fala dos eventos que sucederam o episódio do evangelho. O começo é um pouco confuso, mas depois você se habitua.

Enquanto muitas pessoas (eu incluso) cederiam à tentação de dar um foco global à coisa toda, Mawer preferiu demolir seu protagonista aos poucos. A descoberta do evangelho causa alvoroço na comunidade religiosa, claro, mas tudo ainda gravita em torno de Newman (sobrenome que fica cada vez mais sugestivo a medida que o final se aproxima).

Some isso ao cacoete do narrador (autor?), que fica o tempo todo analisando a etmologia das palavras e você vai ter um livro que pode ser (pra mim foi) bastante agradável.

Os pontos contra são a capa baranguinha e o texto da orelha, que poderia continuar interessante omitindo um par de informações que seriam melhor aproveitadas se descobertas durante a leitura.

Exige paciência, mas é legal.

domingo, 5 de setembro de 2004

ESTUPIDEZ HUMANA

O termo aí de cima, além de ser um clichezão do cacete também não é nem um pouco elegante, mas o que dizer quando acontecem cositas como aquela que rolou na Rússia? E o pior de tudo é que isso também acontece aqui no nosso quintal quase todo dia.

É por essas e por outras que dá vontade de ir embora daqui. Deixa quieto, até o fim do ano que vem termino meu portal dimensional e vou - junto com a trupe - pra um lugar melhor.

OUÇA MIDRAXE!

BEBA MIDRAXE!

sábado, 4 de setembro de 2004

O SENHOR DOS PASTÉIS

Um homem que batiza a própria pastelaria de O SENHOR DOS PASTÉIS só merece o meu respeito.

quarta-feira, 25 de agosto de 2004

COMO O SENHOR QUISER, MESTRE

Crianças,

acabo de saber que uma de minhas historinhas foi publicada na segunda edição da revista virtual Mandala - editada pelo sniper Manfredi - junto com textos de pesos-pesados como Carlos Orsi Martinho e Octávio Aragão.

Se eu fosse algum de vocês, já estaria lendo.

Precisa do Acrobat, tá?

terça-feira, 24 de agosto de 2004

SOBREVIVENTE

Falar mal da sociedade contemporânea é chutar cachorro morto.

Mas tem gente que chuta com classe.

Nesse caso, de trivela.

Chuck Palahniuk, autor do célebre CLUBE DA LUTA e do insólito (não confundam com insípido) CANTIGA DE NINAR, (nem tão) recém lançado por aqui, brindou o mundo, ou melhor, o Brasil – o original é de 99 - no ano passado com mais esse compêndio de coisas bisonhas e divertidas. A prosa do homem é arejada, rápida, ríspida e mesmo assim seus parágrafos minúsculos conseguem trazer mais informação, - e, o mais importante, emoção – do que páginas e mais páginas escritas por uns e outros que estão por aí. Tender Branson, nosso herói, se mete em milhares de enrascadas para, no fim da história, que é o começo do livro, acabar se confessando para a caixa preta de um avião seqüestrado pelo próprio. Mais uma vez as páginas transbordam milhares de informações obscuras. Se em CLUBE DA LUTA, Tyler Durden dá aulas de terrorismo soft enquanto sua contraparte é obcecada por mobília de luxo e em CANTIGA DE NINAR Carl Streator manifestava sua raiva do mundo cunhando neologismos antonímicos enquanto Ostra despejava seu discurso eco-radical, aqui temos um personagem que conhece todas as filigranas de uma arrumação bem feita. Quer saber como tirar manchas de sangue de um colchão ou de um sofá? Pergunte pra ele. Quer saber como preparar vitelas empanadas enquanto se finge de atendente do CVV e manda pessoas a procura de um ouvido amigo se matarem? Pergunte pra ele. Quer saber como roubar flores falsas de túmulos e prepara-las para que fiquem convincentes o bastante a ponto de enganar seus patrões que só vêem o jardim de longe? Pergunte pra ele.

E nem vou contar que isso são só as vinte primeiras páginas do livro.

sábado, 21 de agosto de 2004

SAPIENS

A Superinteressante está se tornando um verdadeiro tumor editorial, e uma das suas mais novas crias é a confissão impressa de que a revista hoje está bem distante da proposta original.

De qualquer maneira, gosto dela assim mesmo.

quarta-feira, 18 de agosto de 2004

MOMENTO TYLER DURDEN

Hoje, após um pequeno acidente de trabalho - que se tivesse ocorrido um punhado de milímetros acima teria sido muito mais grave - tive um daqueles estalos e pensei que diabos estava fazendo ali. Porra, é foda passar um terço da sua vida num lugar que só lhe agrada vagamente. Daí, sentei no computador da seção e compus uma série de pequenos haikus que tiveram vidas mais breves que a de borboletas amazônicas. A idéia inicial era espalhá-los via rede e disseminar a discórdia e a reflexão entre os outros funcionários. Então me ocorreu que meu setor NÃO tem acesso à rede da empresa, o que pôs fim a minha empreitada. Daí lembrei-me da batelada de contas a pagar no fim do mês, lembrei-me porque estava ali e a vida fez sentido novamente. Por enquanto.

terça-feira, 17 de agosto de 2004

sábado, 14 de agosto de 2004

EFEITO BORBOLETA

Foi muito rápido.Ele começou devagar, me estudando. Não dei trela e parti pra cima. Os golpes e contra-golpes eram rápidos. Talvez pudessem até ter rendido figuração no MATRIX RELOADED. Mas o puto manjava de Krav-Maga e enfiou os dedos nos meus olhos, ao mesmo tempo que chutava minhas bolas. Não teve jeito e fui obrigado a instalar o Messenger (de novo!). Essa borboletinha da Microsoft é foda.
Me mande um e-mail bem simpático e poderá tornar-se um contato gratuitamente.
Passar bem.

MISANTROPIA DIGITAL

Em mais um dos meus ataques de misantropia, "unjoin-nei-me" de umas 30 comunidades no Orkut. Ainda restaram 20, que realmente me interessam. Descobri que não gosto tanto assim de bandas, escritores e personagens dos quais gosto muito. Vai saber. É bem provável que mês que vem eu me cadastre em umas 160 de novo. Paciência.

segunda-feira, 9 de agosto de 2004

IRREVERSÍVEL

Fiquei sabendo desse filme no começo do ano passado aqui. E já aviso: caso você se interesse em assisti-lo, não leia essa coluna que eu linkei. Bem escrita, mas com spoilers demais.

Estamos assumindo aqui que a motivação básica de uma obra de arte (ou produto industrializado para entreter as massas, dependendo do seu ponto de vista) é despertar sensações, sejam elas quais forem. E se mantivermos esse postulado na cabeça, teremos que admitir que esse filme cumpre bem o seu papel, embora a palavra “gostar” fique estranha no contexto. É esquisito dizer que gostou de algo que o incomodou.

Tudo ali foi construído pra desconcertar o espectador, desde a câmera frenética até a trilha sonora. Começamos num clube para gays-sadomasoquistas, chamado Rectum, que parece um cenário refugado dos primeiros Hellraisers. Dois homens saem presos, um deles numa maca, com o braço quebrado. Daí vamos descobrindo, aos poucos, o que levou àquela situação. A história é contada de trás pra frente, como o AMNÉSIA, mas de maneira menos labiríntica. Esse filme fez certo estardalhaço na época do lançamento – fins de 2002, se não me engano – por ter duas cenas especialmente brutais. O preciosismo do diretor Gaspar Noe foi tanto que só vendo o making-of dos efeitos especiais fui descobrir um detalhe que acredito que 90% dos outros espectadores também não perceberam quando assistiram o filme. Um detalhe presente em uma das tais cenas polêmicas e que poderia ser totalmente obliterado sem que ferisse a narrativa. Mas está lá.

O mais interessante é que, mesmo estapeando a cara dos espectadores em menos de uma hora, Noe consegue dar uma amenizada em tudo nos últimos 30 minutos do filme com algumas cenas realmente bonitas. Claro, depois que o filme termina, você percebe que o final feliz na verdade é o começo de tudo, então a história acabou mal, muito mal. Mas a ciência disso só vem depois, e o aperto no estômago é maior. Não sou de empatizar muito com seres fictícios, mas aqui ficou impossível permanecer incólume. Engenharia dramática perfeita. Palmas para todos os envolvidos.

Apenas para estômagos fortes.

domingo, 8 de agosto de 2004

UOU!

Mal entramoes no dia dos pais e não é que tenho dois dos meus sonhos
de consumo realizados: Sobrevivente, do Palahniuk e a caixa com a 1º
temporada dos Simpsons.

É por essa e por (muitas) outras que eu amo essa mulher.

E você também filho. E você também Bono.

sábado, 7 de agosto de 2004

JANELA SECRETA

Comentei algum tempo atrás que tinha começado a ler a novela JANELA
SECRETA, JARDIM SECRETO do King por ocasião do lançamento de
um filme baseado na tal história. E como supunha, o final foi previsível,
mas não por falta de méritos do Sr. King (que tem perdido um pouco
dos seus ultimamente, dizem as más línguas). É que ele utilizou um
recurso narrativo muito interessante, mas que foi tornado célebre por
outro filme baseado também num livro e que é uma das melhores coisas
que já vi. Mas o lance que é o livro do King precedeu o outro alguns anos,
então, repito aqui, sou obrigado a tirar o chapéu pro cara.

P.S.: Adoro piadinhas que só fazem sentido pra mim.

PYRA, PYRÁ, PYRÔ!

Descobri como passar a perna no blogger, mas o motivo dele ter comido
as margens dos textos permanece um mistério. Caso alguma boa alma se
habilite, estarei disposto a ouvir (ou melhor, ler) as explicações mais
esdrúxulas.

AH, OS ANOS 80...

Certa vez um amigo da minha idade disse que gostaria de ter nascido uns
dez anos antes (60 e alguma coisa) pra ter curtido bem os anos 80.
Vendo hoje uns clipes daquela época no Riff, concluí que foi melhor eu
ter nascido na década de 70 mesmo.

quinta-feira, 5 de agosto de 2004

COMMERCIAL SUICIDE

Jeeve, The Gentleman Ninja; Mangoat Commando; Kid Amnesiac;
The CatMonkeys, Mice With de Devil, Minister-Drill-Cock e outras
coisas cometidas por um bando de loucos, incluindo esse aqui, serão
comentadas qualquer dia desses.

sábado, 31 de julho de 2004

TONTOS

Sou totalmente a favor dessas coleções de "clássicos da literatura" e do barateamento de livros. Embora quase sempre surja mais do mesmo, às vezes é possível ver coisas bacanas sendo editadas a preço de banana, enquanto suas versões de grife têm um preços quase extorsivos. A Superinteressante, num esforço de imprimir seu selo em tudo quanto é tipo de publicação imaginável, entrou nessa e o primeiro volume é O AMANTE DE LADY CHATTERLEY, que chamou minha atenção mais pelo prefácio - escrito por um cara que ministra uma oficina virtual de criação literária para a qual me inscrevi e fui reprovado - do que pela história em si. De qualquer maneira fui dar um bisu e até pensei em levar o volume, apesar da capa chumbreguérrima, e quase tive um infarto ao ver o preço: 29,95! Puta que o pariu!

sexta-feira, 30 de julho de 2004

MAS COMO NEM TUDO SÃO FLORES...

...cheguei em casa e vi apenas os cabos estendidos no chão. Levaram meu computador! Com o meu consentimento! E eu nem fiz backups!

Espero que tudo corra bem, caso contrário cobrarei minha dívida com sangue.

AH, CURITIBA!

Morar aqui tem suas vantagens. Hoje vi o ônibus do INRI Cristo. Classe.

quarta-feira, 28 de julho de 2004

FIM DE SEMANA

Nao vou nem comentar que quase fiquei sem as calças ao devolver os filmes que aluguei esse fim de semana. Fiquei 72 horas com dois filmes que tinham que ser entregues em 24 e mais um que tinha que ser entregue em 48. Um lapso.
Finalmente consegui assistir 21 gramas. Sim, é tudo o que dizem, e me arrependi de ter lido todas aquelas resenhas ano passado, já que é meio difícil falar da história sem entregar o ouro. Se der, assista sem perguntar nada pra ninguém. É o tipo do filme que é feito com carinho. Tem uma montagem muito louca, não-linear, e além disso é um filme parrudo, quase sem música incidental. Eu gosto de filmes assim. Quando alguém beija, ouvimos o barulho do beijo, e não uma musiquinha romântica barata. Está tudo lá, os estalos das bitocas, o tilintar de pedrinhas de gelo se debatendo dentro de copos de whisky, o arrastar de sapatos pelo chão, o farfalhar de folhas castigadas pelo vento.

Depois tivemos o RETORNO DO TALENTOSO RIPLEY. Nunca li nada da Patrícia Highsmith, a mãe do talentoso, e assisti o primeiro filme, recentemente, mais por indicação da minha esposa do que por vontade própria. Me surpreendi. Achei bacana e apostei minhas fichas nessa sequência(?), locando-o com expectativa. Frustrada, diga-se de passagem. Quando vi nos créditos (sim, eu faço isso) que era uma produção anglo-italiana, fiquei até mais esperançoso. John Malkovich também conta pontos a favor. Utilizaram um filtro, ou tipo de filme, sei lá, que deu um aspecto mais "antigo" ao filme e ficou diferente. Mas a história...Na verdade, creio que o problema nem está tanto na história em si, mas na execução. Porra, desde quando Ripley deixou de ser um psicopata camaleônico pra se tornar um conoisseur gangsta? Claro, podem existir mais livros entre o que deu origem a esse filme e o que deu origem ao primeiro, e talvez no próprio livro a história não se sustente, mas acho difícil. Passe longe.

Por último, PROCURANDO NEMO. Lembrem-se, agora existe o núcleo infantil aqui em casa. De qualquer maneira, gosto bastante dessas animações da Pixar, e só não vi até o final devido porque o tempo foi exíguo. Fica pra próxima.

MÁQUEPORRÉESSA???

É impressão minha, ou os textos estão sendo cortados nessa bagaça aqui? Além do mais, não consigo editar os posts e fica esse espação aí no fim. Ê blogger...

domingo, 25 de julho de 2004

NÃO SEI.

Mas ultimamente tenho ficado de saco cheio no que tange ler livros de não-ficção. Mesmo os que me interessam.

Alguém arrisca algum palpite?

NÃO TEM PREÇO

Aiai...
Não trabalhar no fim de semana.
Comer pizza de bacon até o Orkut fazer bico.
Assistir a um bom filme que eu queria ver há tempos.
Dividir uma cama quentinha com uma muchacha caliente, um protótipo animatrônico que já passou dos 7 quilos e ter os pés esquentados por um poodle fedorento.
=Não tem preço.

sábado, 17 de julho de 2004

A VERDADE

Urotsukdoji?
 
Akira?
 
Tokyo Godfathers?
 
Memories?
 
Neon Genesis Evangelion?
 
A viagem de Chihiro?
 
Animatrix?
 
Que nada!
 
Isso sim é a verdadeira animação japonesa. Conheça a mais profunda das verdades.

terça-feira, 13 de julho de 2004

AGUH!

Meu filho é um Pokemon:

- É fofinho.

- Fica maior a cada dia, e com novos poderes.

- Seu idioma consiste num único vocábulo.

Não restam dúvidas.

O DEVORADOR DE PECADOS...

...deveria ser um filme muito bom.

Deveria.

OK, COMPUTER!

Som, som, testando, testando...

Comunicações sendo reestabelecidas aos poucos.

sábado, 3 de julho de 2004

FOMOS PARA CROATAN...DIGO, CURITIBA

Agora é sério. Sem comunicações, por enquanto.

Até.

LIVROS NOVOS DO JÔ

Digam o que quiserem. O programa dele está chatinho, chatinho. Mas os livros são muito bons. O véi está escrevendo mais dois. Detalhes aqui.

quarta-feira, 30 de junho de 2004

EXTRA! EXTRA!

Uma notícia que me deixa feliz. Podem me chamar de egoísta.

MUDANÇA

Estou deixando um emprego do qual gosto bastante mas que me mantém afastado de minha família por outro que nao vai fazer isso, mas que também nao sei se me agradará. De qualquer maneira, o lado bom é que estarei de volta à Cidade Sorriso, um dos (vários) lugares onde morei que mais gostei. Assim devo desaparecer da rede até o fim da semana e reestabelecerei comunicaçoes, com sorte, dentro de vinte dias.

Até mais para os que ficam. Olá para os que chegam.

terça-feira, 29 de junho de 2004

CONCHU

Fiquei sabendo disso, aqui. Depois encontrei mais detalhes aqui.

Nunca fui muito chegado em fantasia medieval mas bateu uma baita curiosidade pra ler. Puta merda, é quadrinho coreano!

HANNIBAL

Confesso que começou bem. Uma montagem modernosa e o nome do David Mamet nos créditos do roteiro ajudaram muito.

Um aparte: já falei da minha defasagem cinematográfica? Adoro cinema, mas a verdade é que não me dou ao trabalho de assistir a tantos filmes quanto realmente gostaria. E esse foi um dos que passou batido. De qualquer maneira, a TV aberta, na maioria das vezes, acaba resolvendo meu problema uma boa meia-dúzia de anos depois.

O lance é que eu sempre fui curioso pra ver as novas travessuras do Dr. Hannibal Lecter, um homem que poderia sustentar sem problemas a alcunha de O Médico e o Monstro.

Gostei bastante do SILÊNCIO DOS INOCENTES, um filme que deu outros contornos ao arquétipo do serial-killer. O livro também é legal, mas o filme funcionou melhor pra mim (talvez por eu tê-lo assitido primeiro, e talvez por ter sido adaptado pelo próprio autor do livro, que saberia melhor do que ninguém o que cortar – com o perdao do trocadilho).

Vendo assim, tem todos os ingredientes que me agradariam num filme. Sim, gosto de filmes policiais e de coisas meio freak. Mas a verdade é que talvez eu tenha ficado um pouco decepcionado. Só um pouco.

O SILÊNCIO DOS INOCENTES deu um upgrade na figura do serial-killer, utilizada à exaustao nos anos subsequentes, e essa continuaçao parece um tributo a isso. HANNIBAL é um filme descolado, correto, no sentido de execuçao hollywoodiana, dentro do cânone, se podemos dizer assim, mas meio sem sal, enquanto seu predecessor era um tanto maciço. Tá certo, naquela época ainda não existia todo esse glamour e consequente banalizaçao dos canibais (que agora dao as caras até pela internet), e a falta de concorrentes pode ser responsável por uma parte substancial da fama do SILÊNCIO. Mas que ele foi melhor, foi.

E não podemos esquecer a antológica cena do banquete final, que eu já sabia de cor (de tanto terem me contado) mas que ainda sim me impressionou.

De qualquer maneira, ainda quero muito assistir ao DRAGAO VERMELHO, tanto a versao original dos anos 80, como a refilmagem com o Hopkins. O mais antigo passou na TV esses dias, mas eu perdi. Pena.

segunda-feira, 28 de junho de 2004

QUERO UM DESSE!

Sempre fui a fim de ler essa bagaça.

EINE NEUER BLOG

O Matusa resolveu aderir ao movimento e criou um blog. Disponibilizou lá os primeiros capítulos de Doppelganger, conto fantástico que é...fantástico. Tive a honra de ler o manuscrito num passado nao muito remoto e recomendo a leitura. Passar bem.

sábado, 26 de junho de 2004

LINKAIADA

Coloquei mais alguns, mudei outros de lugar e atualizei mais uma porção. Fatalmente houveram aqueles que foram esquecidos, falha a ser corrigida daqui para a frente. Divirtam-se.

PÔ!

Não sabia que Mr. Alejandro "parceiro preferido do Moebius" Jodorowski tinha livro em português. Foi pra listinha.

quinta-feira, 24 de junho de 2004

A VOLTA DO UNIVERSO MARVEL 2099?

OBA!

E PRA NAO PERDER O EMBALO

Engraçado como aquela máxima de que "alguém sempre disse algo que você quer dizer melhor do que você" é totalmente válida nas mais diversas situaçoes.

Eu ia dizer isso aqui.

Embora, EU seja um dos xiitas, que fique bem claro.

AINDA FALANDO EM MÚSICA

Fizeram a versao em Flash do site do Lacuna Coil, outra das minhas preferidas.

Bonito, muito bonito.

HMMM...NAO SEI NAO...

E nao é que eu visito o site de uma das minhas bandas preferidas, vejo que disponibilizaram o novo clipe e, para minha surpresa, vejo que a banda que DEVERIA realmente ostentar o título de NEW METAL está fazendo algo parecido com...NEW METAL.

Cornuttos!!!

quarta-feira, 23 de junho de 2004

PERPETUANDO A ESPÉCIE

É interessante, se é que posso dizer assim, como a paternidade muda nossa percepçao da realidade, e do tempo, em especial. A perpetuaçao da espécie deve, de alguma maneira que ainda me é desconhecida, ligar algumas chaves no cérebro, fazendo a sensaçao de urgência aumentar 1200 vezes. A obrigaçao está cumprida, não há mais nada o que fazer sobre a terra, entao, carpe diem. O tempo parece comprimido, a sensação de imortalidade vinda na juventude já foi embora. Tudo tem que ser pra ontem. Não existe mais espaço, ou melhor, tempo, para a perda de tempo.

Esquisito.

segunda-feira, 21 de junho de 2004

QUEM TEM MEDO DA FICÇAO?

Discussoes recentes em listas de discussao (boa essa né?) e comunidades do Orkut me fizeram atentar para algo que sentia em relaçao a alguns escritores mas ainda não tinha me dado conta: a FICÇAO dá medo.

Utilizo esta palavra na acepçao exata do termo. Não me refiro apenas a Ficçao Científica, embora ela também esteja no balaio. A literatura confessional, verdadeira coqueluche (sempre quis usar essa palavra) nos dias atuais já vem de longa data e se institucionalizou, creio (e notem que não sou nenhum professor de literatura) com os beatniks - ou um pouco antes, com Bukowiski e Fante. Como nossos amigos eram americanos, obviamente era questao de anos, ou no caso de alguns, décadas até que isso se espalhasse. Claro, eu não seria tolo de supor que eles inventaram isso. O advento da narrativa em primeira pessoa foi o passo inicial da coisa toda, e se alguém se atrever a datar isso pra mim, ganha um doce.

A questao que me incomoda é a literatura super-real ou confessional. Cada vez mais o habitat natural das histórias, a imaginaçao, está sendo jogado para escanteio.

Como assim?

Sei lá. Só acho que o pessoal tem medo de ousar um pouquinho. Tem medo de parecer inverossímel – lembrando que “suspensao de descrença” é algo muito mais importante no cinema do que na literatura - ou qualquer outra coisa do tipo. Querem que suas histórias sejam tao normais, tao reais, que possam ser agraciadas com observaçoes do tipo “poderia ter acontecido com você”. Onde estao as viagens no tempo? Onde estao as coincidências malucas demais para serem possíveis (se bem que aqui o terreno é espinhoso e requer mais cuidado, mas enfim...)? Onde estao as coisas sem...nexo?

Não precisamos dar nomes aos bois, mas muita coisa nova, ou surgida nos últimos tempos padece da síndrome do personagem jovem, universitário (publicidade ou qualquer outra área de humanas) descontente com a vida, entediado, mas que ainda sim consegue protagonizar algumas cenas de sexo dignas dos melhores filmes pornôs. Cá pra nós, você daria pra/comeria uma pessoa que passa 200 páginas reclamando da sua vida fictícia? Onde estao os hamsters que falam, as chuvas de vacas, os homens que se engolem (como a criatura que batiza este blog), os buracos que surgem sem motivo nas mais variadas partes do corpo?

Só pra ninguém ficar perdido, essas idéias aí do parágrafo anterior não são minhas, e sim de um cara que admiro muito. É um dos novos escritores que não tem medo de pisar nesse terreno pantanoso, e consegue até mesmo fazer isso com classe. O cara é o maligno editor da Livros do Mal, Daniel Pellizzari.

Cansei. Depois falo mais. Ou talvez não.

PRIMEIRA NAVE PARTICULAR ATINGE ESPAÇO COM SUCESSO

JÁ COMPREI O MEU BILHETE!

quarta-feira, 16 de junho de 2004

O HOMEM QUE COMIA PAPEL CELOFANE

já está no ar no Garganta da Serpente. Apesar de ser um crítico ferrenho do personagem-escritor, também cometi meus deslizes e fiz essa (e mais outra) história utilizando-me da técnica que insisto em execrar. Está ainda com alguns erros de português (vindos de uma revisao infeliz), mas de qualquer maneira, me agrada bastante essa história.

quarta-feira, 9 de junho de 2004

DESENHISTA, BICHO ARREDIO!

Assim que entrei no Orkut, minhas expectativas foram à Lua com esse negócio de “social networking”. O motivo é simples: dentre os milhares de fóruns existentes lá dentro, alguns (um inclusive criado por mim) se dedicam aos quadrinhos, de um jeito ou de outro. Achei que finalmente encontraria alguém disposto a transformar as palavrinhas e descriçoes - que demorei tanto a fazer – na forma de pictogramas bacaninhas. Fiz contatos, enviei roteiros, aguardei respostas e...nada. Das cinco pessoas que se mostraram “interessadas” apenas uma manteve algo próximo a uma conversa, mas desapareceu no limbo da internet. Outros se prontificavam, mas na hora do vamo vê, nada. E outros aceitavam os convites (que invariavelmente partiam de mim) e depois nem se davam ao trabalho de responder.

Claro, se isso acontece uma vez, tudo bem. Você nunca sabe o que está acontecendo do outro lado da sua placa de rede. Pode ser que a pessoa esteja passando por dificuldades e tenha dado uma sumida. Perfeitamente normal e compreensível. Mas quando isso acontece 5 ou mais vezes, com pessoas diferentes, a desconfiança surge. Cheguei a pensar mesmo na hipótese da minha inépcia como protótipo de roteirista. Um texto ruim pode afugentar alguém em instantes. Mas partindo do princípio que a maioria desses desaparecimentos se deu antes mesmo do envio dos textos, surge uma segunda hipótese: a da empolgaçao. Você coloca um anúncio procurando desenhistas para trabalho conjunto (deixando bem claro que não vai rolar dinheiro), neguinho responde todo eufórico que topa, que vai tentar, etc e tal, mas quando percebe que vai ser uma coisa séria, que vai consumir boa parte do seu tempo (presumo), some.

Enfim, ainda não desisti da minha busca. Mas fiquei meio decepcionado com as atitudes de alguns artistas da net.

Não quer fazer mais, avisa, pô!

sexta-feira, 4 de junho de 2004

RING 2

Já está no ar o site da parte 2 do THE RING. Embora eu tenha achado a primeira parte (americana. O japa é estratosfericamente melhor) meio cagalhona, essa continuaçao promete. Parece que o diretor vai ser o japonês que criou a série. Classe. Vi isso no Omelete, mas estou com preguiça de voltar la pra procurar o link. Se virem.

quinta-feira, 3 de junho de 2004

NADA DE NOVO NO FRONT

Estou me tornando um especialista na escrita de rascunhos. Terminei 600 palavras agora (feito hercúleo se tratando da minha pessoa) de uma história que até segunda ordem, deve se chamar MIDRAXE. Dia desses também terminei os rabiscos de TEMPUS ERIT. Ainda estou me debatendo com o segundo tratamento de uma HQ de dez páginas que está nas minhas maos há meses sem qualquer resultado positivo. Além disso, me comprometi ainda com um fanfic (falo disso qualquer dia) que, pasmem, já tem alguns rascunhos prontos.

E é só.

terça-feira, 1 de junho de 2004

ANTOLOGIAS

Ah, as antologias!

Estou cada vez mais convencido de que esta é o formato supremo. Provavelmente, na outra semana estarei dizendo o contrário, mas vamos assumir que eu seja um homem de palavra, certo?

Recentemente, terminei a leitura da coletânea FUTURO PROIBIDO, da editora Conrad, uma jóia que ficou longe das minhas maos durante muito tempo. Lembro que na época do lançamento não dei muita bola, e só depois é que eu vi quem tava no recheio. Nomes como Bruce Sterling, Robert Anton Wilson, William Burroughs, William Gibson e outros mais. Esse livro é a metade de uma coletânea de FC realizada pela revista americana Semiotext(e), e vindo de quem veio, só podia sair coisa boa mesmo. O único requisito dos editores americanos da Semiotext(e) era que os textos tivessem sido recusados em outras publicaçoes, por serem violentos, pornográficos, subversivos ou qualquer combinaçao entre os três. Mais detalhes sobre os contos serao dados quando eu estiver com a ediçao em maos. Um detalhe que achei interessante foi o fato dos contos mais fraquinhos (na minha opniao de mortal desconhecedor de FC) terem vindo de homens que admiro e que sao admirados pelo povo. Sim estou falando de Anton Wilson, meu herói, e William Burroughs, de quem nunca li nada mas muito ouvi falar.

Também iniciei a leitura de uma das quatro novelas que compoem o livro DEPOIS DA MEIA-NOITE, do Stephen King. A história em questao é a JANELA SECRETA, JARDIM SECRETO, que deu origem ao mais recente filme do Jhonny Deep, JANELA SECRETA, exibido nos cinemas recentemente, o que, no frigir dos ovos, foi o motivo de eu ter posto as minhas maos nesse volume após deixá-lo tantos anos pegando poeira na minha estante. Apesar da traduçao sofrível, e de uns anacronismos esquisitos (o livro foi editado aqui no início da década de noventa, e alguns termos referentes a informática, tao comuns hoje em dia, ali ficaram engraçados) a história é interessante. Só que está caminhando para um final, a meu ver prevísivel. Se for o que estou pensando, vai se utilizar de um recurso muito comum nos dias de hoje, contudo, a história foi escrita há uns quinze anos atrás, o que me obrigaria a tirar o chapéu para o Senhor King, de um jeito ou de outro.

Por último, temos a TRILOGIA DO NOVA YORK, do magnífico Paul Auster. É quase um sacrilégio alguém que se diz fa afirmar não ter lido a maior obra do seu ídolo. É o que aconteceu comigo. Embora eu já tivesse o livro há anos, eu ainda não o tinha lido. Talvez por já conhecer uma das três histórias que copoem o livro. Li a versao quadrinizada (também fantástica) de CIDADE DE VIDRO há alguns anos. Por enquanto, do livro, só li a prrópria CIDADE DE VIDRO, e não restam dúvidas de que Auster é um DOS caras. Vai sair livro novo dele, no qual já estou de olho. Auster é realmente um mestre em misturar sua vida pessoal com fatos fictícios, deixando isso claro, mas ainda assim bem costurado. Ele abusa de um recurso, o personagem-escritor, que acho meio chato, pedante até, mas sob a batuta do homem isso tem o efeito de uma bomba atômica no giroscópio mental de leitores incautos.

E pra não dizer que não falei das flores, li também o CANTIGA DE NINAR, do senhor Chuck “Clube da Luta” Palanihuk. Um livro simples com uma história bacana. Um jornalista, investigando um misterioso surto de mortes infantis súbitas, ganha o poder de matar uma pessoa apenas pensando numa cantiga africana que aprendeu num livro infantil. Daí, ele se une a uma corretora de imóveis que só negociava casas mal-assombradas, a sua secretraia, uma bruxa moderna e ao namorado da última, uma mistura de ecoterrorista barato e estelionatário. Juntos, eles vagam pelo interior dos Estados Unidos, em busca de todos os exemplares do livro, para destruírem a tal cantiga de uma vez por todas. O desenrolar dos fatos é frenético e algumas passagens conseguem ser incisivas, apesar de minúsculas. Na cabeça do Palahniuk, ninguém é normal, e ele faz questao de deixar isso bem claro. Os cacoetes de Carl Streator, o protagonista, são um show a parte. Desde os neologismos que cunha ao longo do livro, até o destino que costuma dar as miniaturas que monta.

Bem, é isso aí. P-por enquanto é só, p-pessoal.

segunda-feira, 31 de maio de 2004

EU ACREDITO NO PODER DA SINCRONICIDADE

Após o último post, estava bandeando pelo blog do Carlos e nao é que o cara cita o DONNIE DARKO também? Ele pôs um link do Omelete onde eles falam por alto sobre o filme. Dêem uma olhada lá.

Fui.

TIRANDO A POEIRA

Na falta de assunto melhor, tomem resenhas.

O fim de semana foi produtivo, cinematograficamente falando. Assisti ao super-comentado (e totalmente desconhecido da minha pessoa até entao) DONNIE DARKO. E de brinde, outro filme do competentíssimo roteirista Charlie Kaufman, CONFISSOES DE UMA MENTE PERIGOSA.

O CONFISSOES já estava na minha lista há séculos e eu não saberia precisar o motivo que me manteve longe do danadinho até hoje. A história (adaptada do livro homônimo) é muito louca e pode ser resumida na seguinte analogia: imagine se o Sílvio Santos resolvesse lançar uma autobiografia dizendo que, além de apresentador de televisao, nesses anos todos foi um agente secreto que matou mais de trinta pessoas. Cabuloso, né? O filme fala de Chuck Barris, o cara que inventou a maioria dos programas de auditório que nossa televisao ainda insiste em copiar. Esse cara existe mesmo, e nos anos 80 lançou uma biografia que revelava seu passado bombástico. Até hoje ninguém sabe se o cara estava zoando ou falando a verdade. Mas que é uma puta história, é. Uma surpresa foi a direçao do George Clooney (que deve ter tido uma maozinha do amigao e sócio Sordebergh), que se mostrou competente, e por que não, inventiva. Alguns dos efeitos, por exemplo, foram feitos com as câmeras, e não com CG, o que deu um ar diferente à película. E o filme é entrecortado com depoimentos de pessoas reais que conheceram/trabalharam o Chuck, e que só ajudaram a confundir ainda mais minha já lesada cabecinha. É o tipo de filme que vale a pena se ter na estante de casa.

Já DONNIE DARKO foi um tapa na orelha. Eu tinha lido a respeito do filme na internet (depois descobri que foi num dos 500.000 grupos do orkut do qual participo) e o nome ficou gravado no meu subconsciente por alguma razao qualquer e quando vi o danado na locadora, não titubeei. Fica difícil falar do filme sem entregar o ouro, mas um dos componentes que dao o tom são as viagens no tempo, assunto cabeludo que, se tratado com desdém, pode passar de algo fantástico a pastiche total numa fraçao de segundos (desculpem, não resisti ao trocadilho). Mas em DONNIE DARKO a coisa é feita de maneira elegante e complexa, o que me lembra um pouco os 12 MACACOS. Além disso, é um filme meio independente. Os efeitos especiais são tosquinhos e é visível o orçamento baixo (em relaçao, obviamente, a produçoes hollywoodianas em geral). Dizem que o filme saiu do bolso da Drew Barrymore (que coincidentemente, também participa do CONFISSOES), mas isso é a prova cabal de que uma história boa pode compensar a falta de grana. Dei uma pesquisada na internet e achei alguns sites dissecando o filme naqueles detalhezinhos que normalmente passam despercebidos na primeira assistida. Teorias mil, de DONNIE super-herói a simbolismos da viagem no tempo. Enfim, um filme esquisito. E muito bom. Quando for COMPRAR o CONFISSOES, procure por este também e leve o bicho. Vai fazer bem pra sua cabeça.

terça-feira, 11 de maio de 2004

GRANDE SERTÃO: VEREDAS

Caros amigos, sei lá se isso vai interessar a alguém, mas o clamor do dever foi alto demais, então terei que me ausentar nos próximos dias, devido a uma incursão nos rincões de Minas Gerais. Isto posto, comunico que demorarei para responder e-mails e aproveito a oportunidade para informar que decretei moratória que se estende a todos os meus credores.

Beijo do gordo!

segunda-feira, 10 de maio de 2004

O DRIVER DE PANDORA

É um novo conto que surgiu lá no Garganta da Serpente. Por enquanto está lá no cabeçalho. Depois vai pra junto do A CIDADE DOS TIPINHOS ESTRANHOS, lá no "meu nome". Procura por alguém com o sobrenome Massula.

Comentários seriam bem vindos.

É isso.

sexta-feira, 7 de maio de 2004

ODEIO

Nao sei porque, mas me sinto meio idiota respondendo àquela voz sintética do 102 da Telefônica. Ainda nao sei se é um equipamento que reconhece as palavras ou é apenas um meio da companhia economizar a saliva dos seus atendentes, que no frigir dos ovos, sempre entram em cena depois, e devem se divertir pra cacete com a balbúrdia mental provocada pelo maligno dispositivo de triagem nas cabecinhas incautas que acessam o serviço à cata de informaçoes.

Acontece com vocês?

Frecurite minha, eu sei.

JURO QUE TENTEI

Com todas as minhas forças.

Mas nao resisti.

Ó:

1. pegue o livro mais próximo de você
2. abra o livro na página 23
3. ache a quinta frase
4. poste o texto em seu blog junto com estas instruções

"Caos e Abismo, como pensava Nietzche? O Vazio da Incerteza de Joyce? Este momento de surpresa, no qual nao temos certeza e nossos ídolos tornam-se novamente apenas modelos e param de nos hipnotizar, é o que toda boa psicoterapia tenta atingir, o que a melhor ficçao científica faz de forma mais chocante e divertida do que qualquer outro tipo de literatura, o que Libertacao significa tanto no existencialismo como no misticismo oriental."

Titio Robert Anton Wilson, no prefácio de FUTURO PROIBIDO, da Conrad

quarta-feira, 5 de maio de 2004

terça-feira, 4 de maio de 2004

VIDEOGAME DE MILICO

Aqui.

Depois acha ruim quando toma um homem-bomba nas costelas.

Me escondi, mas longe de um caminhão.

segunda-feira, 3 de maio de 2004

CELEBRIDADE

"Mânei no bolso, saúde e sucesso!"
"Mânei no bolso, é tudo o que eu que..."ahn?? Ah, sim!

Realmente, a fama me persegue.

Descobri meu nome num artigo que saiu no Correiro Popular, de Campinas (tô certo?), depois postado aqui pelo bigodudo Delfin, o autor.

"Mânei no bolso, é tudo o que eu quero. Mânei no bolso, é tudo o que eu que..."

sábado, 1 de maio de 2004

É PRO FANTÁSTICO?

Caralho, acho que apareci numa propaganda do Fantástico de amanhã.

E numa reportagem sobre stress!!

E com uma imagem feita há três anos atrás!!!!

Bosta.

quinta-feira, 29 de abril de 2004

ESTA NOITE...

...sonhei que fazia parte do segundo escalao de um grupo formado por todos os super-heróis do mundo, que deveriam, obviamente, livrar o planeta de uma invasao alienígena. Apareceram uns tipos bizarros. Nota para o caipira ucraniano.

Preciso cortar os carboidratos e os gibis de super-heróis.

Para o alto e avante!

quarta-feira, 28 de abril de 2004

NOCAUTE!

Me diverti vendo essa cena hoje, na hora do almoço.

Finalmente começo a entender um ditado lá da minha terra: "Quem fala demais, dá bom dia a cavalo".

Esquivei-me de um jab.

UÊBA!

Já está no ar o site de um dos meus animês preferidos (mas o mangá é melhor): GHOST IN THE SHELL 2.

E nao é que a porra do desenho vai concorre em Cannes?

Lá existe um trailer de 6 minutos muito bom.

Vi isso no Omelete.

Transferi minha consciência para um corpo ciborgue.

terça-feira, 27 de abril de 2004

sábado, 24 de abril de 2004

REVISTA MANDALA

Nova revista eletrônica de literatura fantástica.
aqui e baixa a primeira edição.
Pode ir sem medo.
As histórias são boas.
E é de grátis!

Bye!

CRUZ CREDO!

Mesmo.

PARIS

Você só vai entender a graça disso aí em baixo se ler isso aqui antes.

Bio engraçadinha de um dos redatores da Wizard (isso saiu na Wizard 7. Edição brasileira):

"The Punisher será a segunda 'ponta' do editor associado Jesse Thompson num filme.
A primeira? foi uma aparição rápida no vídeo do hotel Hilton de Paris."

E eu que achei que essa história da Paris fosse embromação da primeira vez que ouvi.

Fui

quinta-feira, 22 de abril de 2004

POR QUE VOCÊ DEVERIA LER AS MESMAS REVISTAS QUE EU?

(A.S.: Sei que tá faltando acentuaçao. Teclado e micro espanhóis, lembrem-se.)

Até onde me compete, por motivo nenhum.

Mas vamos lá: talvez eu lhe convença. Talvez não.

O primeiro motivo, evidentemente, é o preço. Existe hoje em dia (pelo menos uma em cada grande cidade) algo que um fa de quadrinhos sequer imaginaria no fim da década de 80 e começo da de 90: as tais Comic Shops. A abertura dessa instituiçao, única (mas não exclusivamente) devotada a encher as mochilas da molecada com tudo quanto é tipo de quadrinho abriu precedentes para que uma nova mentalidade se formasse nos ditos editores brasileiros e surgissem títulos segmentados, com tiragens pequenas.
O problema surgido: o preço. Ficou muito alto. Aí entram as multinacionais, que publicam gibis a preços mais camaradas. O único detalhe é que, em sua maioria, esses gibis são uma porcaria. De qualquer maneira, se você é como eu, vai comprar o que suas parcas economias permitem, independente da qualidade.

É a velha história do cara que, mesmo sabendo, prefere(?) cheirar uma carreira de pó desdobrado com farinha do que ficar sem dar um tapinha.

Mas vamos manter um pouco de dignidade aqui, certo?

Se já nos rebaixamos a comprar revistas pelo preço, e não pela qualidade (embora algumas das sub-citadas tenham, e muita, qualidade), acho que seria justo fazer pelo menos uma triagem. Voltamos a isso mais tarde.

O segundo motivo é de ordem geográfica-motivacional. Mesmo numa megalópole como São Paulo, não existem tantas comic shops assim. Se você mora em Santo André entao, fudeu.
A questao é: você realmente vai querer sair de casa, andar igual cachorro sem dono, passar raiva (seja atrás do volante, seja no banco do metrô) só pra comprar uns quadrinhos? Se a resposta é não, sabemos que a única soluçao é a boa e velha banca de jornais, que não recebe nem um décimo do que é publicado todos os meses. Mas não tem problema. A palavra de ordem aqui é a lei do menor esforço, certo?

Só existem quatro editoras que marcam presa constante nas bancas do país: Panini, Mythos, Talisma e Conrad.

Gente, quando eu falo banca, não me refiro àquelas livrarias compactas que existem no centro da cidade, nem as que estao dentro dos shoppings. E tenho dito.

A Mythos, além de publicar tudo quanto é refugo dos quadrinhos americanos, também mantém uma série de hqs interessantes: as italianas da Bonelli Comics.
De todas, destaco uma que vale os sei-lá-quantos-reais que custa: Mágico Vento. Nunca fui (e nem sou) muito chegado em faroeste, mas ao lado de Ken Parker, que merece os créditos por fazer com que eu desse mais atençao aos gênero, existe essa Mágico Vento. Talvez o grande trunfo das duas seja que elas não se limitem ao bang-bang farofa, inserindo elementos totalmente estranhos ao gênero (paranormalidade e metalinguagem, em Ken Parker) ou alguns com os quais já flertavam como o terror, caso da série Mágico Vento (e também da série Jonah Hex, nas maos de Lansdale. Essa revista não é da Bonelli). Existem mais duas revistas que me agradam, Dylan Dog e Martin Mystére. Mas temos que escolher, certo? Entao fica Mágico Vento.

A especialidade da Conrad (nas bancas) são os mangás editados no sentido normal (dos japoneses) de leitura, ou seja revistas que você tem que começar a ler pelo final. Isso, por si só já me manteria afastado, mas tentei vencer o preconceito e acabei descobrindo coisas que me interessaram. De todas, eu gostava da Evangelion, que vai ser publicada homeopaticamente, já que a série nacional alcançou a japonesa, que ainda não acabou. Tinha também o Vagabond, que traz uma arte belíssima, mas que me desestimulou por cair no velho clichê da luta-homérica-que-dura-10-ediçoes. Dizem que a tal Blade é muito boa, mas não tive oportunidade de conferir.

Tente esquecer a linha de maravilhosos livros de HQ que eles editam. Você não acha isso em banca.

Agora temos a Talisma, outrora Trama, que publica a DRAGAO BRASIL. Sua linha de quadrinhos inclui a republicaçao de coisas que eles já lançaram, os mezzo-mangás Holy Avenger e atualmente, Victory. Li as duas (com exceçao das três últimas ediçoes de Holy Avenger). Ambas cumprem muito bem o papel a que se propuseram: entretenimento, e só. Se puder, e quiser, dê uma conferida. Só não espere muito.

E por último, a toda poderosa Panini, que chegou na surdina e assumiu todos os principais títulos de super-heróis editados no Brasil, deixando as migalhas e a linha Vertigo (que não é migalha. Mas que você não acha em banca) nas maos de outras editoras.

Do seu catálogo atual, podemos destacar MARVEL MAX, revista mix que reúne os títulos publicados pelo selo adulto da editora. Não se deixe enganar. A Vertigo vai muito mais longe (e realmente justifica as advertências SUGERIDO PARA LEITORES MADUROS que normalmente vem estampadas em suas capas) enquanto a MAX apenas brinca com variaçoes adultas dos seus heróis e do seu universo. De qualquer maneira, saem bons títulos, e a versao nacional, que traz três histórias por mês, publica dois deles, PODER SUPREMO e ALIAS. O staff da revista normalmente é complementado por miniséries e a atual, MESTRE DO KUNG-FU, não vale nem um fósforo queimado.

Temos também a revista do HULK, que está com os competentes roteiros de Bruce Jones. Contudo o verdao divide espaço com o insosso QUARTETO FANTÁSTICO e o também mais ou menos CAPITAO MARVEL. Por enquanto, duas histórias do Hulk, entao vale a pena. Se você gosta do Hulk, claro.

Temos também a revista do DEMOLIDOR, que traz ainda as aventuras do JUSTICEIRO, escritas pelo porra-loca Garth Ennis (aqui em boa forma) e o peso morto da ELEKTRA, que não faz mal a ninguém, agora que não está sob a batuta de um dos maiores picaretas da indústria dos quadrinhos: Greg Rucka.

Existem ainda as revistas que trazem títulos interessantes, mas que talvez não valham a pena. Falo de X-MEN, que traz mensalmente as histórias dos NOVOS X-MEN, escritas por ninguém mais ninguém menos do que Grant Morrison. A revista X-MEN EXTRA, que tem em seu interior as aventuras X-TÁTÍCOS, escritos pelo igualmente maluco Peter Milligan e desenhados pelo não menos perturbado Mike Allred. Existe ainda MARVEL MILENIUM, que traz, ocasionalmente, as aventuras dos SUPREMOS, uma nova versao dos VINGADORES. O problema dessas três revistas é que esses materiais são as únicas coisas que se salvam, entao pode não ser vantajoso adquirir 78 páginas de lixo por causa de 22 de boa qualidade. Mas aí é problema seu, só estou dando a dica.

Por último, a grata surpresa do mangá ÉDEN. Nihilista até o osso, hiperviolento, ciborgues, robôs e tudo quanto é tipo de máquina maluca em profusao. E, o melhor de tudo, editado no sentido ocidental de leitura. Vale os reais.

Agora, se você não quer gastar nenhum centavo com HQ, recomendo que visite o site da NONA ARTE. Lá tem um monte de coisa boa, e de GRÁTIS.

Agora acabou. Pode ir embora.

Gastei.

SERÁ...

...que isso funcionaria aqui?

Passei pela roleta.

EU SEMPRE QUIS LER QUADRINHOS EM CIRÍLICO.

Se você também queria, dê uma olhada aqui. E saca só quem começa quebrando o pau.

Roubei no Gonzo

Chique no úrtimo.

Desintegrei-me

segunda-feira, 19 de abril de 2004

VOCÊS DEVERIAM...

...ler o blog do pirófago Artur. Encontrariam pérolas, como esta (que roubei na mó cara de pau):

"Outro dia estava pensando que se os EUA mandassem para o Iraque um monte de traquitanas tecnológicas em vez de um monte de soldados, venceria a guerra rapidinho. Para as crianças, videogames: nunca que um moleque ia largar o joystick para pegar na metranca. Para a mulherada, assinaturas de TV a cabo. Elas viciariam em Friends e também largariam mão. Já para os homens o negócio é mais difícil: precisariam mandar, em vez de soldados, "soldadas". Todas de biquini. Porque, com esse negócio de poligamia, os ricaços ficam com a maioria da mulherada e só resta aos sujeitos pobres e sem mulheres o suicídio, seja de armas na mão ou de bomba no corpo. Mas os americanos não são malandros e merecem tomar uma piaba. Se soubessem português, leriam meu blog e descobririam. O que me consola é que não sabem, mesmo porque grande parte pensa que se fala espanhol por aqui."

Hasta la vista.

BIOPANZER, ou CORRIGINDO UM ERRO.

Os links aí do lado sao os sites e blogs que eu mais visito, a despeito de serem famosos ou nao, e eu tenho lido algumas coisas do Josiel, um maluco que conheci através da CASA DO TERROR.
Por total imcopetência da minha memória, esqueci de listá-lo aqui até hoje.
O site do cara é o Biopanzer e tem muitos texto bacanas lá.

Agora, o Biopanzer pelo próprio pai:

"A idade de trevas pela qual o mundo está passando traz comparações inevitáveis com alguns momentos históricos. A primeira é com a virada do ano 1000, quando as cruzadas medievais enfrentaram os mulçumanos para o domínio do Oriente Médio. A segunda é com o início dos anos 80, quando a Guerra Fria trazia uma perspectiva sombria de III Guerra Mundial. Os dias atuais trazem um pouco de cada coisa; mais uma vez o Ocidente enfrenta o Oriente e mais uma vez paira o medo do fim do mundo, uma trágica conseqüência do imperialismo tecnocrata americano. É nesse contexto histórico que surge o cibergótico, a mais nova vertente cultural/ literária derivada do ciberpunk disseminado por William Gibson em seu Neuromancer. A literatura underground cibergótica pode ser conferida aqui através dos textos Deus Est Machina, Mortos Podem Dançar, Jonas Dark, Impressão Digital, Maria Gasolina, Share Girl e O Abortado"

P.S.: O link que coloquei aqui nao é o da página inicial. Acho melhor irmos direto ao que interessa.

Panzei

SEPHIROTS ME MORDAM!

Aqui.

Fui.

CANTIGA DE NINAR.

Eu vi na livraria sábado, mas depois de ter lido essa "sinopsona" que o Hector mandou fiquei muito mais interessado.

Pensei.

TALVEZ A PATERNIDADE...

...tenha feito eu prestar mais atençao em coisas como esta.

Pensando bem, eu prestaria atençao de qualquer jeito. Você nao?

Roubei do Hector.

Nasci.

quarta-feira, 14 de abril de 2004

ONDE ESTÁ O WALLY?

É impressão minha, ou esse blogger fiadasputa deletou todos os arquivos do Urobouro anteriores a fevereiro de 2004?

Fui.

terça-feira, 13 de abril de 2004

AAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHHH!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

Começa depois de amanhã.

Um adendo:
(como dono dessa bagaça aqui, me reservo o direito de ser meio fresco de vez em quando)

Desapareci entre os estandes.

ALGUÉM AINDA VAI TOMAR NO GOOGLE

POR CAUSA DISSO.

Só nao sei quem.

Linkei.

RAPIDINHA

Mantendo a tradiçao dos epítetos fálicos para os posts, e contradizendo o que disse no segundo parágrafo do último deles, informo que recebi as duas primeiras páginas da tal HQ de 5 páginas que escrevi para a revista que (pasmem!) vai sair em papel.
Também ficou MAAAAASSSSSSAAAAAA!!!!!

Cansei.

MASTURBAÇÃO.

Finalmente terminei um roteiro para uma HQ de 10 páginas que deve se juntar à outra de 5 (que depois se transformaram em 6) páginas no futuro (?) álbum de um certo personagem. A HQ foi co-escrita com o camaradinha Abs Moraes, e mandei o pt (perda total, não primeiro tratamento) pro cara dar uma olhada e dizer o que achou. Ficou uma bosta, mas é melhor revisar do que recomeçar.

Recebi esses dias o estudo da capa de uma revista (sim, em papel!) que deve voltar às lojas num futuro indeterminado e para a qual escrevi uma HQ de 5 páginas.
A capa ficou MAAAAASSSSSSAAAAA!!!!!!
E sobre isso, é só, por enquanto.

Iniciei dois contos que só Deus sabem quando vão ficar prontos. Um fala sobre o passado (nem tão) recente do Brasil. O outro, é uma história de FC (Cyberpunk ou seja lá qual rótulo que se dê a isso hoje).

Gozei.

sexta-feira, 9 de abril de 2004

quinta-feira, 8 de abril de 2004

PREMONIÇÃO

Não sei se rio ou se choro.

RICO!

Recebi um e-mail, com o subject FROM URGENT RESPOND.

O conteúdo:

(abre aspas) Return-Path: xxxxxxxxxxx@simbamail.fm
Madam Monica Kabila.
Introduction.
My Dear,


PLEASE REPLY ME WITH THIS PRIVATE EMAIL xxxxxxxxxxx@simbamail.fm


It is my pleasure to contact you for a business venture which I and my Son Mack,intend to establish in your country.

Though I have not met with you before but I believe,one has to risk confiding in succeed sometimes in life.

There is this huge amount of Eigtheen million U.S dollar($18,000,000.00) which my late Husband kept for us with a Security Company in Abidjan before he was assasinated by unknown persons.

Now I and my son decided to invest these money in your country or anywhere safe enough outside Africa for security and political reasons.

We want you to help us claim and retrieve these fund from the Fiduciary Security Holders and transfer it into your personal account in yourcountry for investment purposes on th ese areas:


1). Telecommunication
2). the transport industry
3). Five star hotel

If you can be of an assistance to us we will be pleased to offer you 10% Of the total fund.

PLEASE REPLY ME WITH THIS PRIVATE EMAIL, You can as well reach my son Mack with,this private number which is xxxx2165551xxxx,
EMAIL:xxxxxxxxxx@simbamail.fm

I await your soonest response.


Respectfully yours,


Mrs. Monica Kabila. (fecha aspas)


Estou em dúvida, respondo ou não?

P.S.: Fiquei até emocionado. Há muito tempo eu não recebia nenhum spam prometendo quantias astronômicas. O máximo eram 9 mil reais. Dinheiro pra pinga.

P.S.2: Omiti endereços eletrônicos e telefones pois sabe-se lá de quem realmente sao.

P.S.3: Mentira. Omiti endereços eletônicos e telefones por que eu acredito nas pessoas. E esse dinheiro é todo meu!

Fui.

POUPANÇA FRATERNA

Ainda nao li tudo (quanto estiver lá, clique em Proposiçao), mas achei esquisito. Teço mais comentários depois. Ou talvez nao.

Entrei num cofrinho.

quarta-feira, 7 de abril de 2004

COPROMANCIA

Enveredando pela literatura esotérica, deparei-me com esta forma de adivinhação, que me causaria repulsa em dias normais.

Contudo, a atual conjuntura dos fatos me obriga a ter contato com a matéria-prima necessária para a realização do tal procedimento, então pensei, “por que não?”.

Consultei a literatura, preparei-me e pus as mãos na massa.

Os resultados até foram satisfatórios. Com um índice de erro muito baixo, consegui acertar quase todas as questões referentes à vida da pessoa em questão, que forneceu de bom grado o material necessário.

Regozijei-me com os poderes recém descobertos. Mas depois me liguei que as fezes de um cara com vinte dias de vida (coincidência das coincidências, meu filho) não tem tanta informação quanto eu gostaria.

Analisei as possibilidades.

Obviamente, desisti da empreitada.

Escorreguei.

terça-feira, 6 de abril de 2004

PÍLULAS DE SABEDORIA

Tá fazeno nada não?

Então, dá uma lida nessa história aqui, cortesia do ilustríssimo Fábio Fernandes.

Na seqüência, olha essa outra, do HyperMandarino.

Tudo muito bom.

Bamf!

segunda-feira, 5 de abril de 2004

NOTÍCIA REQUENTADA

Ó os cara quêmano o filme da minêrada.

A notícia é requentada e tem quase um ano, mas na falta de algo melhor (nesse caso, pior), vai ela mesma.

Saí de banda, de agora em diante, prestando MUITA atençao quado for no posto de saúde.

K. DUCKO

Eleito por mim mesmo um dos meus escritores preferidos, encontrei a página oficial do maluco.

É em inglês, e se você for como eu, vai ter uma preguiça danada. Mas respire fundo e em frente.

Vale a pena.

Saí, em dúvida sobre a real natureza do meu eu interior.

ROBERT ANTON WILSON

Através do truta Abs Moraes, vim a conhecer a obra (he-he-he) do bom velhinho.

Mal posso esperar pra colocar as mãos no ASCENSAO DE PROMETEU.

Disseminei a discórdia.

TENHAM DÓ!

Na hora de meter a botina na cara dos outros, os caras são muito machos.

Mas na hora de pedir aumento, mandam as esposas.

Esquisito


Desapareci, dentro de uma panela.

sexta-feira, 2 de abril de 2004

TEORIAS DA CONSPIRAÇÃO

Ei, você!

É, você, que tá passando aí. Você, mesmo. Vem cá.

Cá entre nós, você acredita em teorias da conspiração?

É, pode ser qualquer uma, atá aquela mais ridícula, da qual você só tem coragem de falar na internet.

Eu, por exemplo, acho que existe alguma relação entre a proliferação dos aparelhos de videokê e um plano futuro para dominação global por parte de um conglomerado de países asiáticos (é que ainda não descobri onde foram inventadas essas traquitanas).
Aquelas maquininhas devem exercer algum tipo de controle mental, não é possível.
Já vi homens sérios (e que não estavam drogados no momento) transformarem-se em protótipos de calouros do Raul Gil em questão de segundos só porque estavam perto das tais maquininhas.
Seria aquela batidinha monótona? Seriam aqueles números aleatórios? Seria alguma mensagem subliminar embutida nas letras das canções.

Não sei, mas um dia descubro.

A verdade está lá fora.

VÃO LER, SEUS FAVELAS!

Depois não digam que eu não avisei.

A Ediouro tá despejando uma pá de livros em supermercados, lojas de departamento e afins. Todos livros novos, e pela pechincha de 9,90 R$.

Tem muito lixo, mas também muita coisa bacana.

Corram, por que daqui a pouco, vocês bem sabem, só fica o lixo.


Fui, com alguns exemplares em baixo do sovaco.

FAÇA A SUA PARTE

Apropriei-me indebtamente (mas avisei com antecedência) do minimalista MANIFESTO ESCRITÓRIO [para HQs], redigido pelo Hectorama Lima.

Como bom seguidor, faço verdadeiro o 13º mandamento.



MANIFESTO ESCRITÓRIO [para HQs]

1] Escritores - escrevam;

2] Desenhistas - desenhem;

3] Letristas, coloristas - botem letra e cor aí;

4] Editores - editem e coordenem, sem ficar no caminho;

5] Publishers - paguem, seus filhos da puta;

6] Editores/Publishers - apliquem 4 e 5 ao mesmo tempo;

7] Gráficos - imprimam e não economizem no toner;

8] Distribuidores - distribuam pros pontos;

9] Jornaleiros e Livreiros - vendam;

10] Divulgadores - divulguem;

11] Leitores - leiam;

12] Todos - sem medo nem preguiça, vai;

13] Você - passa adiante.



Manifestei-me

quinta-feira, 1 de abril de 2004

EU VI, EU JURO QUE EU VI!

Caralho, achei que fosse gozação, mas não é que eu vi um livro com hyperlink?

E não espertinhos, não tem nada a ver com Cortazar, Perec ou Calvino. E nem venha me dizer que o sumário é um tipo de hiperlink.

O livro que é um desses que falam de empreendedorismo, só que é apresentado em forma de romance.

Até aí tudo bem.

No meio das hitórias, existem algumas frases sublinhadas, logo seguidas de umas caixinhas que tem as mesmas frases como título, cheias de explicações técnicas, que trazem o leitor para a “realidade”.

Achei engraçado pra caralho. Mas a idéia do cara foi boa.

Se quiser ver com seus próprios olhos, o livro é esse aqui.

Sublimei-me.

BESTIÁRIO

Outra revista eletrônica descoberta agora, via Fail Better.

Não li, mas parece ser legal.

Desembestei-me

PREPAREM-SE TODOS

Ainda vou substituir todos os sons do meu computador por aquela musiquinha dos Happytreefriens.

Aí quero ver quem vai aguentar.

Diro-riro-riro-riro, riro-riro-riro-li. Diro-riro-riro-riro, riro-riro-riro-li. Diro-riro-riro-riro, riro-riro-riro-li.

RED SON

Caras, depois do Brasil, os dois lugares do mundo mais interessantes como cenário, pra qualquer tipo de história, são, necessariamente nessa ordem, Rússia e Cuba. Sempre imaginei a Rússia como uma versão atômica e gelada do Brasil.

Quando isso aqui saiu, fiquei doidao pra ler. Parece que agora vai.

Voei.

SOBRECARGA.

Há tempos venho tentando falar disso aqui, mas sempre esqueço. Nova revista eletrônica sobre cultura pop (nerd?).

Ainda nao decidi se gosto dela.

Desconectei-me

QUANDO EU CRESCER E FICAR BEM RICO...

...quero um desse pra mim.

Bati asas e voei.

quarta-feira, 31 de março de 2004

LIÇÃO PARA OS DESATENTOS

Tempos atrás, entrei no processo seletivo para uma oficina literária onde o critério de seleção era, obviamente, a avaliação de alguns textos da autoria dos pretendentes.

No afã de mandar a bagaça rapidinho, não conferi um pequeno detalhe, e, sinceramente, fiquei com a pulga atrás da orelha.

É que numa das histórias aparece o sobrenome do cara que ia selecionar os textos.

Coincidência, claro. Minha intenção foi zoar um escritor famoso.

Que não é ele.

Então as perguntas que ficam no ar são:

1 – será que o sujeito achou que eu estava querendo puxar saco?

2- ou será que o sujeito achou que eu estava tirando uma com a cara dele?


Em tempo: se estou aqui chorando as pitangas, é claro que não fui aprovado. E não, não estou achando que foi só por causa disso. Mas que podia, podia.

Sabem como é. Lance de auto-estima e tudo mais.


Revisei-me

segunda-feira, 29 de março de 2004

TEORIA DA CONSPIRAÇÃO

Queria comprar a revista pra ler essa matéria aqui na íntegra.

Fui.

LINDOS!

Da próxima vez que for a um sebo, tente encontrar algum destes aqui.

Pra embelezar a discoteca de qualquer um.

Agradecimentos aos amiguinhos da lista do Hypervoid. Roubei esse link lá.

Fui.

VACILO!

P(b)ostei o link errado para o Garganta da Serpente na mensagem aí de baixo. Já corrigi, mas só pra garantir, tó ele aí mais uma vez.

quinta-feira, 25 de março de 2004

COBRAS!

Zentem, saiu minha primeira história no site Garganta da Serpente. Quando vi, estava no cabeçalho, novos contos. Depois vai pra letra M. Não sejam preguiçosos e dêem uma lida lá.
O nome da história é A CIDADE DOS TIPINHOS ESTRANHOS.

Sibilei.

domingo, 21 de março de 2004

ACROBATA HQ

Jagunços procurando relíquias sagradas no interior das Minas Gerais do séc. 19. Deuses esquecidos tendo surtos de depressão.

Isso e muito mais vocês vão ver aqui. A AcrobataHQ é um publicação independente de um grupo de quadrinistas de Divinópolis. As instruções para pedir o livro (edição bacana e bem cuidade, com 100 páginas) estão na página deles, no link aí de cima.
Já tenho o meu exemplar.

Fui.

quinta-feira, 18 de março de 2004

UMA DÚVIDA

Certo,

depois de ver a barriga da minha mulher ser aberta de ponta a ponta, e de lá brotar o pequeno invasor do planeta barriga, confesso a vocês que ultimamente meu cérebro vem passando por mudanças de ordem bioquímica e eu tenho me sentido meio "paternal", portanto, desculpem a demora em responder e-mails e quejandos.

Mas agora, a pergunta que não quer calar:

POR QUE DIABOS SE COLOCAM BOLSOS EM ROUPAS DE RECÉM NASCIDOS?

eSCORREGUEI nA pLACENTA.

quarta-feira, 10 de março de 2004

DIA D!

Pessoas,

a partir de hoje, as comunicações estão sendo temporariamente interrompidas. Amanhã seremos invadidos pelo Planeta Barriga! A inteligência conseguiu o nome da criaturinha: é Murilo. Portanto e-mails, telefonemas e, principalmente o pagamento aos credores serão suspendidos por alguns dias.

Mas não se preocupem. Eu voltarei.

Desapareci.

BBB

E tem gente que clama por compostura num reality show.

Um paradoxo, realmente.


Fui.

ISSSAAAAAAAAAAA!!!

Nunca me diverti taaaaaaaaaaaaaaanto!


Nao me reprimi e desapareci.

VOCÊ ME FARIA MUITO FELIZ...

...se me desse um desse.

Ou um desses.

Ou ainda um desses (traduçao do Modesto Carone, please).

Podem ficar tranquilos. Depois eu peço mais alguns.

Fui

ASAS

Homem muito lúcido esse.

Pois sim.


14bisei

QUERO UMA DESSAS PRA MIM!

A nota pessoal, a nota...

Fui.

FESTA DO PEAO DE TABULEIRO.

Vi isso, aqui (não levem a sério os comentários do Láudano).

Bons tempos aqueles de “seu objetivo é possuir 50 exércitos no Oriente Médio” (Os Bush deviam tirar esse sempre).


Ataquei Argélia/Nigéria com 7 aviões.

BABACA!

Existe babaca pra tudo. Como esse aqui.

E o que eu acho engraçado é que esses estúpidos tentam impedir as coisas, mas acabam tornando-as mais fortes. Muita gente que nao tava nem aí pra esse filme agora vai querer assistir por causo desse Joselito.

Bem feito pra ele.

Além do que, essas alegaçoes de que o filme tem conteúdo anti-semita nao tem nada a ver. Mesmo que tivessem sido os judeus da época (segundo o filme, Pilatos era um bunda mole e só mandou crucificar Jesus por que uma turba ensandecida exigiu), nao foram TODOS os judeus da época, e muito menos os de hoje. Além do quê, o próprio Jesus era judeu.

Como eu disse, nada a ver.

Pelo menos é isso que eu penso.

Tchau.

segunda-feira, 8 de março de 2004

QUERIA DOCE, LEVOU BALA!

Saiba quem é você na série Hermes e Renato (galera, no site tá escrito assim mesmo).

AVISO: GOSTARIA DE DEIXAR BEM CLARO QUE EU SÓ ENTRO EM PÁGINAS COMO ESTA POR MOTIVOS PURAMENTE ANTROPOLÓGICOS.

E TENHO DITO.

Fui

PUTA MERDA!

Eu sabia que se alugava, mas nunca imaginei que já existisse delivery.

Achei engraçado.

Fui, dentro de uma caixa de motoboy.

MAIS DO MESMO

Também existe essa entrevista aqui, (antiga, mas só li agora) feita pelo Hectorama Lima, originalmente em inglês. Mas o próprio (Hector) disponibilizou o link pra traduçao lusitana do site Bizarro (é o nome da parada, gente...).

E pra quem se amarra em HQ, um manual de "como escrever histórias da Liga da Justiça como Grant Morrison".

Datado, mas engraçado.

Tchau!

TOTALMENTE MORRISON

Ouvi falar dessa entrevista há bastante tempo, mas só criei coragem pra tentar ler agora. É djóia!

Em "ingrês"

Fui.

domingo, 7 de março de 2004

A INVASÃO COMEÇOU!

Agora é certo, moças e rapazes. Aparentemente, será na quinta. O habitante do Planeta Barriga vem aí!

Me escondi em um bunker.

ÁGUIA DE AÇO

Olha só: você é um típico adolescente-rebelde-que-usa-mullet. Disputa rachas contra seus inimigos motoqueiros, pilotando seu cesna fuleiro. Seu pai é um piloto fodaço que foi abatido e capturado por uma nação inimiga (árabe. E isso não tem nada a ver com o fato do seu pai estar violando a soberania do tal país. Ele é americano. E os americanos só infrimgem as leis para salvar o mundo, não se esqueça!). Então, sabe-se lá como, você convence um coronel da USAF, a acompanhá-lo até o tal país, num F-16 roubado. Vocês treinam um pouquinho, mas ele sabe que você não é um piloto profissional e pede para voltarem pra base. Então você diz "chega! agora vou fazer do meu jeito!". Dito isto, você liga um catso de um walkman que fica grudado na sua perna, tocando um roquinho bem farofa. Consegue acertar todos os alvos. Depois, você e seu amigo coronel roubam DOIS F-16 da MAIOR força aérea do mundo, CRUZAM metade do planeta, sem ninguém se dar conta, ACABAM com toda a frota aérea do tal paizinho árabe. Ainda por cima, você POUSA no meio do combate, SALVA seu pai, e parte rapidinho, não sem antes pensar que seu amigo coronel morreu. Claro, ele vai aparecer todo detonado depois, mas vivo. Final feliz.

Em tenra idade, as reprises desse filme só perdiam na minha lista de expectativas para as do Simbad. Aqueles filminhos feitos com um monte de criaturas em "stop-motion".

A diferença é que hoje, eu ainda gosto do Simbad.

Voei a Mach 2

AGORA EU LI

Li JÁ FOMOS A LIGA DA JUSTIÇA. A história é legal. O humor é o mesmo (adoro "comics" BEM humorados). A única ressalva é a quantidade excessiva de texto. Mas talvez seja impressão minha. E talvez seja pelo fato de que os caras tiveram apenas seis edições (três aqui no Brasil) pra contar todas as piadas que devem ter imaginado em todos esses anos longe do título.

Vale a pena gastar suas realidades nessa revista.

Beijinho, beijinho...

sábado, 6 de março de 2004

JÁ FOMOS A LIGA DA JUSTIÇA

Catsarola!

Estou com essa belezura em mãos.

A Liga de Giffen e De Matteis é meu quadrinho de supers preferido!

Ainda não li.

A galera diz que não é a mesma coisa, que tá ruim e tudo.

Fodam-se.


Fui.

SE, POR UM ACASO...

...você estiver em Londres no dia 20 deste mês, dá um pulinho aqui.

Lá, você vai achar coisas como essas.

Titio Ellis que falô pra mim. Só pra mim.

Peguei o último vôo.

JÁ ENCOMENDEI UM.

Entre aqui e compre o seu.

Depois, você pode dar uma passadinha aqui também.

Mal posso esperar.

Hasta.

quarta-feira, 3 de março de 2004

ELES ESTAO ENTRE NÓS

Faça esse teste e veja seu índice de nerdice.

O meu foi de 26,98796685459493393.

Mas eu não sei ler (bem) inglês.

Vi o link pra isso, aqui.

Enterprise, transporte para um!

MASSA!

Se você acha que já viu muito código de barra, dê uma olhada nessa página aqui.

O cara faz e acontece com os famosos risquinhos.

E pensar que eu já quis tatuar um no meu braço...

Fui escaneado por um leitor de código de barras!

QUADRINHOS SITUACIONISTAS

Dizem as lendas que os situacionistas franceses (ou de qualquer outra parte da Europa. Lembre-se, só estou puxando papo) costumavam pegar histórias em quadrinhos clássicas e trocar os balões e recordatórios, colocando textos políticos.

Hoje recebi um e-mail, com anexo, enviado por um colega de trabalho. Uns caras pegaram os personagens da Turma da Mônica e fizeram uma versão “hardcore”. Como sempre, Cebolinha e seu fiel escudeiro Cascão, tramam um plano para capturar o coelhinho Sansão, contudo, o resgate agora é a virgindade da Mônica.

Normalmente deleto essas bobagens sem abrir, mas o cara disse que era engraçado e eu li.

O interessante é que os à-toas que fizeram a palhaçada não desenharam nada novo. Fizeram uma colagem de outros quadrinhos (aparentemente) e mudaram apenas o texto. Na verdade, eles alteraram alguns sim, para mostrar os “atributos” dos personagens, mas muito drástico. A colagem prevalece.

Sei lá porque, me lembrou o SNAKE AGENT, publicado na funesta ANIMAL.

Acho que estou ficando velho.

Desapareci entre quadrinhos.